quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Manual de Formação de Acólitos

Graças à generosa ajuda de vários amigos, apresentamos o

Cerimonial dos Acólitos
de Alberto Zwaenepoel (1956)
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Trata-se, a nosso ver, da mais importante e completa obra para a iniciação práctica dos acólitos, tratando todos os pormenores com cuidadosa atenção.

Embora um documento originalmente estrangeiro, esta edição histórica pode considerar-se representativa das melhores prácticas pré-conciliares em Portugal. O livro ostenta o Nihil obstat do Cónego António Gonçalves, o Imprimatur do Bispo Prienense D. Manuel, e as não menos preciosas notas de tradução do Padre Fernando Ferraz (nas páginas 13 e 53) que oportunamente avisam o leitor do que à época em Portugal poderia diferir do relatado no livro; ou seja, atestam que tudo o resto seria a tradição vigente.

Constitui, portanto, leitura essencial para todos os acólitos da Igreja de língua portuguesa, não sós os que servem na forma extraordinária do rito romano, mas também os que servem na forma ordinária ("hermenêutica da continuidade"), assim como os doutros ritos latinos (nomeadamente, no espaço lusófono, o bracarense).

Também o cantor encontrará utilidade neste estudo.

Para facilitar a leitura hodierna, deixamos algumas notas, relativas à tradução das principais expressões em latim, bem conhecidas então:

página 10: Que filhos da luz sejais.
20: Em nome do Pai ― e do Filho ― e do Espírito ― Santo. Ámãe.
O nosso ― auxílio ― está no Nome ― do Senhor.
As indulgência ― absolvição ― e remissão ― dos nossos pecados.
Com o Espírito ― Santo ― na glória ― de Deus Pai. Ámãe.
E ― a vida ― do vindouro ― século. Ámãe.
Bendito ― O Que vem ― em Nome ― do Senhor.
(do) Pai ― e (do) Filho ― e (do) Espírito ― Santo. Ámãe.
Abre, Senhor.
Deus ― vinde ― em nosso ― auxílio.
A minha ― alma ― louva ― ao Senhor.
21: do Santo ― Evangelho ― segundo São N.
25: E o Verbo Se fez carne. E prostrando-se adoraram-n'O. E prostrando-se adorou-O. Ao Nome de Jesus todos os joelhos se flictam.
27: Confesso. 
28: Glória ao Pai. Bendito seja o Nome do Senhor.
[Glória] a Deus. Nós te adoramos. Nós Te damos graças. Acolhe a nossa súplica.
[Creio em um só] Deus. E encarnou ... e Se fez homem. São adorados.
Dêmos graças ao Senhor, nosso Deus.
Tamanho [Sacramento] portanto. Veneremos inclinados.
30: Lavarei.
32: A Paz [esteja] contigo. E com o teu espírito.
33: minha culpa. apieda-Te de nós. dá-nos a paz. Cordeiro de Deus. Senhor, não sou digno. E a nós, pecadores.
45: Graças a Deus.
47: Asperfir-me-ás. Vi a água.
48: Bendize(i), Pai reverendo.
57: guiado.
58: atingido.
59: seus barretes. Se os ministros estão revestidos de dalmática ou tunícola abertas ou de capa abertas ou de capa, os dois acólitos seguram pela extremidade, com ambas as mãos, os paramentos &c.

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Nota: para a melhor execução da música litúrgica segundo o Missal Romano de 1962, recomendam-se os cursos com Monsenhor Alberto Turco.