domingo, 13 de fevereiro de 2011

Sobre a composição da schola cantorum

Este post pretende contribuir para uma reflexão dinâmica com os leitores sobre a questão da composição dos coros litúrgicos em geral e das capellæ gregorianæ em particular. Qual a dimensão mais apropriada? 5, 50? Homens exclusivamente, ou com rapazes também? É fácil ensaiar um coro infantil? E as mulheres, deverão abster-se do canto? Qual o status quæstionis nos documentos magisteriais? Como funciona a vossa schola?

Para ajudar a responder a estas perguntas, listar-se-ão aqui algumas citações capazes de nos ajudar, por ordem cronológica, dando especial destaque à Sagrada Escritura (Bíblia), à Tradição Apostólica (dos 1ºs séculos da Igreja, p.ex. presente nos escritos dos Padres da Igreja, figuras estas que cumprem os 3 critérios de santidade de vida, antiguidade, e boa doutrina), História e Magistério da Igreja (ensinamentos dos Papas, Concílios Ecuménicos, &c.), biografias e recomendações espirituais dos Santos mais recentes, palavras do Bispo da nossa ou da vossa Diocese, &c.. Um post dinâmico que, esperemos, cresça na pluralidade de tendências dos vários cantores da capella, dos colaboradores do blog, e dos visitantes que partilhem num comentário uma referência bibliográfica do seu estudo, uma experiência pessoal relacionada com o tema. Muito obrigado a todos.

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Do Pentateuco, o Livro do Êxodo, em que até ao versículo 21 inclusive do capítulo 15, aquando da passagem do povo de Israel a pé enxuto através do Mar Vermelho e dos exércitos faraónicos nele se afogando, se narra que:
Então, Moisés cantou, e os filhos de Israel também, este cântico ao Senhor. Eles disseram: «Cantarei ao Senhor que é verdadeiramente grande: cavalo e cavaleiro lançou no mar. (...)» 
[Findo todo o restante hino de agradecimento pela vitória contra os perseguidores, reafirma-se a veracidade factual do milagre operado por Deus, e acrescenta-se que:]
Maria, a profetisa, irmã de Aarão [e de Moisés], tomou nas mãos uma pandeireta, e todas as mulheres saíram atrás dela com pandeiretas, a dançar. E Maria entoou para eles: «Cantai ao Senhor, que é verdadeiramente grande: lançou no mar cavalo e cavaleiro.»
Do 1º Livro das Crónicas, nos capítulos 23 e 25 na íntegra, o Rei David escolhe da tribo de Levi vários homens para o serviço do Templo, inclusive para o canto:
David, já velho e de idade muito avançada, constituiu Salomão, seu filho, rei de Israel. Reuniu todos os chefes de Israel, os sacerdotes e os levitas. Foram contados os levitas de trinta anos para cima, e o seu número, por cabeça, era de trinta e oito mil homens. Destes, vinte e quatro mil foram colocados à frente dos trabalhos do templo do Senhor, seis mil como escribas e juízes, quatro mil como porteiros e quatro mil dedicados a louvar o Senhor com os seus instrumentos musicais, que David havia mandado fazer para esse fim. David distribuiu-os por classes, segundo as linhagens de Levi: Gérson, Queat e Merari. Dos gersonitas: Ladan e Chimei. Filhos de Ladan, três: o chefe Jaiel, Zetam e Joel. Filhos de Chimei, três: Chelomite, Haziel e Haran; estes foram os chefes das famílias de Ladan. Filhos de Chimei: Jaat, Zina, Jeús e Beria. Estes quatro são os filhos de Chimei: Jaat era o chefe, e Ziza o segundo; mas Jeús e Beria, por não terem muitos filhos, foram contados numa só classe paterna. Filhos de Queat, quatro: Ameram, Jiçar, Hebron e Uziel. Filhos de Ameram: Aarão e Moisés. Aarão foi destinado para o serviço do Santo dos Santos, com os seus filhos, perpetuamente, para queimar perfumes diante do Senhor, para o servir e para dar a benção, perpetuamente, em seu nome. Os filhos de Moisés, homem de Deus, foram contados na tribo de Levi. Filhos de Moisés: Gérson e Eliézer. Filho de Gérson: o chefe Chebuel. Os filhos de Eliézer foram: o chefe Reabias; Eliézer não teve outro filho, mas os filhos de Reabias foram muito numerosos. Filho de Jiçar: o chefe Chelomite. Filhos de Hebron: o chefe Jerias o primeiro, Amarias o segundo, Jaziel o terceiro, e Joquemeam o quarto. Filhos de Uziel: o chefe Mica e Jisias o segundo. Filhos de Merari: Maali e Muchi. Filhos de Maali: Eleázar e Quis. Eleázar morreu sem filhos; teve somente filhas, que desposaram os filhos de Quis, seus irmãos. Filhos de Muchi, três: Maali, Éder e Jerimot. Estes são os filhos de Levi, classificados por famílias, cabeças das casas paternas, segundo o censo feito por cabeças. Estavam encarregados do serviço do templo do Senhor, da idade de vinte anos para cima. Pois David dizia: «O Senhor, Deus de Israel, deu a paz ao seu povo; Ele habitará para sempre em Jerusalém. Os levitas não terão mais de transportar o tabernáculo e os utensílios do seu serviço.» Fez-se o recenseamento dos filhos de Levi da idade de vinte anos para cima, segundo as últimas ordens de David. Colocados junto dos filhos de Aarão para o serviço da casa do Senhor, tinham ao seu cuidado os átrios, as salas e a purificação de todas as coisas santas e todo o serviço do templo de Deus: os pães da oferenda, a flor de farinha para as oblações, os pães finos sem levedura, as tortas cozidas sobre a chapa e as tortas fritas, e todas as medidas de capacidade e de comprimento. Deviam apresentar-se, cada manhã e cada tarde, para louvar e celebrar o Senhor, e oferecer todos os holocaustos ao Senhor, nos sábados, nas festas da Lua-nova e nas solenidades, segundo o número e os ritos prescritos, diante do Senhor. Tinham a seu cargo a guarda da tenda da reunião, o ritual das coisas santas e o ritual dos filhos de Aarão, seus irmãos, no serviço da casa do Senhor.
David e os chefes do exército separaram, para o serviço litúrgico, os filhos de Asaf, de Heman e de Jedutun, que profetizavam ao som da harpa, da cítara e dos címbalos. Eis a lista dos homens encarregados deste serviço: Dos filhos de Asaf: Zacur, José, Natanias e Assarela, filhos de Asaf, sob a direcção de Asaf, que profetizava sob a orientação do rei. De Jedutun, os seis filhos de Jedutun: Godolias, Seri, Jesaías, Hasabias, Matatias, e Chimei, sob as ordens de seu pai Jedutun, que profetizava ao som da cítara para cantar e louvar o Senhor. De Heman, os filhos de Heman: Buquias, Matanias, Uziel, Chebuel, Jerimot, Hananías, Hanani, Eliatá, Guidalti, Romameti-Ézer, Josbecassá, Malóti, Hotir e Maaziot. Eram todos filhos de Heman, vidente do rei, para cantar os louvores de Deus e exaltar o seu poder, pois Deus tinha dado a Heman catorze filhos e três filhas. Todos estes estavam, sob a direcção de seu pai, encarregados do canto no templo do Senhor. Tinham címbalos, cítaras e harpas para o serviço da casa de Deus, sob as ordens do rei, de Asaf, de Jedutun e de Heman. O seu número, juntamente com os seus irmãos, hábeis na arte de cantar ao Senhor, foi de duzentos e oitenta e oito. Tiraram, por sorteio, a ordem de serviço, sem acepção de pessoas, pequenos e grandes, mestres e discípulos. E a primeira sorte saiu a José, que era da casa de Asaf. A segunda a Godolias, a ele, aos seus filhos e irmãos, ao todo doze. A terceira a Zacur, a seus filhos e irmãos, ao todo doze. A quarta a Jiceri, a seus filhos e irmãos, ao todo doze. A quinta a Natanias, a seus filhos e irmãos, ao todo doze. A sexta a Buquias, a seus filhos e irmãos, ao todo doze. A sétima a Jessarela, a seus filhos e irmãos, ao todo doze. A oitava a Jesaías, a seus filhos e irmãos, ao todo doze. A nona a Matanias, a seus filhos e irmãos, ao todo doze. A décima a Chemaías, a seus filhos e irmãos, ao todo doze. A décima primeira a Azarel, a seus filhos e irmãos, ao todo doze. A décima segunda a Hasabias, a seus filhos e irmãos, ao todo doze. A décima terceira a Chubael, a seus filhos e irmãos, ao todo doze. A décima quarta a Matatias, a seus filhos e irmãos, ao todo doze. A décima quinta a Jerimot, a seus filhos e irmãos, ao todo doze. A décima sexta a Hananias, a seus filhos e irmãos, ao todo doze. A décima sétima a Josbecassá, a seus filhos e irmãos, ao todo doze. A décima oitava a Hanani, a seus filhos e irmãos, ao todo doze. A décima nona a Malóti, a seus filhos e irmãos, ao todo doze. A vigésima a Eliatá, a seus filhos e irmãos, ao todo doze. A vigésima primeira a Hotir, a seus filhos e irmãos, ao todo doze. A vigésima segunda a Guidalti, a seus filhos e irmãos, ao todo doze. A vigésima terceira a Maaziot, a seus filhos e irmãos, ao todo doze. A vigésima quarta a Romameti-Ézer, a seus filhos e irmãos, ao todo doze.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos, capítulo 7, vv. 1-13:
Naquele tempo, reuniu-se à volta de Jesus um grupo de fariseus e alguns escribas que tinham vindo de Jerusalém. Viram que alguns dos discípulos de Jesus comiam com as mãos impuras, isto é, sem as lavar. – Na verdade, os fariseus e os judeus em geral só comem depois de lavar cuidadosamente as mãos, conforme a tradição dos antigos. Ao voltarem da praça pública, não comem sem antes se terem lavado. E seguem muitos outros costumes a que se prenderam por tradição, como lavar os copos, os jarros e as vasilhas de cobre –. Os fariseus e os escribas perguntaram a Jesus: «Porque não seguem os teus discípulos a tradição dos antigos, e comem sem lavar as mãos?». Jesus respondeu-lhes: «Bem profetizou Isaías a respeito de vós, hipócritas, como está escrito: ‘Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim. É vão o culto que Me prestam, e as doutrinas que ensinam não passam de preceitos humanos’. Vós deixais de lado o mandamento de Deus, para vos prenderdes à tradição dos homens». Jesus acrescentou: «Sabeis muito bem desprezar o mandamento de Deus, para observar a vossa tradição. Porque Moisés disse: ‘Honra teu pai e tua mãe’; e ainda: ‘Quem amaldiçoar o seu pai ou a sua mãe deve morrer’. Mas vós dizeis que se alguém tiver bens para ajudar os seus pais necessitados, mas declarar esses bens como oferta sagrada, nesse caso fica dispensado de ajudar o pai ou a mãe. Deste modo anulais a palavra de Deus com a tradição que transmitis. E fazeis muitas coisas deste género».
São Paulo, Apóstolo (séc. I), na 1ª Carta aos Coríntios, cap. 14, vv. 33-35:
Como acontece em todas as assembleias de santos, as mulheres estejam caladas nas assembleias, porque não lhes é permitido tomar a palavra e, como diz também a Lei, devem ser submissas. Se quiserem saber alguma coisa, perguntem em casa aos maridos, porque não é conveniente para uma mulher falar na assembleia.
O mesmo Hagiógrafo, na 1ª Epístola a S. Timóteo, cap. 2º, vv. 8-15:
Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, erguendo as mãos puras, sem ira nem altercação. Do mesmo modo, as mulheres usem trajes decentes, adornem-se com pudor e modéstia, sem tranças, nem ouro, nem pérolas, ou vestidos sumptuosos, mas, como convém a mulheres que fazem profissão de piedade, por meio de boas obras. A mulher receba a instrução em silêncio, com toda a submissão. Não permito à mulher que ensine, nem que exerça domínio sobre o homem, mas que se mantenha em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E não foi Adão que foi seduzido mas a mulher que, deixando-se seduzir, incorreu na transgressão. Contudo, será salva pela sua maternidade, desde que persevere na fé, no amor e na santidade, com recato.
Santo Agostinho de Hipona, Bispo e Padre da Igreja, n'A Cidade de Deus (séc.V), livro II, capítulo XXVIII, sobre o Carácter salvífico da religião cristã, por oposição ao culto demoníaco prestado aos deuses romanos:
Ao verem que, pelo nome de Cristo, os homens se libertavam do jugo infernal dessas potestades imundas e da sua comunidade de castigo, ao verem que os homens passavam da perniciosíssima noite da impiedade para a luz salutar da piedade, 
— os iníquos e ingratos, profunda e enraizadamente possuídos por esses espíritos nefastos, lastimam-se e murmuram.
E isto porque as multidões afluem às igrejas: formam uma casta assembleia com uma separação honesta de sexos; ali aprendem como se deve viver virtuosamente no tempo para, depois da morte, se merecer a felicidade na eternidade; ali, na presença de todos e de um lugar elevado, se proclama a Santa Escritura; os que não a cumprem, ouvem-na para castigo. Se por acaso ali acorrem alguns zombadores de tais preceitos, toda a sua petulância em repentina mudança se desvanece ou é reprimida pelo temor e pelo respeito. Efectivamente, ali nada de vergonhoso, nada de vicioso é proposto para ser visto ou para ser imitado; ali se inculcam os preceitos e se contam os milagres do verdadeiro Deus; ali se louvam os seus dons ou se solicitam as suas graças.
S. Pio X, Papa, no motu proprio sobre música sacra Tra le sollecitudini (22 de Novembro de 1903):
13. Os cantores têm na Igreja um verdadeiro ofício litúrgico e, por isso, as mulheres, sendo incapazes de tal ofício, não podem ser admitidas a fazer parte do coro ou da capela musical. Querendo-se, pois, ter vozes agudas de sopranos e contraltos, empreguem-se os meninos, segundo o uso antiquíssimo da Igreja.
Papa Pio XII, na sua Carta Encíclica Musicæ Sacræ Disciplina, dirigida aos «Patriarcas, Primazes, Arcebispos, Bispos e outros Ordinários de lugar» (25 de Dezembro de 1955):
11. (...) [O] artista sem fé, ou arredio de Deus com a sua alma e com a sua conduta, de maneira alguma deve ocupar-se de arte religiosa; realmente, não possui ele aquele olho interior que lhe permite perceber o que é requerido pela majestade de Deus e pelo seu culto. Nem se pode esperar que as suas obras, destituídas de inspiração religiosa - mesmo se revelam a perícia e uma certa habilidade exterior do autor -, possam inspirar aquela fé e aquela piedade que convêm à majestade da casa de Deus; e, portanto, nunca serão dignas de ser admitidas no templo da igreja, que é a guardiã e o árbitro da vida religiosa.
36. Antes de tudo tende o cuidado de que na igreja catedral e, na medida em que as circunstâncias o permitirem, nas maiores igrejas da vossa jurisdição, haja uma distinta "Scholae cantorum", que sirva aos outros de exemplo e de estímulo para cultivar e executar com diligência o cântico sacro. Onde, contudo, não se puderem ter as "Scholae cantorum" nem se puder reunir número conveniente de "Pueri cantores", concede-se que "um grupo de homens e de mulheres ou meninas, em lugar a isso destinado e localizado fora do balaústre, possa cantar os textos litúrgicos na missa solene, contanto que os homens fiquem inteiramente separados das mulheres e meninas, e todo inconveniente seja evitado, onerada nisso a consciência dos Ordinários" [citando Decr. S.C. Rituum, nn. 3964; 4201; 4231].
Sagrada Congregação para os Ritos, na Instrução Musicam Sacram, de 5 de Março de 1967:
22. O grupo de cantores pode constar, conforme os costumes de cada país e as circunstâncias, quer de homens e crianças, quer só de homens ou só de crianças, quer de homens e mulheres, quer, onde seja de verdade conveniente, só de mulheres.
23. [...] Quando neste grupo houver mulheres, tal grupo deve ficar fora do presbitério.
Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, na Instrução Redemptionis Sacramentum (nos sites do Secretariado Nacional de Liturgia & do Vaticano) sobre algumas coisas que se devem observar e evitar acerca da Santíssima Eucaristia (25 de Março de 2004):
47. É altamente louvável que se mantenha o benemérito costume de estarem presentes crianças ou jovens, habitualmente chamados «ministrantes» [acólitos, «meninos de coro»], que prestem serviço junto do altar como acólitos e tenham recebido, segundo a sua capacidade, uma oportuna catequese sobre a sua função. Não se deve esquecer que destes rapazinhos saiu ao longo dos séculos um notável número de ministros sagrados. Instituam-se ou promovam-se para eles associações, com a participação e ajuda também dos seus pais, de modo que com elas se providencie aos ministrantes um cuidado pastoral mais eficaz. Quando essas associações assumirem carácter internacional, competirá à Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos erigi-las ou examinar e aprovar os seus estatutos. A esse serviço do altar podem admitir-se meninas ou mulheres, segundo o parecer do Bispo diocesano e no respeito pelas normas estabelecidas.
Comentário pessoal de uma leiga norte-americana, publicado no Father Z's Blog (10 de Fevereiro de 2011):
I am now the director of a ladies schola at Assumption Grotto in Detroit. Some of you may know that our parish has a very strong musical liturgy. Yes, we sing Haydn and Mozart Masses with instruments, we also sing the Chant Propers for the Extraodinary Form every Sunday at the 9:30 Mass. The men have been singing the Propers for many years, (even when the Latin Mass was the Novus Ordo), and they will continue to do so. However, the Extraordinary Form requires the chanting of the Gradual and Alleluia/Tract and these chants are the most complex in chant repertoire. The men just do not have the time to rehearse them as we do not have the forces for a separate chant only schola. The men have been forced to sing the Chant Abreges versions which are a step up in difficulty to the Rossini psalm tone propers. However our Pastor (a very fine musician), wants the full Graduals, and when ever possible, the Alleluias and Tracts chanted. His solution was to allow the ladies who wished and who had the time to rehearse, to sing them. To tell you the truth I was stunned when the suggestion was made as I did not think he would ever want women to sing the Propers. However, it is most definitely allowed or our pastor would not do it, he is known as a stickler for what is correct. Our little ladies schola is less than a month old so please pray for us. Learning these very complex chants is a marvelous opportunity for us but also a very daunting task. They are so beautiful and they should be heard not only because they are a part of our heritage as Roman Catholics but also because they allow for the “active participation” of contemplation. My understanding is that these are the only Proper chants that are sung when there is no liturgical action, everyone listens.
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