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terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

ALBERTO TURCO | Cursos Internacionais | Verão-Outono 2024 | Itália

Canto Gregoriano - corsi estivi internazionali

FARA SABINA (Rieti)
presso il Monastero delle clarisse eremite
8 - 13 luglio 2024

PADOVA
presso l’Abbazia di Santa Giustina
26 - 31 agosto 2024

ROMA
presso il “Seraficum” Collegio francescano dei frati minori conventuali
Via del Serafico, 1
00142 Roma RM


L’ALLELUIA MELISMATICO Origine e sviluppo
25 - 27 ottobre 2024
 - Verona



Per informazioni:
International Association Vox Gregoriana
ia.voxgregoriana@gmail.com
+39 351 8377138

Mais informações em língua portuguesa:

A Associação Internacional Vox Gregoriana tem o prazer de apresentar os Cursos de Fara Sabina e Pádua, agora na sua trigésima edição. Como no ano passado, o curso inclui um triénio fundamental para principiantes, um biénio de especialização para cantores e um “Mestrado Internacional” em interpretação, reservado a maestros e especialistas.

OFERTA QUINQUENAL

- TRIÉNIO FUNDAMENTAL

I. Iniciação ao canto gregoriano
Os cantos da Missa e do Ofício
História da notação musical
A notação quadrada, elementos auxiliares
O neuma, o ritmo, a interpretação
Os tons da salmodia silábica

II. O proto-gregoriano
Recitativos litúrgicos e salmodia pré-octoecos
Repertório anterior e formas litúrgico-musicais precedentes ao séc. IX
Análise estético-modal e datação das melodias

III. Introdução à paleografia
Origem dos neumas: acentos (neuma monossónico)
Modificação dos acentos: episema e liquescência
A combinação básica do sinal de acentos nos neumas fundamentais plurissónicos

- BIÉNIO DE ESPECIALIZAÇÃO

I. Semio-modalidade
O neuma e o modo da palavra cantada, através da análise do agrupamento gráfico (corte neumático) dos elementos sonoros do neuma

II. A interpretação do canto gregoriano
 Os efeitos verbo-modais na escrita neumática e sua interpretação rítmica no "estilo verbal".

MESTRADO INTERNACIONAL

Fara in Sabina: Exposição teórico-prática do ritmo gregoriano: do estilo verbal ao estilo melismático 

Pádua: As festas marianas: origens e difusão do Proprium Missae 

Cada mestrado aceita inscrições limitadas a 10 pessoas, a fim de se executarem as peças propostas. Também se aceitam inscrições de mais participantes, na qualidade de "ouvintes". Tanto a uns como a outros serão fornecidas as peças para estudo, em fotocópia. Texto para estudo: Liber Gradualis I, Pars Festiva.

MATERIAL DIDÁCTICO
Para todos os níveis de aprendizagem, Monsenhor Alberto Turco venderá a preços reduzidos manuais, tratados, cantorais, gravações em CD/DVD, etc. durante a realização do curso.

ACESSOS, ALOJAMENTO, REFEIÇÕES

Fara in Sabina: 8 - 13 de Julho de 2024
Aeroportos de Roma (Fiumicino, Ciampino)
Comboio até à Estação Ferroviária de Fara Sabina (junta à povoação de Passo Corese)
No largo da estação, Autocarro Autolinee Troiani linhas A/B/C ou Cotral, directamente até à povoação de Fara in Sabina (Comune)
Dormidas e refeições no Mosteiro das Clarissas Eremitas, séde do curso

Pádua: 26 - 31 Agosto de 2024
Aeroportos de Milão, Veneza, Bérgamo, Bolonha, Verona, Pádua.
Comboio até à Estação Ferroviária Central de Pádua (Padova)
Largo da estação (a sul), Autocarro ou Eléctrico
Ou Caminhada de 36 minutos a pé atravessando o centro histórico da cidade até Prato della Valle
Dormidas e refeições na Abadia Beneditina de Santa Justina, séde do curso

HORÁRIOS
Início às 15h30 de 2ª feira, conclusão ao almoço de Sábado
Aulas e ensaios durante a manhã e tarde para todos os grupos
Na 6ª Feira, concerto e Missa de encerramento

CUSTOS
Transferência bancária: Inscrição 45€
No local: Curso 110€ / Masters 160€ / Alojamento e refeições 50€/dia

INSCRIÇÕES
Cada participante deverá contactar a Associação Internacional Vox Gregoriana através de correio-electrónico, facebook, ou whatsapp +393518377138, e facultar os seguintes dados:

FORMULÁRIO DE APLICAÇÃO
Sobrenome____________________________________
Primeiro nome_________________________________
Nacionalidade_________________________________
Rua___________________________________________
Código Postal / Cidade__________________________
Província_____________________________________
Tel. _________________ celular. __________________
E-mail_______________________________________
Inscrevo-me no seguinte curso:
TRÊS ANOS FUNDAMENTAIS
I. Iniciação ao canto gregoriano __
II. O proto-gregoriano __
III. Introdução à paleografia __
ESPECIALIZAÇÃO DE DOIS ANOS
I. Semio-modalidade __
II. A interpretação __
MESTRADO INTERNACIONAL
Efectivo __ Ouvinte __

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Ladainha de Nossa Senhora em Língua Portuguesa


Salvé, Maria Imaculada, Santa Mãe de Deus!

Com muita alegria, apresentamos esta Ladainha para ser cantada! Foi inspirada na Ladainha de Todos os Santos (Litaniae Sanctorum), usual na Liturgia do Rito Romano. O Tom original, com o texto em latim, encontra-se à página 831 do Graduale Romanum para o Rito Ordinário. O Graduale referido pode ser encontrado, em pdf, aqui.

A partitura gregoriana da Ladainha pode ser encontrada neste elo. E, para quem quiser ouvir, para melhor aprender, o áudio pode ser acessado aqui. Quem se interessar pode acessar a mesma Ladainha em Solmização neste elo.

A Ladainha de Nossa Senhora em Língua Portuguesa é um dos frutos do trabalho da Turma do Gregoriano em Linha. Um convite fica a quem estiver interessado!

Quem achar interessante o uso desta Ladainha, e porventura a utilizar, tenha a bondade de gravar-nos e enviar-nos para que possamos partilhar no Blog!

No partitura também temos o Sub Tuum Praesidium, À Vossa Proteção. Uma oração muito bela, que, assim como a Ladainha, é enriquecida de Indulgência Parcial! 

Como fruto de pesquisas, foram encontradas outras duas versões da Ladainha de Nossa Senhora, em latim. São versões um pouco mais complexas, mas também belíssimas, das quais desconhecemos adaptações para a Língua Portuguesa. O livro onde pode-se encontrá-la é o Liber Usualis 1957 da página 1961 à 1966. Quem se interessar, fica convidado a ver o Liber Usualis neste elo. Há também à página 419ss deste Antiphonale uma outra belíssima versão em Latim.

sábado, 24 de janeiro de 2015

A música ouvida por Fernão Mendes Pinto

O aventureiro Português, a páginas tantas da sua Peregrinação pelo Extremo Oriente, descreve a Missa cantada que o herói António de Faria ouviu aquando do seu triunfal recebimento, a um Domingo de 1542, na povoação portuguesa de Liampó, na China.

Note-se que na época a Liturgia era celebrada em Latim, excepção feita aos sermões, e aos vilancetes, que eram pequenos poemas em língua vernácula; as orações cantavam-se em canto chão, isto é a uma só voz (canto gregoriano tardio), alternado com o canto d'órgão, ou seja a múltiplas vozes com ou sem o acompanhamento de instrumentos musicais de sopro ou corda (polifonia do Renascimento).

Quem na Liturgia de hoje cantar o gregoriano ou a polifonia saberá por experiência que o que vem adiante narrado não é mentirosa ficção nem desvirtuada paixão.
Capítulo 69
De que maneira António de Faria foi levado à Igreja, e do que passou nela até a Missa ser acabada.
Abalando-se daqui António de Faria, o quiseram levar debaixo de um rico pálio, que seis homens dos mais principais lhe tinham prestes, porém ele o não quis aceitar, dizendo que não nacera para tamanha honra como aquela que lhe queriam fazer, e seguiu seu caminho sem mais fausto que o primeiro, que era acompanhá-lo muita gente assi Portuguesa, como da terra, e doutras muitas nações que ali por trato de mercancia era junta, por ser este o milhor e o mais rico porto que então se sabia em todas aquelas partes, e levava diante de si muitas danças, pélas, folias, jogos, e antremeses de muitas maneiras que a gente da terra que connosco tratava, uns por rogos, e outros forçados das penas que lhes punham, também faziam como os Portugueses, e tudo isto acompanhado de muitas trombetas, charamelas, frautas, orlos, doçainas, harpas, violas d'arco, e juntamente pífaros, e tambores, com um labarinto de vozes à Charachina de tamanho estrondo que parecia cousa sonhada. Chegando à porta da igreja, o saíram a receber oito padres revestidos em capas de brocado e telas ricas, com procissão cantando Te Deum laudamus, a que outra soma de cantores com muito boas falas respondia em canto d'órgão tão concertado quanto se pudera ver na capela de qualquer grande Príncipe. Com este aparato foi muito devagar até a capela mor da igreja, onde estava armado um dorsel de damasco branco, e junto dele ũa cadeira de veludo cramesim com ũa almofada aos peis do mesmo veludo. E assentando-se nesta cadeira ouviu Missa cantada oficiada com grande concerto, assi de falas, como de instrumentos músicos, na qual prégou um Estêvão Nogueira que aí era Vigairo, homem já de dias e muito honrado, mas como ele pelo descostume andava mal corrente na prática do púlpito, e de si era fraco oficial, e pouco ou nada letrado, e sôbre isto vão e presuntuoso de quasi fidalgo, querendo então, por ser dia sinalado, mostrar quanto sabia, e quão reitórico era, fundou todo o sermão em louvores somente de António de Faria, com ũas palavras tão desatadas, e por uns termos tanto sem concerto, que enxergando os ouvintes em António de Faria, que estava corrido e quasi afrontado, lhe puxaram alguns seus amigos pelo sobrepeliz três ou quatro vezes para que se calasse, e caindo ele no que era, como homem acordado na briga, disse alto que todos o ouviram, fingindo que respondia aos amigos: «Eu falo verdade no que digo, pelos Santos Evangelhos, e por isso deixai-me, que faço votos a Deus de dar com a cabeça pelas paredes por quem me salvou sete mil de cruz que mandava de emprego no junco, os quais o pêrro do Coja Acém me tinha já levado pelo pau do canto como jogador de bola, que mau inferno lhe dê Deus na alma lá onde jaz, e dizei todos Amén.» E com esta desfeita foi tamanha a risada na gente que não havia quem se ouvisse na igreja. Despois que o tumulto foi calado, e a gente quieta, vieram seis mininos da sancrestia, em trajos de Anjos com seus instrumentos de música todos dourados, e pondo-se o mesmo padre em joelhos diante do altar de Nossa Senhora da Conceição, olhando para a imagem com as mãos alevantadas, e os olhos cheios de água, disse chorando em voz entoada e sintida, como que falava com a imagem: «Vós sois a rosa, Senhora», a que os seis mininos respondiam: «Senhora, vós sois a rosa», descantando tão suavemente cos instrumentos que tangiam, que a gente estava toda pasmada e fora de si, sem haver quem pudesse ter as lágrimas, nascidas da muita devação que isto causou em todos. Após isto, tocando o Vigairo ũa viola grande ao modo antigo, que tinha nas mãos, disse com a mesma voz entoada algũas voltas a este vilancete, muito devotas e conformes ao tempo, e no cabo de cada ũa delas respondiam os mininos «Senhora, vós sois a rosa», o que a todos geralmente pareceu muito bem, assi pelo concerto grande da música com que foi feito, como pela muita devação que causou em toda a gente, com que em toda a igreja se derramaram muitas lágrimas.


domingo, 4 de janeiro de 2015

Música do dia 1 de Janeiro, Solenidade da Santa Mãe de Deus, a Virgem Maria / Maria Sancta Dei Genetrix

Partituras:
  • Próprio autêntico (PDF); Outra versão (PDF);
  • Ofertório autêntico (PDF); Outra versão (PDF

Alleluia Post partum, aqui comentada por Tiago Barófio:

Post partum, virgo inviolata permansisti. Dei genitrix, intercede pro nobis
(mi plagale - IV modo)

Otto nuovi testi sono stati inseriti sulla melodia originale dell’Alleluia Post partum diffuso in tutta l’Europa latina. Lo iubilus – il melisma su Alleluia – è costituito da due sezioni ripetute con varianti (a a’ b b’), l’ultima delle quali (b’) costituisce il nucleo di una formula che caratterizza il verso con l’innesto DO MI SOL la (inVIOLAta, DEI GENITRIX). La parola chiave e centrale del breve testo è l’espressione teologicamente rilevante (Dei) genitrix con l’ampio melisma (c c d).
La Chiesa nel tempo ha modificato la prospettiva liturgica del 1 gennaio. Memoria della circoncisione di Gesù – il quale proprio con il rito dell’uso ebraico s’inserisce pienamente in quella tradizione –, il primo giorno dell’anno è stato scelto anche per rinnovare la fede in Cristo con un distacco netto e definitivo dalle abitudini idolatriche pagane. Oggi è stata ricuperata la celebrazione di Maria, venerata quale madre di D-i-o.
Molteplici vicende storiche e varie riflessioni teologiche hanno portato a ingigantire la presenza della vergine Maria nell’economia della salvezza e nella vita della Chiesa. Nel mondo latino ciò è successo quale conseguenza di un’atrofizzata sensibilità pneumatologica che ha finito per riversare sulla “figlia di Sion” aspetti che in primo luogo caratterizzano lo Spirito santo. In queste vicende hanno pesato due fatti non trascurabili. 
1] La dimensione femminile: essa segna non solo la struttura umana, ma è intrinseca alla natura stessa di D-i-o il quale non può essere ridotto a un prototipo maschile e, tanto meno, maschilista. Sarebbe un’ennesima caricatura e svierebbe dalla ricerca e dall’incontro con D-i-o. 
2] “S/spirito” nelle lingue semitiche è un sostantivo femminile. Fatto non trascurabile, anche perché facilita la comprensione della dimensione materna di D-i-o, come insegnano i Padri delle Chiese orientali, in primis quelli della tradizione siriaca. 
Chiarito questo punto nodale, momento necessario per evitare malintesi e il rischio di incorrere in aberranti forme di idolatria e di superstizione, ascoltiamo il cantore e quanto egli proclama a nome della Chiesa. Maria è presentata dall’evangelista san Luca come una ragazza spensierata d’Israel. Svolge le sue funzioni sociali come figlia nella casa paterna e aspetta di conoscere un uomo e divenire madre. Non ha grilli per la testa, non si pavoneggia per le proprie doti, non ha pretese. Osserva, ascolta, attende. Vive lo sbigottimento quando le parole di un messaggero la intontiscono. “Non può essere… Non può essere vero…”. Non recalcitra, non fugge, non rifiuta. Ascolta l’angelo, ascolta la voce del proprio cuore. “Sì, avvenga in me secondo la tua parola”.
Ciò che la creatura non può immaginare, quanto non é umanamente possibile, è compiuto dallo Spirito di D-i-o. Vergine, rimane inviolata, integra in tutto il suo essere. Corpo e spirito sono il tempio che accoglie il Figlio di D-i-o. Ante et Post partum, virgo inviolata permansisti.
All’inizio di un nuovo anno, tutti gli anni, la Chiesa suggerisce di affidarci all’intercessione di Maria. Lei sola può accompagnarci nella sequela di Cristo suggerendoci i passi da compiere per scovare spazi di solitudine orante dove possiamo ascoltare la voce di D-i-o. Alla scuola di Maria anche noi, se non siamo ancora capaci, dobbiamo imparare ad accogliere la Parola senza recalcitrare, senza fuggire, senza rifiutarla. Allora anche nel nostro cuore nascerà il Figlio di D-i-o. Con Maria faremo l’esperienza della vita in Cristo e saremo meglio disposti ad affrontare il cammino, forse impervio e spesso sconosciuto, di un nuovo anno. Dei genitrix, intercede pro nobis.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Cântico da Comunhão para Nossa Senhora em Gregoriano em Português

Ecce virgo concipiet et pariet filium, et vocabitur nomen eius Emmanuel. Isaías 7,14:

Eis que a Virgem conceberá e parirá um Filho, e chamar-se-á o nome d'Ele Emanuel.


Antífona cantada em Português (MP3).
O texto da antífona está traduzido literalmente do original latino, como recomenda Bento XVI, pelo que talvez soe um pouco artificial em Português, mas, como diz o Padre Paulo Ricardo, é bom cultivar um certo formalismo na linguagem, e isso será tanto mais verdade na Liturgia. Na minha humilde experiência, cantar lentamente resolve a estranheza gerada pelos hipérbatos e palavras caras na frase cantada. E há outra razão para mantermos as palavras na ordem pela qual vêm no latim: pelo destaque que a música dá a cada palavra do texto sagrado.

Reparai que as primeiras palavras "Eis que a Virgem" entoando sobre ré-dó-fá-mi-fá-sol-ré chamam eficazmente a atenção do ouvinte para o resto do cântico, embora a palavra "Virgem" receba poucas notas relativamente ao resto da composição, talvez querendo a música ensinar-nos a humildade da "escrava do Senhor", para a qual a vontade do Senhor sempre teve prioridade, e também como que nos dizendo que virgens há muitas, mas como a Virgem Maria é que não, porque ela é a "benedicta in mulieribus".

Já "conceberá" recebe muitas notas, e lentas, como que a sugerir a meditação sobre esse facto especial, que foi a Encarnação por obra e graça do Espírito Santo; e não só "conceberá", como "parirá", e aqui a melodia sobe ainda mais, meditando no facto de que a Virgem não só concebeu virginalmente, como deu à luz também virginalmente (uma tradição muito antiga, expressivamente retratada nos ícones ortodoxos da Virgem Maria com as 3 estrelas).

"Chamar-Se-á" também permanece agudo na melodia, aludindo ao culto então futuro, no tempo do Profeta, mas hoje presente, que Cristo recebe da Igreja; depois, dá-se destaque a "d'Ele" (eius, no latim), por razões óbvias, uma vez que é Deus de Quem se canta, e por isso se canta lentamente, mas com si-mole em vez do si-natural, para haver uma distinção em relação à frase anterior; e finalmente "Emmanuel", o "Deus connosco", que merece uma longa meditação, de sobe e desce, das súplicas que o homem corrompido pelo pecado original dirige a Deus durante o Advento, e da resposta que Deus lhe dá com a Sua Encarnação no Natal.

É muito bonita esta melodia. Vale a pena aprendê-la porque se canta muitas vezes: no 4º Domingo do Advento, um Domingo mariano por excelência; na festa da Anunciação, a 25 de Março; e ainda em qualquer festa da Virgem Maria, como é o caso do Seu Imaculado Coração, Nossa Senhora de Fátima, etc..

domingo, 4 de maio de 2014

Cânticos para o Imaculado Coração de Maria

Orações Colecta, Sobre as oblatas, e Depois da comunhão, Primeira Leitura e Evangelho em Canto Gregoriano em Português, para a Missa do Imaculado Coração da Virgem Santa Maria (PDF):






Cânticos Gregorianos Simples em Português, para o
Intróito, Salmo Responsorial, Alleluia, Ofertório, e Comunhão (PDF):








Finalmente, para os mais atrevidos, eis o intróito gregoriano Gaudeamus, especial para a Missa em Português do Imaculado Coração da Virgem Santa Maria:


domingo, 2 de março de 2014

Cânticos de Nossa Senhora das Candeias, 2 de Fevereiro / In Praesentatione Domini, die 2 februarii

Para a procissão das candeias: antífona Lumen ad revelationem, aqui cantada pelo eslovaco:




Quando a procissão entra na Igreja, canta-se o intróito Suscepimus Deus, aqui cantado pelos Cantori Gregoriani, a propósito do 14º Domingo do T.C.:




E pelo eslovaco:




Sôbre êste intróito escreveu Bruder Jacob:
Clicai e aumentai.
La formula d’intonazione immette subito nella dinamica melodica del I modo (re). Esso domina tutto il canto, tranne l’inciso centrale costruito con formule in fa (V modo). Il culmine su nomen segna un cammino obbligato verso l’esperienza di fede: non si tratta di un puro riconoscimento verbale – una pseudo fede semplicemente chiacchierata –, bensì di un incontro vissuto perché decisivo tra persone che si aprono l'Una all'altra. Hashèm (il “nome” dell' “innominabile”, nel senso che nessun vocabolo può dire CHI LUI realmente è) e la creatura balbuziente. Il testo latino con il verbo suscepimus (abbiamo accolto) traduce in un gesto concreto quanto l'ebraico dice con il verbo “ripensiamo”.
Nel corso dei secoli si assiste a una differenziata lettura della festa odierna. È celebrata con varie accentuazioni: Purificazione di Maria, Incontro (Hypapanté), Giorno di Simeone, Luminaria, Presentazione di Gesù ... Non si tratta di un tentennamento dottrinale e neppure dellfincapacità di cogliere il senso vero della celebrazione. Di fatto, la liturgia è estremamente ricca e presenta una molteplicità di aspetti che si coagulano intorno a tre cardini fondanti e rivelatori dellfeconomia della salvezza: Cristo Gesù (Uomo/D-i-o), Maria di Nazareth (mediatrice), Simeone (creatura).
I canti processionali e le letture bibliche scolpiscono l'evento attraverso varie scene: il cammino da Betlemme e Gerusalemme, l'avvicinarsi al Tempio, il Bimbo portato dalla mamma e presentato al vegliardo Simeone, la presenza testimoniale di Anna... È tutto un susseguirsi di episodi che immettono progressivamente in nuove condizioni. Nella città della pace, Gerusalemme, s'innalza il Tempio. Sulla scia del Libro dei gradini siriaco, siamo invitati a percorrere la traiettoria cosmica della redenzione. Occorre staccarsi dal contatto fisico con le pietre dell'edificio di culto e superare i cancelli del tempio interiore non costruito da mani d'uomo. Nella liturgia del cuore si può avvertire l'eco del canto celeste e considerare la storia nella prospettiva della novità di Cristo.
In apparenza Gesù è sostenuto da Maria, in verità è Lui che sorregge la mamma e gli uomini. Simeone l'accoglie perché Lui, prima, l'ha cercato e, di nuovo, lo sorregge, come canta il versetto alleluiatico (Senex puerum portabat, puer autem senem regebat). Il tempio è convertito nelle tante chiese e cappelle, ma è soprattutto la proiezione di quella Chiesa universale in cui tutti sono chiamati a cantare l'affermazione della giustizia elargita dalla destra di D-i-o.
Quanto però sia difficile percorrere un cammino di giustizia, lo si vede dall'affresco imbrattato della vita sociale di questi giorni. Tanto affanno e un vorticoso rincorrersi di parole mendaci, false promesse, scelte inopportune di candidati alle elezioni: è un mosaico avvilente che mette allo scoperto gli aspetti più negativi della convivenza civile. Quando ciascuno cerca di far apparire come legge sociale, la legge del proprio tornaconto. È una decrepita, ma pur sempre florida malattia dello spirito contro cui ha già combattuto san Benedetto...
Responsum accepit Simeon a Spiritu sancto: non visurum se mortem, nisi videret Christum Domini. È un invito pressante a fare spazio allo Spirito santo. Lui solo rende gli occhi del cuore e della mente capaci di vedere oltre alle apparenze, alla luce del Cristo che continua a sorreggere e illuminare noi tutti con il pane eucaristico e con la sua Parola.

Fontes e gravação de 2-2-2019:
ĩt. Suscepimus http://pemdatabase.eu/musical-item/33510 & http://pemdatabase.eu/musical-item/13519
ky. http://pemdatabase.eu/image/4500
gl. http://pemdatabase.eu/image/11612
of. Difusa est gracia http://pemdatabase.eu/musical-item/45095
sã. = ky.
ag. http://pemdatabase.eu/image/4501 
cõ. Responsum accepit simeon http://pemdatabase.eu/musical-item/45096
hỹ. Tantum ergo
ãt. Alma redemptoris mater http://divinicultussanctitatem.blogspot.pt/2011/09/santa-missa-cantada-ao-domingo.html

domingo, 16 de dezembro de 2012

Antífonas do Ó / Oitava antes do Natal

Nossa Senhora do Ó, Évora.
Estas antífonas cantam-se durante a oitava antes do Natal (17 a 24 de Dezembro).

Cantam-se no Magnificat durante as Vésperas da Liturgia das Horas. E cantam-se também no lugar dos versículos aleluiáticos para aclamar o Evangelho das Missas feriais destes dias (cfr. Leccionário Ferial do Advento).

São um conjunto de 7 antífonas, baseadas integralmente em textos bíblicos, com os quais invocamos a vinda do Messias, nos seus vários títulos:
As iniciais da primeira palavra depois do O , lidas para trás, formam o acróstico ERO CRAS, «Amanhã estarei [convosco]», que é a resposta de Cristo à oração do Povo de Deus. São textos riquíssimos que certamente nos ajudam a preparar a meditação para o festa do Natal do Senhor. Não deixeis de acompanhar as meditações de Dom Gueranger para cada dia (seguir os elos acima indicados).

Segue-se uma cábula (em PDF) com as 7 antífonas em Latim segundo a ordem do Ofício Divino e da Ordo Lectionum, e sua tradução Portuguesa oficial:



Deixo-vos ainda uma transcrição destas melodias para o Português (PDF).



Proporia, então, que nas Missas feriais destes dias cantássemos o refrão aleluiático próprio desta semana, juntamente com a antífona do dia no lugar do versículo.

Nos dias que calharem na 3ª semana do Advento / Hebdomada III Adventus, o Alleluia Excita Domine, só até à bara dupla, seguido da antífona do Ó para esse dia, isto é, omitindo o versículo fixo que vem indicado no Graduale Romanum:


No 4º Domingo do Advento, cantamos o Alleluia completo da Hebdomada IV Adventus, que é o Alleluia Veni Domine, e nas missas feriais da 4ª semana cantamos o refrão deste Alleluia seguido da antífona do dia (ou melhor, do dia seguinte, uma vez que no Domingo não se cantou a antífona do Ó na Missa; deste modo chegaremos ao dia 24 de manhã ainda com um versículo para cantarmos na Missa):


Os modos gregorianos das peças em questão são diferentes, mas - como dizia Dom Cardine - o modo de cada peça é o modo como cada peça é. 

Deixo-vos um artigo que explica o significado destas antífonas:

Adviento en la música. Siete antífonas, para redescubrirlas a todas

Se cantan una por día, durante el recitado del Magnificat en las Vísperas. Son muy antiguas y valiosísimas, con referencias a las profecías del Mesías. Sus iniciales forman un acróstico. Transcriptas a continuación, con la clave de lectura

por Sandro Magister



ROMA, 17 de diciembre de 2008 – Desde hoy hasta la vigilia anterior a la de Navidad, en el momento que se recita el Magnificat, en la oración de Vísperas del rito romano, se cantan siete antífonas, una por día, cada una de las cuales comienza con una invocación a Jesús, quien en este caso nunca es llamado por su nombre.

Este septenario es muy antiguo, se remite a la época del papa Gregorio Magno, alrededor del año 600. Las antífonas están en latín y se inspiran en textos del Antiguo Testamento que anuncian al Mesías.

Al comienzo de cada antífona, en ese orden diario, Jesús es invocado como Sabiduría, Señor, Raíz, Llave, Sol, Rey, Emmanuel. En latín: Sapientia, Adonai, Radix, Clavis, Oriens, Rex, Emmanuel.

Leídas a partir de la última, las iniciales latinas de esas palabras forman un acróstico: "Ero cras", es decir, "Será mañana". Es el anuncio del Señor que viene. La última antífona, que completa el acróstico, se canta el 23 de diciembre y al día siguiente, con las primeras vísperas, comienza la fiesta de Navidad.

Quien extrajo del olvido estas antífonas ha sido, inesperadamente, "La Civiltà Cattolica", la revista de los jesuitas de Roma que se edita con el control previo de la Secretaría de Estado vaticana.

Es inusitado también el puesto de honor otorgado al artículo que comenta las siete antífonas, escrito por el padre Maurice Gilbert, director de la sede de Jerusalén del Pontificio Instituto Bíblico. El artículo abre el número previo a Navidad de la revista, donde normalmente se publica el editorial.

En el artículo, el padre Gilbert comenta las antífonas una por una. Muestra las riquísimas referencias a los textos del Antiguo Testamento y destaca una particularidad: las tres últimas antífonas incluyen algunas expresiones que se explican únicamente a la luz del Nuevo Testamento.

La antífona "O Oriens" del 21 de diciembre incluye una clara referencia al "Benedictus", el cántico de Zacarías inserto en el capítulo 1 del Evangelio de san Lucas: "Nos visitará el sol que nace de lo alto, para iluminar a los que viven en tiniebla y en sombras de muerte".

La antífona "O Rex" del 22 de diciembre incluye un pasaje del himno a Jesús del capítulo 2 de la epístola de san Pablo a los Efesios: "El que de dos [es decir, judíos y paganos] ha hecho una sola cosa".

La antífona "O Emmanuel" del 23 de diciembre se concluye al final con la invocación "Dominus Deus noster": una invocación exclusivamente cristiana, porque solamente los seguidores de Jesús reconocen en el Emmanuel a su Señor y Dios.

Aquí entonces, inmediatamente a continuación, los textos íntegros de las siete antífonas, en latín y traducidas, resaltando las iniciales que forman el acróstico "Ero cras" y, entre paréntesis, las principales referencias al Antiguo y al Nuevo Testamento:


I – 17 de diciembre

O SAPIENTIA, quae ex ore Altissimi prodiisti,
attingens a fine usque ad finem fortiter suaviterque disponens omnia:
veni ad docendum nos viam prudentiae.

Oh Sabiduría que sales de la boca del Altísimo (Eclesiástico 24, 3),
te extiendes hasta los confines del mundo y dispones todo con suavidad y firmeza (Sabiduría 8, 1):
ven a enseñarnos el camino de la prudencia (Proverbios 9, 6).


II – 18 de diciembre

O ADONAI, dux domus Israel,
qui Moysi in igne flammae rubi apparuisti, et in Sina legem dedisti:
veni ad redimendum nos in brachio extenso.

Oh Señor (Éxodo 6, 2 Vulgata), guía de la casa de Israel,
que apareciste ante Moisés en la zarza ardiente (Éxodo 3, 2) y en el Monte Sinaí le diste la Ley (Éxodo 20):
ven a liberarnos con brazo poderoso (Éxodo 15, 12-13).


III – 19 de diciembre

O RADIX Iesse, qui stas in signum populorum,
super quem continebunt reges os suum, quem gentes deprecabuntur:
veni ad liberandum nos, iam noli tardare.

Oh Raíz de Jesé, que te elevas como bandera de los pueblos (Isaías 11, 10),
callan ante ti los reyes de la tierra (Isaías 52, 15) y las naciones te invocan:
ven a liberarnos, no tardes (Habacuc 2, 3).


IV – 20 de diciembre

O CLAVIS David et sceptrum domus Israel,
qui aperis, et nemo claudit; claudis, et nemo aperit:
veni et educ vinctum de domo carceris, sedentem in tenebris et umbra mortis.

Oh Llave de David (Isaías 22, 22), cetro de la casa de Israel (Génesis 49, 10),
que abres y nadie puede cerrar; que cierras y nadie puede abrir:
ven, libera de la cárcel al hombre prisionero, que yace en tinieblas y en sombras de muerte (Salmo 107, 10.14).


V – 21 de diciembre

O ORIENS, splendor lucis aeternae et sol iustitiae:
veni et illumina sedentem in tenebris et umbra mortis.

Oh Sol que naces de lo alto (Zacarías 3, 8; Jeremías 23, 5), esplendor de la luz eterna (Sabiduría 7, 26) y sol de justicia (Malaquías 3, 20):
ven e ilumina a quien yace en tinieblas y en sombras de muerte (Isaías 9, 1; Evangelio según san Lucas 1, 79).


VI – 22 de diciembre

O REX gentium et desideratus earum,
lapis angularis qui facis utraque unum:
veni et salva hominem quem de limo formasti.

Oh Rey de los gentiles (Jeremías 10, 7), esperado por todas las naciones (Ageo 2, 7), piedra angular (Isaías 28, 16) que reúnes en uno a judíos y paganos (Epístola a los Efesios 2, 14):
ven y salva al hombre que has creado usando el polvo de la tierra (Génesis 2, 7).


VII – 23 de diciembre

O EMMANUEL, rex et legifer noster,
expectatio gentium et salvator earum:
veni ad salvandum nos, Dominus Deus noster.

Oh Emmanuel (Isaías 7, 14), nuestro rey y legislador (Isaías 33, 22),
esperanza y salvación de los pueblos (Génesis 49, 10; Evangelio según san Juan 4, 42):
ven a salvarnos, oh Señor Dios nuestro (Isaías 37, 20).

__________


La revista en la que se publicó el artículo del padre Maurice Gilbert, "Le antifone maggiori dell'Avvento":

> La Civiltà Cattolica

__________


Traducción en español de José Arturo Quarracino, Buenos Aires, Argentina.


__________
17.12.2008 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

8 de Dezembro - Solemnidade da Imaculada Conceição da Virgem Maria

Missa cantada em Latim pelo Padre Armindo Borges na Igreja do Sacramento no Chiado, em Lisboa, ao meio-dia e um quarto.

8 Dezembro Imaculada Conceição

Imagem da Virgem em Vila Viçosa, Portugal.
Em baixo, poema que compus em Sua homenagem:

Ave Immaculata Maria,
verificação da profecia
feita por Deus à nação judia
mais do que o bom senso prometia!
Narrar Vossa pureza? Teria
trabalho que não acabaria,
e acabado não caberia
na biblioteca de Alexandria.
Permiti-me então a galhardia
de Vos cantar minha poesia
qual gatinho fôfo que Vos mia
à porta duma casa algarvia.
Vós - segundo se lê na Bíblia,
que não erra mas dá garantia -
à santa mulher de Zacaria,
Vossa prima Isabel doentia,
déstes caridosa serventia,
obra cimeira da geriatria,
oposta a toda a misoginia:
ela, que nunca gestado havia,
parir sozinha não poderia,
mas pariu com Vossa Senhoria,
e do São Baptista fostes Tia,
daquele profeta, que de alegria
no ventre materno se mexia
ao escutar Vossa santa lábia
que só ao Senhor engrandecia,
e, deste modo, como podia,
o pequeno feto, sem mania,
em nome daquela confraria
romana chamada "Ecclesia ",
agradado Vos agradecia
p'lo Vosso "Sim, fiat " ao Messia
judeu, que anos depois haveria
de curar muitos na Samaria:
ó certíssima hiperdulia
e autêntica teologia!
Ó tema de infinita homilia!
A Vós, fez Vossa mor relíquia
- enquanto na Santa Cruz morria,
qual esponja que de almas se embebia -
do amado que O Bem noticia
e da gente Nossa Mãe tardia!
Ó eficaz salvadora bóia,
Vós sois a completa galeria
d'O Bem que Deus nos quer e envia!
Por nós intercedeis com mestria,
obteis milagres de terapia
ou doutra qualquer categoria,
e quem sua prece Vos confia,
seja santo que se refugia
dalgum mau anjo que combatia,
ou triste que se penitencia
da pecaminosa rebeldia,
ou os dois em um - a maioria -,
seja alma que de Amor está fria,
seja cálida, seja tíbia
que pelo seu caminho coxeia,
seja quem orando principia,
seja quem nem Vos conhecia,
seja ladrão, seja polícia:
todos ganham Quem os alivia!
Concedei à nossa família,
onde não há paz mas correria,
à nossa vizinha freguesia,
e à total humana fratria,
com seus gados, cães, e mobília,
que vivamos sempre em harmonia!
Vossa voz qualquer mal silencia!
Maximum opus inter omnia
Dei es tu, et mirabilia
tua sunt innumerabilia!
O admirabilis scientia
Dei et oculta mysteria!
Donzela de véu e longa saia,
Triplamente casta, quereria
eu - crede-me que não é léria
nem inconsequente teoria -
ressuscitar a cavalaria
e reunir uma milícia
que defenda a Vossa apologia
nesta bendita Portugália,
minha nobre imperial Pátria
- que inclui aquela ocidental praia
chamada outrora Lusitânia,
a nova Vera Cruz Brasília,
múltipla Africana colónia,
tanta Levantina vitória,
e aqueles com tanta cópia
erectos Padrões à memória
do Cristo, e não por vã glória,
sem menosprezar a Maresia 
que ditas partes intermedeia -,
cantando - como dizendo ia -
a Vossa virginal estória
por meio da bela salmodia,
santa gregoriana monodia
cuja arcaica modal melodia
se atribui à Divina Autoria,
ou da clássica polifonia,
promovida com sabedoria
pela católica hierarchia
p'ra dignificar a Liturgia
da vivificante Eucaristia!
A Vós, por racional maioria,
que não tendes qualquer malícia,
seja prestada tal honraria!
A Deus nunca entristeceria
tal culto, mas aceitá-lo-ia,
e muito nos recompensaria!
Porém, nesta minha mão vazia
de bem, só encontro porcaria;
meu infiel coração varia
conforme o lado da ventania;
sofro de tamanha covardia
que a minha voz tímida nem pia.
Mas, Vós querendo, vem melhoria!
Vós resolvereis minha avaria!
Ó grávida na adolescência
por Santa Espiritual biologia,
recebei-me na Epifania!
Útero do qual Deus se nutria,
acolhei-me para igual magia!
Dai-me do leite que El-Rei bebia
e da papa que Ele mais comia;
cantai-me ao ouvido o que Ele ouvia,
erguei-me como quando Ele caía,
vesti-me a veste que Lhe servia
sem costura alguma, que Ele vestia,
ensinai-me tudo o que Ele fazia,
ponde-me na boca o que Ele dizia,
no olhar o que o d'Ele, puro, via,
nas mãos a força que d'Ele saía,
e no coração o que Ele sentia!
Vós, que mais que o Sol sois luzidia,
sêde a clara Luz que me alumia,
quer haja trevas, quer brilhe o dia,
tenha eu, ou não, mais companhia, 
que medo nenhum me assistiria,
e Vossa ajuda nos bastaria
- a mim, amigos, e sobraria! -
para nunca perdermos a via
quæ fert ad æterna Cælestia!
Amen! Hossana! Alleluia!


 *

Fontes e gravação de 8-12-2018:
ĩt. Gaudens gaudebo GT p.628
ky. http://pemdatabase.eu/image/4500
of. Ave Maria GT p.630
sã. = ky.
ag. http://pemdatabase.eu/image/4501
cõ. Gloriosa dicta GT p.631 c/ Magnificat GT p.856
ãt. Rorate caeli Liber usualis 1961

domingo, 14 de agosto de 2011

Música própria da Assunção de Nossa Senhora ao Céu (15 de Agosto) - Missa do Dia / Die 15 augusti in assumptione Beatae Mariae Virginis - ad Missam in die

Partituras:
Próprio autêntico (PDF)
Ofertório com versículos (PDF)

Para os córos das igrejas mais pequenas, aqui ficam os cânticos simples próprios desta Missa, editados pelo Ricardo Marcelo (PDF completo):
  • Introitus Assumpta est Maria (PDF):
    Maria ascendeu ao Céu: alegrem-se os Anjos que louvando bendizem o Senhor. Cantai ao Senhor um cântico novo, porque maravilhas fez.
  • Psalmus Responsorius Astítit Regina (PDF):
    De pé está a Rainha às tuas dextras, ornada com o ouro de Ofir.
    V. [Estando] as filhas dos reis com as tuas preciosidades, de pé está a Rainha às tuas dextras, ornada com o ouro de Ofir.
    V. "Ouve, filha, e vê e inclina a tua orelha, e deixa o teu pôvo e a casa do teu pai"
    V. "e o Rei desejará a tua beleza. Porque êste é o teu Senhor: por isso adora-O."
    V. Virão na alegria e na exultação, [e] serão conduzidas à casa do Rei.

  • Alleluia Assumpta est Maria (PDF):
    Maria ascendeu ao Céu: alegrem-se os exércitos dos Anjos.
  • Comunhão Beatam me dicent com o cântico do Magnificat.

Intróito Signum magnum.


Ou, ad libitum, o Intróito Gaudeamus omnes ... Mariae Virginis, interpretado pelo grupo de Estêvão Olbache





e comentado pelo estudioso Tiago Barófio.


Gradual Responsorial Audi filia, cantado por mim.


Alleluia Assumpta est Maria, cantado pelo francês.



Antífona do Ofertório Assumpta est Maria, cantada pelo francês:



Antífona da Comunhão Beatam me dicent omnes generationes, também pelo francês:



Os versículos salmódicos aconselhados entremearem esta antífona é o Cântico do Magnificat: Lc 1,46-47.50.51.52.53.54.55

 Magnificat de Nossa Senhora (Lc 1), em que a mulher revestida da luz de Deus Lhe eleva a sua oração em forma de notas musicais. Tríptico de Filippo Rossi.







Gravação na forma extraordinária 19-8-2018.

Por favor comentai dando a vossa opinião ou identificando elos corrompidos.
Podeis escrever para:

capelagregorianaincarnationis@gmail.com

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