tag:blogger.com,1999:blog-35976915255899196962024-03-27T17:53:20.318+00:00Divini cultus sanctitatemVê,<br>
para que naquilo que com a boca cantas também com o coração creias,<br>e para que aquilo em que com o coração crês também com obras proves.Francisco Vilaça Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13789814511426001554noreply@blogger.comBlogger294125tag:blogger.com,1999:blog-3597691525589919696.post-74771903736734483692024-03-27T17:52:00.001+00:002024-03-27T17:52:31.142+00:00Repeto: crítica a manual de canto gregoriano<p></p><p style="text-align: left;"><a href="https://divinicultussanctitatem.blogspot.com/2020/10/os-boletins-do-centro-jean-claire-de.html?m=1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="386" data-original-width="526" height="147" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvZtGCo1cgRHX2ZuCskPS3u_rqPLfnewldMnn98E-ncNWXOfqnvJSOrdP-qD-ORsrQTYt8U8B1I0FOtZoPjPXc5Zks-e8jo1eoVTH6QR3zWNxDBGPmtYI17gHRuaqkejb9m5Ai3vUXvaEgSPRkTHLQArq3kjEVjICzW9YvUj1ZMBPBzKukZtyP8Kf8rDXR/w200-h147/Vox%20gregoriana.png" width="200" /></a></p><div style="text-align: right;"><i>Continuamos a tradução e republicação<br />dos magníficos artigos contidos no </i></div><p style="text-align: right;"></p><p style="text-align: right;"><a href="https://www.facebook.com/voxgregoriana/posts/pfbid02kMEQynrs2aMKqcWpi27aBjGRRsyZ5oRQzAdFaafEeauiXK2Mny6mJdDCG76anYWzl">Boletim informativo do centro de Canto Gregoriano «Dom Jean Claire» - Verona<br />n° 2 - Maio - Agosto 2019</a><br /></p><p style="text-align: left;"> </p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: center;"><b>Marco Repeto</b></p><p style="text-align: justify;"><b>Fulvio Rampi - Alessandro De Lillo, <i>Nella mente del notatore: Semiologia gregoriana a ritroso</i>, Roma, Pontificio Istituto di Musica Sacra - Libreria Editrice Vaticana, 2019, pp. 337 (Didattica e Saggistica 3) ISBN 978-88-266-0268-4.</b></p><p style="text-align: justify;">A série Didática e Ensaística do Pontifício Instituto de Música Sacra de Roma enriqueceu-se com um novo volume: F. Rampi - A. De Lillo, <i>Nella mente del notatore. Semiologia gregoriana a ritroso</i>, Libreria Editrice Vaticana, Roma 2019. O intento dos autores é conduzir os estudantes e os estudiosos a entrarem na lógica notacional do neumista para compreender a valência do signo e transformar «o aluno, de fruidor passivo do dado semiológico, em fautor activo da construção de linhas neumáticas, experimentando colocar-se "na mente do notador" - sangalês ou metense - repercorrendo os passos mentais necessários à resolução das múltiplas problemáticas implícitas na natural complexidade das variantes melódicas" (pág.10). Neste contexto não podemos operar uma verdadeira e própria revisão do texto em questão, mas apenas indicar alguns aspectos salientes do tratado e das questões críticas que emergem numa primeira leitura. Num segundo momento, poderão aprofundar-se as análises.</p><p style="text-align: justify;">Do ponto de vista litúrgico, na p. 38 sustém-se que o canto do ofertório, tipologia musical assaz irregular, era executado em forma antifónica por dois grupos de clérigos (especialmente na nota 20, onde cita A. Catalano no volume intitulado Alla scuola del canto gregoriano. Studi in forma di manuale,
Musidora, Parma 2015), para só mais tarde ser executado por um solista de modo que o ofertório de canto coral se teria transformado em responsorial como o gradual e a aleluia. A história da liturgia documenta o facto de que as formas musicais evoluíram da forma solística para a responsorial e depois para a antifónica, e não em sentido contrário. Sabemos que na missa jamais existiu canto antifónico, forma musical própria do Ofício. Na origem o ofertório deveria tratar-se de um salmo cantado como qualquer tracto, portanto em forma directa (<i>in directum</i>). Mais tarde, tornar-se-ia responsorial. No Sextuplex não é chamado de antiphona mas apenas offertório. A parte mais antiga seria testemunhada pelos versetos que no romano-antigo são recitativos no estilo de tons semiornamentados: mais elaborados no gregoriano do que no romano-antigo. Na pág. 52 os autores falam dos graduais em Lá do II modo e afirmam que tais graduais não só acompanham, como se disse, todo o ano litúrgico, mas estão presentes nos dois tempos fortes do Natal e da Páscoa.<b> </b>Ora, sabemos que o timbre modal dos dezenove graduais do II modo pertence na sua maior parte (seis) ao período litúrgico dos Quatro Tempos do Advento, dois ao Natal, cinco ao Santoral (Vigílias), quatro à Quaresma, um para o dia de Páscoa (o <i>Haec dies</i> com os versos individualmente distribuídos pela Oitava), um para os defuntos. Inicialmente o gradual de Páscoa deveria ser um tracto com vários versículos do salmo, depois distribuído ao longo da semana de Páscoa. O tempo de Pentecostes está completamente desprovido, na Páscoa apenas uma gradual, no Natal dois graduais. Do ponto de vista musical, o texto debruça-se na análise do processo composicitivo desses graduais, evidenciando especialmente a posição do itálicoprimeiro acento textual: os casos de <i>Angelis suis</i> com palavra proparoxítona e <i>In sole posuit</i> com palavra paroxítona determinam a diversidade do incipit musical (p.51): a forma do texto determina um movimento formular específico. Em seguida, concentra-se no gradual <i>Tecum principium</i> e considera o início do texto. <i>Tecum principium</i>, do Salmo 109, como soará, pergunta-se o autor? “O texto (<i>Tecum principium...</i>) inicia com uma sílaba de acento, portanto esperaríamos um torculus no ataque da peça como acontece em <i>Tollite</i>, <i>Excita</i>, <i>Requiem</i>...”. Há uma verdadeira reviravolta, novidade absoluta, contexto litúrgico absolutamente novo porque o incipit da peça é modificado em relação à norma geral que exige um torculus inicial. Em toda a pág. 53 se lerão considerações espirituais acerca deste incipit. Pois bem, o início de <i>Tecum principium</i> não tem qualquer excepcionalidade: é uma melodia nova que se adapta ao modo de prótese a um texto mais longo que o dos outros graduais: nenhuma componente alusiva (p.53). Neste ponto devemos meter em sinopse todos estes graduais e ver como as fórmulas resultam adaptadas aos textos e como novas melodias se compõem quando o texto é mais longo. Os neumas de Laon e San Gallo neste contexto de prótese são todos ligeiros e não alargados (termo caro aos autores) como seria necessário num contexto assim cheio de significado. Seria necessário focar-se no modo de compor os graduais, segundo o qual os compositores adaptavam as fórmulas partindo do final do verseto salmódico e andando para trás em direcção ao incipit até onde pudessem e, se o texto fosse longo, compor uma melodia de carácter introdutivo. É o caso do gradual de Páscoa onde o <i>Haec dies</i> não apresenta excepcionalidade alguma no incipit, mas é uma combinação de fragmentos melódicos retirados de um mesmo timbre modal.</p><p style="text-align: justify;">No volume, o comentário às peças é percorrido por uma intencionalidade retórico-exegética onde os autores procuram fazer com que os textos e melodias expressem ideias pré-estabelecidas. Na pág. 64, tendes o comentário exegético da communio <i>Videns Dominus</i>. A peça, afirma-se, é de estilo silábico e isso representaria uma excepção ao género semiornado das communio (é bom recordar que existem muitas outras de género silábico). O <i>flentes</i> sublinhado por um uncinus em Laon em contexto ligeiro seria não um choro, mas um “choramingo” superado pelo pranto de Cristo (<i>lacrimatus est</i>). Cristo chora intensamente a morte de Lázaro, as irmãs choramingam a morte do irmão. O cume expressivo seria o Dó do cume melódico que todavia apresenta neumas ligeiros e é um Dó de ornamentação e não de acento (<i>veni foras</i>). O Dó não é de forma alguma o extremo agudo de um processo hipotético de clímax ou gradatio, que do Fá passando pelo Sol vai ao Lá para atingir o ápice no Dó agudo na sílaba átona. Estamos na presença de forçamentos nestas interpretações retórico-exegéticas que arriscam distorcer as próprias indicações dos sinais neumáticos. Outras observações podem explicitar-se a respeito do significado melódico e modal de alguns neumas. Falando sobre o pes quassus na p. 112 diz-se: “... duas notas ascendentes de valor largo podem ser traduzidas, em São Galo, por um pes quassus (oriscus+virga), cujo valor coincide exactamente com o pes anguloso”. O pes quassus teria apenas um valor genérico de fraseado sem acenar ao valor semiomodal do pes quassus que indica a nota modalmente importante, mudança de ambiente modal. Quanto à origem dos neumas, lendo a p. 84, afirma-se que no que concerne ao pes em São Galo teria havido primeiro a dicção cursiva e depois a angulosa: "... a escrita passa de uma forma simples, ordinária, ou seja, a escrita que sinaliza a completa ligeireza de ambas as notas do neuma. A grafia simples do pes que indica dois valores deslizantes muda para uma grafia angulosa, o que provoca o alargamento de ambos os sons". Sabemos que graficamente a conjunção de um tractulus com uma virga forma um pes anguloso que é a escrita primitiva do pes, a partir da qual se desenvolve a grafia ligeira como ornamentação do neuma de acento, como forma em alternância à grafia dos acentos. O pes inicialmente sublinha a sílaba de acento e, em quanto tal, assume a forma angulosa e, depois, quando se torna de ornamentação, transforma-se na forma cursiva.</p><p style="text-align: justify;">É boa a ideia de uma retroversão para entender a mente do observador, porém os exercícios propostos para as retroversões são extrapolados dos contextos para os quais nem sempre é fácil resolvê-los. Os exercícios servem-se de pontos normais para indicar as notas fluidas e pontos engrossados para as alargadas: esta grafia pode gerar uma espécie de mensuralismo.</p><p style="text-align: justify;">Estas são só algumas observações que semelhante texto pode sugerir. Está se gerando a suspeita de que a interpretação do canto gregoriano caminha para uma subjectivização em que o texto e os neumas são apenas pretextos para fazer emergir significados que as peças não dizem. Em certo sentido, parecemos assistir a uma deriva na interpretação do canto gregoriano, onde a etimologia e o significado dos neumas vêm pregados a interpretações fantasiosas e arbitrárias que, embora possam ser cativantes, por outro lado, são desviantes e não respeitosas da verdade dos dados. É necessário um conhecimento dos signos, do repertório, uma mentalidade comparativista em que o repertório gregoriano seja analisado em paralelo com outros repertórios, como o milanês e o romano-antigo, um conhecimento modal da evolução das peças, do desenvolvimento das formas musicais e, não por último, um conhecimento da história da liturgia, contexto no qual se coloca a monodia ocidental. O uso de uma terminologia ambígua de valores alargados, diminuídos e aumentados para indicar o único valor silábico pode causar confusão e introduzir uma mentalidade mensuralista. Os exemplos de retroversão no final do volume, estando fora do seu contexto composicional, correm o risco de serem artificiosos. Não posso falar de valores alargados ou diminuídos em sentido absoluto, descontextualizando os neumas. Os sinais tomam vida e valor do seu contexto. A virga episemata em seu desenho gráfico é sempre igual, mas não assume um único valor ampliado em sentido absoluto. É o contexto que decide a dosagem rítmica. Traduzir com pontos ampliados neumas episemadas e com pontos reduzidos à metade os valores ligeiros leva a uma interpretação mensural. Resta, pois, uma tentativa não sei quão frutífera de combinar a lógica binária e a regra matemática com a interpretação dos neumas. A lógica binária vê em neumas a oposição férrea entre cursivo e não cursivo sem possibilidades intermédias (p. 107) como se houvesse valores longos e breves. Portanto, um neuma de dez notas havendo duas opções pode contemplar 1024 grafias diferentes de neumas combinando neumas cursivos e não cursivos (p. 108). Será necessária uma ulterior análise do texto, mas destas breves observações parece que algumas publicações estão inaugurando uma época que certamente não é propícia ao canto gregoriano.<br /></p>Francisco Vilaça Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13789814511426001554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3597691525589919696.post-90452674234337022662024-03-25T17:39:00.001+00:002024-03-27T16:07:17.222+00:00Sessantini: o nº 116 da Sacrosanctum Concilium do Concílio Vaticano II ou o que significa o canto gregoriano ser próprio da liturgia romana<div style="text-align: justify;"><br /></div><p style="text-align: left;"><a href="https://divinicultussanctitatem.blogspot.com/2020/10/os-boletins-do-centro-jean-claire-de.html?m=1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="386" data-original-width="526" height="147" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvZtGCo1cgRHX2ZuCskPS3u_rqPLfnewldMnn98E-ncNWXOfqnvJSOrdP-qD-ORsrQTYt8U8B1I0FOtZoPjPXc5Zks-e8jo1eoVTH6QR3zWNxDBGPmtYI17gHRuaqkejb9m5Ai3vUXvaEgSPRkTHLQArq3kjEVjICzW9YvUj1ZMBPBzKukZtyP8Kf8rDXR/w200-h147/Vox%20gregoriana.png" width="200" /></a></p><i>Continuamos a tradução e republicação dos magníficos artigos contidos no </i><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;"><a href="https://www.facebook.com/voxgregoriana/posts/pfbid02kMEQynrs2aMKqcWpi27aBjGRRsyZ5oRQzAdFaafEeauiXK2Mny6mJdDCG76anYWzl">Boletim informativo do centro de Canto Gregoriano «Dom Jean Claire» - Verona<br />n° 2 - Maio - Agosto 2019</a><br /></p><p style="text-align: left;"> </p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: center;"><b>Gilberto Sessantini<br /></b></p><p style="text-align: center;"><b>O gregoriano e o seu estatuto de<br />"canto próprio da liturgia romana".</b></p><p style="text-align: justify;">Entre as diversas definições que tentam determinar, cada uma segundo diversas perspectivas [1], o que seja o canto gregoriano, a mais inerente à teologia litúrgica, e por consequência a que mais deve interessar a todos os amantes das duas disciplinas envolvidas [2], é a seguinte: o canto gregoriano é “<i>o canto próprio da liturgia romana</i>” [3]. Esta definição é explicitada no n.º 116 da Sacrosanctum Concilium, a constituição do Vaticano II sobre a liturgia. Este número diz assim:<br /></p><div style="text-align: justify;"><blockquote>“<i>Ecclesia cantum gregorianum agnoscit ut liturgiae romanae proprium: qui ideo in actionibus liturgicis, ceteris paribus, principem locum obtineat. <br />Alia genera Musicae sacrae, praesertim vero polyphonia, in celebrandis divinis Officiis minime excluduntur, dummodo spiritui actionis liturgicae respondeant, ad normam art. 30.</i>”</blockquote></div><div style="text-align: justify;">O facto de que seja um documento conciliar a afirmar uma realidade tão significativa deveria, por si só, não deixar margem para dúvidas quanto à precípua relevância que o canto gregoriano deverá assumir na liturgia da Igreja, nem de que deva manter um "<i>locum principem</i>". Todavia, sabemos que as interpretações práticas e “pastorais” das normativas conciliares determinaram, de facto, o desaparecimento do gregoriano das celebrações, tanto que se tornou “um estranho na sua própria casa” [4]. Uma análise deste número do documento conciliar permite-nos formular algumas reflexões que podem contribuir para clarificar o alcance do ditame e a vontade dos Padres conciliares sobre o conceito de "<i>cantum proprium</i>", reservando-nos o direito de num próximo artigo debruçarmo-nos sobre a expressão “<i>ceteris paribus</i>”, imediatamente sucessiva e normalmente interpretada como o que tornou possível a negação da primeira afirmação, graças à sua pressuposta vaga ambiguidade.</div><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">[1] Para uma definição histórico-musical do canto gregoriano poderemos dizer que, num sentido geral, sob o termo canto gregoriano se coloca um enorme <i>corpus</i> de peças monódicas, compostas ao longo dos séculos e distribuídas em vários livros litúrgicos. Em sentido estrito, porém, o gregoriano é aquele canto que surge da fusão do canto romano antigo com as instâncias musicais próprias do mundo franco-germânico, fusão que ocorreu no século VIII e respondeu a lógicas unificadoras, a liturgia e o canto, mas também a cultura e a política. Para dar “peso político” e autoridade a esta operação litúrgico-musical, atribuiu-se a </span><span style="font-size: x-small;">a Gregório Magno, Papa de 590 a 604, a</span><span style="font-size: x-small;"> inspiração divina das composições presentes nos Antifonários e Graduais, como record</span><span style="font-size: x-small;">a o poema litúrgico</span><span style="font-size: x-small;"> <i>Gregorio Presul</i>, posteriormente feito tropo do Intróito do Primeiro Domingo do Advento, presente nos Graduais da região franca do século IX: daí o nome de canto gregoriano.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">[2] Ou seja, teologia litúrgica e estudos gregorianos. Dificilmente os dois âmbitos de pesquisa têm seguido até aqui um caminho comum, uma ocupando-se apenas dos aspectos musicais histórico-interpretativos, a outra considerando o canto gregoriano apenas como um dos tantos repertórios possíveis com os quais cantar a liturgia. Este meu contributo pretende ser uma tentativa de superar esta falta de diálogo. Era diferente, na verdade, a sinergia que caracterizava </span><span style="font-size: x-small;">até ao Concílio Vaticano II </span><span style="font-size: x-small;">as pesquisas semiológica e de âmbitos histórico-litúrgicos, que andavam de par e passo.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">[3] A definição de “canto próprio” aplicada ao gregoriano é utilizada pela primeira vez nos documentos do Magistério por São Pio X no Motu proprio <i>Tra le sollecitudini</i> de 1903. Neste documento, o gregoriano é denominado “canto próprio da Igreja romana”. Pode encontrar-se um extenso exame da legislação canónica relativa ao canto gregoriano no precioso volume de GIANNICOLA D'AMICO, <i>Il canto gregoriano nel Magistero della Chiesa</i>, Conservatorio di Rovigo, 2009.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">[4] FULVIO RAMPI, <i>Il canto gregoriano: un estraneo in casa sua</i>, discurso proferido em 19 de maio de 2012 em Lecce no primeiro encontro: “Colloqui sulla musica sacra. Cinquant'anni dal Concilio Vaticano II alla luce del magistero di Benedetto XVI”.</span><br /></p><p style="text-align: justify;">Em primeiro lugar, convém partir do sujeito que rege gramaticalmente toda a primeira frase, que está na base do estatuto do canto gregoriano: o sujeito é “<i>Ecclesia</i>”, a Igreja.<br />É a Igreja, de facto, que reconhece o gregoriano como o canto próprio da liturgia romana. É importante recordar o sujeito. Este acto de reconhecimento é um acto eclesial, no sentido mais profundo do termo. É a própria Igreja que, considerando-se a si mesma, a sua realidade, a sua história, define algo. É uma acção magisterial, e no sentido mais elevado do termo, visto que se trata de uma definição conciliar. Esta acção da Igreja, reconhecida pela própria Igreja como uma acção própria, uma acção que lhe pertence, é uma acção que lhe compete naturalmente como “mater et magistra” e enquanto “lumen gentium”; categorias, estas últimas, que certamente se aplicam à Igreja Católica em áreas bem mais importantes, mas que, de qualquer forma, definem o seu papel de discernimento e guia e, consequentemente e em última instância, a sua <i>potestas</i> legislativa. É portanto a Igreja <i>qua talis</i>, e não o indivíduo, quem determina o que ela é, o que pertence à Igreja, o que lhe é próprio, o que a distingue e, no caso da liturgia, também quem regula cada parte, incluindo o canto, como muito bem nos lembra SC 22: “<i>Regular a sagrada liturgia pertence unicamente à autoridade da Igreja, a qual reside na Sé Apostólica e, de acordo com o direito, no bispo... dentro dos limites determinados pelas conferências episcopais... Por consequência, absolutamente ninguém mais, mesmo que seja sacerdote, ouse, por sua própria iniciativa, acrescentar, retirar ou alterar qualquer coisa em matéria litúrgica</i>”. E esta ação eclesial de discernimento e regulamentação, no nosso caso, diz respeito ao canto gregoriano. É importante reiterar que se trata de uma ação eclesial e magisterial, autorizada e autoritativa, porque isto deveria automaticamente redimensionar qualquer veleidade de superar o ditame conciliar com simples opiniões pessoais, que, embora possam ser formuladas por eminentes estudiosos e eclesiásticos, permanecem o que são: opiniões pessoais. Respeitabilíssimas, mas que certamente não têm a força cogente e obrigatória de um ditame conciliar, a menos que se ponha em causa toda a natureza e estrutura da Igreja...<br /></p><p style="text-align: justify;">De que acção se trata? “<i>Ecclesia agnoscit</i>”: a Igreja reconhece, diz a tradução oficial. O verbo latino utilizado, porém, é semanticamente bem mais eficaz e esclarecedor. <i>Agnoscere</i> (<i>ad-gnoscere</i>), de facto, com a sua partícula prefixal <i>ad-</i>, indica uma operação cognitiva realizada através de um discernimento, uma escolha efectuada em relação a alguns ou muitos elementos, a partir dos quais se escolhe e seleciona o objecto reconhecido como próprio, como pertencente a si mesmo. Este reconhecimento selectivo é operado graças a elementos reconhecíveis imediata e naturalmente pelo sujeito, com os quais se reencontra, se identifica, e admite estarem presentes no objeto. O sujeito - a Igreja - encontra portanto no canto gregoriano elementos que lhe permitem afirmar que é o canto próprio da liturgia romana, o canto próprio da sua liturgia, enxertando uma equivalência fundamental entre a sua liturgia e o canto que a esta liturgia corresponde, e que, consequentemente, passa a ser o “seu” canto [5]. A Igreja encontra no canto gregoriano elementos que a reconduzem inequivocamente à sua liturgia, tanto que se pode dizer que a liturgia e o canto gregoriano são partes indistintas um do outro. O valor deste reconhecimento é dado precisamente pelo uso do verbo latino <i>agnoscere</i>. Na verdade, para um “reconhecer” mais vago e menos cogente, estão disponíveis outros verbos latinos: reconhecer no sentido de aprovar e elogiar teria exigido o verbo <i>laudare</i> ou <i>probare</i>; no sentido de apreciar o verbo <i>magni facere</i> ou <i>indicare</i>; no sentido de distinguir <i>cernere </i>ou <i>discernere</i>; no sentido de considerar, porém, o verbo mais adequado teria sido <i>extimare</i> ou <i>habere</i>. Além disso, há toda uma área semântica legalística conexa ao verbo <i>agnoscere</i> que deve ter em conta: este verbo é usado para reconhecer um filho como legítimo, uma pessoa como cidadão, uma coisa como propriedade. Finalmente, a partícula prefixa <i>ad</i> indica um movimento ascendente, um trazer à luz, um manifestar duma verdade diante de todos e para todos. O reconhecimento da parte da Igreja do canto gregoriano como canto próprio da liturgia romana reveste-se, portanto, de todos estes significados e não pode ser reconduzido ou reduzido a uma piedosa exortação ou a uma genérica indicação de máxima.</p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">[5] Precisamente por isto, o Motu proprio <i>Tra le sollecitudini</i> afirmava que o gregoriano é “o canto próprio da Igreja Romana”, fazendo a equivalência entre Igreja e liturgia e entre liturgia e canto.</span><br /></p><p style="text-align: justify;">Se tal é a acção realizada pelo sujeito <i>Ecclesia</i>, qual é o conteúdo desta operação de reconhecimento? O canto gregoriano é reconhecido como “próprio” da liturgia romana. O conceito de proprio, seja no original latino <i>proprium</i> ou na tradução italiana “proprio” [6], refere-se a algo exclusivo, pertencente a, característico e peculiar, preciso e especial.<br />Próprio, de facto, quer dizer, em primeiro lugar, propriedade. Diz-se do que
pertence em modo inequívoco a alguém, do que é verdadeiramente seu e não
de outros, constituindo, em sentido adjectival, uma característica
identificadora.<br />Próprio também se diz apropriado: a qualidade peculiar,
que pertence íntima e singularmente ao objecto, distinguindo-o de qualquer outro. Diz-se de uma palavra ou locução que expressa com exactidão a
ideia que quer significar: o uso exacto, e não aproximado. Em sentido
figurado significa também “ordenado” e “decoroso”, chegando à função adverbial de “exactamente” e “precisamente”, reforçando o
conceito da palavra que determina [6b].<br />E se passarmos da semântica à
filosofia e precisamente à lógica aristotélica, o “próprio” é um dos
quatro predicáveis: é o que é inerente ao ser sem contudo defini-lo, é o que faz referência ao ser mesmo que não o inclua totalmente. No nosso caso, o canto
gregoriano, reconhecido como pertencente à liturgia da Igreja, é
inerente à Igreja mas sem a definir. A Igreja, de facto, é um sujeito mais
amplo que o canto gregoriano, o qual obviamente não esgota toda a actividade
ou essência da Igreja, mas, todavia, sendo “próprio” da liturgia da
Igreja, é-lhe um elemento constitutivo que lhe permite a identificação como
Igreja e enquanto Igreja. Em palavras simples: quem diz gregoriano diz
inequivocamente Igreja. Mesmo que nem sempre o contrário seja
verdadeiro: de facto, quem diz Igreja diz gregoriano, se, e só se, da actividade da Igreja se
limita a considerar-lhe o aspecto musical, sendo o gregoriano reconhecido como <i>proprium</i> em relação aos aspectos musicais da liturgia da Igreja. liturgia. E, no entanto, o nexo entre Igreja e canto gregoriano, por via desse “<i>proprium</i>”, é talmente forte que a
correspondência, pelo menos no mundo cultural ocidental, é certamente biunívoca [7].</p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">[6] Mas esta ênfase também pode ser reconhecida em outras línguas neolatinas: as traduções oficiais em francês e espanhol, de facto, rezam <i>propre</i> e <i>propio</i>. O alemão também usa um termo semelhante: <i>eigenen</i>; ao passo que o inglês usa a perífrase “<i>specially suited to the Roman liturgy</i>”, que entra num campo semânthttps://divinicultussanctitatem.blogspot.com/ico diverso e mais débil: “um canto particularmente adequado à liturgia romana”, um exemplo claro de tradução por traição.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">[6b] N. do T.: em italiano, "<i>proprio</i>" pode equivaler a "propriamente dito".</span><br /></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">[7] Prova irrefutável disto mesmo são as “inserções” de melodias gregorianas em contextos particulares (ópera lírica, música pop rock e disco...) quando se quer recordar imediatamente o mundo religioso e cultual católico.</span><br /></p><p style="text-align: justify;">Esta lógica precisa e férrea contida no ditame conciliar que define de modo totalmente exclusivo o canto gregoriano é apoiada pelo parágrafo seguinte de SC116, onde se fala de “<i>alia genera musicae sacrae</i>”. Note-se bem que o original latino, assim construído, deve ser traduzido como “outros géneros de música sacra” [8] e não “os outros géneros de música sacra” como acontece na tradução oficial italiana, tanto mais que quer a versão oficial alemã quer a inglesa traduzem justa e respectivamente como “<i>andere Arten der Kirchenmusik</i>” e “<i>other kinds of sacred music</i>”, sem artigo, tornando assim ainda mais evidente o distanciamento entre o canto gregoriano e o resto da música, ainda que identificada como “sacrmelhora”. Este distaque, semântico e conceptual ao mesmo tempo, faz sim com que a definição de “canto próprio” aponte o canto gregoriano não como um repertório entre tantos, mas algo diferente de todos os outros repertórios possíveis, tornando-o justamente o “canto próprio da liturgia romana”. Poderemos dizer <i>O</i> canto da Igreja, o canto por excelência e por antonomásia da Igreja e da sua liturgia. Seria, de facto, sobremanira redutor considerar o canto gregoriano apenas como um elemento musical dentro da liturgia. A linguagem sonora, por assim dizer a música, dá corpo ao gregoriano, mas o canto gregoriano não é apenas música, é algo mais: é a forma musical da liturgia e, consequentemente, é ele próprio liturgia. É liturgia no sentido mais elevado do termo, liturgia em canto, liturgia que se faz canto, canto que se faz liturgia; não música dentro de um contexto litúrgico, mas liturgia pura e simples que, pela sua própria natureza, nasce “com” e “por meio” do canto e só daquele canto concreto que é o canto gregoriano. Precisamente porque a forma musical da liturgia, como tudo o que diz respeito à liturgia, acaba por ser uma obra de fé e de arte que transcende as fronteiras do tempo e os condicionamentos das culturas, ao contrário de outros repertórios, e por isso mesmo não pode considerar-se um repertório entre tantos repertórios. Ou seja, trata-se de um <i>corpus</i> musical que ultrapassa as fronteiras históricas para se tornar, em certo sentido, <i>meta-histórico</i>. Se, na verdade, o chamado “fundo autêntico” do gregoriano nasce entre os séculos IV e VIII, enxertando-se sobre material musical dos três primeiros séculos do cristianismo, também é verdade que cada celebração acrescentada ao calendário litúrgico foi acompanhada de composições que poderiam ser emprestadas de outras celebrações, mas que, quando compostas ex-novo, vinham confeccionadas respeitando, se bem que por vezes com resultados desiguais, as características composicionais próprias do canto gregoriano; e isto aconteceu até meados do século passado [9]. Uma operação que talvez nos pareça estranha e possa ser acusada de academicismo, mas que indica a vontade de nos atermos a um modelo muito específico, a um determinado "som", a uma “música própria”. Inserido nos livros litúrgicos oficiais, o gregoriano torna-se não mais a expressão musical de um determinado período histórico, mas sim um canto da Igreja; assim acontece, por exemplo, com todo o material eucológico que, embora atribuível à intervenção de um autor determinado, a partir do momento em que se funde no Missal, torna-se liturgia da Igreja. Em segundo lugar, trata-se de um <i>corpus</i> musical que atravessa fronteiras culturais para se tornar <i>metacultural</i>. A sua evolução músico-modal baseia-se em alguns sons e intervalos que pertencem a todas as culturas do Mediterrâneo e do Médio Oriente, utilizados por estas culturas quando querem trazer para a dimensão do sagrado uma determinada expressão musical [10]. Aqui reside a verdadeira raiz da música sacra. São elementos ancestrais que tocam particulares cordas de ressonâncias espirituais e emocionais e que encontramos no nosso “subconsciente” musical e religioso; ignorar ou pior negar esta realidade significaria negar o evidente. Não se trata, portanto, apenas de textos sagrados revestidos de qualquer estrutura melódica, mas de textos tornados musicalmente “sacros” por meio de particulares sons e intervalos, utilizados de modo exclusivo e capazes de evocar um mundo musicalmente “outro” que não o quotidiano. O canto gregoriano pertence a este género de música; nele e por meio dele nasceu e construiu-se a liturgia da Igreja.</p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">[8] Aqui “género” deve ser entendido em sentido geral e não estritamente técnico-musical tendo em base critérios formais e estilísticos. Também neste caso a terminologia utilizada deve-se a <i>Tra le sollecitudini</i>. Sobre os géneros musicais na liturgia, ver JOSEPH GELINEAU, <i>Canto e musica nel culto cristiano</i>, LDC Torino 1963, pp 183ss., ao qual fazem referência todos os estudos subsequentes.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">[9] Como prescrevia ainda a encíclica <i>Musicae Sacrae Disciplina</i> (1955): para as festas recentemente introduzidas, novas melodias deveriam ser compostas "<i>por mestres verdadeiramente competentes, de modo que se observem fielmente as leis próprias do verdadeiro canto gregoriano, e as novas composições porfiem, em valor e pureza, com as antigas.</i>”</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">[10] Cfr. em particular as obras de JACQUES VIRET: Id., <i>Le chant gregorien</i>, Paris 2012, pp 15ss; Id., <i>Le Chant grégorien, musique de la parole sacrée</i>, Lausanne 1986; Id., <i>La modalité grégorienne: un language pour quel message?</i> Lyon, 1987. Viret mete em evidência não tanto as raízes hebraicas do canto gregoriano, mas sobretudo aquelas ligadas à oratória clássica e sobretudo aquelas comuns ao substrato mais antigo das populações europeias e da bacia mediterrânica, ligadas à tradição oral (e consequentemente à memorização textual) e a uma certa música primordial que atravessa todas as grandes sociedades do passado, sugerindo também uma interpretação da monodia gregoriana muito vizinha dos modelos orientais. Trata-se de um ramo da etnologia e da antropologia da música que deveria ser profundamente investigado. Ver também MAURICE EMMANUEL (ed), <i>L'Histoire de la langue musicale : complété d'un aperçu d'éthnomusicologie par Jacques Viret. Tome 1, antiquité - moyen âge</i>, Paris, Henry Laurens ed., 1981.</span></p><p style="text-align: justify;">O que o Vaticano II afirmou, portanto, longe de ser uma “exaltação romântica” [11] é a escolha preferencial da Igreja. Uma escolha pastoral ponderada, exclusiva, unívoca, que exige uma adesão inteligente e construtiva. Uma escolha que, no que diz respeito a outras disciplinas artísticas como a arquitectura, a pintura, a escultura, a Igreja nunca fez, precisamente porque expressões artísticas não tão intimamente ligadas à liturgia (como o está o canto gregoriano) mas consideradas justamente elementos acessórios e secundários e, por isto, passíveis de estarem também ligadas ao passar do tempo e à mudança de gostos. Com o canto gregoriano não se trata de gosto, pessoal ou comunitário, mas do que é constitutivo, musicalmente falando, da oração litúrgica da Igreja - que nasce sempre como oração cantada - e, consequentemente, da própria Igreja, como reiterado pelo adágio “<i>lex orandi statuat lex credendi</i>” [12]. Em última análise, o canto gregoriano é a única expressão musical que resume em si totalmente e no máximo grau aquela característica principal e exclusiva da música sacra expressa no n.º 112 da Sacrosanctum Concilium: “<i>A música sacra será, por isso, tanto mais santa quanto mais intimamente unida estiver à acção litúrgica</i>”.</p><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">[11] Esta e outras expressões semelhantes foram formuladas numa conferência que pode muito bem ser considerada precursora de uma interpretação diferente do ditame conciliar e que conduziu efectivamente ao redimensionamento do canto gregoriano, considerado um entre outros repertórios históricos. Cfr. GINO STEFANI, “<i>Friburgo: Prima settimana mondiale della nuova musica sacra</i>”, in Rivista Liturgica, ano 1965, n°4, pp.492-498. A visão do conhecido semiólogo musical Gino Stefani (1929-2019), ex-jesuíta, cujo pensamento antropocêntrico e uma semiologia da música “funcional aos ritos” encontra em “<i>L'espressione vocale e musicale nella liturgia</i>", Torino-Leumann, LDC 1967, o seu manifesto, condicionou não pouco os debates e as práticas subsequentes com uma evolução descendente da prática musical italiana na liturgia.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">[12] É o axioma cunhado com toda a probabilidade por Próspero da Aquitânia (†455) e que encontramos codificado no <i>Indiculus de gratia</i>, por ele compilado sob o pontificado de Leão Magno: “ut legem credendi lex statuat supplicandi” cuja tradução é “a fim que a lei da oração estabeleça a lei da fé”. Sobre a história, o significado e o alcance deste axioma teológico, cfr. CESARE GIRAUDO, <i>In unum corpus. Trattato mistagogico sull’eucaristia</i>, San Paolo, Cinisello Balsamo 2001, pp. 22-32. </span><br /></p><p style="text-align: justify;">Se esta é a condição do canto gregoriano que a Igreja oficialmente lhe reconhece, é claro que pô-lo ao mesmo nível doutros tipos de repertório musical é uma operação culturalmente insustentável e eclesialmente impossível, visto que a própria Igreja, como me parece haver evidenciado, com o termo “canto próprio” quis reconhecer ao gregoriano um estatuto particular e exclusivo, metendo no mesmo plano a liturgia nos seus conteúdos textuais com o seu revestimento musical, composto para estender da melhor forma no tempo e no espaço precisamente aquele determinado conteúdo e permitir assim à liturgia a sua máxima eficácia possível em ordem aos fins a que ela própria se propõe e para os quais existe: a glória de Deus e a santificação dos fiéis (SC 112).<br /></p><p style="text-align: justify;"></p>Francisco Vilaça Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13789814511426001554noreply@blogger.com0Bergamo BG, Italia45.6982642 9.67726985.0213896725511304 -60.6352302 86.375138727448871 79.9897698tag:blogger.com,1999:blog-3597691525589919696.post-57545881585447628922024-03-15T20:40:00.009+00:002024-03-15T21:17:47.134+00:00Turco: a oscilação entre os modos de Ré e Mi e as opções de restituição melódica no Gradule Novum<p> <a href="https://divinicultussanctitatem.blogspot.com/2020/10/os-boletins-do-centro-jean-claire-de.html?m=1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="386" data-original-width="526" height="147" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvZtGCo1cgRHX2ZuCskPS3u_rqPLfnewldMnn98E-ncNWXOfqnvJSOrdP-qD-ORsrQTYt8U8B1I0FOtZoPjPXc5Zks-e8jo1eoVTH6QR3zWNxDBGPmtYI17gHRuaqkejb9m5Ai3vUXvaEgSPRkTHLQArq3kjEVjICzW9YvUj1ZMBPBzKukZtyP8Kf8rDXR/w200-h147/Vox%20gregoriana.png" width="200" /></a></p><i>Continuamos a tradução e republicação dos excelentes artigos contidos no </i><p></p><p><a href="https://www.facebook.com/voxgregoriana/posts/pfbid0rH2Lubpwvvo5iEC3d3xZa2tkV4w18Q4Dz8Yy5bou5wcDEm7MDCDHC3PzD7qQWAtGl">Boletim informativo do centro de Canto Gregoriano «Dom Jean Claire» - Verona<br />n° 1 - Janeiro - Abril 2019</a><br /></p><p> </p><p></p><p style="text-align: center;"><b>Alberto Turco<br /></b></p><p style="text-align: center;"><b>Influência da escrita «diastemática» na determinação do modo</b></p><p style="text-align: justify;">
</p><table cellpadding="4" cellspacing="0" style="width: 100%;">
<colgroup><col width="26*"></col>
<col width="230*"></col>
</colgroup><tbody><tr valign="top">
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="10%"><p>Fontes:</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="90%"><p><br />
</p>
</td>
</tr>
<tr valign="top">
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="10%"><p>Alb</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="90%"><p>cod. Paris,
bibl. Nat. lat. 776, <i>Gradual-Tropário</i> de Gaillac, séc.
XI, notação aquitana diastemática sem linha</p>
</td>
</tr>
<tr valign="top">
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="10%"><p>BenA1</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="90%"><p>cod.
Benevento, Bibl. Cap. 19-20, <i>Breviário-M</i><i>i</i><i>ssal</i>,
séc. XII, notação beneventana sobre linha</p>
</td>
</tr>
<tr valign="top">
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="10%"><p>Ben5</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="90%"><p>cod.
Benevento, Bibl. Cap. 34, <i>Gradual-Tropário-Prosário</i>, séc.
XI-XII, notação beneventana sobre linha</p>
</td>
</tr>
<tr valign="top">
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="10%"><p>Dij</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="90%"><p>cod.
Montpellier, Bibl. del la Faculté de Médecine H. 159, <i>Gradual</i>,
séc. XI, notação francesa adiastemática e alfabética</p>
</td>
</tr>
<tr valign="top">
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="10%"><p>Ein</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="90%"><p>cod.
Einsiedeln, Stiftsbibl. 121, <i>Gradual</i>, séc. X <i>segunda
metade</i>, notação sangalesa adiastemática</p>
</td>
</tr>
<tr valign="top">
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="10%"><p>Klo1</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="90%"><p>cod. Graz,
Universitätsbibl. 807, <i>Gradual</i>, séc. XII, notação
lorenesa de Klosterneuburg sobre linhas</p>
</td>
</tr>
<tr valign="top">
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="10%"><p>Pla1</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="90%"><p>cod.
Piacenza, Bibl. Cap. 65, Tonário-Calendário-Gradual (ff.
150-230) - Tropário-Sequenciário-Antifonário de Piacenza, séc.
XIII <i>início</i>, notação sobre linha</p>
</td>
</tr>
<tr valign="top">
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="10%"><p>Sta1</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="90%"><p>cod. London,
Bibl. Mus. add. 18031-32, <i>Missal</i> de Stavelot, sec. XIII
início, notação gótico-renana sobre linha</p>
</td>
</tr>
<tr valign="top">
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="10%"><p>Van2</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="90%"><p>cod. Verdun,
Bibl. Mun. 759, <i>M</i><i>i</i><i>ssal</i>, séc. XIII <i>primeira
metade</i>, notação lorenesa sobre linha</p>
</td>
</tr>
<tr valign="top">
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="10%"><p>Wor</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="90%"><p>cod.
Worcester, Cap. F 160, <i>Antifonal e Gradual</i>, dos ff. 249,
séc. XIII, após 1230, notação quadrada sobre tetragrama.</p>
</td>
</tr>
<tr valign="top">
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="10%"><p>AM</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="90%"><p>Antiphonale
Monasticum pro diurnis horis, Parisiis, Tornaci, Romæ, 1934</p>
</td>
</tr>
<tr valign="top">
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="10%"><p>GT</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="90%"><p>Graduale
Triplex, Solesmis, MCMLXXIX</p>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<p style="text-align: justify;"><style type="text/css">td p { background: transparent }p { margin-bottom: 0.25cm; line-height: 115%; background: transparent }</style></p><p style="text-align: justify;">Hospeda-se na revista «Studi Gregoriani», ano XXXII, 2016, pp. 33-64, um artigo sobre a chamada restituição melódica <i>magis critica</i> do Graduale Romanum (= Graduale Triplex), intitulado «Mudança de modo ou notas cromáticas em relação ao texto» de Franco Ackermans. No seu interior há um parágrafo curioso, mas muito caro a um dos membros da redacção do Graduale Novum, que diz: «Necessidade do Fá sustenido. Categoria I. Mudanças entre Protus e Deuterus". Em apoio desta tese, vem citado o exemplo da Co. <i>Passer invénit</i> (GT 306) [1] e In. <i>Miserere... conculcavit</i> (GT 125), da qual hoje temos a melodia na edição do Graduale Novum, II [2], p. 71.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEsnzhcdWdYlqh9bbHPcllEKCLO7eHqyok3DB4E20VwydhE0DRZbFPqSX378VKd-35w49yxOALacvw2q6ZDsfz-METspp7-ZEWa_ocdVpNSlVKpgIMk1KYTiG61uAAqAqw2EbDChn6nz3jvQYiMeLkxpboGdED05N_6pv9cshvncZmeBjwyBuA1eSxOxWU/s881/Untitled.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="881" data-original-width="851" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEsnzhcdWdYlqh9bbHPcllEKCLO7eHqyok3DB4E20VwydhE0DRZbFPqSX378VKd-35w49yxOALacvw2q6ZDsfz-METspp7-ZEWa_ocdVpNSlVKpgIMk1KYTiG61uAAqAqw2EbDChn6nz3jvQYiMeLkxpboGdED05N_6pv9cshvncZmeBjwyBuA1eSxOxWU/w386-h400/Untitled.png" width="386" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">[1] A restituição melódica da presente comunhão encontra-se em <i>Liber Gradualis</i>, III, Verona, 2011, p. 32.<br />[2] A restituição melódica já havia sido antecipada na revista <i>Beiträge zur Gregorianik</i>, Band 55, Regensburg, 2013, pp. 36-38.</span></p><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;">O facto singular do presente intróito não passou despercebido aos especialistas gregorianos, como E. Cardine, J. Claire, J. Hourlier, J. Froger, etc. durante os trabalhos de elaboração das Tabelas da «Édition Critique» do Graduale Romanum tendo em vista uma futura restituição melódica [3].</p><p style="text-align: justify;">Factos compositivos deste género são frequentes no repertório do Ofício. Um exemplo extraordinário de ambivalência <i>protus/deuterus</i> ocorre no timbre modal da antífona <i>Cæcília, fámula tua</i>. Eis as duas versões melódicas:</p><p style="text-align: justify;">- em <i>protus</i> (BenA.1.262, Pla1.418, Wor.407); <br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUqy-w03Voj5EW3-nonfgK69vPzXWAR6WRxsfz6OLhvzvOh3LPAr1ka5uNxnOZNHyg10GC2kUHrR-M2PPplCk6rVCQc5MZ__yeC8X6MOXjg6yJMiZMNssOSySHlnuMQttYAO-oDpLIzXapzBzrGF2f2L31bkN97h6pjd7bYm3tjIyFr5oPNCZG07ErlgsQ/s851/Untitled3.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="378" data-original-width="851" height="178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUqy-w03Voj5EW3-nonfgK69vPzXWAR6WRxsfz6OLhvzvOh3LPAr1ka5uNxnOZNHyg10GC2kUHrR-M2PPplCk6rVCQc5MZ__yeC8X6MOXjg6yJMiZMNssOSySHlnuMQttYAO-oDpLIzXapzBzrGF2f2L31bkN97h6pjd7bYm3tjIyFr5oPNCZG07ErlgsQ/w400-h178/Untitled3.png" width="400" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: justify;">- em <i>deuterus</i> (AM 1140).<br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfmS1NExDj7_IxFZjj5Usx_wT49B8P1uX7ITCS6Ivx3P-Wthadc_9VcmAOALD7b_z7ocqrwToQfxVRWPFMXIqAeh2usWWSxHId4fG-BKku7UyGLUZBlMyvAXeOzC-9zZczLtcGvecjSSg1m85URG-2JNI8H_n3f1RUx11V3UUn_yNWyjDZ50ONsUu07jU_/s851/Untitled4.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="348" data-original-width="851" height="164" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfmS1NExDj7_IxFZjj5Usx_wT49B8P1uX7ITCS6Ivx3P-Wthadc_9VcmAOALD7b_z7ocqrwToQfxVRWPFMXIqAeh2usWWSxHId4fG-BKku7UyGLUZBlMyvAXeOzC-9zZczLtcGvecjSSg1m85URG-2JNI8H_n3f1RUx11V3UUn_yNWyjDZ50ONsUu07jU_/w400-h164/Untitled4.png" width="400" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">[3] Cf. Tabelas 759-760 do In. <i>Miserere ... conculcavit</i>.</span><br /></p><p style="text-align: justify;">
</p><p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
A história do Ofício ensina-nos que o presente timbre modal teve
origem no <i>p</i><i>rotus</i>. A versão em <i>d</i><i>euterus</i>,
limitada no número de antífonas, chega num segundo momento.</p>
<p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">As duas versões
melódicas, em transposição hexacordal com cadência final Ré e
Mi, compartilham a mesma escala, em dominante Mi e em cadência final
Lá. A mudança de modo ocorre na parte grave da melodia (<i>argumentósa
desérvit</i>), através da posição diferente dos semitons da corda
móvel. Observe-se a seguinte tabela:</p>
<table cellpadding="4" cellspacing="0" style="width: 100%;">
<colgroup><col width="51*"></col>
<col width="51*"></col>
<col width="51*"></col>
<col width="51*"></col>
<col width="51*"></col>
</colgroup><tbody><tr valign="top">
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
(<i>protus</i><span style="font-style: normal;">)</span></p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
<br />
</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
<br />
</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
<br />
</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
(<i>deuterus</i><span style="font-style: normal;">)</span></p>
</td>
</tr>
<tr valign="top">
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
LA</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
<br />
</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
MI</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
<br />
</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
SI</p>
</td>
</tr>
<tr valign="top">
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
sol</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
<br />
</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
re</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
<br />
</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
la</p>
</td>
</tr>
<tr valign="top">
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
fa</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
<br />
</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
do</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
<br />
</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
sol</p>
</td>
</tr>
<tr valign="top">
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
mi</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
← bequadro</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
si</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
bemol<span style="font-family: Liberation Serif, serif;"> →</span></p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
fa</p>
</td>
</tr>
<tr valign="top">
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
re</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
<br />
</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
la</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
<br />
</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="20%"><p align="center">
mi</p>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
</p>
<p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
</p>
<p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"></p><p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Aqui está a melodia
na escritura de Mi, da qual se origina a antífona:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigajZqUEBR2VssEAkI6WkYRp8p9_8e0dXSSMVTDMmE69uEJygnIEN9Zj2IHKZ-3gJvG_17RmYOnN2BkWa4TwEEKKrpuX3q4ciUWtJSaBFrbBIm5KSSk1bwJmkL6qArd_7_brOe8oDgL4HD81odgMcdlh3UpjuQE01wMXYdVBZzyByRH-6arFJ_4rOXAsyh/s851/Untitled5.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="356" data-original-width="851" height="168" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigajZqUEBR2VssEAkI6WkYRp8p9_8e0dXSSMVTDMmE69uEJygnIEN9Zj2IHKZ-3gJvG_17RmYOnN2BkWa4TwEEKKrpuX3q4ciUWtJSaBFrbBIm5KSSk1bwJmkL6qArd_7_brOe8oDgL4HD81odgMcdlh3UpjuQE01wMXYdVBZzyByRH-6arFJ_4rOXAsyh/w400-h168/Untitled5.png" width="400" /></a></div><p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"></p>
<p style="text-align: justify;"><style type="text/css">td p { background: transparent }p { margin-bottom: 0.25cm; line-height: 115%; background: transparent }</style></p><p style="text-align: justify;">Pois bem, na história do canto gregoriano não há quaisquer vestígios de escritura que na fórmula conclusiva desta antífona, com cadência final Mi (<i>deuterus</i>), tenha sido atribuído o intervalo de semitom do Fá sustenido, para regressar ao contexto melódico original do <i>protus</i>, adoptando então o 3º tom salmódico. Poder-se-á encontrar nas fontes manuscritas uma adaptação melódica para passar da escrita em <i>deuterus</i> àquela de <i>protus</i>; por exemplo, baixando a última frase em um grau melódico: neste caso, em <i>argomentόsa</i>, atacar com fa-fa-mi-do- etc.; mas absolutamente não introduzindo o Fá sustenido na escrita em <i>deuterus</i> em Mi.</p><p style="text-align: justify;">O nascimento do <i>deuterus</i> a partir do protus é possível, reiteramos mais uma vez, pelo facto de os dois modos se originarem da mesma escala. A mudança na posição dos semitons na corda móvel no grave não é um facto de “oscilação” e, muito menos, um episódio “cromático”. A escolha de um modo em detrimento de outro, neste caso <i>deuterus</i> ou <i>protus</i>, depende da época da composição, das tradições regionais e, não raro, do neumista, que privilegia ou transcreve os sons do incipit para o espaço e não para a linha da pauta musical. Tudo isto pode constatar-se na análise das grandes «Tabelas» do atelier de Solesmes, elaboradas sob a direção de Dom A. Mocquereau.</p><p style="text-align: justify;">Dito isto, vamos ao problema do In. <i>Miserére... conculcávit</i>.<br />As Tab.759-760 da Édition Critique de Solesmes reportam três diferentes escrituras das fontes manuscritas diastemáticas do referido intróito:<br />- incipit em Mi, cadência final Mi e 3º tom salmódico: Klo1.76v, Alb.51v;<br />- incipit em Ré, cadência final Ré e 1º tom salmódico: Ben5,99;<br />- incipit em Lá-↑Si-bemol, cadência final na nota grave, Lá, e 1º tom salmódico: Sta1.129 e Van2.74v, com a única excepção da nota da sílaba final de <i>bellans</i>.<br />A coerência entre a escrita e a estrutura modal dos referidos manuscritos dá a versão <i>magis critica</i> da peça. Eis a versão melódica</p><p style="text-align: justify;">- em <i>protus</i><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLPPhQT_8aVvCD_AH_4kX4NMZtttE_o822NdwJUIamxqHXe8uqvr5PEYFgLo0O0Ox-7TNMFkdVEJBMKlfCZIGjdB16RqEbIHfyj_GnnY30bZNd3BBPWt_ENiPWSNUWXz8luJiuYOhpLF4cqD4-U5HWmqXpNPgZ7HzQ0qzXrMkeczwkWS3EE3kp7bfsG0UM/s851/Untitled6.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="505" data-original-width="851" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLPPhQT_8aVvCD_AH_4kX4NMZtttE_o822NdwJUIamxqHXe8uqvr5PEYFgLo0O0Ox-7TNMFkdVEJBMKlfCZIGjdB16RqEbIHfyj_GnnY30bZNd3BBPWt_ENiPWSNUWXz8luJiuYOhpLF4cqD4-U5HWmqXpNPgZ7HzQ0qzXrMkeczwkWS3EE3kp7bfsG0UM/w400-h238/Untitled6.png" width="400" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;">Em Ben5, a dicção melódica do <i>porrectus</i> no acento de <i>bellans</i> é traduzida correctamente com o uníssono (sol-fa-fa) em vez de sol-mi-fa (ambivalência melódica do <i>porrectus</i>).</p><p style="text-align: justify;">- em <i>deuterus</i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4RGeknQGW0PtA1UWZnDvn07NyAKTz5x69-o0f7tTCMHLPP83ygv1rBUpHTStXn6OXZb2tnL7dst1twCObupQLL-axRlGCaYmZpfauCs1jCwV0f6CGb8mBx9BE9_nA2mFxZx6dOeHBogj1y2Yac0ns3gwbddKRJw9L3k1fIlAPElr_mcRezmbbt4lOQI5g/s851/Untitled7.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="526" data-original-width="851" height="248" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4RGeknQGW0PtA1UWZnDvn07NyAKTz5x69-o0f7tTCMHLPP83ygv1rBUpHTStXn6OXZb2tnL7dst1twCObupQLL-axRlGCaYmZpfauCs1jCwV0f6CGb8mBx9BE9_nA2mFxZx6dOeHBogj1y2Yac0ns3gwbddKRJw9L3k1fIlAPElr_mcRezmbbt4lOQI5g/w400-h248/Untitled7.png" width="400" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;"><i>A melodia:</i></p><p style="text-align: justify;">A peça constitui-se de duas frases melódicas, cada uma subdividida em dois membros. O primeiro membro (<i>Miserére mihi Dόmine</i>) é representado pela fórmula de entoação completamente "original" de um género melódico silábico e comum aos correspondentes incipits semi-ornamentados de <i>deuterus</i>: cfr. In. <i>Ego clamávi</i> (GT 354), In. <i>Repleátur</i> (GT 246), In. <i>Vocem iucunditátis</i> (GT 229), etc.. Estende-se dentro da quinta modal, repropondo os graus melódicos da fórmula de centonização modal do timbre de <i>protus/deuterus</i> da antífona <i>Cæcília, fámula tua</i>. De todo originais são os três <i>torculus</i> de ornamentação e de preparação aos outros tantos neumas monossónicos de articulação na corda dominante. No topo de cada um deles, as letras do manuscrito de sangalês de Ein visam a sua interpretação agógica: <i>celeriter</i>, no primeiro; <i>celeriter-sursum</i> (s = sustenta) no segundo; <i>sursum</i>, no terceiro.<br />O segundo membro (<i>quόniam conculcávit me homo</i>) ainda se estrutura na quinta modal com a elevação do acento melódico privilegiado de “concul-<i>cá</i>-vit”.</p><p style="text-align: justify;">O primeiro membro da segunda frase (<i>tota die bellans</i>) marca a passagem da quinta para a quarta corda dominante. Os neumas de acento melódico-verbal de <i>die</i> e <i>bellans</i> estão dispostos em progressão melódica descendente, com cadência final na subtónica. No último membro da frase (<i>tribulávit me</i>) a melodia move-se em função da corda estrutural da cadência redundante.<br /></p><p style="text-align: justify;">
</p><p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<i>A composição:</i> </p><p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">A composição do
presente intróito é o resultado da centonização de duas fórmulas
ou, melhor, de dois membros de frase, diferentes entre si:<br /></p>
<table cellpadding="4" cellspacing="0" style="width: 100%;">
<colgroup><col width="20*"></col>
<col width="84*"></col>
<col width="152*"></col>
</colgroup><tbody><tr valign="top">
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="8%"><p><br />
</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="33%"><p><i>miserére
mihi Dόmine</i></p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="59%"><p>fórmula
inicial genérica</p>
</td>
</tr>
<tr valign="top">
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="8%"><p><br />
</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="33%"><p><i>quόniam
conculcávit me homo</i></p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="59%"><p>deduzida do
contexto composicional de <b>deuter</b><b>us</b></p>
</td>
</tr>
<tr valign="top">
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="8%"><p><br />
</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="33%"><p><i>tota die
bellans</i></p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="59%"><p>fórmula
genérica de ligação intermediária</p>
</td>
</tr>
<tr valign="top">
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="8%"><p><br />
</p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="33%"><p><i>tribulávit
me</i></p>
</td>
<td style="border: medium; padding: 0cm;" width="59%"><p>deduzida do
contexto composicional de <b>protus</b></p>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
</p>
<p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Pois bem, a simbiose
texto-melodia dos dois citados explica a centonização do nosso
intróito:</p>
<p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">- <i>quόniam
conculcávit me homo</i> tem a mesma estrutura literária que <i>quόniam
exaudίsti me, Deus</i>, do In. <i>Ego clamávi</i> (GT 354);</p>
<p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">- a conclusão
monossilábica de <i>tribulávit me </i>equivale à de <i>vόluit me</i>,
do In. <i>Fa</i><i>ctus</i><i> est</i> (GT 281).</p>
<p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
</p>
<p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Duas fórmulas de
centonização, provenientes de modos diferentes que contribuem para
a formação de uma única peça. Aqui está a versão da peça, na
escrita melódica em que se originam os dois modos:</p>
<p style="text-align: left;"><style type="text/css">td p { background: transparent }p { margin-bottom: 0.25cm; line-height: 115%; background: transparent }</style></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvugHv146o8oqou6KXeCoGVMIFaSfULZZnKDB4-1RNXzHR9DpASNRgs3hlyYFULoiIgV36PvIFDG-AFrTxk1xe0W-L0kSkGaig3vSSHdxWCigJbCYi-hSP2K5Yeq6oreWlSS2wEp5tfyHZAgauN2YSD_i15EQKZsc42y8REVgHKD5rxokeY1KYlWLVLmcg/s851/Untitled2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="530" data-original-width="851" height="249" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvugHv146o8oqou6KXeCoGVMIFaSfULZZnKDB4-1RNXzHR9DpASNRgs3hlyYFULoiIgV36PvIFDG-AFrTxk1xe0W-L0kSkGaig3vSSHdxWCigJbCYi-hSP2K5Yeq6oreWlSS2wEp5tfyHZAgauN2YSD_i15EQKZsc42y8REVgHKD5rxokeY1KYlWLVLmcg/w400-h249/Untitled2.png" width="400" /></a></div><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: justify;">Os manuscritos Van2 e Sta1 utilizaram esta escrita, na versão melódico-modal <i>protus</i>, com o 1º tom salmódico; enquanto Ben5 e Klo1 utilizaram escrita diferente, na versão de transposição hexacordal: a primeira, em cadência final Ré (<i>protus</i>) e 1º tom salmódico; a outra, em cadência final Mi (<i>deuterus</i>) e 3º tom salmódico.</p><p style="text-align: justify;">Portanto, as fórmulas de <i>deuterus</i> e <i>protus</i> podem coexistir e concorrer para a formação de uma mesma peça. Na verdade, as notas estruturais e as cordas dominantes (Lá e Sol) são comuns aos dois modos (<i>protus</i> e <i>deuterus</i>); mas cada uma delas tem uma linguagem própria, um vocabulário próprio, representado pelas chamadas notas de ornamentação. Portanto, na versão melódica do Graduale Novum II, na pág. 71, o Fá sustenido introduzido no último membro da frase não é uma transposição hexacordal e muito menos um facto de oscilação, mas sim uma transcrição "material" tout court de uma fórmula [4] da escrita e do contexto compositivo em cadência final Ré para a escrita e o contexto de composição em cadência final Mi. A que propósito? Para poder encaixar a escrita do 3º tom salmódico. Esta operação chama-se: <i>Corruptio optimi pessima!</i></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">[4] A fórmula expressa um motivo musical completo do ponto de vista
melódico e estruturado numa determinada nota modal de um contexto
composicional e rastreável a uma das cordas originárias de Dó
(= Fá e Sol, em transposição hexacordal), de Ré (= Lá e Si natural agudo;
Sol e Si bemol à terça), de Mi (= Si e meio-tom fixo acima; Lá e Si bemol acima).<i><br /></i></span></p><p style="text-align: justify;">Os manuscritos mais representativos da Édition Critique solesmense ensinam que surgiram duas tradições em relação ao intróito em questão. Os três escritos sobre pauta, perfeitamente coerentes entre si, testemunham isso. Poderia tomar-se a versão em <i>deuterus</i> de Klo1, o tradutor de Ein, ou a versão em <i>protus</i> de Ben5, Sta1, Van2. Esta última versão foi, com boa probabilidade, a de maior sucesso para a fórmula do último membro da peça. Isto também pode ser verificado em outros dois manuscritos, como Dij.16 e Clu2.61v, que abaixaram a fórmula final de <i>tribulávit me</i>, trazendo-a de volta ao contexto composicional de <i>protus</i>, com o 1º tom salmódico.</p><p style="text-align: justify;">Gosto de concluir com algumas “notas” manuscritas (30 de março de 1989) de Dom J. Claire:</p><p style="text-align: justify;">Influência da escrita<br />Nas regiões onde mais cedo se escreveu sobre pautas, conservaram-se as versões autênticas (Aquitânia, Benevento). Nas regiões onde mais tarde se usou a pauta, escreveram-se as versões deformadas (Suíça, Baviera, Áustria), donde se explica a estupidez do antifonário suíço [5]. Nas regiões onde se escreveu em <i>neumas</i> (área gregoriana), os cortes passaram-se intactos para a escrita em pauta. Nas regiões onde não havia necessidade alguma de escrever em neumas (ROM, MIL; para Milão, temos testemunhos em neumas), pois que a tradição oral não sofrera qualquer atentado, escreveu-se (em pauta) como se pôde, sem modelo para os cortes tradicionais.<br /><span style="font-size: x-small;"><br />[5] Neste Antifonário, as antífonas em <i>deuterus</i> terminam em Fá em vez de Mi. Hoje é o caso do emprego do Fá sustenido!</span></p>Francisco Vilaça Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13789814511426001554noreply@blogger.com0Verona VR, Italia45.438384199999987 10.991621517.128150363821142 -24.1646285 73.74861803617884 46.1478715tag:blogger.com,1999:blog-3597691525589919696.post-90840522689035490072024-03-15T16:12:00.004+00:002024-03-18T09:52:50.987+00:00Sessantini: há que unir todos os gregorianistas e exigir-lhes elevada qualidade científica<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://divinicultussanctitatem.blogspot.com/2020/10/os-boletins-do-centro-jean-claire-de.html?m=1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="386" data-original-width="526" height="147" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvZtGCo1cgRHX2ZuCskPS3u_rqPLfnewldMnn98E-ncNWXOfqnvJSOrdP-qD-ORsrQTYt8U8B1I0FOtZoPjPXc5Zks-e8jo1eoVTH6QR3zWNxDBGPmtYI17gHRuaqkejb9m5Ai3vUXvaEgSPRkTHLQArq3kjEVjICzW9YvUj1ZMBPBzKukZtyP8Kf8rDXR/w200-h147/Vox%20gregoriana.png" width="200" /></a></div><i><br />Damos início à tradução e republicação dos excelentes artigos contidos no </i><p></p><p><a href="https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=2208521772493459&id=939590912719891">Boletim informativo do centro de Canto Gregoriano «Dom Jean Claire» - Verona</a></p><p> </p><p></p><p>Editorial<br />PARA ONDE VAI O CANTO GREGORIANO?</p><p>Para um observador externo, o mundo do canto gregoriano parece cercado por uma aura de mistério e grandeza. É assim para todo o conhecimento humano especializado. Mas levantado o véu da sujeição, que coisa aparece? Um mundo dividido, onde qualquer um é mestre para si próprio; um mundo "fora do mundo" e, portanto, destinado à extinção como todas as realidades que estão trancadas numa espécie de Masada, uma fortaleza onde se espera que nada do exterior penetre e perturbe a vida tranquila; um mundo em alguns aspectos efervescente mas perenemente marcado por personalismos; um mundo onde a atenção obsessiva aos detalhes acaba por fazer perder de vista a visão geral e contextualizada dos elementos.</p><p>Na realidade, e não o podemos esconder, o mundo do canto gregoriano é atravessado por muitos problemas.</p><p>Em primeiro lugar, o de ter sido ostracizado do seu lugar natural, a liturgia, e considerado um repertório como os outros, historicizado e, portanto, transitório, ligado a uma época e a uma expressão cultural e cultual que já não existe.</p><p></p><p>Em segundo lugar, uma divisão em mil fluxos interpretativos e restitutivos, alguns dos quais são decididamente problemáticos, apesar de que todos afirmam se alimentar da mesma fonte: os estudos de Cardine. A tal fraccionamento corresponde uma plétora de publicações, inclusive litúrgicas e oficiais, que apresentam deformações tais que deixam perplexos muitos especialistas do sector e as próprias autoridades eclesiásticas.</p><p>Em terceiro lugar, a falta de um certo rigor científico que é o pressuposto de todo o estudo sério e, ao mesmo tempo, o surgimento de uma atenção mais ao contexto do que ao texto, mais ao contorno do que ao conteúdo, mais às nuances do que substância, mais à espiritualidade do que à música.</p><p>Em quarto lugar, o desaparecimento de um centro propulsor unitário que, tal como Solesmes na idade de ouro do renascimento gregoriano, se proponha não apenas como um lugar físico de referência, mas também como um caldeirão de mentes, energias e vontades, para garantir que o canto gregoriano possa efectivamente voltar a ser o canto vivo de uma Igreja viva, em vez de ser objecto de um exame de autópsia.</p><p><i>Vox Gregoriana</i> é uma folha de comunicação, uma voz entre muitas, que não quer contribuir ainda mais para a divisão de forças, mas que tem a ambição de servir de estímulo para ajudar a Igreja a redescobrir a expressão musical da sua liturgia; apoiar os gregorianistas na redescoberta de uma idealidade comum e de um caminho unitário; envolver os estudiosos na busca da natureza científica da sua abordagem ao canto gregoriano; e, finalmente, convidar quem de direito a tomar novamente consciência do papel que a história lhe atribuiu.</p><p>A <i>Vox gregoriana</i> nasce no interior do <i>Centro de Canto Gregoriano e Monodias "DOM JEAN CLAIRE"</i> e é em primeiro lugar expressão de quantos se identificam com este centro e os seus ideais. Ao mesmo tempo, está aberto à colaboração com todos aqueles que queiram contribuir para a difusão do conhecimento e do amor pelo canto da liturgia cristã. A dedicatória ao grande Mestre do coro da Abadia solesmense não é apenas uma homenagem àquele que abriu novos caminhos no campo da investigação e da interpretação, mas é também e sobretudo uma clara referência àquele <i>Atelier de Paléographie</i> que é o coração incontornável de todas as actividades de estudo e pesquisa sobre o gregoriano e às quais os membros do comité editorial fazem referência constante há anos.</p><p>A <i>Vox gregoriana</i> será estruturada como um folheto quadrimestral de formação e informações. Existem três áreas de investigação: litúrgica e histórica; semiológica e estético-modal, ligado em particular à restituição melódica; interpretativa.</p><p>Resumindo... <i>Vox gregoriana</i> é uma semente pequena... que cultiva grandes esperanças.</p><p style="text-align: right;">Dom Gilberto Sessantini</p><p style="text-align: right;"> </p><p><b>Se deseja receber este boletim quadrimestralmente, envie um e-mail para este endereço: info@centrogregoriano.it, especificando os seus dados pessoais, dados de contacto (para envio do boletim em papel) e endereço de e-mail.</b><br /></p>Francisco Vilaça Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13789814511426001554noreply@blogger.com0Verona VR, Italia45.438384199999987 10.991621517.128150363821142 -24.1646285 73.74861803617884 46.1478715tag:blogger.com,1999:blog-3597691525589919696.post-33538907836915692172024-02-13T09:52:00.002+00:002024-03-25T17:51:01.877+00:00Cursos de Verão INTERNACIONAIS com Dom Alberto Turco 2024<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBvJs7sCaPaE22NQ8nhyphenhyphenP5tFr3e3yaB1qIwfnO3wwCWSh1Yga1kPwGwjdrvL2SyWgSvX2yacE-kRL1pDEk8E_mEiAscYjiKTWKtFowFk8wdiLciwsIUw2XVTmBO-R3RTkU34D8T9TXMHuUUJtjLWNnhGtelDKhh36XC13en_s4ZA72O0ew3ZUfY0aTYYI3/s1600/WhatsApp%20Image%202024-02-10%20at%2014.52.19.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1131" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBvJs7sCaPaE22NQ8nhyphenhyphenP5tFr3e3yaB1qIwfnO3wwCWSh1Yga1kPwGwjdrvL2SyWgSvX2yacE-kRL1pDEk8E_mEiAscYjiKTWKtFowFk8wdiLciwsIUw2XVTmBO-R3RTkU34D8T9TXMHuUUJtjLWNnhGtelDKhh36XC13en_s4ZA72O0ew3ZUfY0aTYYI3/w451-h640/WhatsApp%20Image%202024-02-10%20at%2014.52.19.jpeg" width="451" /></a></div> <p></p><p>Canto Gregoriano<br />corsi estivi internazionali</p><p><a href="https://www.facebook.com/voxgregoriana/posts/pfbid02bqw6LYhSWANCNpLrgGvmrqEpvTse5L5AFpfQ5VZiLXzHmDfJu7p2zYHcHNHHoJeGl?__cft__[0]=AZVT2yk98opIRc2UAvUTyAc0DF4u6Jq3akfKZsby5vQ-Vl6gWwZ7B61QBbt20L5NEiuB8ziNQNrpKCRnwNI1oRaVBMi4GUJBSmie8kIJRVAqIVQM-9YKKgy_vXUuxiUWH1lwXh20Po_IMz6RFCU0Q1-So_4VdZ-u8mHVU5mWlwMoSzQnE23-c3EfDbFBinSKIt0&__tn__=%2CO%2CP-R" target="_blank">FARA SABINA (Rieti) </a><br />presso il Monastero delle clarisse eremite<br />8 - 13 luglio</p><p><a href="https://www.facebook.com/voxgregoriana/posts/pfbid0yAC99yCP5XnG7oNyJskB8YQn6DFFHNVsivdQFCC8VkDjUFA6i7JdA3haxA8SaJPWl?__cft__[0]=AZXiT5P1X2ug52siWqdRoWLKUdPPmT9ViNdDMDnze2_TEvmDraNd6GY8ODCWXh2fZTdx_ADWjSRBRDn6q50nyJBggJkQSxyF8_aZGVvTWOjacOQAoGdxoV6riZTd5NgoZMzPdSHiE0g3o5gAq0BxycQw&__tn__=%2CO%2CP-R" target="_blank">PADOVA</a><br />presso l’Abbazia di Santa Giustina<br />26 - 31 agosto</p><p>ROMA<br />presso il “Seraficum” Collegio francescano dei frati minori conventuali<br />Via del Serafico, 1<br />00142 Roma RM<br />L’ALLELUIA MELISMATICO Origine e sviluppo<br />25 - 27 ottobre</p><p>Per informazioni:<br /><a href="https://www.facebook.com/voxgregoriana">International Association Vox Gregoriana</a><br /><a href="mailto:ia.voxgregoriana@gmail.com">ia.voxgregoriana@gmail.com</a><br />+39 351 8377138</p><p><br /> <br /></p>Francisco Vilaça Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13789814511426001554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3597691525589919696.post-65190742824211178822023-03-26T21:42:00.001+01:002024-03-15T10:54:38.701+00:00Cursos de Verão Internacionais com Dom Alberto Turco 2023<p><b><u><i>A oportunidade para estar com o maior especialista do canto gregoriano, e seus principais discípulos!</i></u></b><br /></p><p>Fara in Sabina (Aeroportos de Roma Fiumicino / Ciampino)</p><p>Mosteiro das Clarissas Eremitas</p><p>10 a 15 de Julho</p><p>Docentes: Gennaro Becchimanzi - Nicola Bellinazzo - Andrés Montilla - Gilberto Sessantini - Alberto Turco</p><p>A <b><i>Associação Internacional Vox Gregoriana</i></b> tem o prazer de apresentar o folheto do Curso de Fara<br />Sabina, agora na sua vigésima nona edição. Como no ano passado, o curso inclui um trénio fundamental, um biénio de especialização e um “Mestrado Internacional” em interpretação, reservado aos mestres e cantores de Canto Gregoriano.<br /><br />OFERTA QUINQUENAL</p><p>TRIÉNIO FUNDAMENTAL<br />I. Iniciação ao canto gregoriano<br /> Os cantos da Missa e do Ofício<br /> História da notação musical<br /> A notação quadrada, elementos auxiliares<br /> O neuma, o ritmo, a interpretação<br /> Os tons da salmodia silábica</p><p>II. O proto-gregoriano<br />Recitativos litúrgicos e salmodia pré-octoecos<br /> Repertório anterior e formas litúrgico-musicais precedentes ao séc. IX<br />Análise estético-modal e datação das melodias</p><p> III. Introdução à paleografia<br /> Origem dos neumas: acentos (neuma monossônico)<br />Modificação dos acentos: episema e liquescência<br />A combinação básica do sinal de acentos nos neumas fundamentais plurissónicos</p><p>BIÉNIO DE ESPECIALIZAÇÃO<br />I. Semio-modalidade<br /> O neuma e o modo da palavra cantada, através da análise do agrupamento gráfico (corte neumático) dos elementos sonoros do neuma<br />II. A interpretação do canto gregoriano<br /> Os efeitos verbo-modais na escrita neumática e sua interpretação rítmica no "estilo verbal".</p><p>MESTRADO INTERNACIONAL<br />para cantores e professores de Canto Gregoriano<br />INTROÍTOS DE DOMINGO DO ADVENTO<br />As inscrições no mestrado são limitadas a 10 pessoas, de modo a executarem o canto das peças propostas.<br />Tão-bem se aceitam inscrições de quem desejar participar como "ouvinte". A todos, sem distinção, serão enviadas as peças em programa. Texto de estudo: Liber Gradualis I, Pars festiva</p><p>FORMULÁRIO DE APLICAÇÃO<br />Sobrenome____________________________________<br />Primeiro nome________________________________________<br />Nacionalidade_________________________________<br />Rua___________________________________________<br />Código Postal / Cidade________________________<br />Província____________________________________<br />Tel. _________________ celular. ____________________<br />E-mail_______________________________________<br />Inscrevo-me no seguinte curso:<br />TRÊS ANOS FUNDAMENTAIS<br />I. Iniciação ao canto gregoriano<br />II. O proto-gregoriano<br />III. Introdução à paleografia<br />ESPECIALIZAÇÃO DE DOIS ANOS<br />I. Semio-modalidade<br />II. A interpretação<br />MESTRADO INTERNACIONAL<br />Efectivo __ Ouvinte __</p><p>Os pedidos de inscrição deverão fazer-se até 2 de julho. A inscrição será aceite apenas no momento do<br />recebimento da respectiva taxa. Posteriormente os interessados serão contactados pelo Secretariado do Curso para ter a confirmação da inscrição e receber outras informações. A inscrição no curso toma-se também como reserva para a estadia, sem necessidade de se enviarem os respectivos montantes. Os alunos matriculados nos cursos pagarão os quartos e o serviço de pensão diretamente à Direção do Curso.<br />Ao final do curso, será emitido um certificado de participação.<br />Os cursos terão início na tarde de segunda-feira no dia 10 de julho, pelas 15h30, e terminarão no sábado, 15 de julho, às 12h00.</p><p>Para se increver é necessário:<br />a) preencher a Ficha de Inscrição e enviá-la, juntamente com o comprovativo do pagamento da quota associativa, para o seguinte e-mail: <b>ia.voxgregoriana@gmail.com</b><br />b) pagar a inscrição a <b>International Association Vox Gregoriana<br /></b>IBAN: IT47J0503411716000000006800<br />Swift: BAPPIT21116 - Fara Sabina</p><p>Quotas de participação:<br />Inscrição (não reembolsável): 40,00€<br />Para permitir a realização do nossos cursos é solicitada uma contribuição de € 100,00 como quota associativa.<br />Também é disponibilizado também Master Internacional que exige uma contribuição superior, de € 150,00.<br />A estadia também está disponível para os inscritos, incluindo alimentação e alojamento, em quarto duplo ou individual com casa de banho. Em ordem para melhor garantir este serviço é necessária uma contribuição de € 50,00.<br /><br />Horário das aulas<br />Manhã: 9h00 - 12h30<br />Tarde: 15h00 - 18h00<br />Material didáctico:<br />Iniciação ao canto gregoriano (€ 20,00)<br />Antiquæ Monodiæ Eruditio, Vol. II - III - IV (€ 20,00 cada)<br />Proto-gregoriano: liturgia e canto até ao séc. IX (€ 25,00)<br />Liber Gradualis I - Pars festiva (€ 50,00)</p><p>Local do curso - informações várias<br />Mosteiro das Clarissas eremitas<br />02032 FARA SABINA (Rieti)<br />tel. +39 076 5277021<br />Para chegar ao mosteiro: de Roma, na estação Termini, pegue metro B, direção Rebibbia e<br />desça na estação Tiburtina. De lá pegar o trem para Fara Sabina; à saída da estação de combóios ir à papelaria comprar o bilhete de autocarro para o centro da vila.<br />e-mail: ia.voxgregoriana@gmail.com<br />+39 351 8377138<br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNvSN9dfQT1ix0mdE-fJnV3xMu6wmI9tCK853YJW2UtMFdw1zyIsY2D_dSC3QX3AitmAbnj7WBJk40F29Qaxbf0G8pghGg_txRIr6xyBffBB4bB7gP-e95eC0RHE_TEoEk9_dF77XHdEaOboZUb4K_ieZbC9voT_ZRLDIOMRScq0Mx0CrjG0c3x0jXMg/s1754/2023_Fara_Sabina_brochure-page-001.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1240" data-original-width="1754" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNvSN9dfQT1ix0mdE-fJnV3xMu6wmI9tCK853YJW2UtMFdw1zyIsY2D_dSC3QX3AitmAbnj7WBJk40F29Qaxbf0G8pghGg_txRIr6xyBffBB4bB7gP-e95eC0RHE_TEoEk9_dF77XHdEaOboZUb4K_ieZbC9voT_ZRLDIOMRScq0Mx0CrjG0c3x0jXMg/w400-h283/2023_Fara_Sabina_brochure-page-001.jpg" width="400" /></a></div><p></p><p><br /></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFNqKKJow5t3H2oRfAuOZNqHlPtioJhoqJWPjjnG1V2LMFe6s2jIYf77kFhEpuzxnvS8HXHVr2-7FOdDUyOtqOWBwRy5eZM3w8X4kyZ5NtNrP1Fcsey5iK1svDCW0LbJWM2JoBJjVDC2HKGQckjhbNb460PbQ1j1imo8XWzGcIYI9MVTFQusaaDWCDgw/s1754/2023_Padova_brochure-page-002.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1240" data-original-width="1754" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFNqKKJow5t3H2oRfAuOZNqHlPtioJhoqJWPjjnG1V2LMFe6s2jIYf77kFhEpuzxnvS8HXHVr2-7FOdDUyOtqOWBwRy5eZM3w8X4kyZ5NtNrP1Fcsey5iK1svDCW0LbJWM2JoBJjVDC2HKGQckjhbNb460PbQ1j1imo8XWzGcIYI9MVTFQusaaDWCDgw/w400-h283/2023_Padova_brochure-page-002.jpg" width="400" /> </a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><p></p><p>PÁDUA (Aeroportos de Milão e Veneza)<br />Abadia de Santa Giustina<br />21 a 26 de agosto<br />Professores: Nicolau Bellinazzo - Gilberto Sessantini - Noemi Vilasi - Alberto Turco (director do curso, professor de referência)<br /><br />A Associação Internacional Vox Gregoriana tem o prazer de apresentar o folheto do curso Padova, na abadia de Santa Giustina, na sua quinta edição. Como no ano passado o curso inclui um período fundamental de três anos, dois anos de especialização e um "Master Internacional” de interpretação, reservada a professores e cantores de canto gregoriano. </p><p>OFERTA QUINQUENAL</p><p>TRIÉNIO FUNDAMENTAL<br />I. Iniciação ao canto gregoriano<br /> Os cantos da Missa e do Ofício<br /> História da notação musical<br /> A notação quadrada, elementos auxiliares<br /> O neuma, o ritmo, a interpretação<br /> Os tons da salmodia silábica</p><p>II. O proto-gregoriano<br />Recitativos litúrgicos e salmodia pré-octoecos<br /> Repertório anterior e formas litúrgico-musicais precedentes ao séc. IX<br />Análise estético-modal e datação das melodias</p><p> III. Introdução à paleografia<br /> Origem dos neumas: acentos (neuma monossônico)<br />Modificação dos acentos: episema e liquescência<br />A combinação básica do sinal de acentos nos neumas fundamentais plurissónicos</p><p>BIÉNIO DE ESPECIALIZAÇÃO<br />I. Semio-modalidade<br /> O neuma e o modo da palavra cantada, através da análise do agrupamento gráfico (corte neumático) dos elementos sonoros do neuma<br />II. A interpretação do canto gregoriano<br /> Os efeitos verbo-modais na escrita neumática e sua interpretação rítmica no "estilo verbal".</p><p>MESTRADO INTERNACIONAL<br />para cantores e professores de Canto Gregoriano<br />COMUNHÕES DE DOMINGO DA QUARESMA<br />As inscrições no mestrado são limitadas a 10 pessoas, de modo a executarem o canto das peças propostas.<br />Tão-bem
se aceitam inscrições de quem desejar participar como "ouvinte". A
todos, sem distinção, serão enviadas as peças em programa. Texto de
estudo: Liber Gradualis I, Pars festiva</p><p>Os pedidos de inscrição devem chegar até 13 de agosto. A inscrição será
considerada completa apenas no momento da recebimento da respectiva
taxa. Em seguida os interessados serão contactados pela Secretaria de
Cursos para ter a confirmação do registro bem-sucedido e receber outras
informações. As inscrições no curso também são consideradas como reserva
para a estadia, sem que se enviem somas adicionais. Os alunos
matriculados em cursos pagarão os quartos com o serviço de
pensão diretamente à Direção do Curso.<br />Ao final do curso, será emitido um certificado de participação. Os cursos terão começo na tarde de segunda-feira, 21 de agosto, às 15h30, e terminarão no sábado, 26 de Agosto, às 12h00.</p><p>Para inscrever-se é necessário:<br />a) preencher a Ficha de Inscrição e enviá-lo, juntamente com o comprovativo do pagamento para o<br /> seguinte e-mail: ia.voxgregoriana@gmail.com<br />b) pagar a taxa à <b>International Association Vox Gregoriana</b><br />IBAN: IT47J0503411716000000006800<br />Swift: BAPPIT21116- Pádua<br />Quotas de participação:<br />Inscrição (não reembolsável): 40,00€<br />Para permitir a realização dos nossos cursos é solicitada uma contribuição de € 100,00. Também se disponibiliza um Master internacional solicitando um contributo superior, de 150,00€. Está disponível<br />para os membros também a estadia, incluindo alimentação e hospedagem, em quarto duplo ou individual com casa de banho. A fim de poder garantir melhor este serviço é necessária uma contribuição de € 50,00 para o quarto individual e € 40,00 para o duplo.</p><p>Horário das aulas<br />Manhã: 9h00 - 12h30<br />Tarde: 15h00 - 18h00<br />Material didáctico:<br />Iniciação ao canto gregoriano (€ 20,00)<br />Antiquæ Monodiæ Eruditio, Vol. II - III - IV (€ 20,00 cada)<br />Proto-gregoriano: liturgia e canto até ao séc. IX (€ 25,00)<br />Liber Gradualis - Pars festiva (€ 50,00)</p><p>Local do curso - mais informações<br />Abadia de Santa Giustina<br />Via G. Ferrari 2/A<br />35123 Pádua<br />Aterrando nos aeroportos de Milão (Malpensa) ou Veneza, pode apanhar-se o combóio para Pádua. À saída da estação a Abadia fica a meia-hora de caminho a pé, 10 minutos de bicicleta, ou 5 minutos de metro de superfície ou autocarro.<br /></p><p>tel. +39 049 822 0411<br />e-mail: ia.voxgregoriana@gmail.com<br />+39 351 8377138</p><p>FORMULÁRIO DE APLICAÇÃO<br />Sobrenome____________________________________<br />Primeiro nome________________________________________<br />Nacionalidade_________________________________<br />Rua___________________________________________<br />Código Postal / Cidade________________________<br />Província____________________________________<br />Tel. _________________ celular. ____________________<br />E-mail_______________________________________<br />Inscrevo-me no seguinte curso:<br />TRÊS ANOS FUNDAMENTAIS<br />I. Iniciação ao canto gregoriano<br />II. O proto-gregoriano<br />III. Introdução à paleografia<br />ESPECIALIZAÇÃO DE DOIS ANOS<br />I. Semio-modalidade<br />II. A interpretação<br />MESTRADO INTERNACIONAL<br />Efectivo __ Ouvinte __ <br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFcUdp9n70J8H0ff5OjIW1IUYI76RUA82HTEfvXlIJjgdq9bBChPmf4MhbtcvkLD-HckverjRuH17VkQrP4skT-MduGUsaPeT5rZoadY5VFnmrW8NJ2SOOnVekqvGgWzKCu84wWTGgR9xTL0KYrTQAgRpgVl81sVPZCDN3zvx6cMmKU4VotUQbICA4-w/s1754/2023_Padova_brochure-page-001.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1240" data-original-width="1754" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFcUdp9n70J8H0ff5OjIW1IUYI76RUA82HTEfvXlIJjgdq9bBChPmf4MhbtcvkLD-HckverjRuH17VkQrP4skT-MduGUsaPeT5rZoadY5VFnmrW8NJ2SOOnVekqvGgWzKCu84wWTGgR9xTL0KYrTQAgRpgVl81sVPZCDN3zvx6cMmKU4VotUQbICA4-w/w400-h283/2023_Padova_brochure-page-001.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM7mBkK-FiFpohBNTLZgn_IjzVNwRqGjkFNc2Xi9lglzPnerOkfPHGsOg3gUvd6ibvibH1xXk7U3IPQG9N3AjKzQAFlMWKr4gbwPPT6zjmqwkX10VIadoa8aVcr2e2x4yyx532iKDCcvVOgHbvNZsgzgsxJLIzaRpWsN7A08XtcEFDW1NIZa4IxaXkPA/s1754/2023_Fara_Sabina_brochure-page-002.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1240" data-original-width="1754" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM7mBkK-FiFpohBNTLZgn_IjzVNwRqGjkFNc2Xi9lglzPnerOkfPHGsOg3gUvd6ibvibH1xXk7U3IPQG9N3AjKzQAFlMWKr4gbwPPT6zjmqwkX10VIadoa8aVcr2e2x4yyx532iKDCcvVOgHbvNZsgzgsxJLIzaRpWsN7A08XtcEFDW1NIZa4IxaXkPA/w400-h283/2023_Fara_Sabina_brochure-page-002.jpg" width="400" /></a></div><br />Francisco Vilaça Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13789814511426001554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3597691525589919696.post-45880167444954431332020-11-29T22:17:00.003+00:002020-12-16T23:56:55.913+00:00Descoberta de nova edição do Enchiridium Missarum Sollemnium de João Dias<div><p>Contarei aqui um caso que nos tem entretido nos últimos tempos, desde Maio de 2019 quando o amigo português de Olivença <a href="https://gonzalezcarrillo.com/?lang=pt-pt" target="_blank">José António González Carrillo</a> me mostrou umas fotografias dum cantoral impresso e por ele adquirido uns anos antes na Feira da Ladra aquando duma sua visita a Lisboa: </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijoaXSMwQY2IqS2t5N7guMlG_-4ahUDirq5MfJ4XGU4i-CoQmFbybCO6fne6j6uVT5jUd9SZ93moC4L5XyagJYL8NX45TN-ZPzI4Rv0lwsxjxkXZzVfyTEPrvUA8wun-2-hUFmbIFUBpsG/s2048/60177637_1319005538224803_9103651202163277824_n.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijoaXSMwQY2IqS2t5N7guMlG_-4ahUDirq5MfJ4XGU4i-CoQmFbybCO6fne6j6uVT5jUd9SZ93moC4L5XyagJYL8NX45TN-ZPzI4Rv0lwsxjxkXZzVfyTEPrvUA8wun-2-hUFmbIFUBpsG/w480-h640/60177637_1319005538224803_9103651202163277824_n.jpg" width="480" /></a><span style="font-size: x-small;"><br />Crédito: José António González Carrilho.</span> <br /></div><p>O exemplar deste amigo encontra-se, e já se encontrava à data da compra, amputado da sua encadernação original, assim como dos fólios iniciais contendo os título e autor, data e local de imprensa, licenças, dedicatórias e índice; tão-pouco se encontrou qualquer colofão, e o final do livro mostra-se incompleto (verso do fólio 180, erradamente paginado com 160, com a sequência <i>Dies irae</i> da <i>Missa pro defunctis</i>). Tratava-se, portanto, de um livro de cantochão por identificar, impresso a duas cores (<i>rubrum</i> para as rubricas e pentagrama, <i>nigrum</i> para os restantes elementos), com cânticos gregorianos de vésperas e missas das principais festas e solenidades do ano litúrgico. O caro leitor poderá consultar todo o livro graças à generosidade do seu proprietário que <a href="https://www.slideshare.net/FranciscoVilaaLopes/enchiridium-missarum-sollemnium-etc-joo-dias-coimbra-sculo-xvii/" target="_blank">o fotografou por inteiro</a>.<br /><br />Chamou-me à atenção a nota manuscrita neste primeiro fólio, onde se podem ler as palavras <i>Liberal Sampaio</i>: provavelmente um anterior proprietário. Através duma pesquisa na <i>internet</i>, rapidamente chegámos ao blog <a href="https://outeiroseco-aqi.blogs.sapo.pt/search?q=Liberal+Sampaio&Submit=OK" target="_blank"><i>Outeiro Seco - A Quem Interesse</i></a>, da autoria de Humberto Ferreira, assim como às <i><a href="http://velhariasdoluis.blogspot.com/search?q=liberal+sampaio" target="_blank">Velharias</a></i> do Dr. Luís Montalvão, que confirmaram ser esta anotação uma assinatura do Doutor Liberal Sampaio, influente figura do Norte Português, mais concretamente de Chaves, na transição entre os séculos XIX e XX. A assinatura presente no cantoral comparada com a de outros documentos
da autoria do Padre Liberal Sampaio prova que este foi o seu
proprietário há cerca de 100 anos. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx52WqYpvl6C11g2q35yrlK1eIYk6SuC2mVq9dc1yfHBZ2eM5OMFE8m58eS60hKNtBSmUwDUF_ogTilcQnaEH4mIxs9OouAlTIxRmnZ9ztojN1ThBhcPmdeBUNGuv_RHKTFeKe53y2SbA_/s400/liberal+verso.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="249" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx52WqYpvl6C11g2q35yrlK1eIYk6SuC2mVq9dc1yfHBZ2eM5OMFE8m58eS60hKNtBSmUwDUF_ogTilcQnaEH4mIxs9OouAlTIxRmnZ9ztojN1ThBhcPmdeBUNGuv_RHKTFeKe53y2SbA_/w398-h640/liberal+verso.jpg" width="398" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Exemplo de caligrafia do Pe. Liberal Sampaio.<br />Crédito: <a href="http://velhariasdoluis.blogspot.com/2018/10/dois-albuns-fotograficos-de-carte-de.html">Luís Montalvão</a>.</span><br /></div></div><div><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p>Adicional prova de que o livro
pertenceu ao ilustre Doutor está no título "Cantochão" em caligrafia
mais moderna coincidente com a cota 1281 da 2ª página do catálogo
realizado postumamente pelos herdeiros do Sacerdote, cota esta com o
mesmo exacto título, sem informações de autor nem data ou local de
publicação, e colocada na secção <i>Assuntos Teológicos</i>.<br /></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhmrqo6JyvdeADRGN0coo3SupssD8e_l7Li_C4Kqyu8pmzW4zSYSLzxzZyKnxoRpCRxutoL3_NzB8nTIrBBOiTE7CW4fVGqoQf1Qe6Aft3eBYy6WvvyNBVvX54Ei3H2v1TBCnxDRlXD3lc/s2048/02.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1151" data-original-width="2048" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhmrqo6JyvdeADRGN0coo3SupssD8e_l7Li_C4Kqyu8pmzW4zSYSLzxzZyKnxoRpCRxutoL3_NzB8nTIrBBOiTE7CW4fVGqoQf1Qe6Aft3eBYy6WvvyNBVvX54Ei3H2v1TBCnxDRlXD3lc/w640-h360/02.jpg" width="640" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Topo da folha de rosto do cantoral descoberto.<br />Crédito: JAGC.</span><br /></div></div><div><p></p><p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJqIRNfYRNlUUArR_ibmNrvvweNSIzr0IqUwTWTwv3CWa2MEMsdESDGARWjD3DqIDQPikyHLHkilaJMsOsy0V1IlnIc0a8pnbB3v9Ot_pUxn-xHcNX-TZm3vritqqCJVT-dBzfdO61l5zk/s1673/Catal%25C3%25A1logo+Montalv%25C3%25A3o.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="685" data-original-width="1673" height="262" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJqIRNfYRNlUUArR_ibmNrvvweNSIzr0IqUwTWTwv3CWa2MEMsdESDGARWjD3DqIDQPikyHLHkilaJMsOsy0V1IlnIc0a8pnbB3v9Ot_pUxn-xHcNX-TZm3vritqqCJVT-dBzfdO61l5zk/w640-h262/Catal%25C3%25A1logo+Montalv%25C3%25A3o.jpg" width="640" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Excerto do catálogo da biblioteca do solar dos Montalvões.</span><br /><span style="font-size: x-small;">Crédito: LM.</span></div><p></p><p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc6WNnZNJZRbH60JtrdXOJwR8jcgEJ9TcAqfcHJTZWBK_k8l6Tq1NjwhSooDbo1P1aUFM3FJuPsBwYIgK6E-rAj7OOQkv84Yil_HcfHhpAfNmiEcph-ViR40VFJDkDZeAqDLWJhKpOU-xw/s2048/00.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc6WNnZNJZRbH60JtrdXOJwR8jcgEJ9TcAqfcHJTZWBK_k8l6Tq1NjwhSooDbo1P1aUFM3FJuPsBwYIgK6E-rAj7OOQkv84Yil_HcfHhpAfNmiEcph-ViR40VFJDkDZeAqDLWJhKpOU-xw/s320/00.jpg" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">À data da última transacção, o exemplar não possuía qualquer cota.</span><br /><span style="font-size: x-small;">Crédito: JAGC.</span></div><p>Mas quem fôra, afinal, Liberal Sampaio? José Rodrigues Liberal Sampaio nasceu a 29 de Julho de 1846 em Sarraquinhos, concelho de Montalegre. Foi pároco do Outeiro Seco, no concelho de Chaves, onde viveu a maior parte da sua vida. De 1886 a 1891 estudou em Coimbra com excelente aproveitamento académico. Nas palavras de Luís Montalvão, seu trisneto e biógrafo, Liberal Sampaio "era um homem muito culto, formado em teologia e direito, colaborador regular na imprensa periódica flaviense, numismata, bibliófilo e fazia parte da extensa rede de colaboradores de José Leite de Vasconcelos, que o informavam de tudo o que existisse de interesse arqueológico e etnológico em cada parte do País." Granjeou fama de grandíssimo orador, tendo sido honrado por Sua Majestade com o título de pregador da Casa Real. Fundou um colégio que ensinou muitos notáveis, projectou uma Biblioteca Municipal e um Museu Regional em Chaves, e acumulou várias centenas de livros na biblioteca da sua residência no solar dos Montalvões em Outeiro Seco. Manteve-se sempre activo intelectualmente, tendo falecido no dia 29 de Outubro de 1935, aos 89 anos de idade.</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_AdDspCaQJIA386weXHxk1Q1XMaehf5QFzsPitWDA0Ra_kXUNNpw3fOo_tNKAkgN_UMBA7hyphenhyphenCb9YzYBa39iF61_DlFx_Ut9lVPthg_zszW0KjQbJCSSnHD9tGIU0jCg5pUbwKV4wE7pba/s400/liberal+sampaio.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="249" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_AdDspCaQJIA386weXHxk1Q1XMaehf5QFzsPitWDA0Ra_kXUNNpw3fOo_tNKAkgN_UMBA7hyphenhyphenCb9YzYBa39iF61_DlFx_Ut9lVPthg_zszW0KjQbJCSSnHD9tGIU0jCg5pUbwKV4wE7pba/w398-h640/liberal+sampaio.jpg" width="398" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">O padre José Rodrigues Liberal Sampaio, no momento da sua formatura.<br />Foto de J. M. Santos, Phot. Conimbricense. Crédito: <a href="http://velhariasdoluis.blogspot.com/2018/10/dois-albuns-fotograficos-de-carte-de.html" target="_blank">LM</a>.</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><br /></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs6Z72fRS3og8rYtxNHu4rjTYsHAbguR-cRe-EZLtsBQL0viq6l_5G1dTcxQiVwo1Ua-qhbN-rj-cdsJdGMJOwDs6POtD2lUV7suFV2QfuH7DKF7CUERJG4TvLLNx61Lka61gUwPeFyLTk/s1571/solar+de+outeiro+seco+fachada+poente.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1193" data-original-width="1571" height="304" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs6Z72fRS3og8rYtxNHu4rjTYsHAbguR-cRe-EZLtsBQL0viq6l_5G1dTcxQiVwo1Ua-qhbN-rj-cdsJdGMJOwDs6POtD2lUV7suFV2QfuH7DKF7CUERJG4TvLLNx61Lka61gUwPeFyLTk/w400-h304/solar+de+outeiro+seco+fachada+poente.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Fachada poente do solar da família Montalvão, em Outeiro Seco, Chaves.</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">A biblioteca corresponderia às três grandes janelas no primeiro plano. Crédito: <a href="http://velhariasdoluis.blogspot.com/2013/06/a-descoberta-de-um-carro-que-se-julgava.html" target="_blank">LM</a>.</span></div><p style="text-align: center;"><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7_CNu51o6x3BDCeFp95HLv9ysWWu0Pqs3LF1sSyitHw3E2re6q3zX9Ioqxwl_sjJhfXAKX7CYQY-5nX8x-yirYF3wHiHhecXXXjw791NIxfkc2_WNNxp0gOXzlM8VuAc9NVmp5xZ_JpM/s400/Luis004.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="282" data-original-width="400" height="452" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7_CNu51o6x3BDCeFp95HLv9ysWWu0Pqs3LF1sSyitHw3E2re6q3zX9Ioqxwl_sjJhfXAKX7CYQY-5nX8x-yirYF3wHiHhecXXXjw791NIxfkc2_WNNxp0gOXzlM8VuAc9NVmp5xZ_JpM/w640-h452/Luis004.jpg" width="640" /></a><br /><span style="font-size: x-small;">José Maria Ferreira Montalvão (filho de Liberal Sampaio) na biblioteca da família.<br />Podem ver-se todos os livros cotados. Crédito: <a href="http://velhariasdoluis.blogspot.com/2010/06/jose-maria-ferreira-montalvao-rascunho.html" target="_blank">LM</a>.</span><br /></p><p><br />A personalidade idónea de Liberal Sampaio faz-nos crer que o livro tenha chegado à sua posse já amputado dos elementos identificativos de que actualmente carece, não sendo impossível que tenha sido ele mesmo o responsável pela actual encadernação. Contudo, nada sabemos acerca de quando, onde, ou como o livro tenha sido por ele adquirido, nem que uso este lhe deu durante a sua vida. Seja como fôr, o cantoral foi vendido nos anos 80 (juntamente com a restante biblioteca do solar dos Montalvões) a um alfarrabista em Lisboa, o qual por sua vez o terá revendido, e nalgum momento a respectiva cota (se é que chegou a ser acrescentada ao livro) terá sido retirada. Finalmente, na última década, este precioso exemplar foi comprado por José António González Carrilho na Feira da Ladra em Lisboa e daí levado para Olivença.</p><p>Pois bem, na nossa busca por qual seria esta edição, fomos ao sítio da Biblioteca Nacional Digital, à procura de algum exemplar semelhante que nos pudesse dar mais informações. Fomos felizes, em que encontrámos algo muito semelhante!</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://purl.pt/23608/1/cic-71-v_JPG/cic-71-v_JPG_24-C-R0150/cic-71-v_0005_1_t24-C-R0150.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="560" height="640" src="http://purl.pt/23608/1/cic-71-v_JPG/cic-71-v_JPG_24-C-R0150/cic-71-v_0005_1_t24-C-R0150.jpg" width="448" /><br /></a></div></div><div></div><div></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Crédito: <a href="http://purl.pt/23608" target="_blank">BND</a>.</span></div><div> </div><div>As semelhanças são muitas, parecendo o exemplar da BND uma edição mais antiga que a de Olivença. Na verdade, trata-se de duas edições do <i>Enchiridium Missarum Sollemnium et Votivarum cum vesperis</i>, do Padre João Dias, impresso e reimpresso em Coimbra em finais do século XVI e princípios do XVII.</div><div> </div><div>A palavra latina <i>Enchiridium </i>vem do grego <i>ἐγχειρίδιος</i> que significa livro manual; usou-se para designar uma colectânea de utilidades, habitualmente incompleta mas essencial, sobre determinado assunto. Por exemplo, Sexto Pompónio coligiu um inquirídio sobre leis romanas; Santo Agostinho sobre as três virtudes teologais da fé, esperança e caridade; e Erasmo de Roterdão sobre as virtudes do soldado cristão. No nosso caso, trata-se duma colecção com os cantoschãos mais importantes do ano, isto é das Missas e Vésperas das principais festas litúrgicas do ano, segundo o rito romano reformado pelo Concílio de Trento, em Portugal.</div><div> </div><div>Terá sido um género muito divulgado em Portugal a partir da chegada da imprensa e sua aplicação à música. O padre e bilioteconomista português Diogo Barbosa de Machado em meados do século XVIII na sua monumental Bibliotheca lusitana recolhe para além do do Padre João Dias (<a href="https://archive.org/details/bibliothecalusit02barbuoft/page/650/mode/2up?q=enchiridium" target="_blank">vol.II, p.650</a>) também outro entretanto perdido: </div><div><br /></div><div style="text-align: left;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHiAjBeagw7_gxgEdaPqGzJKNhUoJlBPEm_z_S1wU73T-2GwMOgZ1T_WR7YfEPCcGDhYhHvIrjkaIUPgyzFaaEvi89IkSp62hRRkJlR8TtiiEymWotVstt5fQhQnynJftcVu9wdzhN1FBI/s303/Untitled.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="204" data-original-width="303" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHiAjBeagw7_gxgEdaPqGzJKNhUoJlBPEm_z_S1wU73T-2GwMOgZ1T_WR7YfEPCcGDhYhHvIrjkaIUPgyzFaaEvi89IkSp62hRRkJlR8TtiiEymWotVstt5fQhQnynJftcVu9wdzhN1FBI/s0/Untitled.png" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><a href="https://books.google.pt/books?id=-KiXPU4JJJgC&printsec=frontcover&hl=pt-PT&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q=enchiridion&f=false" target="_blank">vol. I, p.599</a></span></div><div style="text-align: center;"> </div></div><div> Também Matias de Sousa Villalobos imprimiu o seu, <a href="https://digitalis-dsp.uc.pt/bg1/UCBG-MI-150/UCBG-MI-150_item1/index.html">no final do século XVII</a>:</div><div> </div><div><div style="text-align: center;"><img alt="https://digitalis-dsp.uc.pt/bg1/UCBG-MI-150/UCBG-MI-150_master/UCBG-MI-150_JPG/UCBG-MI-150_JPG_24-C-R0100/UCBG-MI-150_0013_1_t24-C-R0100.jpg" class="shrinkToFit" height="640" src="https://digitalis-dsp.uc.pt/bg1/UCBG-MI-150/UCBG-MI-150_master/UCBG-MI-150_JPG/UCBG-MI-150_JPG_24-C-R0100/UCBG-MI-150_0013_1_t24-C-R0100.jpg" width="413" /> <br /><span style="font-size: x-small;">Note-se a semelhança com os outros dois fólios mostrados acima.<br />Crédito: <a href="https://digitalis-dsp.uc.pt/bg1/UCBG-MI-150/UCBG-MI-150_item1/P13.html" target="_blank">BGUC</a>.</span><br /></div><br /></div><div></div><div>Sobre esta última edição, Ernesto Vieira, no seu <a href="http://purl.pt/30781/4/" target="_blank">Diccionario Bibliograpico de Muzicos Portuguezes</a>, refere que seria "egual ao de outras idênticas" (vol. II, pp.402-406).</div><div> <br /></div><div>A importância deste tipo de publicações prende-se não apenas com o estudo da prática do cantochão eclesiástico mas também da polifonia ("canto-d'órgão") com a qual se relacionava intimamente. O investigador Rui Cabral, p.ex., em <a href="http://rpm-ns.pt/index.php/rpm/article/view/88" target="_blank">artigo</a> publicado na Revista Portuguesa de Musicologia de 1996, sugere que o Mestre Manuel Mendes poderia ter tomada a melodia do <i>Kyrie pro defunctis </i>do <i>Enchiridium</i> de João Dias para compôr a última secção do <i>Kyrie</i> da sua Missa polifónica de defuntos. O mesmo trabalho refere ter-se então conhecimento apenas das edições de 1580 e 1585 do <i>Enchiridium</i>, nas quais aliás a sequência <i>Dies irae </i>se não encontra, contrariamente à versão em Olivença:</div><div><br /></div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiToRxcaalXsqq5hmeRI1dQ8R_Ab1HYrDd2P3yxmkan4Nbd0UaMV7D8WsQqiSyIdd7oMttiwRvWpdGJT8bqzP3b4u4Bka6g5G4byzokvnCqaP4TkMhG0ixZwvF7tNETxFUd-A_OwSSMz1DA/s1252/Untitled.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="896" data-original-width="1252" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiToRxcaalXsqq5hmeRI1dQ8R_Ab1HYrDd2P3yxmkan4Nbd0UaMV7D8WsQqiSyIdd7oMttiwRvWpdGJT8bqzP3b4u4Bka6g5G4byzokvnCqaP4TkMhG0ixZwvF7tNETxFUd-A_OwSSMz1DA/w640-h458/Untitled.png" width="640" /></a><span style="font-size: x-small;"><br /></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Verso do antepenúltimo e rosto do último fólios sobreviventes do exemplar do <i>Enchiridium</i> em Olivença. Crédito: JAGC.</span> </div><div> </div><div>Colocámos assim a questão ao investigador e especialista na matéria, o Prof. José Abreu, que muito gentilmente em correspondência privada nos garantiu ser o exemplar de Olivença uma reedição do <i>Enchiridium</i> de João Dias, nomeadamente mais tardia que os exemplares conhecidos de 1609 (<i>site</i> da Biblioteca Nacional Digital e reservados da Biblioteca Municipal do Porto) e de 1621 (Universidade de Évora), sendo provavelmente muito próxima desta última.</div><div><br /></div><div>Gostaríamos, portanto, de deixar estas informações ao cuidado da musicologia nacional e internacional, a fim de mais estimular o estudo e o avanço da ciência assim como da preservação e desenvolvimento do património.</div><div> </div><div>Um agradecimento sentido a todos os envolvidos, sobretudo ao José António González Carrilho por partilhar a sua colecção privada, ao Luís Montalvão por partilhar a sua história familiar, e ao José Abreu por partilhar o seu trabalho académico: que todos um grande Bem hajam!</div><div><br /></div><div style="text-align: center;">*</div><div><br /></div><div><i>P.s.</i>: Na sequência desta descoberta o Dr. Luís Montalvão publicou um <a href="https://velhariasdoluis.blogspot.com/2020/12/ainda-biblioteca-do-solar-de-outeiro.html" target="_blank">interessante artigo cuja leitura</a> se recomenda vivamente e no qual desenvolve o assunto do solar senhorial do Outeiro Seco e respectiva importância para a cultura nacional.<br /></div><div></div><div></div><div></div>Francisco Vilaça Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13789814511426001554noreply@blogger.com4Olivença38.6826443 -7.102666111.678845660078224 -42.2589161 65.686442939921776 28.0535839tag:blogger.com,1999:blog-3597691525589919696.post-49556856260627760302020-10-17T17:51:00.001+01:002024-03-18T09:54:32.755+00:00Os boletins do Centro "Jean Claire" de Verona<p>São publicados na <a href="https://www.facebook.com/Centro-di-canto-gregoriano-e-monodie-Jean-Claire-di-Verona-939590912719891" target="_blank">página do Facebook</a> desta associação italiana fundada e dirigida pelo Monsenhor Alberto Turco em homenagem a um seu mestre francês. Para saber mais sobre a associação, existe igualmente <a href="http://www.centrogregoriano.it/" target="_blank">o sítio permanente</a>.</p><p>Os boletins publicam-se a cada quatro meses (quadrimestrais) e apresentam curtos artigos em língua italiana da autoria de entendidos estudiosos do canto gregoriano. Todos eles se enco<span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql gk29lw5a a8c37x1j keod5gw0 nxhoafnm aigsh9s9 d9wwppkn fe6kdd0r mau55g9w c8b282yb hrzyx87i jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"></span>ntram na rede social da organização e podem também pedir-se em PDF para o seu email: <span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql gk29lw5a a8c37x1j keod5gw0 nxhoafnm aigsh9s9 d9wwppkn fe6kdd0r mau55g9w c8b282yb hrzyx87i jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"><a href="mailto:gregorianavox@gmail.com">gregorianavox@gmail.com</a> . De seguida um breve elenco dos assuntos nos boletins já publicados:</span></p><p><span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql gk29lw5a a8c37x1j keod5gw0 nxhoafnm aigsh9s9 d9wwppkn fe6kdd0r mau55g9w c8b282yb hrzyx87i jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"><a href="https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=2208521772493459&id=939590912719891" target="_blank">2019 - 0</a><br />Sessantini: é necessário unir todos os que estudam o canto gregoriano e exigir elevada qualidade científica ao seu trabalho.</span></p><p><span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql gk29lw5a a8c37x1j keod5gw0 nxhoafnm aigsh9s9 d9wwppkn fe6kdd0r mau55g9w c8b282yb hrzyx87i jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"><a href="https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=2415988861746748&id=939590912719891" target="_blank">2019 - 1</a><br />Turco: Sobre a oscilação entre os modos de <i>re</i> e <i>mi</i> e uma crítica a opções de restituição melódica no <i>Graduale Novum</i>.<br /></span></p><p><span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql gk29lw5a a8c37x1j keod5gw0 nxhoafnm aigsh9s9 d9wwppkn fe6kdd0r mau55g9w c8b282yb hrzyx87i jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"><a href="https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=2550584498287183&id=939590912719891" target="_blank">2019 - 2</a><br />Sessantini: o nº 116 da <i>Sacrosanctum Concilium </i>do Concílio Vaticano II ou o que significa ser o canto gregoriano próprio da liturgia romana.<br />Repeto: crítica a livro de Rampi.<br /></span></p><p><span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql gk29lw5a a8c37x1j keod5gw0 nxhoafnm aigsh9s9 d9wwppkn fe6kdd0r mau55g9w c8b282yb hrzyx87i jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"></span></p><p><span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql gk29lw5a a8c37x1j keod5gw0 nxhoafnm aigsh9s9 d9wwppkn fe6kdd0r mau55g9w c8b282yb hrzyx87i jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"><a href="https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=2900307153314914&id=939590912719891">2019 - 3</a><br />Bellinazzo: origem dos próprios das Missas do Natal.<br />Turco: o qüilisma.<br /></span></p><p><span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql gk29lw5a a8c37x1j keod5gw0 nxhoafnm aigsh9s9 d9wwppkn fe6kdd0r mau55g9w c8b282yb hrzyx87i jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"><a href="https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=3118572531488374&id=939590912719891">2020 - 1</a><br />Turco: reconstituição da antífona <i>Immutemur habitu</i> para a 4ª Feira de Cinzas.<br />Repeto: crítica a livro de Lillo.<br /></span></p><p><span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql gk29lw5a a8c37x1j keod5gw0 nxhoafnm aigsh9s9 d9wwppkn fe6kdd0r mau55g9w c8b282yb hrzyx87i jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"><a href="https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=3318343601511265&id=939590912719891" target="_blank">2020 - 2</a><br />Sessantini: o que significa «<i>ceteribus paribus</i>».<br />Turco: especificidades dos ofertórios das solenidades pascais.</span></p><p><span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql gk29lw5a a8c37x1j keod5gw0 nxhoafnm aigsh9s9 d9wwppkn fe6kdd0r mau55g9w c8b282yb hrzyx87i jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"><a href="https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=3703097223035899&id=939590912719891" target="_blank">2020 - 3</a><br />Turco: crítica às opções melódicas de alguns toni simplices e símbolo apostólico no <i>Graduale Novum</i>.</span></p><p><span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql gk29lw5a a8c37x1j keod5gw0 nxhoafnm aigsh9s9 d9wwppkn fe6kdd0r mau55g9w c8b282yb hrzyx87i jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"></span></p><p><span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql gk29lw5a a8c37x1j keod5gw0 nxhoafnm aigsh9s9 d9wwppkn fe6kdd0r mau55g9w c8b282yb hrzyx87i jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"></span></p><p><span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql gk29lw5a a8c37x1j keod5gw0 nxhoafnm aigsh9s9 d9wwppkn fe6kdd0r mau55g9w c8b282yb hrzyx87i jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"></span></p><p><span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql gk29lw5a a8c37x1j keod5gw0 nxhoafnm aigsh9s9 d9wwppkn fe6kdd0r mau55g9w c8b282yb hrzyx87i jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto">*</span></p><p><span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql gk29lw5a a8c37x1j keod5gw0 nxhoafnm aigsh9s9 d9wwppkn fe6kdd0r mau55g9w c8b282yb hrzyx87i jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"></span></p><p><span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql gk29lw5a a8c37x1j keod5gw0 nxhoafnm aigsh9s9 d9wwppkn fe6kdd0r mau55g9w c8b282yb hrzyx87i jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto">Os que puderem não deixem de frequentar <a href="https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=3680007995344822&id=939590912719891" target="_blank">o curso virtual</a> de Monsenhor Alberto Turco nas próximas semanas:<br /></span></p><p><span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql gk29lw5a a8c37x1j keod5gw0 nxhoafnm aigsh9s9 d9wwppkn fe6kdd0r mau55g9w c8b282yb hrzyx87i jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRj92_3xY-CsyLV_XEFD_fg4k6Jidoh3PUIjRrvjKlbG2BHeK488F7pKMyjQgYrYgcBP33GdqBfqaLluUzObpxjefSKpc_T3jY0SuzgZZk31jYFOFX7KyICsgE0ijowTS9L2Jzm7NI0h4e/s1860/120539919_3680006592011629_5038918441080013265_o.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1311" data-original-width="1860" height="452" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRj92_3xY-CsyLV_XEFD_fg4k6Jidoh3PUIjRrvjKlbG2BHeK488F7pKMyjQgYrYgcBP33GdqBfqaLluUzObpxjefSKpc_T3jY0SuzgZZk31jYFOFX7KyICsgE0ijowTS9L2Jzm7NI0h4e/w640-h452/120539919_3680006592011629_5038918441080013265_o.jpg" width="640" /></a></div><br /> <br /><p></p><span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql gk29lw5a a8c37x1j keod5gw0 nxhoafnm aigsh9s9 d9wwppkn fe6kdd0r mau55g9w c8b282yb hrzyx87i jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"></span><br /><span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql gk29lw5a a8c37x1j keod5gw0 nxhoafnm aigsh9s9 d9wwppkn fe6kdd0r mau55g9w c8b282yb hrzyx87i jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"></span><p><span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql gk29lw5a a8c37x1j keod5gw0 nxhoafnm aigsh9s9 d9wwppkn fe6kdd0r mau55g9w c8b282yb hrzyx87i jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"><br /></span></p><p><span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql gk29lw5a a8c37x1j keod5gw0 nxhoafnm aigsh9s9 d9wwppkn fe6kdd0r mau55g9w c8b282yb hrzyx87i jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"><br /></span></p><p><span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql gk29lw5a a8c37x1j keod5gw0 nxhoafnm aigsh9s9 d9wwppkn fe6kdd0r mau55g9w c8b282yb hrzyx87i jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto"><br /></span></p>Francisco Vilaça Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13789814511426001554noreply@blogger.com0Verona VR, Italia45.438384199999987 10.991621517.128150363821142 -24.1646285 73.74861803617884 46.1478715tag:blogger.com,1999:blog-3597691525589919696.post-73964874648132214032020-09-26T17:03:00.001+01:002020-09-26T17:03:49.027+01:00Inscrições abertas: Gregoriano e Latim na Escola de Música de São Frutuoso da Arquidiocese de Braga<p><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/VJ8iFHrjvkU" width="560"></iframe></p><p> </p><blockquote><p><i><span class="d2edcug0 hpfvmrgz qv66sw1b c1et5uql gk29lw5a a8c37x1j keod5gw0 nxhoafnm aigsh9s9 d9wwppkn fe6kdd0r mau55g9w c8b282yb hrzyx87i jq4qci2q a3bd9o3v knj5qynh oo9gr5id hzawbc8m" dir="auto">Ricos
da experiência a que a Pandemia obrigou, a Escola de Música Litúrgica
da Arquidiocese de Braga, vai prosseguir a sua atividade letiva em
regime misto, presencial e via plataformas digitais. Neste sentido, as
aulas de Latim e Gregoriano, aos sábados das 8h45 às 9h45, e Música e
Liturgia, também aos sábados das 9h45 às 10h45, funcionarão
presencialmente, mas, simultaneamente, com transmissão via internet.
Deste modo, permitir-se-á que alunos, em quarentena ou habitando longe
da escola, possam seguir a lecionação. Nas aulas de Latim e Gregoriano,
para além das aulas teóricas, preparar-se-á reportório que será
executado ao longo do ano em contexto litúrgico. Nas aulas de Música e
Liturgia, partindo dos documentos do Magistério e da prática musical,
estabelecer-se-á uma tipologia da música litúrgica e dos diferentes
ministérios musicais na liturgia. A lecionação estará a cargo dos
professores José Carlos Miranda e Hermenegildo Faria, docentes da
Universidade Católica e da Escola Arquidiocesana de Música Litúrgica.</span></i> <br /></p></blockquote><p> </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0PCG3v4gLZg0t2B2LkY6ZME2j3fS80-rLw_HEp92_4ikTdy4GbSvoBqt4Ysq_aNZOAbD3OGA3IGq1HFOyAWVSYbGK80gHTSy4O5yAQKz5eF-aelYufrnDj1B0g3SNjA_hSIvKYGaBH63S/s1797/120144662_1720150824818642_3478276218073526815_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1797" data-original-width="1479" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0PCG3v4gLZg0t2B2LkY6ZME2j3fS80-rLw_HEp92_4ikTdy4GbSvoBqt4Ysq_aNZOAbD3OGA3IGq1HFOyAWVSYbGK80gHTSy4O5yAQKz5eF-aelYufrnDj1B0g3SNjA_hSIvKYGaBH63S/w526-h640/120144662_1720150824818642_3478276218073526815_o.jpg" width="526" /></a></div> <p></p><p>Para mais informações, visitar o sítio da <a href="www.arquidiocese-braga.pt/emlsf" target="_blank">Escola Arquidiocesana</a>, o seu <a href="https://www.facebook.com/emlsaofrutuoso/" target="_blank">Facebook</a> assim como <a href="https://www.facebook.com/padre.hermenegildo" target="_blank">o do seu Director o Cónego Hermenegildo Faria</a>, formado em Gregoriano nos mosteiros franceses de Belloc e La-Pierre-qui-Vire e em Escrita Musical na Schola Cantorum de Paris.</p>Francisco Vilaça Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13789814511426001554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3597691525589919696.post-23761513011355171872020-09-07T17:43:00.002+01:002024-03-19T08:48:12.189+00:00"Silêncio: sete epigramas para côro a capella" (2012), Luís Lopes Cardoso<p>O <i>Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa</i> editou 7 curtas e belas peças da autoria do nosso querido Maestro <a href="https://www.facebook.com/luislopescardoso.musica">Luís Lopes Cardoso</a>, todas tendo em comum a ideia do silêncio através da espiritualidade cristã e a cultura europeia. Esta obra reúne excertos do então Padre José Tolentino Mendonça, Santo Arsénio o Grande, São Pémenes, Sophia de Mello Breyner Andresen, Bruno Munari, e São João Clímaco.<br /></p><p>As partituras primorosamente cuidadas pelo autor podem <a href="mpmp.pt/produto/coro1/">encomendar-se</a> do sítio do <i>ensemble</i>, que simpaticamente envia juntamente com o livrete o CD da sua respectiva gravação. Dá para ouvir no <a href="https://luislopescardoso.wordpress.com/2020/09/02/silencio-editado-em-cd/">Spotify</a>.<br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="mpmp.pt/produto/coro1/" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1512" data-original-width="2016" height="469" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwEy7jO_BvCiL7y-foeafNbhAFD0H3rfMFEP9YcscTZxw6BM02nTMwmbTxh84HJ3E_9Jq6oKXUZExjTAFqUsFmwAAPgsU-nSgktygUx09gZ61MjPplAKvafKq_otIh20Ma4PAxg5qZIIyl/w625-h469/117398761_10223246792749027_2664404096978765808_o.jpg" width="625" /></a></div>Francisco Vilaça Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13789814511426001554noreply@blogger.com0Castelo de Vide, 7320, Portogallo39.4142343 -7.453963499999998611.104000463821151 -42.6102135 67.724468136178842 27.7022865tag:blogger.com,1999:blog-3597691525589919696.post-81368742875828965342020-09-07T17:16:00.007+01:002020-09-07T17:16:54.534+01:00Bernard Ycart | Oficina Polifónica<p>A <i>Academia dos Nocturnos</i> em colaboração com a editora <i>Ars Hispana</i> publicaram um competentíssimo <a href="https://arshispana.com/es/custos-records/238-bernhard-ycart-musica-sacra.html">CD com a gravação integral</a> do reportório polifónico composto pelo Padre Bernardo Ycart. <br /></p><p>A direcção, assim como uma das vozes, é do mestre Isaac Alonso de Molina, que leccionará em Madrid no próximo mês de Novembro uma <a href="https://www.escuelaoperaomnia.com/i-taller-de-polifonia-renacentista">oficina sobre polifonia renascentista</a> que se poderá frequentar em pessoa ou em linha.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://arshispana.com/es/custos-records/238-bernhard-ycart-musica-sacra.html" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1512" data-original-width="2016" height="469" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitmbzjpSeOpqSH5BOOvCaZvq0dL-kdgXRFMzgf8ITWa0y4SdUxellKGog0SIjSb-asdV9mHOwmd_28Afh_8JyL1wTiMz4zNbBhnGJxtw85hro84qPppOQjL4GCNML__DyMp1ir1M830FzJ/w625-h469/117727438_10223278288736407_5100424248717487247_o.jpg" width="625" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw3JsdS2mMSRdfo5Ayzq9PUSKQRVxox_AuB-Qp2SmA0SASV_I_34NCX9EqZunBEYu7XYzaeg1KCxv5YubjQfPx5G_TwhkOeQ2-xl59S9ZzpIxTXAKlktO_q3w9G_NHRaUPkjlY0tsajbVG/s655/isaac.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="655" data-original-width="493" height="781" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw3JsdS2mMSRdfo5Ayzq9PUSKQRVxox_AuB-Qp2SmA0SASV_I_34NCX9EqZunBEYu7XYzaeg1KCxv5YubjQfPx5G_TwhkOeQ2-xl59S9ZzpIxTXAKlktO_q3w9G_NHRaUPkjlY0tsajbVG/w588-h781/isaac.jpg" width="588" /></a></div>Francisco Vilaça Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13789814511426001554noreply@blogger.com0Napoli NA, Italia40.8517983 14.2681212.541564463821153 -20.88813 69.162032136178851 49.424369999999996tag:blogger.com,1999:blog-3597691525589919696.post-53356239349177782042020-09-07T16:53:00.001+01:002020-09-07T16:53:33.016+01:00Prémio Internacional de Composição - Órgãos do Palácio Nacional de Mafra<p>Avisam-se os caros leitores para o <a href="https://www.cm-mafra.pt/p/premio_internacional_composicao_orgaos" target="_blank">concurso</a> que receberá até ao próximo mês de Abril novas obras compostas para o conjunto único em todo o orbe da terra que são os seis órgãos-de-tubos da Basílica de Mafra.</p><p>Quem quiser conhecer mais acerca dêste extraordinário monumento poderá assistir a alguns documentários nos <a href="https://arquivos.rtp.pt/?advanced=1&s=Pal%C3%A1cio+de+Mafra" target="_blank">Arquivos da RTP</a>.</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://www.cm-mafra.pt/p/premio_internacional_composicao_orgaos" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1860" data-original-width="1316" height="781" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIGPw8ll-FHsbZ0tLEcBeJjJdTqOov7nGxeK5UnexNn0wnNJKJwQpGkgLbs5q5K_KUsTWNY_AWq9E9neMBdUhnVh2qGiK1O31uyo3_uPFAHuocvLUg506WHrR9lzDQXBq4KTpkugFO_vC-/w554-h781/109800987_3467195909957575_2595282336004236405_o.jpg" width="554" /></a></div><br /> <br /><p></p>Francisco Vilaça Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13789814511426001554noreply@blogger.com02640 Mafra, Portogallo38.9443106 -9.332085610.634076763821156 -44.4883356 67.254544436178847 25.8241644tag:blogger.com,1999:blog-3597691525589919696.post-9791896426097975082020-09-04T18:27:00.005+01:002020-10-01T22:46:38.834+01:00Mais para Aprender Latim<p>Já aqui foram divulgadas a gramática latina do <b>Padre Napoleão</b> Mendes de Almeida </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://mlb-s2-p.mlstatic.com/napoleo-mendes-de-almeida-gramatica-latina-892311-MLB20521214175_122015-F.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="600" height="393" src="https://mlb-s2-p.mlstatic.com/napoleo-mendes-de-almeida-gramatica-latina-892311-MLB20521214175_122015-F.jpg" width="295" /></a></div><p><br /></p><p>e o <a href="https://invite.duolingo.com/BDHTZTB5CWWKT5B47AGHIW525Y" target="_blank">curso de latim para anglófonos do <b>Duolingo</b></a>.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://miro.medium.com/max/700/1*jgfzhHTFv9GLjL4BAM7KyA.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="611" data-original-width="700" height="313" src="https://miro.medium.com/max/700/1*jgfzhHTFv9GLjL4BAM7KyA.jpeg" width="358" /></a></div><p></p><p><br /></p><p></p><p>No <i>Youtube</i> encontram-se vários <b>vídeos</b> e canais dedicados a apresentar o latim de forma simplificada e divertida, para principiantes, por <a href="https://www.youtube.com/playlist?list=PLGSL-5Anwm1uTk2BlbGuWcdCuCjAzuO2Q" target="_blank">exemplo estes</a>.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://i.ytimg.com/vi/WZIsri76fqA/hqdefault.jpg?sqp=-oaymwEXCNACELwBSFryq4qpAwkIARUAAIhCGAE=&rs=AOn4CLChcF3BkKecyu3HxKOJ60OZXuixEQ" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="188" data-original-width="336" src="https://i.ytimg.com/vi/WZIsri76fqA/hqdefault.jpg?sqp=-oaymwEXCNACELwBSFryq4qpAwkIARUAAIhCGAE=&rs=AOn4CLChcF3BkKecyu3HxKOJ60OZXuixEQ" /></a></div><p></p><p><br /></p><p></p><p>Há também livros escritos num latim simples e compreensível, de nível infantil, que "toda a gente pode ler". Apresentam o vocabulário de forma progressiva em lições curtas e interessantes. Algumas destas edições encontram-se disponíveis para descarga gratuita e trazem já um pequeno glossário para evitar a consulta de dicionários mais avançados:</p><p><b>Cornélia</b>: conta a história duma menina americana que vive no campo e gosta de aprender sobre os militares da república romana. Traz perguntas de interpretação e glossário (em inglês), podendo descarregar-se em <a href="https://archive.org/details/MN40039ucmf_6" target="_blank">PDF</a> ou comprar-se em <a href="https://www.amazon.com/Cornelia-Latin-Mima-Maxey/dp/1946943002">papel</a>.</p><p style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMEfwl9qMNCwDMtj_c3VIDlHL24ktWLmgFbot6J6CdcW4YROUHozLYwFoR40fj6vIH-QQIzTk6XwcoafJI80ldYVE6YmA0lSdMR5U0OX59HfwIAUPcVxqQeB5HhUf740m3LRVzIVOdTf-D/s2048/MN40039ucmf_6_0013.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1481" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMEfwl9qMNCwDMtj_c3VIDlHL24ktWLmgFbot6J6CdcW4YROUHozLYwFoR40fj6vIH-QQIzTk6XwcoafJI80ldYVE6YmA0lSdMR5U0OX59HfwIAUPcVxqQeB5HhUf740m3LRVzIVOdTf-D/s320/MN40039ucmf_6_0013.jpg" /></a></p><p><b> </b></p><p><b>Julia</b>: colectânea de mitos e lendas da antiguidade clássica, resumidos. Vem com um glossário de palavras novas para cada lição, e outro geral com todo o vocabulário do livro. Pode descarregar-se o <a href="https://files.vivariumnovum.it/edizioni/libri/dominio-pubblico/Reed%20-%20Julia.pdf" target="_blank">PDF</a> da edição inglesa a partir da página da <a href="https://www.vivariumnovum.net/la/" target="_blank">Academia <i>Vivarium Nostrum</i></a> (que por si só merece uma visita), e existe também um <a href="https://academialatin.com/textos-latinos/julia-reed/" target="_blank">tutorial em linha</a> para os falantes do castelhana.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0GtlMgoUI0iZXmyo-HaWYxpvOt7kT2-N64W2Bl69iU23dBUuW8KTZ4CGXXaV0Nuecz8IibtiBEE76fp4RiodYOgHRMUbl-UvrtBYYyWqGTV0GrQsuHCivBZmHQuxDzmSU_WZKoEzqc87W/s1163/julialatinreadin00reed_0009.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1163" data-original-width="743" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0GtlMgoUI0iZXmyo-HaWYxpvOt7kT2-N64W2Bl69iU23dBUuW8KTZ4CGXXaV0Nuecz8IibtiBEE76fp4RiodYOgHRMUbl-UvrtBYYyWqGTV0GrQsuHCivBZmHQuxDzmSU_WZKoEzqc87W/s320/julialatinreadin00reed_0009.jpg" /></a></div><p><br /></p><p><b>Carolus et Maria</b>: da mesma colecção de <i>Cornélia</i>, com o mesmo grau de dificuldade progressiva, mas com cerca do dobro da extensão, apresenta perguntas de interprpetação no final de cada capítulo, assim como um glossário de referência no final do livro. Pode descarregar-se <a href="https://files.vivariumnovum.it/edizioni/libri/dominio-pubblico/Fay%20-%20Carolus%20et%20Maria.pdf" target="_blank">PDF</a> graças também ao <i>Vivarium Nostrum</i>.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU2HWqe2uToAK4ldSAXoGCe8R7V-sDGp1GmuTFlowlVJZx49ZEid-7uC1a4cTlFKU2j-Y1ESyKIRxd8bbPcjfobxJI9BdS5O1h9WNQX25E0BzVxaJ5KZce5L-shEroyHOAs_PtVrw0IHpB/s1732/IMG-8042.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1732" data-original-width="1219" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU2HWqe2uToAK4ldSAXoGCe8R7V-sDGp1GmuTFlowlVJZx49ZEid-7uC1a4cTlFKU2j-Y1ESyKIRxd8bbPcjfobxJI9BdS5O1h9WNQX25E0BzVxaJ5KZce5L-shEroyHOAs_PtVrw0IHpB/s320/IMG-8042.jpg" /></a></div><p></p><p><br /></p><p><b>Ad Alpes</b>: semelhante aos anteriores, mas mais extenso, contendo o glossário em notas de rodapé na mesma página em que aparecem as palavras novas. Traz ainda alguma poesia latina traduzida para inglês, uma partitura musical a 4 vozes, um glossário geral, e um índice de assuntos. Pode descarregar-se a edição americana em <a href="https://archive.org/details/nuttingadalpes/mode/2up">PDF</a> ou comprar-se a reedição em papel, melhorada e audiogravada por <a href="https://archive.org/details/nuttingadalpes/mode/2up">Daniel Pettersson</a>.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn_MobdovuZoHFMbQlZRfiANDRUOk7_vwWM9091YRLhv70OovYXBzK2kQM5QXHZx7UbvrWaCWzPFBSIumthjvDMm4iBO4PwJccxWSVTod4e7IyDYLqBVyKtmLgEXeSOXNiu0xKEJVy3PoV/s751/Nutting+Ad+Alpes_0000.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="751" data-original-width="500" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn_MobdovuZoHFMbQlZRfiANDRUOk7_vwWM9091YRLhv70OovYXBzK2kQM5QXHZx7UbvrWaCWzPFBSIumthjvDMm4iBO4PwJccxWSVTod4e7IyDYLqBVyKtmLgEXeSOXNiu0xKEJVy3PoV/s320/Nutting+Ad+Alpes_0000.jpg" /></a></div><p><b> </b></p><p><b>Pugio Bruti</b>: descrito pelo autor como um policial infantil passado na Roma antiga. Redigido em latim simples pelo mesmo autor da plataforma <a href="https://www.latinitium.com/books/pugiobruti?lang=la" target="_blank"><i>Latinitium</i></a>, onde se pode comprar o livro em papel, em formato electrónico, leitura gravada ou curso de compreensão.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHHg3adyoFjyR7fjQn4kM7AV8TvWVnpeCEIPWM5bIeb22OhQbpb5l3laAO2mzHqW0CzyCLmiHX7PQgByhFM7zBDe3kY-Z9JaQDMXnBaRIKZp39pJL3MAzjTLHOqrAldBD3VvlOqvb57k5J/s591/Terentia%252Bpugio%252Bbruti%252Bcast%252Beasy%252Blatin%252Bbook%252Blatinitium.com.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="591" data-original-width="493" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHHg3adyoFjyR7fjQn4kM7AV8TvWVnpeCEIPWM5bIeb22OhQbpb5l3laAO2mzHqW0CzyCLmiHX7PQgByhFM7zBDe3kY-Z9JaQDMXnBaRIKZp39pJL3MAzjTLHOqrAldBD3VvlOqvb57k5J/s320/Terentia%252Bpugio%252Bbruti%252Bcast%252Beasy%252Blatin%252Bbook%252Blatinitium.com.jpg" /></a></div><p> </p><p>Também o sítio oficial de notícias da Santa Sé emite todas as semanas um boletim de notícias em língua latina, a <b><a href="https://www.vaticannews.va/pt/pesquisa.html?q=Hebdomada%20Papae&in=all&sorting=latest"><i>Hebdomada Papae</i></a></b>, dedicado às actividades e declarações públicas do Papa Francisco. Os boletins publicados<i> </i>até inícios de Março podem ser escutados no <a href="https://www.vaticannews.va/pt/podcast/hebdomada-papae.html" target="_blank">podcast oficial</a>, e os posteriores ao mês de Maio no <a href="https://www.youtube.com/playlist?list=PLGSL-5Anwm1tihaYVscqEP5SgWgq9Bkeg" target="_blank">podcast pirata</a> realizado pelo vosso amigo.</p><p style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/videoseries?list=PLGSL-5Anwm1tihaYVscqEP5SgWgq9Bkeg" width="560"></iframe><br /></p><p><br /></p><p>Falta ainda acrescentar o útil <b>dicionário</b> de latim-inglês do <a href="https://en.wiktionary.org/wiki/hebdomada" target="_blank"><i>Wiktionary</i></a>, que é completíssimo e tem a vantagem de encontrar qualquer palavra latina e todas as suas variantes de caso, modo, tempo, pessoa e número.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/thumb/0/06/Wiktionary-logo-v2.svg/53px-Wiktionary-logo-v2.svg.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="53" data-original-width="53" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/thumb/0/06/Wiktionary-logo-v2.svg/53px-Wiktionary-logo-v2.svg.png" /></a></div><br /><p style="text-align: left;">Se o caríssimo leitor conhecer algum outro recurso que lhe tenha sido proveitoso, por favor deixe-nos um comentário! <i>Valete!</i><br /></p>Francisco Vilaça Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13789814511426001554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3597691525589919696.post-69875600820282250662020-06-10T17:13:00.000+01:002020-06-10T17:13:14.002+01:00Sequência portuguesa "Terra, exulta de alegria"<div>É particularmente feliz o Missal de língua portuguesa na tradução da sequência para <a href="http://liturgia.pt/leccionarios/" target="_blank">a Solenidade dos Santíssimos Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo</a>, mais conhecida por <b>Corpo de Deus</b>:<br /></div><div><br /></div><div style="margin-left: 40px; text-align: left;"><i>Terra, exulta de alegria,
<br />Louva o teu pastor e guia,
<br />Com teus hinos, tua voz.
<br />
<br />Quanto possas tanto ouses,
<br />Em louvá-l’O não repouses:
<br />Sempre excede o teu louvor.
<br />
<br />Hoje a Igreja te convida:
<br />O pão vivo que dá vida
<br />Vem com ela celebrar.
<br />
<br />Este pão – que o mundo creia –
<br />Por Jesus na santa Ceia
<br />Foi entregue aos que escolheu.
<br />
<br />Eis o pão que os Anjos comem
<br />Transformado em pão do homem;
<br />Só os filhos o consomem:
<br />Não será lançado aos cães.
<br />
<br />Em sinais prefigurado,
<br />Por Abraão imolado,
<br />No cordeiro aos pais foi dado,
<br />No deserto foi maná.
<br />
<br />Bom pastor, pão da verdade,
<br />Tende de nós piedade,
<br />Conservai-nos na unidade,
<br />Extingui nossa orfandade
<br />E conduzi-nos ao Pai.
<br />
<br />Aos mortais dando comida,
<br />Dais também o pão da vida:
<br />Que a família assim nutrida
<br />Seja um dia reunida
<br />Aos convivas lá do Céu. </i><br /></div><div><br /></div><div>Não apenas traduz o sentido do original latino como também obedece à mesma estrutura métrica e estrófica, podendo portanto cantar-se com a exacta melodia gregoriana <i>Lauda Sion salvatorem...<br /></i></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirjYyYffr60qXtiL-MOSwauGVWP-QIKaFKxSl2-LRgdVKgHyK_23wG5sw_L2lOkiiA3ycot90vICdp2kpZNgUlDHZEhEESxNIVgVT17FVmUnuPCslK2wM29HcyUGtygaW9KzDyTkfdxiNW/s515/lauda1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="515" data-original-width="487" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirjYyYffr60qXtiL-MOSwauGVWP-QIKaFKxSl2-LRgdVKgHyK_23wG5sw_L2lOkiiA3ycot90vICdp2kpZNgUlDHZEhEESxNIVgVT17FVmUnuPCslK2wM29HcyUGtygaW9KzDyTkfdxiNW/s320/lauda1.jpg" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJRI6cEp8czR0Z-Zyr-A17j5zGW9RtgC5kN8RARW3nBve2DLpWYQCNZpJFUjGbnJvS5c6Xc9QboeogJKE-bW2BX_XZXi5HteyZp4rOqkd8fpaK37hZxhcxEoBtcjPkYwsLWqPsRdL0uCgM/s553/lauda2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="553" data-original-width="486" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJRI6cEp8czR0Z-Zyr-A17j5zGW9RtgC5kN8RARW3nBve2DLpWYQCNZpJFUjGbnJvS5c6Xc9QboeogJKE-bW2BX_XZXi5HteyZp4rOqkd8fpaK37hZxhcxEoBtcjPkYwsLWqPsRdL0uCgM/s320/lauda2.jpg" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpZoo_iVPdXj0e3rEWeGCI3jjcly2WGFcsb6wVbYt7_8PVZmDvXT3CY30PbKiGgEy4oUVdqb7uzK8ILS86RtJxgVe7sytYOlmZGCFSyRbuuVhlOR2TYTvFVv9LPphckSZSU01JzNwDdLpB/s477/lauda3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="291" data-original-width="477" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpZoo_iVPdXj0e3rEWeGCI3jjcly2WGFcsb6wVbYt7_8PVZmDvXT3CY30PbKiGgEy4oUVdqb7uzK8ILS86RtJxgVe7sytYOlmZGCFSyRbuuVhlOR2TYTvFVv9LPphckSZSU01JzNwDdLpB/s320/lauda3.jpg" width="320" /></a></div><div><br /></div><div>Foi o que se fez na seguinte partitura, que fica <b>livre para descarga</b> (<a href="https://www.dropbox.com/s/369kfuz0499ptta/sequencia%20Lauda%20Sion%20salvatorem%20PT.pdf?dl=0" target="_blank"><b>PDF</b></a>):</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo2Kh4EXh1pmU6gks43kZurC3BC4p8FrpShdyW2KEXNAEsyFLpuQ2vGh9rF_E007hGKq8uA8IHPSllarMDOHQMyh1ZacDuNWEvI3SQrcHQDt1PAC0nevDgD9on_CWC-yc4pmPMZ0v-A2XJ/s3508/sequencia+Lauda+Sion+salvatorem+PT-page-001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3508" data-original-width="2479" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo2Kh4EXh1pmU6gks43kZurC3BC4p8FrpShdyW2KEXNAEsyFLpuQ2vGh9rF_E007hGKq8uA8IHPSllarMDOHQMyh1ZacDuNWEvI3SQrcHQDt1PAC0nevDgD9on_CWC-yc4pmPMZ0v-A2XJ/w453-h640/sequencia+Lauda+Sion+salvatorem+PT-page-001.jpg" width="453" /></a></div><div>Curiosamente a versão latina é bem mais longa, tendo 24 estrofes em vez destas 7, o que explica a nota do Leccionário, certamente traduzida de uma edição vaticana:<br /></div><div><br /></div><div style="margin-left: 40px; text-align: left;"><i>Esta sequência é facultativa e pode dizer-se na íntegra ou em forma mais breve, isto é, desde as palavras: Eis o pão... </i><br /></div><div><br /></div><div>Eis aqui a mesma nota no <a href="https://www.adorientem.it/2019/11/02/ordo-cantus-missae-1988/" target="_blank"><i>Ordo cantus Missae</i> (1988)</a> para a forma ordinária do rito romano:</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLR0VmzpvgOBHUQfRxsG3VaQ4-_jFRupkrROgaHcL7mdabj0SB1xKB-NdpufqvT1cJVLdHZE4bKEMWwy5Zg1RGE685yQkAl6Y369biFIVxFK4eqbyg_n6n96ccFjaf6HrGQRH16NS5HIfx/s1206/lauda0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="498" data-original-width="1206" height="264" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLR0VmzpvgOBHUQfRxsG3VaQ4-_jFRupkrROgaHcL7mdabj0SB1xKB-NdpufqvT1cJVLdHZE4bKEMWwy5Zg1RGE685yQkAl6Y369biFIVxFK4eqbyg_n6n96ccFjaf6HrGQRH16NS5HIfx/w640-h264/lauda0.jpg" width="640" /></a></div><div>Na qual já agora pode ler-se que a sequência deve ser lida após ("post") a <i>Alleluia.</i> Na verdade, isto aplica-se a todas as sequências no rito romano (cfr. ponto 8 da secção II das <i>praenotanda</i> do mesmo <i>Ordo</i>), uma vez que na sua origem eram tropos acrescentados ao fim (do verso) da Aleluia.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkZu0bTlpxh9Jm5oj-IBvdjQFtohbdKDDnqCCG64H_bjzfbr20cFBZCRYhr0DoXH2PGm_F_614lPj31hFQgyejZCG8exjd9hwWnT4FrOQgQ2sPBeiVpPqINxKUIWrbsG6nh_YXpSHqShrx/s1195/ordo2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="191" data-original-width="1195" height="102" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkZu0bTlpxh9Jm5oj-IBvdjQFtohbdKDDnqCCG64H_bjzfbr20cFBZCRYhr0DoXH2PGm_F_614lPj31hFQgyejZCG8exjd9hwWnT4FrOQgQ2sPBeiVpPqINxKUIWrbsG6nh_YXpSHqShrx/w640-h102/ordo2.jpg" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>Saiba mais sobre os cânticos do <a href="http://divinicultussanctitatem.blogspot.com/2011/06/missa-do-corpo-de-deus-celebrada-em.html"><i>Corpus Christi</i></a>.<br /></div>Francisco Vilaça Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13789814511426001554noreply@blogger.com0Distretto di Faro, Portogallo37.0179538 -7.93083400000000088.7077199638211553 -43.087084000000004 65.328187636178853 27.225416tag:blogger.com,1999:blog-3597691525589919696.post-22061694043508798352020-05-25T00:00:00.006+01:002020-10-14T17:42:01.487+01:00Te Deum, hino para dois córos e órgãoO <i>Te Deum</i> é um antigo hino de louvor à Santíssima Trindade. Atribuído tradicionalmente a Santo Ambrósio de Milão (século IV d.C.), ainda hoje é cantado pela Igreja na liturgia das horas durante o ofício de leitura, assim como noutras ocasiões festivas e de acção de graças.<br />
<br />
A obra aqui apresentada pretende oferecer a música sacra como linguagem capaz de chegar a todos os homens de boa vontade. O texto latino evoca a universalidade da tradição católica, aberta a incorporar dentro de si todas as culturas, de todas as épocas e lugares. A composição procura orientar-se pelo magistério da Igreja, que oferece como género supremo da música sagrada o canto gregoriano ( leia-se por exemplo o <a href="http://w2.vatican.va/content/francesco/it/speeches/2019/september/documents/papa-francesco_20190928_scholae-cantorum.html" target="_blank">discurso</a> do Santo Padre o Papa Francisco às <i>Scholae Cantorum</i> da Associação Italiana Santa Cecília na Sala Paulo VI a 28 de Setembro de 2019: «<i>Insieme potete meglio impegnarvi nel canto come parte integrante della Liturgia, ispirandovi al modello primo, il canto gregoriano.</i>»); por isso, recuperou-se uma melodia de um antigo livro português (<a href="https://archive.org/stream/processionariumm00cath#page/232/mode/2up" target="_blank">Processionário Beneditino de Coimbra de 1727</a>), a qual se apresenta em tamanho ampliado. O côro, dividido em duas secções, canta o gregoriano alternado com a polifonia inspirada em cânticos do <a href="https://ocantonaliturgia.blogspot.com/search/label/M.%20Carneiro" target="_blank">Padre Miguel Carneiro</a>. Pretende-se assim permitir a participação activa de todos, com secções de diferentes graus de dificuldade em que cada um contribuirá segundo os talentos que recebeu. O órgão de tubos, ao transcender as naturais limitações da voz humana, remete para a imensidade e a magnificência de Deus.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
*</div>
<br />
Obra candidata ao Prémio de Composição Padre Miguel Carneiro organizado pela <a href="https://www.facebook.com/ParoquiaS.TomasAquino/photos/a.191834587496393/2732335430112950/?type=3&theater" target="_blank">Paróquia de São Tomás de Aquino</a> em Lisboa e a <a href="https://paulus.pt/store/default/SearchByString?f=miguel%20carneiro&category_search=-1&p=1&ord=id" target="_blank">Editora Paulus</a> de Portugal. <br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://www.dropbox.com/s/du361vomslwvgkk/Te%20Deum%20-%20Francisco%20Vila%C3%A7a%20Lopes.pdf?dl=0" target="_blank"><img class="BRpageimage" height="640" src="https://ia802608.us.archive.org/BookReader/BookReaderImages.php?zip=/12/items/processionariumm00cath/processionariumm00cath_jp2.zip&file=processionariumm00cath_jp2/processionariumm00cath_0246.jp2&id=processionariumm00cath&scale=2&rotate=0" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="445" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="https://www.dropbox.com/s/du361vomslwvgkk/Te%20Deum%20-%20Francisco%20Vila%C3%A7a%20Lopes.pdf?dl=0" target="_blank">Descarregar PDF 💾</a></td></tr>
</tbody></table><p>
<br />
O autor divulga a totalidade do material musical permitindo as suas livres reprodução e execução, a partir de 24 de Maio de 2020, Solenidade da Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo, <i>para a Sua maior glória.</i></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/tdPWEuBgeBU" width="320" youtube-src-id="tdPWEuBgeBU"></iframe></div><br /><i><br /></i><p></p>Francisco Vilaça Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13789814511426001554noreply@blogger.com08500 Portimão, Portugal37.13617 -8.537692636.9337515 -8.8604161 37.3385885 -8.2149691tag:blogger.com,1999:blog-3597691525589919696.post-4122822606370909462020-05-22T18:02:00.002+01:002020-05-22T18:04:58.581+01:00Jornada em Linha da Schola Cantorum de ÇamoraDecorreu no passado sábado 16 de Maio no <a href="https://youtu.be/3ODovkbwFwo" target="_blank">YouTube</a>. Temas:<br />
<br />
<div class="style-scope ytd-expander" id="content">
<div class="style-scope ytd-video-secondary-info-renderer" id="description">
<a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/watch?v=3ODovkbwFwo&t=0s" spellcheck="false">00:00</a><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto"> Apresentação da Jornada (Víctor Nogal Martín).</span></div>
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<a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/watch?v=3ODovkbwFwo&t=55s" spellcheck="false">00:55</a><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto"> <i>Arquitectura: </i>Cantando na iglesia. Da <i>Schola Cantorum</i> à cantoria (Eduardo Carrero Santamaría).
</span> </div>
<div class="style-scope ytd-video-secondary-info-renderer" id="description">
<a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/watch?v=3ODovkbwFwo&t=2319s" spellcheck="false">38:39</a><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto"> <i>Modalidade:</i> Os modos antes dos modos (Juan Carlos Asensio Palacios).
</span> </div>
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<a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/watch?v=3ODovkbwFwo&t=3717s" spellcheck="false">1:01:57</a><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto"> <i>Semiologia:</i> Da memória ao pergaminho (Vicente Urones Sánchez). </span></div>
<div class="style-scope ytd-video-secondary-info-renderer" id="description">
<a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/watch?v=3ODovkbwFwo&t=5008s" spellcheck="false">1:23:28</a><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto"> Composição livre. O tropo (María Isabel Arias Villanueva). </span></div>
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<a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/watch?v=3ODovkbwFwo&t=6263s" spellcheck="false">1:44:23</a><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto"> Canto misto ou figurado (Santiago Ruiz Torres). </span></div>
<div class="style-scope ytd-video-secondary-info-renderer" id="description">
<a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/watch?v=3ODovkbwFwo&t=7672s" spellcheck="false">2:07:52</a><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto"> <i>Discografia:</i> A interpretação do canto gregoriano nos discos: desde as suas origens até aos nossos dias (Manuel Alberto Díaz-Blanco González-Mohíno). </span></div>
<div class="style-scope ytd-video-secondary-info-renderer" id="description">
<span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto"></span><a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/watch?v=3ODovkbwFwo&t=9763s" spellcheck="false">2:42:43</a><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto"> Encerramento da Jornada (Víctor Nogal Martín). </span></div>
<div class="style-scope ytd-video-secondary-info-renderer" id="description">
<span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto"></span><a class="yt-simple-endpoint style-scope yt-formatted-string" dir="auto" href="https://www.youtube.com/watch?v=3ODovkbwFwo&t=9795s" spellcheck="false">2:43:15</a><span class="style-scope yt-formatted-string" dir="auto"> Intróito <i>Vocem iocunditatis</i> (Graces&Voices).</span></div>
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</div>
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</div>
</div>
<br />
<iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube-nocookie.com/embed/3ODovkbwFwo" width="560"></iframe>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3n-lg0bvzd6FC0PMtrWAlGC-eCdD9sBNTy3tos9uolbsmAc5f25q7G5JSrncmVsZ9erwNJMaeYb-2mUo2PdpM1rV3S7LKMBYQF2qb-UQN-rFAFWmak95qz8_dm4jwl2c7mWDrUv2nbBXP/s1600/98354723_1333772410149364_5035911027858866176_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1131" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3n-lg0bvzd6FC0PMtrWAlGC-eCdD9sBNTy3tos9uolbsmAc5f25q7G5JSrncmVsZ9erwNJMaeYb-2mUo2PdpM1rV3S7LKMBYQF2qb-UQN-rFAFWmak95qz8_dm4jwl2c7mWDrUv2nbBXP/s640/98354723_1333772410149364_5035911027858866176_o.jpg" width="452" /></a></div>
Francisco Vilaça Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13789814511426001554noreply@blogger.com0Zamora, Espanha41.5034712 -5.746787941.4559042 -5.8274689 41.5510382 -5.6661069tag:blogger.com,1999:blog-3597691525589919696.post-70904046722410894182020-03-04T17:30:00.000+00:002020-03-04T17:30:08.444+00:00I Jornada de Canto Gregoriano da Paróquia de São Nicolau<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://www.facebook.com/events/192588305299010/permalink/194539555103885/" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="458" data-original-width="933" height="312" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij-TJcEuMHriOZ8MI35fiJcXQujKgkz0GO_dP44-wRAl-hb_hdkoPf92-VxZlJCFKE1DhLR1vw78sm8km6ffos6acdsv9Njwm6N8wRHOLZIgaI80pHyJn0aBPssmDqETNnRwbQRBh4kjF3/s640/foto+de+capa.JPG.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="https://www.facebook.com/events/192588305299010/permalink/194539555103885/" target="_blank">(evento no Facebook)</a></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<b>QUANDO E ONDE?</b><br />25 de abril de 2020, das 9h às 19h, na igreja de São Nicolau, na Baixa de Lisboa.<br /><br /><b>PORQUÊ PARTICIPAR?</b><br />Concílio Vaticano II, Constituição Conciliar <i>Sacrosanctum concilium</i> sobre a Sagrada Liturgia:<br />«Os (...) elementos do grupo coral desempenham também um autêntico ministério litúrgico. Exerçam, pois, o seu múnus com piedade autêntica e do modo que convém a tão grande ministério (...). É, pois, necessário imbuí-los de espírito litúrgico (...) e formá-los para executarem perfeita e ordenadamente a parte que lhes compete.» (n.º 29)<br />«Deve conservar-se o uso do latim nos ritos latinos». (n.º 36)<br />«A Igreja reconhece como canto próprio da liturgia romana o canto gregoriano; terá este, por isso, na ação litúrgica, em igualdade de circunstâncias, o primeiro lugar.» (nº 116).<br /><br /><b>O QUE ESPERAR?</b><br />Um dia intensivo de aulas teórico-práticas sobre canto gregoriano na liturgia católica.<br />Em concreto, os formandos aprenderão a definição do que seja o canto gregoriano, a pronúncia da língua latina e algum vocabulário, aspectos normativos e magisteriais relativos à integração da música na liturgia, assim como a mão de Guido, culminando numa celebração de Vésperas integralmente cantadas na forma extraordinária do Rito Romano, em que se aplicará tudo o que foi aprendido durante o dia.<br /><br /><b>O QUE É A SOLFA? E A MÃO DE GUIDO?</b><br />Solfa é como antigamente se dizia solfejo, isto é, a capacidade de ler música.<br />A mão de Guido é um sistema de solfa que surgiu na Igreja Católica há cerca de mil anos para que os cantores aprendessem mais depressa as melodias sagradas que se encontravam escritas nos livros de coro. É um método especialmente pedagógico, mais fácil de aprender que o solfejo moderno, e mais adequado ao canto gregoriano, assim como às práticas de contraponto improvisado e polifonia escrita que a partir dele se desenvolveram desde a Idade Média.<br /><b><br />QUEM SÃO OS FORMADORES?</b><br />FRANCISCO VILAÇA LOPES cantou gregoriano e polifonia na liturgia com João Valeriano, Luís Lopes Cardoso, Pe. Doutor Armindo Borges, Isaac Alonso de Molina, Ján Janovčík e Giacomo Baroffio. Ensina canto gregoriano em paróquias e através da internet. Colabora na base de dados PEMdatabase.eu.<br />DUARTE VALÉRIO estudou canto gregoriano e direção polifónica nas Semanas de Canto Gregoriano com Alberto Medina de Seiça, João Luís Ferreira, Idalete Giga, e Pe. Robert Skeris. Frequentou os Cursos Livres de Música Sacra de Santa Maria de Belém. Canta no Coro dos Jerónimos e na Igreja de São Nicolau, em Lisboa.<br /><b><br />COMO POSSO INSCREVER-ME?</b><br /><a href="https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdwmWBJGJddgoCZd8QocRRaPm0KTnBgBOJB5wOUQCugaiP8wA/viewform">https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdwmWBJGJddgoCZd8QocRRaPm0KTnBgBOJB5wOUQCugaiP8wA/viewform</a>Francisco Vilaça Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13789814511426001554noreply@blogger.com0Lisboa, Portugal38.7222524 -9.139336638.6231754 -9.3006981 38.8213294 -8.9779751tag:blogger.com,1999:blog-3597691525589919696.post-16187270719176309952019-12-15T21:22:00.003+00:002019-12-15T21:22:58.559+00:00Aulas de Canto Gregoriano do Mestre Fúlvio RampiO leitor deste <i>blog</i> provavelmente já terá sabido por outra via, mas seria imperdoável da nossa parte não divulgarmos o formidável curso oferecido pelo Mestre dos <i>Cantori Gregoriani</i> de Cremona, <a href="http://divinicultussanctitatem.blogspot.com/search/label/Fulvio%20Rampi" target="_blank">Fúlvio Rampi</a>, no seu novo canal do <a href="https://www.youtube.com/channel/UCBRoZtnKphWDbfXRARRRGcg" target="_blank">Youtube</a>.<br />
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Já lá estão 10 aulas, dedicadas aos tempos fortes do Advento e do Natal, e mais se esperam no futuro. Quem não entende a língua italiana tem aqui uma excelente forma de aprender. Já agora, existe também a aplicação <a href="https://invite.duolingo.com/BDHTZTB5CWWKT5B47AGHIW525Y" target="_blank">Duolingo</a> através da qual se pode aprender qualquer idioma (incluído o latim).<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQfiTYPdXlvhpqarzOc0hTXKCq8qDU_Itwmrd4Yac1iaNVshQ2PiC0GBOEaBGqmeagHjKPPMG6ODjoSW2lzjsdfJsRz4XZ6AjM3E-32g7TStAr0f0Qa3VTBfMv8JeQnGN0c-sF7R92P3_P/s1600/Captura+de+ecr%25C3%25A3+no+2019-12-15+21-06-47.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQfiTYPdXlvhpqarzOc0hTXKCq8qDU_Itwmrd4Yac1iaNVshQ2PiC0GBOEaBGqmeagHjKPPMG6ODjoSW2lzjsdfJsRz4XZ6AjM3E-32g7TStAr0f0Qa3VTBfMv8JeQnGN0c-sF7R92P3_P/s640/Captura+de+ecr%25C3%25A3+no+2019-12-15+21-06-47.png" width="640" /></a></div>
Francisco Vilaça Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13789814511426001554noreply@blogger.com026100 Cremona, Itália45.133249 10.02265109999996245.088448 9.9419700999999616 45.17805 10.103332099999962tag:blogger.com,1999:blog-3597691525589919696.post-70833020366404225442019-12-15T20:24:00.001+00:002019-12-15T21:29:05.854+00:00Digitalização do Missale BracarenseChamamos a atenção para a iniciativa de angariação de fundos do Marco da Vinha, autor do blog <a href="https://almabracarense.wordpress.com/" target="_blank"><i>Alma bracarense</i></a>, que descobriu um exemplar do Missal Bracarense na edição típica de há 100 anos, e necessita de dinheiro para comprá-lo, digitá-lo e disponibilizá-lo gratuitamente em linha.<br />
<br />
Para doar por favor ide à página de <a href="https://www.gofundme.com/f/bragan-missal-acquisition" target="_blank"><i>crowd funding</i></a>.<br />
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A propósito, já alguma vez olhou para os <a href="http://pemdatabase.eu/sources" target="_blank">manuscritos musicais de Braga</a>?<br />
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Obrigado,<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://d2g8igdw686xgo.cloudfront.net/44080950_1576257647623543_r.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="450" src="https://d2g8igdw686xgo.cloudfront.net/44080950_1576257647623543_r.jpeg" /></a></div>
<br />Francisco Vilaça Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13789814511426001554noreply@blogger.com0R. Dom Paio Mendes, 4700-424 Braga, Portugal41.5499885 -8.426901199999974816.027953999999998 -49.735495199999974 67.072023 32.881692800000025tag:blogger.com,1999:blog-3597691525589919696.post-67204298335762125042019-09-22T19:08:00.002+01:002019-09-22T19:13:21.849+01:00Aclamações ao Evangelhono tom preferido pelo Reverendíssimo Padre Doutor Armindo Borges<br />
(Ordo Cantus Missæ editio typica altera de 1988, n.º 504, páginas 182 e 183)<br />
compostas em fabordão de 3ªs e 5ªs paralelas inferiores por Francisco Vilaça Lopes a pedido de Marcello Belo de Oliveira no dia 22 de Setembro de 2019. Qualquer voz pode ser dobrada por cantores ou instrumentos musicais em uníssono ou oitavas paralelas.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1Bv5iEdrjcms_DSuv5hOoorNrAmL3SrDNHK1QDQoHoEf_aWlhpsBhzxLdij6UQF68rKW76Gu3MGo5FL_hLIeleg7KzPCtRu5LZcnoJOsE-vXqzSnxErVeiMnl4_RD4WHhdizg3RmrqHPL/s1600/Aclama%25C3%25A7%25C3%25B5es+ao+Evangelho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1123" data-original-width="794" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1Bv5iEdrjcms_DSuv5hOoorNrAmL3SrDNHK1QDQoHoEf_aWlhpsBhzxLdij6UQF68rKW76Gu3MGo5FL_hLIeleg7KzPCtRu5LZcnoJOsE-vXqzSnxErVeiMnl4_RD4WHhdizg3RmrqHPL/s640/Aclama%25C3%25A7%25C3%25B5es+ao+Evangelho.jpg" width="452" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="https://drive.google.com/file/d/1wzw-JdUwi4bQLODl9tvbnzJ1TWWQlkcw/view?usp=sharing" target="_blank">Descarregar PDF.</a><br />
<br />
<a href="https://drive.google.com/file/d/14lYfWlkAKGnfyN9cbzZ_OF9vGuhB1LJ0/view?usp=sharing" target="_blank">Ouvir MP3.</a> </td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />Francisco Vilaça Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13789814511426001554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3597691525589919696.post-24299996177958359012019-07-04T20:54:00.000+01:002019-07-04T20:55:23.319+01:00Aclamações às LeiturasCompostas a três vozes segundo o tom do Ordo Cantus Missæ (editio typica altera de 1988, n.ºs 500 e 501, páginas 178 e 179) por Francisco Vilaça Lopes a pedido de Marcello Belo de Oliveira a 29 de Junho de 2019 na solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo.<br />
<br />
As vozes do canto gregoriano e do contraponto podem ser dobradas por cantores ou instrumentos musicais em uníssono ou oitavas paralelas.<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://www.dropbox.com/s/vtsafj0o7hcninh/Aclama%C3%A7%C3%B5es%20%C3%A0s%20Leituras.pdf?dl=0" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="866" data-original-width="1600" height="345" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKTB1HcHGHFBZH3I2wlkM9fDQLkhPwPkldkf6FCgHVdtvxEWARFzruDXapDL65q-sU6mbGSs8sGDZjf3Qfn05XXxs6pCs0R3O6FCSNe1cr50ZEOxkULlY7G60xLHsXHakxJ657VbbztkJ6/s640/Aclama%25C3%25A7%25C3%25B5es+%25C3%25A0s+Leituras-page-001.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="https://www.dropbox.com/s/vtsafj0o7hcninh/Aclama%C3%A7%C3%B5es%20%C3%A0s%20Leituras.pdf?dl=0" target="_blank">Descarregar PDF.</a><a href="https://www.dropbox.com/s/vtsafj0o7hcninh/Aclama%C3%A7%C3%B5es%20%C3%A0s%20Leituras.pdf?dl=0" target="_blank"><br /></a></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: right;">
</div>
<div style="text-align: right;">
São Pedro e São Paulo Apóstolos, rogai por nós.</div>
Francisco Vilaça Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13789814511426001554noreply@blogger.com08500 Portimão, Portugal37.13617 -8.53769260000001436.9337515 -8.8604161000000143 37.3385885 -8.2149691000000136tag:blogger.com,1999:blog-3597691525589919696.post-68034018544966780432019-06-03T17:21:00.001+01:002019-06-03T17:21:22.546+01:00Uma lufada de ar frescoA recém-encerrada televisão católica portuguesa <a href="https://www.facebook.com/angelustv.pt/" target="_blank">AngelusTv</a> transmitiu em 2017 uma extraordinária série realizada pelo Prof. Alberto Medina de Seiça, eminente estudioso da música sacra e director da <a href="http://www.psalterium.com/pt/index.php/" target="_blank">Capela Gregoriana Psalterium</a> sediada em Coimbra.<br />
<br />
O equilibrado conjunto de <a href="https://www.youtube.com/playlist?list=PLSRA1J1VFo8bN8RE2pUsNKaLkarxh1bK8" target="_blank">10 programas</a> leva-nos a percorrer os principais subtemas da música sacra, num interessante documento histórico que certamente contribuirá para a "reforma da reforma" da música litúrgica na Igreja que fala português.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5VbVvCaZS1wkRVKkwJBIY9oY6axTsp8KHDNO2iBFFa3ISAO33udXhD9UwUc3Cw2MqacByjelLBJ3_W4ccjfZnTQOmBcH8Sj73oRVBp4LgaxrX-qncZvC9gRedqbeCOtan4IH52HMLFBZ3/s1600/hqdefault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="188" data-original-width="336" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5VbVvCaZS1wkRVKkwJBIY9oY6axTsp8KHDNO2iBFFa3ISAO33udXhD9UwUc3Cw2MqacByjelLBJ3_W4ccjfZnTQOmBcH8Sj73oRVBp4LgaxrX-qncZvC9gRedqbeCOtan4IH52HMLFBZ3/s1600/hqdefault.jpg" /></a></div>
<blockquote class="tr_bq">
<i>"Música Sacra" é um programa apresentado por Alberto Medina de Seiça que viaja em torno da Música Sacra em Portugal. Através de compositores, música, e acontecimentos importantes nestes tantos séculos da música da Igreja, o programa procura abordar não só o passado mas também o presente e o futuro da música sacra.</i></blockquote>
<br />
<a href="https://www.youtube.com/playlist?list=PLSRA1J1VFo8bN8RE2pUsNKaLkarxh1bK8" target="_blank">Episódios</a>:<br />
<ol>
<li><a href="https://www.youtube.com/watch?v=oqjVSBeEGQo&list=PLSRA1J1VFo8bN8RE2pUsNKaLkarxh1bK8&index=2&t=0s" target="_blank">Polifonia sincera: Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra<br /></a></li>
<li><a href="https://www.youtube.com/watch?v=vabpEFXiSVE&list=PLSRA1J1VFo8bN8RE2pUsNKaLkarxh1bK8&index=3&t=72s" target="_blank">Canto gregoriano: fonte de inspiração para a melhor música sacra em língua portuguesa<br /></a></li>
<li><a href="https://www.youtube.com/watch?v=X2RNQE4NkXg&list=PLSRA1J1VFo8bN8RE2pUsNKaLkarxh1bK8&index=4&t=0s" target="_blank">A música sacra moderna não-litúrgica de autores portugueses</a><br /></li>
<li><a href="https://www.youtube.com/watch?v=oNq7Sxsrt8g&list=PLSRA1J1VFo8bN8RE2pUsNKaLkarxh1bK8&index=5&t=0s" target="_blank">O compositor da música litúrgica: Cónego António Ferreira dos Santos</a><br /></li>
<li><a href="https://www.youtube.com/watch?v=0i08WSuNHmA&feature=share&fbclid=IwAR04qHrd812VXgV7SGRczh0XK_RFbFydwqTuL4AZS83_pPCv5HA2p7DWeg4" target="_blank">Os <i>Pueri Cantores</i>: Schola Cantorum da Catedral de Santarém</a><br /></li>
<li><a href="https://www.youtube.com/watch?v=lI_GUAiX04k&feature=share&fbclid=IwAR2rWwYvQY9zscs8faCt1HKwVeIs05nKr0sdATx017iPc3Lv8a2LhXrg-bw" target="_blank">Órgão-de-Tubos e seu tangedor: Igreja da Lapa no Porto</a><br /></li>
<li><a href="https://www.youtube.com/watch?v=qzII3UtalQo&feature=share&fbclid=IwAR0gkORViNmYVZmngkl1cxN49tAQgVXF4tiDwN5uo_zZVVPeZMKU-lQqI7M" target="_blank">Formação musical dos sacerdotes: Seminário dos Olivais</a></li>
<li><a href="https://www.youtube.com/watch?v=O_TKExueHg4&list=PLSRA1J1VFo8bN8RE2pUsNKaLkarxh1bK8&index=9&t=1362s" target="_blank">O compositor da música litúrgica: Padre Manuel de Faria</a><br /> </li>
<li><a href="https://www.youtube.com/watch?v=tWM3j2xciy8&list=PLSRA1J1VFo8bN8RE2pUsNKaLkarxh1bK8&index=10&t=0s" target="_blank">Cântico novo: a tradição e o presente<br /></a></li>
<li><a href="https://www.youtube.com/watch?v=IRA3v5VD3sE&list=PLSRA1J1VFo8bN8RE2pUsNKaLkarxh1bK8&index=10" target="_blank">A formação do músico litúrgico: Padre António Cartageno</a> </li>
</ol>
Francisco Vilaça Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13789814511426001554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3597691525589919696.post-24210544358797769392019-03-10T12:41:00.001+00:002019-03-10T12:41:42.735+00:00O Tempo e a MúsicaO musicólogo Rui Vieira Nery tem dedicadas várias emissões do seu programa radiofónico a temas que interessam ao público dêste <i>blog</i>; eis algumas:<br />
<br />
<b>O Natal:</b><br />
<ul>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e322363/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">No Brasil colonial: José Maurício e Marcos Portugal.|24 Dez. 2017</a><b> </b></li>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e324330/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">Ao piano: Fernando Lopes-Graça e Olivier Messiaen.|07 Jan. 2018</a><b><br /></b></li>
</ul>
<b>O <i>Te Deum</i> na Música Antiga Portuguesa:</b><br />
<ul>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e382813/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">(I): António Teixeira.|06 Jan. 2019</a></li>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e383981/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">(II): Francisco António de Almeida.|13 Jan. 2019 </a></li>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e385145/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">(III): António Leal Moreira, Luís Álvares Pinto e João de Deus Castro Lobo.|20 Jan. 2019</a></li>
</ul>
<b>Polifonistas Portugueses dos séculos XVI e XVII:</b><br />
<ul>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e386376/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">Frei Manuel Cardoso (I)|27 Jan. 2019</a></li>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e387737/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">Frei Manuel Cardoso (II).|03 Fev. 2019 </a></li>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e389037/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">Filipe de Magalhães.|10 Fev. 2019 </a></li>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e390279/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">Estêvão de Brito.|17 Fev. 2019</a></li>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e392907/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">João Lourenço Rebelo.|03 Mar. 2019</a></li>
</ul>
<b>As Lamentações de Jeremias:</b><br />
<ul>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e394063/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">Palestrina.|10 Mar. 2019</a></li>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e391495/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">Robert White e Roland de Lassus.|24 Fev. 2019</a></li>
</ul>
<b>A Música Sacra no Romantismo:</b><br />
<ul>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e242790/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">Beethoven.|10 Jul. 2016</a></li>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e243575/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">Franz Schubert.|17 Jul. 2016</a></li>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e244342/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">Robert Schumann.|24 Jul. 2016 </a></li>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e245148/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">Johannes Brahms.|31 Jul. 2016</a></li>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e245878/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">Berlioz.|07 Ago. 2016</a></li>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e246581/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">Franz Liszt.|14 Ago. 2016</a></li>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e246583/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">Bruckner - Missas nº2 e nº3 e Te Deum.|28 Ago. 2016</a></li>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e246584/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">Mendelssohn - Christus, Paulus e Elias.|04 Set. 2016</a></li>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e249339/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">Rossini - Stabat Mater e Petite Messe Solenelle.|11 Set. 2016</a></li>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e252571/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">Padre José Maurício.|09 Out. 2016</a></li>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e254547/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">Os Vitorianos.|16 Out. 2016</a></li>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e255634/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">César Franck|23 Out. 2016</a></li>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e256740/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">Edward Elgar.|30 Out. 2016</a></li>
</ul>
<br />
<b>A Música Sacra no Modernismo:</b><br />
<ul>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e257850/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">Claude Debussy.|06 Nov. 2016</a></li>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e257850/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">Igor Stravinsky.|13 Nov. 2016</a></li>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e257850/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">Leos Janacék.|20 Nov. 2016</a></li>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e263128/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">Vaugham Williams.|11 Dez. 2016</a></li>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e265404/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">Francis Poulenc.|25 Dez. 2016</a></li>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e265404/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">Krzysztof Penderecki.|01 Jan. 2017</a></li>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e267484/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">Fernando Lopes-Graça.|08 Jan. 2017</a></li>
<li><a href="https://www.rtp.pt/play/p2275/e265404/o-tempo-e-a-musica" target="_blank">Olivier Messiaen.|15 Jan. 2017</a></li>
</ul>
Entre muitas outras.Francisco Vilaça Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13789814511426001554noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3597691525589919696.post-37675163586197655112019-03-03T16:59:00.001+00:002019-04-02T20:17:41.098+01:00Crítica ao Graduale Romanum de 1974 / Triplex de 1979<i><span style="color: red;">Actualização</span>: depois de detectar um equívoco importante que comprometia todo o raciocínio exposto neste artigo, o autor optou por retirá-lo do ar esperando em breve corriji-lo e republicá-lo. Pedimos desculpa pelo incómodo.</i><br />
<br />
<i>Comprar o <a href="http://www.abbayedesolesmes.fr/affichagelivres/graduale-romanum" target="_blank">Graduale Romanum</a> de 1974</i><br />
<i>Comprar o <a href="http://www.abbayedesolesmes.fr/affichagelivres/graduale-triplex" target="_blank">Graduale Triplex</a> de 1979 </i><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://www.facebook.com/notes/francisco-vila%C3%A7a-lopes/cursos-canto-gregoriano-2019/1972610229474891/" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" target="_blank"><img alt="https://www.facebook.com/notes/francisco-vila%C3%A7a-lopes/cursos-canto-gregoriano-2019/1972610229474891/" border="0" data-original-height="1311" data-original-width="781" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2y1TwfQ__mEQxeD8WYy0meoPs105ynKYP_ALNpOAoFdqzekqPIIvGSvjFcjhqORxHYn4ev5I_IzP5qy9xheCrC7sEW55rpKfGD9ecx1Rknoy3ESjXh29BXdijPj2Mj8CsvJ_OuVvUymY-/s640/52846895_1280756112049397_7814273664529989632_o.jpg" width="381" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;"><a href="https://www.facebook.com/notes/francisco-vila%C3%A7a-lopes/cursos-canto-gregoriano-2019/1972610229474891/" target="_blank"><br />Frequentar Cursos de Canto Gregoriano em 2019</a></span></td></tr>
</tbody></table>
Francisco Vilaça Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13789814511426001554noreply@blogger.com08500 Portimão, Portugal37.13617 -8.53769260000001436.9337515 -8.8604161000000143 37.3385885 -8.2149691000000136tag:blogger.com,1999:blog-3597691525589919696.post-44363133924182897942018-11-25T22:49:00.000+00:002018-12-02T19:09:38.929+00:002ªs Vésperas Solenes do 1º Domingo do Advento / Dominica I Adventus Ad II Vesperas SollemnesRecursos para o canto da hora em epígrafe com Presbítero a partir de <span id="goog_719886162"></span><span id="goog_719886163"></span>reportório histórico português, na forma ordinária do rito romano. Celebração em idioma misto, com alguns cânticos em português, outros em latim, conforme se achou conveniente.<br />
<ul>
<li>Partes para o côro, para impressão em formato grande (A3 ou maior) em exemplar único para todo o côro (<a href="https://www.dropbox.com/s/awajbf88fixvzxs/2%C2%AAs%20V%C2%AAs%201%C2%BA%20D%C2%BA%20Adv%C2%BA%20C%C3%94RO.pdf?dl=0" target="_blank">PDF</a>)<br />Faltam aqui os textos dos salmos para as 1ª e 2ª antífonas assim como a do <i>Magnificat</i>, pois inicialmente havíamos previsto cantá-los em Latim; podem portanto cantar-se a partir da edição do Secretariado Nacional da Liturgia; no cântico da 3ª antífona, faltam uma ou outra aleluia no <i>Gloria Patri </i>que facilmente se podem acrescentar à mão depois da impressão.</li>
<li>Partes para o sacerdote celebrante (<a href="https://www.dropbox.com/s/jltjk4a01pbsjfq/2%C2%AAs%20V%C2%AA%201%C2%BA%20D%C2%BA%20Adv%C2%BA%20PADRE.pdf?dl=0" target="_blank">PDF</a>)<br />Aqui tentámos recuperar a tradição veiculada em Talésio (pág. 108) de o Celebrante "alevantar" (iniciar) as antífonas 1ª e de <i>Magnificat</i>; dá-se igualmente os tons do <i>Pater noster</i> e <i>Benedicamus Domino</i> próprios da L.H. nos Domingos de Advento.</li>
<li>Traduções para o pôvo (<a href="https://www.dropbox.com/s/127mxvet499hdoq/2%C2%AAs%20V%C2%AAs%201%C2%BA%20D%C2%BA%20Adv%C2%BA%20P%C3%94VO.pdf?dl=0" target="_blank">PDF</a>)<br />Apenas dos cânticos em latim, para permitir a compreensão de todos.</li>
</ul>
Um agradecimento a<a href="https://www.facebook.com/groups/breviarydiscussion" target="_blank">o grupo de discussão dos Ofício Divino e Breviário</a> pela ajuda.<br />
<br />
FICHA TÉCNICA<br />
Dominica I Adventus Ad II Vesperas Sollemnes <br />
2-12-2018<br />
<br />
Textos portugueses: cfr. <a href="http://www.liturgia.pt/lh/">http://www.liturgia.pt/lh/</a><br />
Ordinário: <a href="http://www.liturgia.pt/lh/pdf/1200Ordinario.pdf">http://www.liturgia.pt/lh/pdf/1200Ordinario.pdf</a> <br />
1º Domingo do Advento: <a href="http://www.liturgia.pt/lh/pdf/012AdvDomI-III.pdf">http://www.liturgia.pt/lh/pdf/012AdvDomI-III.pdf</a> <br />
1º Domingo do Saltério: <a href="http://www.liturgia.pt/lh/pdf/080101DomI.pdf">http://www.liturgia.pt/lh/pdf/080101DomI.pdf</a><br />
<br />
<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTCSEqvIv41C3K9HG07Cu0h-ZLoyHqSZO5i3v9Pe8PG4TDQAqFXZ7oIslGzNq-FYeaeTfemQni_-GYuKxPY-Vr5zNT1mOXrLYFAMM2DmbykzqzvbEOgs5Nb8LlGKk_ARVzqPcyVXujRb4E/s1600/res-382-p_0122_t24-C-R0150.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1124" data-original-width="730" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTCSEqvIv41C3K9HG07Cu0h-ZLoyHqSZO5i3v9Pe8PG4TDQAqFXZ7oIslGzNq-FYeaeTfemQni_-GYuKxPY-Vr5zNT1mOXrLYFAMM2DmbykzqzvbEOgs5Nb8LlGKk_ARVzqPcyVXujRb4E/s1600/res-382-p_0122_t24-C-R0150.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Excerto do tratado <i>Arte de canto chão</i> do Mestre Pedro Talésio (1618).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
Melodia do Hino: <a href="http://pemdatabase.eu/musical-item/16992">http://pemdatabase.eu/musical-item/16992</a><br />
Outras melodias (não utilizadas) para a mesma métrica:<br />
<a href="http://pemdatabase.eu/musical-item/19664">http://pemdatabase.eu/musical-item/19664</a><br />
<a href="http://pemdatabase.eu/musical-item/17459">http://pemdatabase.eu/musical-item/17459</a><br />
<a href="http://pemdatabase.eu/musical-item/17806">http://pemdatabase.eu/musical-item/17806</a><br />
<a href="http://pemdatabase.eu/musical-item/17575">http://pemdatabase.eu/musical-item/17575</a><br />
<a href="http://pemdatabase.eu/musical-item/16943">http://pemdatabase.eu/musical-item/16943</a><br />
<a href="http://pemdatabase.eu/musical-item/17483" target="_blank">http://pemdatabase.eu/musical-item/17483</a><br />
<br />
Em vez do hino que por lapso se retirou do I Domingo do Saltério, pode cantar-se este mais próprio do Advento:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb0-KhFoPqFsn47kIbp3Py3oBps4ozA19pHB8Z0Y7X9w-TPEmQA-r8pwVavURytH-OUNcRc0z-4T-rz0aT9-80PUmcE4IQjwgHWKu0hDnuy6PqHjkqILNjVFl5Uz7COKPguUscg4UWaIoQ/s1600/IMG-3870.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1065" data-original-width="1600" height="425" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb0-KhFoPqFsn47kIbp3Py3oBps4ozA19pHB8Z0Y7X9w-TPEmQA-r8pwVavURytH-OUNcRc0z-4T-rz0aT9-80PUmcE4IQjwgHWKu0hDnuy6PqHjkqILNjVFl5Uz7COKPguUscg4UWaIoQ/s640/IMG-3870.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
1ª Antiphona: <i>Jucundare filia Sion</i> <a href="http://pemdatabase.eu/musical-item/25169">http://pemdatabase.eu/musical-item/25169</a><br />
Tom salmódico: Talésio p.57 <a href="http://www.purl.pt/72">http://www.purl.pt/72</a><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcWmdk0To8p8w83tP7Pa0Pk8ijJqhFtZLu4J3dfFjwbJ5U0hde82p_V6RhNooIY1UXWOY5sHxbd6PWDr-kF7G4wYpP2J2ggP4pnmpnw5I-cVxPztvQKy8fkVBXQEIVIUgzkp8KAm2B-wql/s1600/IMG-3893.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="425" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcWmdk0To8p8w83tP7Pa0Pk8ijJqhFtZLu4J3dfFjwbJ5U0hde82p_V6RhNooIY1UXWOY5sHxbd6PWDr-kF7G4wYpP2J2ggP4pnmpnw5I-cVxPztvQKy8fkVBXQEIVIUgzkp8KAm2B-wql/s640/IMG-3893.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
2ª Antíphona: <i>Rex noster</i> <a href="http://pemdatabase.eu/musical-item/9020">http://pemdatabase.eu/musical-item/9020</a><br />
Tom salmódico: Talésio p.63 ibidem (próprio para o salmo<i> In exitu Israel</i>)<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMMYDLjTfXXegwWZ1acHaKMx4QqbNx6i2QtON8P5xJoVVLHUv2jH_qltgAMMrR8hGsahIOQVq8qKfXfDMtfNY6m6DRsKFHJEouIuc2Du_xG1kGQpvIAsmJIiJBg0bNkpB1g3V6Y9501_hi/s1600/IMG-3894.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1303" data-original-width="1600" height="520" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMMYDLjTfXXegwWZ1acHaKMx4QqbNx6i2QtON8P5xJoVVLHUv2jH_qltgAMMrR8hGsahIOQVq8qKfXfDMtfNY6m6DRsKFHJEouIuc2Du_xG1kGQpvIAsmJIiJBg0bNkpB1g3V6Y9501_hi/s640/IMG-3894.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
3ª Antíphona: <i>Ecce venio cito</i> <a href="http://www.e-codices.unifr.ch/en/fcc/0002/5v">http://www.e-codices.unifr.ch/en/fcc/0002/5v</a><br />
Tom salmódico: Talésio p.60<br />
Tom do cântico aleluítico na edição típica da L.H. na F.O. fotografado pelo <a href="https://www.facebook.com/jan.janovcik" target="_blank">Mestre Ján Janovčík</a>:<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMfKm6jz0JfS5ygUaDZV8EpN8UirefT7Dga7oBqmwNyyWt9JcRUZCvfMJG_UFqtsOAHHHNYpOVwjZ6MeJdLonPFjUrVt4hBcDhSzQEwrt-F4nCBYfGjnjn8dFw8UKzvX5nisC_tKDIpttP/s1600/IMG-3861.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1075" data-original-width="1600" height="427" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMfKm6jz0JfS5ygUaDZV8EpN8UirefT7Dga7oBqmwNyyWt9JcRUZCvfMJG_UFqtsOAHHHNYpOVwjZ6MeJdLonPFjUrVt4hBcDhSzQEwrt-F4nCBYfGjnjn8dFw8UKzvX5nisC_tKDIpttP/s640/IMG-3861.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Leitura: Talésio p.91,87<br />
<br />
Responsório breve: <i>Ostende</i> <a href="http://pemdatabase.eu/musical-item/8585">http://pemdatabase.eu/musical-item/8585</a><br />
Gloria Patri: Talésio p.77<br />
<br />
Ant.Mag.: <i>Ne timeas Maria</i> <a href="http://pemdatabase.eu/musical-item/9051">http://pemdatabase.eu/musical-item/9051</a><br />
Tom do <i>Magnificat</i>: Martins p.68 <a href="http://purl.pt/17344/1/index.html#/68/html">http://purl.pt/17344/1/index.html#/68/html</a><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg027AUl3RRm2u7_xPeFFAYcZBSyRFp74Yhs80OFvNEyuBhBhH3iet7kFzBFIdUYmbszGnoB383EnU0BosEPJnsvG93F7tzoeHcr7oGQOUaQqa9OQQdg15UyMSlUBuIK0uGzmwj-MoY1BUH/s1600/IMG-3895.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1377" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg027AUl3RRm2u7_xPeFFAYcZBSyRFp74Yhs80OFvNEyuBhBhH3iet7kFzBFIdUYmbszGnoB383EnU0BosEPJnsvG93F7tzoeHcr7oGQOUaQqa9OQQdg15UyMSlUBuIK0uGzmwj-MoY1BUH/s640/IMG-3895.JPG" width="548" /></a></div>
<br />
<br />
Preces para as Vésperas: <a href="http://www.liturgia.pt/lh/pdf/1102PrecesVesperas.pdf">http://www.liturgia.pt/lh/pdf/1102PrecesVesperas.pdf</a><br />
Refrão das Preces: <a href="https://archive.org/stream/processionariumm00cath#page/223/mode/1up">https://archive.org/stream/processionariumm00cath#page/223/mode/1up</a><br />
<br />
<i>Pater noster</i>: Talésio p.111<br />
<br />
Bênçãos de Advento: <a href="http://www.liturgia.pt/lh/pdf/1104FormBenLauVes.pdf">http://www.liturgia.pt/lh/pdf/1104FormBenLauVes.pdf</a><br />
<br />
Conclusão: cfr. <a href="http://pemdatabase.eu/musical-item/15999">http://pemdatabase.eu/musical-item/15999</a><br />
Canon do Amen: <a href="http://digital.slub-dresden.de/werkansicht/dlf/90201/10/">http://digital.slub-dresden.de/werkansicht/dlf/90201/10/</a><br />
<br />
<i>Benedicamus Domino</i>: Talésio p.106<br />
<br />
<br />
<a href="https://youtu.be/ewOlKMYq0fU" target="_blank">GRAVAÇÃO INDIVIDUAL</a><br />
<br />
<iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/ewOlKMYq0fU?rel=0" width="560"></iframe>Francisco Vilaça Lopeshttp://www.blogger.com/profile/13789814511426001554noreply@blogger.com0Alvor, 8500 Alvor, Portugal37.130505 -8.593506400000023937.079875 -8.6741874000000241 37.181135 -8.5128254000000236