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segunda-feira, 7 de setembro de 2020

"Silêncio: sete epigramas para côro a capella" (2012), Luís Lopes Cardoso

O Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa editou 7 curtas e belas peças da autoria do nosso querido Maestro Luís Lopes Cardoso, todas tendo em comum a ideia do silêncio através da espiritualidade cristã e a cultura europeia. Esta obra reúne excertos do então Padre José Tolentino Mendonça, Santo Arsénio o Grande, São Pémenes, Sophia de Mello Breyner Andresen, Bruno Munari, e São João Clímaco.

As partituras primorosamente cuidadas pelo autor podem encomendar-se do sítio do ensemble, que simpaticamente envia juntamente com o livrete o CD da sua respectiva gravação. Dá para ouvir no Spotify.

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Aclamações às Leituras

Compostas a três vozes segundo o tom do Ordo Cantus Missæ (editio typica altera de 1988, n.ºs 500 e 501, páginas 178 e 179) por Francisco Vilaça Lopes a pedido de Marcello Belo de Oliveira a 29 de Junho de 2019 na solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo.

As vozes do canto gregoriano e do contraponto podem ser dobradas por cantores ou instrumentos musicais em uníssono ou oitavas paralelas.


Descarregar PDF.

São Pedro e São Paulo Apóstolos, rogai por nós.

domingo, 1 de julho de 2018

Cantar do Manuscrito Antigo (II)


É com muita alegria que anuncio o início da minha colaboração com a Portuguese Early Music Database, projecto já publicitado neste blog e que visa desenvolver o estudo do reportório músical litúrgico histórico português; esta base-de-dados integra-se numa outra homóloga, de âmbito mundial, o Cantus Index. Aceitei com muito gosto o convite da coordenadora de desenvolvimento, a musicóloga Elsa De Luca, que nos pediu que completássemos a indexação dos cânticos do manuscrito 016 do Museu de Arte Sacra de Arouca.


Trata-se de um Gradual monódico da tradição cisterciense, produzido em Portugal durante o século XV e usado no Mosteiro feminino de Santa Maria de Arouca, tendo chegado aos nossos dias praticamente completo e em excelente estado de conservação. Constitui portanto um dos principais depósitos do cantochão português.

Creio que indexar esta e outras fontes musicais será de importância vital não apenas para o estudo da música sagrada num plano académico, mas sobretudo possibilitará a longo prazo uma verdadeira e significativa renovação musical na Igreja.

Por esta razão, estamos muito felizes por esta nova empreitada. O primeiro cântico que indexámos foi a Alleluia Fuit homo missus a deo cui nomen iohannes erat, para a Missa do dia de São João Baptista, peça que se destaca por estar ausente do actual Gradual Romano.


São João Baptista, rogai por nós.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Alma de Cristo, sanctifica-me

Oração que remonta pelo menos ao século XIV, e mais tarde muito divulgada por Santo Inácio de Loiola. Descarregar PDF. Esta e outras melodias, no nosso repositório.
Alma de Cristo, santifica-me.
Corpo de Cristo, salva-me.
Sangue de Cristo, inebria-me.
Água do Lado de Cristo, lava-me.
Paixão de Cristo, conforta-me.
Ó bom Jesus, escuta-me.
Dentro de Tuas feridas, esconde-me.
Não permitas que me separe de Ti.
Da hoste maligna, defende-me.
Na hora da minha morte, chama-me.
E deixa-me ir a Ti
Para que com Teus Santos o louvor Te [dêmos],
Pelos séculos dos séculos.
Ámen.

sábado, 18 de junho de 2016

Concerto: Silêncio, sete epigramas para coro a capella (2012)

Serão hoje e amanhã os concertos em que será interpretada uma obra do nosso Amigo e Maestro Luís Lopes Cardoso: A não perder!
Eventos no Facebook: Évora e Lisboa.







Luís Lopes Cardoso  
Compositor,

sábado, 1 de agosto de 2015

Música Sacra Madeirense

Com grande satisfação divulgamos alguns recursos úteis ao estudo da música sacra, em concreto a música litúrgica composta na Ilha da Madeira depois do Motu proprio Tra le solleccitudine do Papa Pio X e até ao Concílio Vaticano II, música esta que se caracteriza, em traços gerais, pelo seguinte:
  • fidelidade ao texto litúrgico latino (próprio e ordinário na forma extraordinária do Rito Romano)
  • melodias simples (composição silábica ou semi-silábica) inspiradas no canto-chão
  • para vozes graves (tenor, baixo)
  • acompanhada a órgão de tubos
Segue-se o artigo de Paulo Esteireiro, intitulado

Consequências do motu proprio "Tra le soIleccitudini" (1903) na música sacra madeirense do século XX


e publicado em Diocese do Funchal - A Primeira Diocese Global - História, Cultura e Espiritualidades, vol. II. Funchal: Diocese do Funchal, pp. 355-367, obra dirigida por J. Franco e J. Costa:














Catálogos em linha


Muitas destas composições já estão digitalizadas e podem ser descarregadas através do catálogo da biblioteca da Direcção de Serviços de Educação Artística e Multimédia da Madeira. No caso de uma determinada obra do catálogo não ter essa opção, é possível pedir a alguém dos Serviços para que digitalizem.

Outra opção é ir ao portal de recursos (recursosonline.org), onde se pode pesquisar na biblioteca digital (precisa de registro prévio, gratuito) e escolher no motor de busca a opção "partituras históricas", e então pesquisar pela palavra "órgão", "Missa", "Te Deum" etc. e aparecerão diversas composições sacras madeirenses.

Uma destas pérolas é a Missa a 2 vozes, para côro masculino e órgão de tubos, por Anselmo Serrão, datada de 1 de Junho de 1928 no Estreito da Câmara de Lôbos. Dessa composição aqui fica o Kyrie eleison como amostra:




Divulga-se tão-bem a edição do Padre Rufino da Silva, em dois volumes, com estas quase 800 composições de vários autores desde o final do século XIX até do século XX.

Um Século de Música Sacra na Madeira





Para encomendar, seguide as instruções na página 2 do catálogo da D.R.A.C. da Madeira, pedindo a seguinte referência:
  • ID 567:
    SILVA, João Arnaldo Rufino da
    Um Século de Música Sacra na Madeira (vols. I e II)
    Funchal, DRAC, 2008, 433pp. (vol. I), 473pp. (vol. II),
    ISBN: 978-972-648-167-6
    40,50€
Aproveitemos a reforma anterior ao Concílio!

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Cânticos próprios de São Filipe Neri, 26 de Maio / Philippus Neri, presbyter, 26 maii


Programa Musica AEterna, dirigido por João Chambers, da Antena 2, dedicado a'Os 500 anos do nascimento de São Filipe Néri (1515-1595), sua biografia, e música da época.



Escutai tão-bem a aula do Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior sôbre A vida de São Felipe Néri.



Página 564 do Graduale Romanum Triplex:
  • Intróito Cáritas Dei diffusa est.
    • Fora do tempo pascal, Os iusti meditábitur.
  • Alleluia O quam bonus.
    • Fora do tempo pascal, Gradual Venite, filii, audite me.
  • Ofertório Benedic, anima mea.
  • Comunhão Magna est gloria eius.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

segunda-feira, 15 de junho de 2015

domingo, 17 de maio de 2015

Assim na Liturgia como no Folclore



Faço minhas as ideias que o sr. Desidério Afonso expôs no documentário dedicado à Música d'«O Pôvo que Ainda Canta» no Alto Minho, transmitido pela Rádio-Televisão Portuguesa em 9 de Abril de 2015.

Eis alguns trechos desta valorosa defesa patrimonial e resgate etnomusical, que aqui vou comentando em jeito de aplicação à música litúrgica.
As concertinas doutros tempos nom tinham nada a ver com estas, nem estas vozes; mas tão-bem houve uma degradação das vozes porque as vozes femininas e masculinas dos anos 50 eram muito superiores às que encontramos hoje, sem dúvida. (...) Aquelas vozes, de pessoas que já faleceram na maioria (ainda existe talvez duas ou três), aquelas vozes são autêntico ouro. (...) E para isso basta ver os discos que foram gravados na altura, e até o rancho de Dem em 50 e até 56 grava, digamos... é o ouro: 'tá ali ouro, é autêntico ouro.
Na Igreja frequentam a Missa tantos fiéis capacitados para a arte musical, tantos cantores, instrumentistas de teclado e de orquesra, maestros e até compositores, e o que faz a Igreja com este "ouro"? Pede-lhes que dignifiquem o culto divino e edifiquem o próximo com a sua arte? Não: para certos pastores, isso seria falta de humildade, porque para êstes humildade é delegar o ministério musical nos mais incompetentes, nos mais novos de idade, nos mais recentes na fé. Resultado: perdem-se os grandes porque se calam, perdem-se os pequenos porque não aprendem a calar-se, e perdem-se os ouvintes, que ficam mal servidos.
O Homem de Mello, um dia (eu penso que estávamos em 1975, salvo erro, 74 ou 75), o Homem de Melo convida-me para ir a Sã'João d'Arga. Chegados lá, ele disse-me que aquilo não era o Sã' João d'Arga, o Sã' João nom tinha nada disto!
Dá vontade de dizer o mesmo de muita música que se canta nas igrejas: a Missa não é nada disto!
O Sã' João tinha era concertinas, ferrinhos, cavaquinhos, barguesas. (...) Depois veio os altifalantes e estragaram um bocadinho porque já as concertinas tocavam menos. E ele disse-me «Olhe, isto alterou: estão os altifalantes sempre a tocar, é uma barulheira constante, e tal (...) E então ele dirigiu-se à cabine de som, e comprou, salvo erro, ele deu dois contos e meio por uma hora ou hora e meia de discos, e o sr. pergunta-lhe: "Escolha então os discos". E ele diz: "Não, nom escolho nada, nom quero disco nenhum, o sr. tem o dinheiro e agora nesse período de uma hora ou hora e meia, que o senhor considerar que este dinheiro dá para discos, o senhor não põe nada a tocar. E portanto há um silêncio cá fora, porque acaba a música.
Oxalá houvesse esta coragem nas nossas igrejas: calar o ruído para poder ouvir a Deus. Quantos de nós não experimentámos já maior paz e fruto espiritual duma Missa ferial dita sem música, do que da Missa do Domingo cantada e com todas as distracções? O canto gregoriano consegue ser ao mesmo tempo música e silêncio: é música que cria silêncio, e silêncio onde se ouve a Palavra de Deus.
'Tava tudo a mijar fora do penico, parou a música! - Exactamente! - Respeito toda a gente, mas também gosto de ser respeitado. 'Tamos numa brincadeira, numa festa, vamos começar a tocar, uns de cada vez, aqueles que cantarem, e as pessoas 'tão a cantare, as outras escutam e respeitam. Não é estar a cantar aqui, e de repente passa para acolá. Não, sr.! Isso eu não aceito. Se as coisas estão assim, parou a música, parou a festa.
E quando há este silêncio, criado pela verdadeira música sacra, as pessoas unem-se à oração do côro, idealmente sabendo o Texto que eles estão a cantar, mas mesmo não o sabendo algum grau de união com o sentimento evocado por aquela melodia existe sempre com o canto gregoriano. Participação activa.
Tentámos saber se existia por ali uma concertina, mas foi difícil, embora encontrássemos o Vilarinho de Cobas, que tinha uma motorizada, e tinha um caixote e tinha uma concertina. (...) Mas de imediato a Comissão de Festas tentou saber o que é que se passaba, e portanto anulou todo este programa, isto é fez debolber o dinheiro ao Homem de Melo, e novamente os altifalantes.
Há sempre resistência.
E foi a partir daí que ele criticou e comecei eu a, na comunicação social, principalmente no jornal de Caminhense... Passado um ano (não posso precisar quando) o Padre Coutinho me dá razão e assim respeito, e aí começa a romaria a crescer, e a chegar as concertinas e a haver espaço para elas. (...) Mas hoje já temos um Sã'João d'Arga que muito se assemelha, em termos de concertinas, já à década de 50 e até de 60, já estamos muito próximos desse Sã'João d'Arga (...)
A gente dançaba, fazia uma ronda aqui, outra ronda ali e andábamos toda a noite a chantar. (...)
 Ou seja, depois das dificuldades na restauração da música sacra, vereis a recompensa do vosso esforço, que são o reconhecimento do povo fiel, e a santificação de todos.

Eu entendo hoje que o folclore tem que descer dos palcos. A forma teatral com que nós muitas vezes nos apresentamos em palco, a deturpação que nós muitas vezes fazemos do alinhamento, do remate da dança, da forma quomo iniciamos, tudo isso é um espectáculo que contradiz a arte popular, o verdadeiro folclore, que no fundo num é nada disso! O berdadeiro folclore é espontâneo: até o desfile era amontoado, eram as concertinas uma atrás outra no meio, eram as moças a namorar, eram os rapazes a roubar os lenços, era a dibersão em si, e era a participação do público.
Não faz sentido nenhum haver concertos de música litúrgica. Esta é oração, e não simples execução artística ou folguedo. Dirige-se a Deus e não aos homens. Se gosto de ir a um concerto de canto gregoriano porque só lá consigo ouvir o que gostaria de ouvir na Liturgia, isso não é um argumento a favor de que se façam concertos, mas de que se o cante no seu devido lugar.
O grande admirador do folclore, aquele homem que viu o folclore é o home d'antanho, é o homem de tamancos, esse é que sabe se o dançarino 'tá a dançar bem, se 'tá a dançar mal, se a cantoria está correcta ou num está correcta: esse homem é que sabe.
(...)
Se tens perto de ti um sacerdote velho que ainda foi formado antes do Concílio Vaticano II, aprende com ele, porque ele viu e ouviu como e o que se cantava.
E portanto, hoje, um dos autênticos espectáculos que cada vez menos me dizem (a mim não me dizem nada), cada vez menos nós conseguimos viver esse folclore, e cada vez mais nós nos afastamos disso, e queremos levá-lo às origens, pelo menos pôr o público também a vibrar, também a dançar, a viver esse homem d'antanho, que no fundo tamém eram os avós deles, os bisavós e outros, eles tão-bem dançaram. Mesmo o homem citadino, o familiar dele dançou isso, e ele nem sequer se apercebe disso nem o sabe.
Quando fôr restaurada a música sacra na tua igreja, todos a reconhecerão com naturalidade, como aquilo que está certo, e todos fruirão dela e viverão o que toda a vida os seus antepassados viveram e lhes transmitiram.
Portanto, seria um grande objectivo, pelo menos tentar. Não quer dizer que se consiga; se nom se conseguir, prontos, tentou-se.
Magnanimidade!
Começámos a cantar quando éramos novinhas, com dez/onze anos já cantávamos. E era a fazermos os trabalhos, a gente ia p'os trabalhos e cantaba. Na altura que se botaba nas terras, que se deitava nas terras, fazia-se ajuntamentos, e gente cantava em conjunto.
Canto gregoriano desde cedo, na catequese infantil.

Um dia, eu vou a Fazendas d'Almeirim e digo a um dos componentes: «Quero aprender o fandango.» E diz o elemento directivo: «Sim, sr., vamos lá aprender o fandango. Eu vou lhe ensinar o fandango e o sr. ensina-me o vira». Quando chegámos ao palco, ele ia começar o fandango, pára e diz-me «Vamos desistir: nem o sr. aprende o fandango nem eu aprendo o vira, porque eu para aprender o vira tenho de ser o homem alegre do Minho e não sou, e o sr. para aprender o fandango tinha de saber andar a cavalo, caír, saber usar as esporas, nom sei que mais...» E portanto eu dei os parabéns: ele deu-me uma lição de folclore com estas palavras, e portanto aqui se percebe que encontrei um elemento que percebe, que sabe. Podia numa brincadeira aprender o fandango, mas vivê-lo nunca. Eu podia o dançar, mas não o vivia. Ele podia dançar um vira minhoto, mas não se ria, num era dibertido, num era o brincalhão que era o minhoto.
 Pois é: a música sacra é para o cristão, não é para os de fora da Igreja. Embora todos aprendamos uns com os outros, o que é certo é que a música sacra se originou na oração e no encontro com Deus: não é um fim em si mesmo, mas sim um fruto de santidade, que por sua vez pode encaminhar outros para a santidade. O cantor deve saber isto para cantar de verdade, com o espírito da vida vivida, para cantar com a boca o que crê com o coração e prová-lo com as obras.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Memória de São Bonifácio, 5 de Junho

Nasceu na Inglaterra, cerca do ano 673. Fez a profissão religiosa, adoptando o nome de Vinfredo, e viveu como monge no mosteiro de Exeter. Vindo da Inglaterra para Roma, foi recebido pelo papa Gregório II, que o ordenou bispo; tomando o nome de Bonifácio, foi enviado no ano 719 à Alemanha para anunciar o nome de Cristo àqueles povos, e obteve excelentes resultados. Governou a Igreja de Mogúncia e, com a ajuda de vários colaboradores, fundou ou restaurou diversas Igrejas na Baviera, na Turíngia e na Francónia; também convocou concílios e promulgou leis. Quando evangelizava em Dokkum, na Frísia, actualmente na Holanda, foi massacrado à espada por gentios furiosos, e consumou o martírio. O seu corpo foi sepultado no mosteiro de Fulda.

A este Santo foi dedicada a mais antiga música polifónica cuja partitura chegou aos nossos dias; êste cântico data do início do século X (900 d.C.) e foi descoberto recentemente pelo estudioso João Varélio: é a antífona Sancte Bonifati martyr.

São Bonifácio, mártir ínclito de Cristo,
pedimos-te que nas tuas preces te dignes sempre
confiar-nos as graças de Deus.

Transcrição moderna:



A antífona cantada por Lívio Tíclio e Marcelo Macétio, do coral da Palma em Cremona:




Outra intepretação, de Quintino Cerveja e João Clafão, do colégio de São João de Cambridge:




Permiti, Senhor, que, por intercessão de São Bonifácio, possamos manter sem desfalecimento e proclamar na nossa vida a fé que ele ensinou com a palavra e confirmou com o sangue do martírio. Por Nosso Senhor.

domingo, 14 de setembro de 2014

Cânticos próprios de Santa Cecília, Missa em 22 de Novembro de 2014

Se Deus quiser, comemoraremos o aniversário da constituição da nossa Escola de Música de Ferragudo cantando na Santa Missa no próximo dia 22 de Novembro de 2014, dia da Festa da Padroeira da nossa schola.

Eis as partituras, cujo PDF podereis descarregar:
  • Intróito Loquébar (MP3)
  • Gradual Áudi fília (MP3)
  • Aleluia Quínque prudéntes vírgines (MP3)
  • Ofertório Offeréntur régi vírgines próximae com o versículo Eructuáuit (MP3)
  • Comunhão Confundántur supérbi (MP3)
  • Final Cantántibus órganis (antífona de Laudes, MP3)
Todos os cânticos próprios estão editados em notação quadrada-neográfica, isto é com as informações melódicas, rítmicas, e expressivas, dadas pelos manuscritos gregorianos mais antigos, nomeadamente de São Galo. Inclui-se ainda o Confiteor Deo omnipotenti ... et tibi pater (MP3).


As peças do ordinário serão do Kyriale Romanum: Missa VIII De ángelis, com o Credo III.

Agradecimentos especiais:
*
*  *

Elo para a gravação dalguns cânticos durante a cerimónia celebrada pelo Padre Miguel Ângelo, 22-11-2015.


Santa Cecília

domingo, 2 de março de 2014

Cânticos de Nossa Senhora das Candeias, 2 de Fevereiro / In Praesentatione Domini, die 2 februarii

Para a procissão das candeias: antífona Lumen ad revelationem, aqui cantada pelo eslovaco:




Quando a procissão entra na Igreja, canta-se o intróito Suscepimus Deus, aqui cantado pelos Cantori Gregoriani, a propósito do 14º Domingo do T.C.:




E pelo eslovaco:




Sôbre êste intróito escreveu Bruder Jacob:
Clicai e aumentai.
La formula d’intonazione immette subito nella dinamica melodica del I modo (re). Esso domina tutto il canto, tranne l’inciso centrale costruito con formule in fa (V modo). Il culmine su nomen segna un cammino obbligato verso l’esperienza di fede: non si tratta di un puro riconoscimento verbale – una pseudo fede semplicemente chiacchierata –, bensì di un incontro vissuto perché decisivo tra persone che si aprono l'Una all'altra. Hashèm (il “nome” dell' “innominabile”, nel senso che nessun vocabolo può dire CHI LUI realmente è) e la creatura balbuziente. Il testo latino con il verbo suscepimus (abbiamo accolto) traduce in un gesto concreto quanto l'ebraico dice con il verbo “ripensiamo”.
Nel corso dei secoli si assiste a una differenziata lettura della festa odierna. È celebrata con varie accentuazioni: Purificazione di Maria, Incontro (Hypapanté), Giorno di Simeone, Luminaria, Presentazione di Gesù ... Non si tratta di un tentennamento dottrinale e neppure dellfincapacità di cogliere il senso vero della celebrazione. Di fatto, la liturgia è estremamente ricca e presenta una molteplicità di aspetti che si coagulano intorno a tre cardini fondanti e rivelatori dellfeconomia della salvezza: Cristo Gesù (Uomo/D-i-o), Maria di Nazareth (mediatrice), Simeone (creatura).
I canti processionali e le letture bibliche scolpiscono l'evento attraverso varie scene: il cammino da Betlemme e Gerusalemme, l'avvicinarsi al Tempio, il Bimbo portato dalla mamma e presentato al vegliardo Simeone, la presenza testimoniale di Anna... È tutto un susseguirsi di episodi che immettono progressivamente in nuove condizioni. Nella città della pace, Gerusalemme, s'innalza il Tempio. Sulla scia del Libro dei gradini siriaco, siamo invitati a percorrere la traiettoria cosmica della redenzione. Occorre staccarsi dal contatto fisico con le pietre dell'edificio di culto e superare i cancelli del tempio interiore non costruito da mani d'uomo. Nella liturgia del cuore si può avvertire l'eco del canto celeste e considerare la storia nella prospettiva della novità di Cristo.
In apparenza Gesù è sostenuto da Maria, in verità è Lui che sorregge la mamma e gli uomini. Simeone l'accoglie perché Lui, prima, l'ha cercato e, di nuovo, lo sorregge, come canta il versetto alleluiatico (Senex puerum portabat, puer autem senem regebat). Il tempio è convertito nelle tante chiese e cappelle, ma è soprattutto la proiezione di quella Chiesa universale in cui tutti sono chiamati a cantare l'affermazione della giustizia elargita dalla destra di D-i-o.
Quanto però sia difficile percorrere un cammino di giustizia, lo si vede dall'affresco imbrattato della vita sociale di questi giorni. Tanto affanno e un vorticoso rincorrersi di parole mendaci, false promesse, scelte inopportune di candidati alle elezioni: è un mosaico avvilente che mette allo scoperto gli aspetti più negativi della convivenza civile. Quando ciascuno cerca di far apparire come legge sociale, la legge del proprio tornaconto. È una decrepita, ma pur sempre florida malattia dello spirito contro cui ha già combattuto san Benedetto...
Responsum accepit Simeon a Spiritu sancto: non visurum se mortem, nisi videret Christum Domini. È un invito pressante a fare spazio allo Spirito santo. Lui solo rende gli occhi del cuore e della mente capaci di vedere oltre alle apparenze, alla luce del Cristo che continua a sorreggere e illuminare noi tutti con il pane eucaristico e con la sua Parola.

Fontes e gravação de 2-2-2019:
ĩt. Suscepimus http://pemdatabase.eu/musical-item/33510 & http://pemdatabase.eu/musical-item/13519
ky. http://pemdatabase.eu/image/4500
gl. http://pemdatabase.eu/image/11612
of. Difusa est gracia http://pemdatabase.eu/musical-item/45095
sã. = ky.
ag. http://pemdatabase.eu/image/4501 
cõ. Responsum accepit simeon http://pemdatabase.eu/musical-item/45096
hỹ. Tantum ergo
ãt. Alma redemptoris mater http://divinicultussanctitatem.blogspot.pt/2011/09/santa-missa-cantada-ao-domingo.html

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