Descarregar partituras dos cânticos gregorianos (PDF em latim).
Este Domingo é chamado Domingo Laetare por ser esta a palavra com que se inicia o intróito da Missa. É um Domingo em que se antecipa na Quaresma a alegria que virá com a Páscoa.
A Igreja transmite essa alegria na Liturgia de vários modos: não só nos textos da Missa; mas também permitindo ao celebrante que vista uma casula côr-de-rosa; e aos músicos que toquem a solo:
Este Domingo é chamado Domingo Laetare por ser esta a palavra com que se inicia o intróito da Missa. É um Domingo em que se antecipa na Quaresma a alegria que virá com a Páscoa.
A Igreja transmite essa alegria na Liturgia de vários modos: não só nos textos da Missa; mas também permitindo ao celebrante que vista uma casula côr-de-rosa; e aos músicos que toquem a solo:
No tempo da Quaresma só é permitido o toque do órgão e dos outros instrumentos musicais para sustentar o canto. Exceptuam-se, porém, o domingo Laetare (IV da Quaresma), as solenidades e as festas.
Tangedores do órgão de tubos, aproveitai hoje!
Sobre este Domingo, vêde o episódio d'A Dominga com o Papa Bento XVI.
1ª parte, sobre a arte sacra e os ensinamentos do Papa Bento XVI:
2ª parte, em que se lê o Evangelho, e os Cantori Gregoriani de Cremona cantam:
1:13 Intróito Laetáre Ierúsalem
3:25 O maestro Fulvio Rampi explica a peça anterior e a seguinte
6:00 Comunhão Lutum fecit ex sputo Dóminus, antífona que deve ser cantada neste Domingo se fôr lido o Evangelho do Cego de Nascença.
Para os coros capacitados, existe um belíssimo Laetare Ierusalem a 6 vozes da autoria de Estêvão de Brito.
Acerca do tempo da Quaresma e do intróito Laetare desta Missa, comentou a Prof.ª Idalete Giga:
Ainda sobre este intróito, escreveu Bruder Jacob:
![]() |
Clicai e lêde. |
Tractus Qui confidunt in Domino.
Gravação no ensaio do Côro Gregoriano de Lisboa:
Quem confia no Senhor é como o monte Sião: nada o pode abalar, está firme para sempre.
℣ Como Jerusalém, cercada de montanhas, assim o Senhor envolve o seu povo, agora e para sempre.
Versão portuguesa do mesmo tracto Quem confia.
Fiz uma gravação, mas por lapso só gravei a partir de "quem habita" (no final da 3ª linha):
Uma versão mais simples, em latim, composta e gravada pela nossa Capella:
Comentário de Tiago Barófio a êste tracto:
Ofertório Laudate Dominum, quia benignus est.Louvai o Senhor, porque é benigno: salmodiai no seu nome, porque é suave: todas e quaisquer coisas que Ele desejar se farão no céu e na terra.
Partitura com versículos (PDF em latim) na edição alemã de Antão Estingle.
Comentário de Tiago Barófio a êste tracto:
Qui confidunt in Domino, sicut mons Sion:
non commovebitur in aeternum, qui habitat in Ierusalem.
Mons magnus est, mons terribilis est,
ibidem Hiesus sedebat cum discipulis suis
(Prosa: NONANTOLA, Cantatorio, 42r)
Montes in circuitu eius: et Dominus in circuitu populi sui,
ex hoc nunc et usque in saeculum (sal 124, 1-2)
Dei tratti domenicali del presente tempo liturgico, quello odierno richiama più di tutti la recensione melodica dei cantici della veglia pasquale. Forse anche questo particolare mira a evidenziare il carattere peculiare della celebrazione a metà del cammino quaresimale. Il colore rosaceo – condiviso con la domenica Gaudete d’avvento – e soprattutto il canto gioioso dell’introito Laetare Ierusalem aprono uno squarcio nella calotta violacea e penitenziale, lasciano intravvedere cieli nuovi e terra nuova. La Pasqua, sempre più vicina, inizia a mandare segnali luminosi e confortanti. Gli sforzi ascetici e le pratiche penitenziali allentano il loro rigore e si rivelano in tutto subalterne e funzionali all’esperienza pasquale, il decisivo passaggio dalle tenebre alla luce, dall’uomo vecchio alla creatura nuova che continuamente si rinnova in Cristo Gesù.
Il clima di letizia spirituale ed emotiva, annunciata dal canto d’ingresso, è ribadito pure dal responsorio graduale (Laetatus sum in his quae dicta sunt mihi, in domum Domini ibimus. Fiat pax ...: sal 121, 1.7). La folla dei pellegrini trascina con sé i viandanti sperduti. Troppe persone ancora oggi s’aggirano senza meta nel deserto dell’isolamento e dello sconforto. Abbandonati da tutti, rischiano di abbandonare l’unica àncora in cui potrebbero trovare la salvezza.
Sembra che il cantore intoni il tratto lucidamente cosciente che si può trovare una via d’uscita dalle strettezze soffocanti. Occorre ribaltare le condizioni: trasformare l’isolamento in solitudine, facendo l’esperienza che non si è mai meno soli, di quando siamo soli con D-i-o.
Il tempo in continua frammentazione e lo spazio sempre più angusto si stabilizzano. La prospettiva vaga di una religiosità superficiale e abitudinaria si ricompone e diviene visione concreta della realtà vissuta. Ci ritroviamo in compagnia dei santi, dei discepoli di Cristo. Alcune persone conosciute e molti volti anonimi ci trascinano di nuovo alla sequela del Signore Gesù. All’inizio ci lasciamo guidare e siamo sorretti dalla loro fede. Man mano che il sentiero s’inerpica verso la vetta del Tabor, ciascuno è chiamato a prendere in mano la propria esistenza, diviene pienamente responsabile, cammina sulle proprie gambe, si muove spedito. Avanza con un passo deciso e sicuro che gli permette di divenire a sua volta umile guida e orientamento per i fratelli e le sorelle che lo seguono alla ricerca del Volto.
Il movimento alterna passi lenti e slanci di corsa. È quasi una fuga immobile che nasce da una condizione di solida stabilità. Si ripete e si rinnova per ciascuno l’esperienza del Monte Sion, di Gerusalemme, della Chiesa. Come canta il tropo nonantolano, è un momento grande e terribile. Vale la pena non perdersi d’animo. Non ci si può lasciare trattenere dalla zavorra, il cui peso s’è già addossato Cristo nel portare la Croce.
Ofertório Laudate Dominum, quia benignus est.Louvai o Senhor, porque é benigno: salmodiai no seu nome, porque é suave: todas e quaisquer coisas que Ele desejar se farão no céu e na terra.
Partitura com versículos (PDF em latim) na edição alemã de Antão Estingle.
- Dos australianos Psallamus (gravação cantada, MP3).
- Do eslovaco:
- Do americano Steven Olbash:
Comunhão Lutum fecit, cantada pelo eslovaco:
Sôbre a comunhão Lutum fecit, ouvi outra gravação e lêde o que nos escreveu o maestro Fulvio Rampi:
Obras maestras del canto gregoriano / La antífona del ciego de nacimiento
Es el communio del domingo "Laetare", el cuarto de la Cuaresma, en una nueva ejecución que nos ofrecen los "Cantori Gregoriani" y su Maestro
de Fulvio Rampi
![]()
TRADUCCIÓN
El Señor hizo barro con la saliva
y untó con él mis ojos;
y fui
y me lavé
y vi
y creí en Dios.
(Juan 9, 6-11)
Una cosa pido al Señor,
es lo que busco:
habitar en la casa del Señor
todos los días de mi vida.
El Señor hizo barro…
Para contemplar la dulzura del Señor
y admirar su templo.
El Señor hizo barro…
(Salmo 27, 4)
ESCUCHA
Ainda sobre a comunhão Lutum fecit , lêde o que escreveu Bruder Jacob:
Quando se lê o Evangelho do filho pródigo, canta-se a Comunhão Oportet te, aqui solmizada:
Partituras e gravação de 10-3-2018:
in. Letare Jerusalem http://pemdatabase.eu/image/22895
ky. http://pemdatabase.eu/image/4500
gr. Letatus sum = in.
tr. Qui cõfidũt http://pemdatabase.eu/image/22896
of. Laudate Dominum = tr.
sa. = ky.
ag. http://pemdatabase.eu/image/4501
cõ. Jerusalem que edificatur = of.
hy. Pange lingua
an. Ave Regina caelorum http://divinicultussanctitatem.blogspot.pt/2011/09/santa-missa-cantada-ao-domingo.html
Sem comentários:
Enviar um comentário
Publicação sujeita a aprovação prévia pela administração do blog.