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quarta-feira, 10 de junho de 2020

Sequência portuguesa "Terra, exulta de alegria"

Nota prévia: para a correcta interpretação do canto gregoriano, recomendam-se os cursos com o maestro Alberto Turco.

É particularmente feliz o Missal de língua portuguesa na tradução da sequência para a Solenidade dos Santíssimos Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, mais conhecida por Corpo de Deus:

Terra, exulta de alegria,
Louva o teu pastor e guia,
Com teus hinos, tua voz.

Quanto possas tanto ouses,
Em louvá-l’O não repouses:
Sempre excede o teu louvor.

Hoje a Igreja te convida:
O pão vivo que dá vida
Vem com ela celebrar.

Este pão – que o mundo creia –
Por Jesus na santa Ceia
Foi entregue aos que escolheu.

Eis o pão que os Anjos comem
Transformado em pão do homem;
Só os filhos o consomem:
Não será lançado aos cães.

Em sinais prefigurado,
Por Abraão imolado,
No cordeiro aos pais foi dado,
No deserto foi maná.

Bom pastor, pão da verdade,
Tende de nós piedade,
Conservai-nos na unidade,
Extingui nossa orfandade
E conduzi-nos ao Pai.

Aos mortais dando comida,
Dais também o pão da vida:
Que a família assim nutrida
Seja um dia reunida
Aos convivas lá do Céu.


Não apenas traduz o sentido do original latino como também obedece à mesma estrutura métrica e estrófica, podendo portanto cantar-se com a exacta melodia gregoriana Lauda Sion salvatorem...




Foi o que se fez na seguinte partitura, que fica livre para descarga (PDF):

Curiosamente a versão latina é bem mais longa, tendo 24 estrofes em vez destas 7, o que explica a nota do Leccionário, certamente traduzida de uma edição vaticana:

Esta sequência é facultativa e pode dizer-se na íntegra ou em forma mais breve, isto é, desde as palavras: Eis o pão...

Eis aqui a mesma nota no Ordo cantus Missae (1988) para a forma ordinária do rito romano:

Na qual já agora pode ler-se que a sequência deve ser lida após ("post") a Alleluia. Na verdade, isto aplica-se a todas as sequências no rito romano (cfr. ponto 8 da secção II das praenotanda do mesmo Ordo), uma vez que na sua origem eram tropos acrescentados ao fim (do verso) da Aleluia.


Saiba mais sobre os cânticos do Corpus Christi.

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Aclamações às Leituras

Compostas a três vozes segundo o tom do Ordo Cantus Missæ (editio typica altera de 1988, n.ºs 500 e 501, páginas 178 e 179) por Francisco Vilaça Lopes a pedido de Marcello Belo de Oliveira a 29 de Junho de 2019 na solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo.

As vozes do canto gregoriano e do contraponto podem ser dobradas por cantores ou instrumentos musicais em uníssono ou oitavas paralelas.


Descarregar PDF.

São Pedro e São Paulo Apóstolos, rogai por nós.

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Uma lufada de ar fresco

A recém-encerrada televisão católica portuguesa AngelusTv transmitiu em 2017 uma extraordinária série realizada pelo Prof. Alberto Medina de Seiça, eminente estudioso da música sacra e director da Capela Gregoriana Psalterium sediada em Coimbra.

O equilibrado conjunto de 10 programas leva-nos a percorrer os principais subtemas da música sacra, num interessante documento histórico que certamente contribuirá para a "reforma da reforma" da música litúrgica na Igreja que fala português.

"Música Sacra" é um programa apresentado por Alberto Medina de Seiça que viaja em torno da Música Sacra em Portugal. Através de compositores, música, e acontecimentos importantes nestes tantos séculos da música da Igreja, o programa procura abordar não só o passado mas também o presente e o futuro da música sacra.

Episódios:
  1. Polifonia sincera: Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra
  2. Canto gregoriano: fonte de inspiração para a melhor música sacra em língua portuguesa
  3. A música sacra moderna não-litúrgica de autores portugueses
  4. O compositor da música litúrgica: Cónego António Ferreira dos Santos
  5. Os Pueri Cantores: Schola Cantorum da Catedral de Santarém
  6. Órgão-de-Tubos e seu tangedor: Igreja da Lapa no Porto
  7. Formação musical dos sacerdotes: Seminário dos Olivais
  8. O compositor da música litúrgica: Padre Manuel de Faria
  9. Cântico novo: a tradição e o presente
  10. A formação do músico litúrgico: Padre António Cartageno 

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Alma de Cristo, sanctifica-me

Oração que remonta pelo menos ao século XIV, e mais tarde muito divulgada por Santo Inácio de Loiola. Descarregar PDF. Esta e outras melodias, no nosso repositório.
Alma de Cristo, santifica-me.
Corpo de Cristo, salva-me.
Sangue de Cristo, inebria-me.
Água do Lado de Cristo, lava-me.
Paixão de Cristo, conforta-me.
Ó bom Jesus, escuta-me.
Dentro de Tuas feridas, esconde-me.
Não permitas que me separe de Ti.
Da hoste maligna, defende-me.
Na hora da minha morte, chama-me.
E deixa-me ir a Ti
Para que com Teus Santos o louvor Te [dêmos],
Pelos séculos dos séculos.
Ámen.

domingo, 25 de dezembro de 2016

Sobre o discurso: "Canto Gregoriano: as possibilidades e as condições para o seu restabelecimento"


Encontrámos no sítio (entretanto indisponível) da Escola Diocesana de Música Sacra de Coimbra (EDMS - Coimbra), a transcrição de um discurso do Mons. Valentino Miserachs Grau (original italinao), brilhantemente traduzido à Língua Portuguesa. Queremos dar-lhe mais publicidade, pelas suas belíssimas e contundentes palavras.

O Discurso intitula-se: "Canto Gregoriano: as possibilidades e as condições para o seu restabelecimento". Dentre descrições contundentes, julguei por bem destacar, ainda, algumas partes. 

1. O Canto Gregoriano é algo muito benquisto nos vários documentos da Santa Igreja sobre a Música Sacra. A questão levantada naquele discurso, é o fato de um processo de "obscurecimento" de uma tradição da Igreja, ter levado à criação de novas músicas que geraram um empobrecimento generalizado, bem notável em alguns lugares. Transcrevo um trecho bem elucidativo, na sequência do discurso:

"O canto gregoriano executado pela assembleia não pode apenas ser restaurado - deve ser restaurado, em conjunto com o canto da "schola" e dos celebrantes, se se deseja um regresso à seriedade litúrgica, solidez de formas e universalidade que devem caracterizar qualquer espécie de música litúrgica digna desse nome, tal como ensinava S. Pio X e repetia João Paulo II, sem alterar uma coma. Como poderia um conjunto de melodias insípidas decalcadas dos modelos da mais trivial música popular alguma vez substituir a nobreza e robustez das melodias gregorianas, mesmo as mais simples, capazes de elevar os corações das gentes ao Céu?"

2. Quando o Mons. Valentino Miserachs, descreve sugestões para fazer renascer o Canto Gregoriano na assembleia, ressalta a uma certa popularidade da Missa "De Angelis", com o Credo III, o que se nota com facilidade. De uma pequena experiência minha, ao cantar o Kyrie daquela Missa, deparei-me com o povo a cantar. Por que não começar a cantar essas peças, assim como as outras, nas Santas Missas, nos Tempos Litúrgicos e ocasiões que assim convenham?

3. O monsenhor nos faz observar também alguns compositores que fizeram do Gregoriano essência de sua música. Ele cita Perosi, Refice, e Bartolucci, como contemporâneos do Motu Proprio "Inter Sollicitudines". Vede como é interessante o Introito da Messa da Requiem, de Perosi. Como esses compositores assim se inspiraram no Canto Gregoriano, não seria algo desejado que, também os compositores atuais os fizessem, em novas composições em latim, ou vernáculo, ainda que não sejam complexas ou para corais? Certamente já se nota algo disso, mas desejamos que seja mais explorado. Fui surpreendido com a leveza dessa melodia portuguesa: Eis que uma Virgem Conceberá. A partitura dela é de ritmo livre, ritmo das palavras, como no Canto Gregoriano.

4. O Mons. Valentino Miserachs, diz que o Canto Gregoriano é algo capaz de ser proposto a todos, de maneira a evocar certa universalidade, pois, em alguns países do mundo, as melodias locais trazem traços que vemos naquela Canto da Santa Igreja Católica. Recordo aqui o Cante Alentejano, com suas particularidades, muito interessantes. Aqui no Brasil, algumas melodias nordestinas, apresentam semelhanças com a Gregoriana, sendo diferente apenas o ritmo. Isso foi estudado e se encontra no livro "Música Brasileira na Liturgia", de vários autores. Nele, basicamente, se analisa traços musicais Brasil, e de como se podia utilizá-los na Liturgia; ele foi escrito logo após o Concílio Vaticano II.

Essas são algumas impressões. Recomendamos ao caro a leitor, que também veja esse discurso, e, se assim convier, também se inspire, sinta-se impulsionado a meditar na possibilidade de fazer o Canto Gregoriano ocupar o lugar que lhe é devido desde sempre.

Enfim, desejamos a todos um Feliz e Santo Natal. Que abramos os nossos corações a Jesus, Nosso Senhor, que vem e está às portas, e muito deseja cear connosco, se Lhe abrimos as mesmas. "Abri as portas a Cristo (...)". São João Paulo II. Findo com as belas palavras do papa Beato Paulo VI:

"O CÂNTICO DE LOUVOR que ressoa eternamente nas moradas celestes, e que Jesus Cristo, Sumo Sacerdote, introduziu nesta terra de exílio, foi sempre repetido pela Igreja, durante tantos séculos, constante e fielmente, na maravilhosa variedade de suas formas". Beato Paulo VI, Laudis Canticum. 

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Missas de Advento do Gradual Simples

O nosso Amigo Lincoln Haas Hein teve a grande amabilidade de nos enviar a sua generosa transcrição para a língua portuguesa de algumas antífonas das Missas de Advento do Gradual Simples, mais concretamente as Antífonas de Entrada, Ofertório e Comunhão das Iª e IIª Missas de Advento.

O Gradual Simples vem responder a um pedido que o Concílio Vaticano II formulou no n.º 117 da constituição Sacrossanctum Concillium http://divinicultussanctitatem.blogspot.pt/2011/03/sacrosanctum-concilium-1963-do-concilio.html

"Convirá preparar uma edição com melodias mais simples para uso das igrejas menores."

A abadia de Solesmes respondeu a este pedido editando em 1974 o chamado Graduale Simplex, aprovado pelo Vaticano como edição típica para uso na Liturgia Romana, e que pode ser descarregado gratuitamente aqui http://www.chantcafe.com/2013/03/graduale-simplex-online.html?m=1

A referida edição, como qualquer outro livro litúrgico oficial, foi publicada originalmente em Latim, mas ao contrário das restantes nunca foi traduzida para o vernáculo português.

É nesta senda que se encaixa a oferta do Amigo Lincoln Haas Hein, que traduziu estas Antífonas e as transcreveu para o pentagrama moderno. As Missas de Advento do Gradual Simples podem cantar-se em qualquer Domingo (ou féria) do Advento, mas eu darei agora a minha opinião (baseando-me no original Gregoriano):

A vós, ó Senhor, elevei a minha alma: Intróito ou Ofertório do I Domigo do Advento.
Frustrado não será, Senhor, quem em Vós espera: Salmo Responsorial do I Domingo do Advento.
O Senhor fez o dom da bondade: Comunhão do I Domingo do Advento.
Céus, derramai o orvalho: Intróito do IV Domingo do Advento.
Avé, Maria: Ofertório do Iv Domingo do Advento.
Abençoastes, ó Senhor, vossa terra: Ofertório do III Domingo do Advento.

Este trabalho do Lincoln tem a vantagem adicional de permitir cantar as antífonas também no latim, criando uma interessante alternância idiomática no "canto dos Anjos". Ficai com as partituras e visitai o blog do autor! http://inspiradonogregoriano.blogspot.pt/2016/12/missa-i-de-advento-adaptada-do-gradual.html







quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Livro "Harpa de Sião" do Pe. João Baptista Lehmann

Apresentamos, de forma bem humilde, o livro "Harpa de Sião" datado de 1957 organizado pelo padre João Baptista Lehmann.

Esse livro foi impresso no Brasil, para música Litúrgica, anterior ao Concílio Vaticano II, para, com certeza, auxiliar na criação de um repertório litúrgico nesse país, de modo a ser um auxílio para os coros. Talvez seja por inspiração do Motu Proprio "Tra le Sollecitude" do papa São Pio X. Não sei qual foi o seu alcance nas diversas paróquias do Brasil; na minha paróquia, particularmente, quando ainda nem possuía esse título, já se usava tal livro. 

Essa edição destina-se ao canto. Exitem outras edições para acompanhamento ao órgão ou harmônio, um instrumento que foi comum em muitas de nossas igrejas (na minha paróquia havia um; na minha arquidiocese vários, muitos em abandono e com defeitos). Se alguém se interessar pelas edições para órgão ou harmônio, comente, que, na possibilidade, posso tentar digitalizar as que tenho comigo. As partituras de acompanhamento para órgão também podem ser vistas neste local.

Quem desejar acessar a Edição para o Canto do referido livro, pode fazê-lo aqui.

Na foto abaixo, temos o exemplo de uma música do livro "Harpa de Sião". É primeira partitura, uma música para o Advento. Parece-me que ainda hoje é muito conhecida por aqui no Brasil, mas, ao invés do refrão em latim, usa-se em língua portuguesa, que também é bonito: "Orvalhai, lá do alto, ó céus, e as nuvens chovam o justo".

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Ladainha de Nossa Senhora em Língua Portuguesa


Salvé, Maria Imaculada, Santa Mãe de Deus!

Com muita alegria, apresentamos esta Ladainha para ser cantada! Foi inspirada na Ladainha de Todos os Santos (Litaniae Sanctorum), usual na Liturgia do Rito Romano. O Tom original, com o texto em latim, encontra-se à página 831 do Graduale Romanum para o Rito Ordinário. O Graduale referido pode ser encontrado, em pdf, aqui.

A partitura gregoriana da Ladainha pode ser encontrada neste elo. E, para quem quiser ouvir, para melhor aprender, o áudio pode ser acessado aqui. Quem se interessar pode acessar a mesma Ladainha em Solmização neste elo.

A Ladainha de Nossa Senhora em Língua Portuguesa é um dos frutos do trabalho da Turma do Gregoriano em Linha. Um convite fica a quem estiver interessado!

Quem achar interessante o uso desta Ladainha, e porventura a utilizar, tenha a bondade de gravar-nos e enviar-nos para que possamos partilhar no Blog!

No partitura também temos o Sub Tuum Praesidium, À Vossa Proteção. Uma oração muito bela, que, assim como a Ladainha, é enriquecida de Indulgência Parcial! 

Como fruto de pesquisas, foram encontradas outras duas versões da Ladainha de Nossa Senhora, em latim. São versões um pouco mais complexas, mas também belíssimas, das quais desconhecemos adaptações para a Língua Portuguesa. O livro onde pode-se encontrá-la é o Liber Usualis 1957 da página 1961 à 1966. Quem se interessar, fica convidado a ver o Liber Usualis neste elo. Há também à página 419ss deste Antiphonale uma outra belíssima versão em Latim.

domingo, 13 de setembro de 2015

Antífona de Vésperas: «Cantai ao Senhor um cântico novo»

A antífona gregoriana Cantate Domino canticum novum laus eius ab extremis terrae para as Vésperas da 2ª feira depois do dia 16 de Dezembro no Advento e para a 2ª feira da 4ª semana do Saltério foi agora traduzida literalmente para Português e editada em pelo nosso amigo Felipe Gomes de Souza das Minas Gerais.

O cântico original em Latim encontra-se no Graduale Simplex e no Antiphonale Romanum, e esta nova versão em língua portuguesa é muito simples e fácil de se cantar. Descarregai o PDF e ensaiai com o MP3!

Cantai ao Senhor um cântico novo:
o seu louvor chegue dos extremos da terra! (Isaías 42,10)
V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo, +
Como era no princípio e agora e sempre, *
E pelos séculos dos séculos. Amém.


Isto e muito mais na nossa colecção de cânticos gregorianos transcritos para o vernáculo de Camões, disponível através das Folhas do Google.

sábado, 1 de agosto de 2015

Música Sacra Madeirense

Com grande satisfação divulgamos alguns recursos úteis ao estudo da música sacra, em concreto a música litúrgica composta na Ilha da Madeira depois do Motu proprio Tra le solleccitudine do Papa Pio X e até ao Concílio Vaticano II, música esta que se caracteriza, em traços gerais, pelo seguinte:
  • fidelidade ao texto litúrgico latino (próprio e ordinário na forma extraordinária do Rito Romano)
  • melodias simples (composição silábica ou semi-silábica) inspiradas no canto-chão
  • para vozes graves (tenor, baixo)
  • acompanhada a órgão de tubos
Segue-se o artigo de Paulo Esteireiro, intitulado

Consequências do motu proprio "Tra le soIleccitudini" (1903) na música sacra madeirense do século XX


e publicado em Diocese do Funchal - A Primeira Diocese Global - História, Cultura e Espiritualidades, vol. II. Funchal: Diocese do Funchal, pp. 355-367, obra dirigida por J. Franco e J. Costa:














Catálogos em linha


Muitas destas composições já estão digitalizadas e podem ser descarregadas através do catálogo da biblioteca da Direcção de Serviços de Educação Artística e Multimédia da Madeira. No caso de uma determinada obra do catálogo não ter essa opção, é possível pedir a alguém dos Serviços para que digitalizem.

Outra opção é ir ao portal de recursos (recursosonline.org), onde se pode pesquisar na biblioteca digital (precisa de registro prévio, gratuito) e escolher no motor de busca a opção "partituras históricas", e então pesquisar pela palavra "órgão", "Missa", "Te Deum" etc. e aparecerão diversas composições sacras madeirenses.

Uma destas pérolas é a Missa a 2 vozes, para côro masculino e órgão de tubos, por Anselmo Serrão, datada de 1 de Junho de 1928 no Estreito da Câmara de Lôbos. Dessa composição aqui fica o Kyrie eleison como amostra:




Divulga-se tão-bem a edição do Padre Rufino da Silva, em dois volumes, com estas quase 800 composições de vários autores desde o final do século XIX até do século XX.

Um Século de Música Sacra na Madeira





Para encomendar, seguide as instruções na página 2 do catálogo da D.R.A.C. da Madeira, pedindo a seguinte referência:
  • ID 567:
    SILVA, João Arnaldo Rufino da
    Um Século de Música Sacra na Madeira (vols. I e II)
    Funchal, DRAC, 2008, 433pp. (vol. I), 473pp. (vol. II),
    ISBN: 978-972-648-167-6
    40,50€
Aproveitemos a reforma anterior ao Concílio!

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Sanctus XVIII em Português!

Este Santo é dos mais fáceis e foi incluído no livrete Jubilate Deo mandado publicar pelo Papa Paulo VI em 1974 com o conjunto mínimo dos cânticos gregorianos a serem cantados em todas as paróquias e congregações do Rito Romano depois do Concílio Vaticano II.

Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do Universo.
Cheios estão os céus e a terra da tua glória.
Hossanna nas alturas.
Bendito O que vem em nome do Senhor.
Hossanna nas alturas.


Esta e outras obras em canto gregoriano em língua portuguesa na nossa folha de cálculo.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

domingo, 7 de dezembro de 2014

Música própria do 12º Domingo do Tempo Comum / Hebdomada duodecima per annum

Partituras:
Próprio autêntico completo PDF

Intróito Dóminus fortitúdo plébis súae, aqui cantado pelo Pedro Emanuel Desmazeiros:

O Senhor é a fortaleza da sua plebe, e é protector dos [que são] saudáveis [por causa] do seu Cristo: faze salvo o teu pôvo, Senhor, e bendize a tua herança, e rege-os até ao século. Sal. A Ti, Senhor, clamarei, meu Deus não te silencies perante mim: nunca te cales para mim, e serei assimila do aos que descem ao lago.



E aqui comentado por Tiago Barófio:

Clicai e vêde.
Il salmo 27, 8-9 fornisce al canto uno dei testi più estesi degli introiti in re plagale (II modo). Dal la grave s’innesta una frequente formula d’intonazione (la-do-re re) come pure la cadenza finale sul re amplifica leggermente una tradizionale formula conclusiva per dare voce alle sei sillabe con cui termina il pezzo (usque in saeculum). L’apertura iniziale è ripetuta due volte (salvum, populum), mentre al la grave la melodia scende anche due volte (sui est, salvum fac). Pur raggiungendo all’acuto il sol, la nota principale rimane il fa che funge da reale dominante e, a tratti, da corda di recita. L’insistenza sul fa conferisce all’introito una valenza meditativa e invita ad un confronto con l’esperienza del salmista.
Il testo è una confessione di fede e volge lo sguardo su due scenari complementari, indissolubilmente collegati tra di loro. All’orizzonte della storia si stagliano due realtà: la comunità del popolo di D-i-o (plebs, populus, hereditas) e l’unto del Signore (Christus). I molti e il solo individuo non si contrappongono: sono i due aspetti dell’unica eredità di D-i-o. Egli forma e raccoglie intorno a sé la sua famiglia e non si limita a uno sguardo svogliato che non va oltre una massa anonima. D-i-o ha un occhio di predilezione per ciascuno, e soltanto così ama veramente tutti. L’individuo è solo, ma non scompare come un pulviscolo senza forma; scopre la propria dignità in quanto membro di una comunità sociale ed ecclesiale costruita vivis ex lapidibus.
La parola chiave è quel Christus che il salmista contempla quale unto di D-i-o (Christi sui). Il cantore è invitato a scolpire nel cuore quella parola su cui la melodia s’attarda per meglio interiorizzare l’esperienza davidica. L’unto è in primo luogo Gesù Cristo, re e sacerdote e profeta. Ma unto è anche il cantore che oggi avverte la propria responsabilità battesimale di vivere e testimoniare la propria vocazione e regale e sacerdotale e profetica. Vocazione e missione regale nel rivelare la supremazia e la potenza dell’amore dono dello Spirito; sacerdotale nell’essere e divenire – in modo sempre più trasparente – mediatore non solo tra D-i-o e l’assemblea orante, ma anche tra la comunità e il Padre delle misericordie; profetica nel gridare con la vita, esprimere con il silenzio, cantare con il cuore e la voce che D-i-o è Padre del Signore nostro Gesù Cristo nel vincolo dello Spirito santo.
Progetto ambizioso? No. È semplicemente la conseguenza di aver accolto il dono di D-i-o nel battesimo e nelle infinite situazioni che si sono moltiplicate in seguito, spesso senza che ce ne accorgessimo e le prendessimo sul serio. Progetto impossibile da realizzare? Certo. Ma non siamo noi i protagonisti della storia. Non siamo noi che dobbiamo mostrare i muscoli e attribuirci chissà quale virtù taumaturgica. Il progetto è di D-i-o. Noi siamo chiamati a collaborare con Lui. Cominciamo a riconoscere che Lui solo è la forza, il rifugio e la salvezza, la nostra benedizione e guida. Al momento opportuno vedremo che cosa è necessario realizzare. Illuminati e confortati dallo Spirito avremo anche il coraggio di agire.
Te Christum solum novimus / te mente pura et simplici / rogare curvato genu / flendo et canendo discimus (dall’inno Nox et tenebrae et nubila).

Gradual Responsorial Convertere Domine cantado pelo eslovaco:




Salmo Responsorial em Português em Canto Gregoriano Simples para o Ano B Dai graças ao Senhor, porque é eterna a sua misericórdia (PDF) da autoria do nosso amigo Ricardo Marcelo de Lisboa.




Alleluia In te Dómine speráui, aqui cantado pelo Pedro Emanuel Desmazeiros:

Em ti, Senhor, esperei: não serei confundido na eternidade: na tua justiça liberta-me, e resgata-me: inclina para mim a tua orelha, acelera para que me resgates.




Comunhão Circuíbo et immolábo, aqui cantado pelo Pedro francês:

Circularei e imolarei no tabernáculo d'Êle a hóstia da jubilação: cantarei, e direi o Salmo ao Senhor.




No Domingo do Ano C, Qui vult veníre, aqui cantada pelo Pedro Emanuel Desmazeiros:

Quem quiser vir após Mim, abnegue-se a si mesmo: e carregue a sua cruz, e siga-Me.






Fontes e gravação c2019-6-22:
ĩt. Dominus fortitudo plebis http://pemdatabase.eu/image/61257
ky. http://pemdatabase.eu/image/4500
gl. http://pemdatabase.eu/image/11612
of. Perfice gressus http://pemdatabase.eu/musical-item/90982
sã. = ky.
ag. http://pemdatabase.eu/image/4501
cõ. http://pemdatabase.eu/musical-item/46564
hỹ. Pãge lĩgua gloriosi
ãt. Salve Regĩa http://divinicultussanctitatem.blogspot.pt/2011/09/santa-missa-cantada-ao-domingo.html

domingo, 14 de setembro de 2014

Códigos GABC de alguns cânticos gregorianos em Português

Temos preparado alguns cânticos gregorianos que queremos deixar à vossa disposição: cânticos da Missa, prefácios, Liturgia das Horas, etc. Estes cânticos estão codificados na linguagem GABC. Estão disponíveis nesta folha de cálculo do Google:


Esta folha de cálculo será actualizada com as novas contribuições dos contribuidores. No futuro, poderemos - se Deus quiser - dar algum sentido de unidade a estes cânticos e publicar talvez o 1º livro litúrgico de canto gregoriano em língua portuguesa.


https://docs.google.com/spreadsheet/ccc?key=0Av49DNLJY_kvdGxrZlRWNFQxQ1h1aUZiYUpFTkdCRUE&usp=sharing


Ser-os-á igualmente útil a folha de cálculo com os códigos dos cânticos do Graduale Simplex em Latim.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Música própria do 25º Domingo do Tempo Comum / Hebdomada XXV per annum

Próprio autêntico completo (PDF)

Traduções para Português (GDrive)


1ª parte da emissão televisiva "A Dominga com o Papa Bento XVI", dedicada à espiritualidade deste Domingo:



2ª parte da mesma emissão, durante a qual os Cantori Gregoriani cantam o intróito Salus populi Ego sum, dicit Dominus e a antífona Mihi vivere Christus est com o salmo 66:



Intróito Salus populi, cantado pelo eslovaco:




Sôbre este intróito, escreveu o Tiago Barófio:




O gradual responsorial para esta Semana é o Dirigatur:



Aqui na versão portuguesa: Suba a minha oração.




Salmos responsoriais para as Missas feriais desta semana, no ano par: PDF
Salmo 89/90 em MP3.
Salmo 143 em MP3.


Alleluia Salus populi ego sum, aqui entoada pelo francês:




Partitura (PDF) do ofertório Si ambulávero in médio tribulatiónis, com versículo! Eis o refrão, aqui na voz do francês:


-



Comunhão Tu mandasti, aqui cantada pelo eslovaco:




Lêde o comentário de Tiago Barófio a esta comunhão (PDF).

Partituras e gravação de 22-9-2018
ĩt. Salus populi http://pemdatabase.eu/image/11215
al. Notum fecit Dominus http://pemdatabase.eu/image/2458
of. Si ambulavero http://pemdatabase.eu/image/496
cõ. Tu mandasti http://pemdatabase.eu/image/496
hỹ. Pãge lĩgua gloriosi
ãt. Salve Regĩa http://divinicultussanctitatem.blogspot.pt/2011/09/santa-missa-cantada-ao-domingo.html

domingo, 5 de janeiro de 2014

Música do 11º Domingo do Tempo Comum / Hebdomada Undecima per Annum


Intróito Exáudi Domine, cantado pelo eslovaco:



Agora cantado por Pedro Manuel Desmazeiros:




E comentado por Tiago Barófio:
Non è l’unico introito che inizia con la supplica “Exaudi/Ascolta”, Questo canto, tuttavia, è particolare. Dopo essersi rivolto a D-i-o con una forte insistenza sul fa scandito su ciascuna delle tre sillabe iniziali, il cantore avverte di aver preteso troppo e, guidato dalla melodia, si ritrae in un'altra zona del suo essere, del suo pensare, del suo agire.
Il Domine successivo – come pure il Deus verso la fine della supplica – raggiunge il do grave. In questo movimento di poche note che sostengono le prime sei sillabe dell'introito, è scritta la dinamica della vita e della preghiera cristiana. 
Provocato e sorretto dallo Spirito, l’orante s’innalza a D-i-o ad altezze irraggiungibili dall’uomo, pur sempre forte della parrhesia / audacia filiale. In un’altra modalità di coraggio, illuminato dallo stesso Spirito, accetta il proprio stato di estrema precarietà, si pone al livello più basso, terra terra. Il livello dove può ritrovare a pari condizioni il Figlio di D-i-o annullato nella carne palpitante dell'umanità. La tappa del Natale (memoria dell'incarnazione e annullamento del Verbo) nel giro vorticoso della vita si alterna continuamente con la tappa della Pasqua sino al traguardo finale della Visione taborica. 
La certezza di essere non solo ascoltato, ma anche “es-audito”, è vissuta dal cantore nella coscienza che il Padre, nell'udire la preghiera, percepisce e ascolta prima di tutto la voce del Figlio, il primogenito di ogni creatura. La preghiera prorompe in espressioni ravvivate dalla speranza che non è alimentata da calcoli umani e da tornaconti egocentrici. La speranza cristiana s'inoltra nel cammino della sequela di Cristo che non è abbandonato anche quando tutto fa pensare che sia stato ignorato dal Padre ed eliminato dagli uomini, per sempre, senza possibilità di riscatto. L'affermazione del salmo 25 introitale “ne derelinquas me / non respingermi” fa da contrappunto al grido del salmo 21 che sale dal cuore smarrito di Gesù “Deus meus, Deus meus, quare me dereliquisti?/D-i-o mio, sì, D-i-o mio, perché mi hai respinto?”. 
Nella luce della risurrezione del Reietto dalle genti e, apparentemente, abbandonato anche da D-i-o Padre, il cantore dopo attimi – forse giorni o mesi o anni ? – di panico, riesce a raggiungere le profondità abissali del proprio cuore e ritrovare se stesso nell'incontro con Cristo. Alla luce di quanto vive nel silenzio e nella solitudine che riempiono il tempio dello Spirito santo, dopo essere riuscito a mettersi alla presenza di D-i-o, è in grado di concretizzare la sua vocazione e di assolvere alla sua missione profetica: D-i-o ascolta ed esaudisce, è l'aiuto che mai viene meno e mai abbandona i suoi figli, è la salvezza.
La professione di fede del salmo 26, 7 fluisce senza interruzione. È una cascata incontenibile che porta a valle tutta una serie di esperienze e di emozioni strettamente collegate tra di loro. La prima frase “Exaudi Domine … ad te”, con la cadenza sospesa e ribaltata sul fa, esige di essere saldata alle parole successive. La musica con il suo ondeggiare attraverso gli archi melodici fa avanzare la consapevolezza che davvero, come dice la salmodia riprendendo il tema principale della precedente domenica, “Dominus illuminatio mea et salus mea, quem timebo?”.

Partituras:
  • Próprio gregoriano autêntico completo no Graduale Restitutum (PDF)
  • Salmos responsoriais gregorianos simples em português:
    • ano A: Nós somos os pôvo de Deus, as ovelhas do seu rebanho (PDF)
    • ano B: É bom louvar-Vos, Senhor (PDF)
    • ano C: Perdoai, Senhor, minha culpa e meu pecado (PDF)

Partituras e gravação de 16-6-2018:
ĩt. Exaudi Domine...adjutor http://pemdatabase.eu/image/2433
ky. http://pemdatabase.eu/image/4500
gl. http://pemdatabase.eu/image/11612
gr. Bonum est confiteri http://pemdatabase.eu/image/1815 & http://pemdatabase.eu/image/2661
al. Benedicam Dominum http://pemdatabase.eu/image/2459
of. Benedicam Dominum = al.
sã. = ky.
ag. http://pemdatabase.eu/image/4501
cõ. Unam petii = of.
hỹ. Pange lingua
ãt. Salve Regina http://divinicultussanctitatem.blogspot.pt/2011/09/santa-missa-cantada-ao-domingo.html

sábado, 28 de dezembro de 2013

Cânticos próprios da Missa do Dia de Natal / Ad Missam in Die

Partituras:
Próprio autêntico (PDF)
Ofertório autêntico com versículos (PDF)
Salmo responsorial em Português: ver final.
Traduções deste Próprio pelo Felipe da Inimutaba (GDrive).


O intróito desta Missa é o Puer natus est, aqui na interpretação do projecto eslovaco Graduale:




Não deixeis de ler o excelente artigo do Maestro Fulvio Rampi sobre este intróito, nem de ouvir a interpretação dos Cantori Gregoriani de Cremona sob a sua direcção:

Obras maestras del canto gregoriano / "Puer natus"

Es el introito del día de Navidad. En una nueva ejecución que nos ofrecen los "Cantori Gregoriani" y su  Maestro


de Fulvio Rampi




TRADUCCIÓN


Porque un niño nos ha nacido,
un hijo se nos ha dado.
Estará el señorío sobre su hombro,
y se llamará su nombre «Maravilla de Consejero».

Cantad al Señor un canto nuevo,
porque ha hecho maravillas.

Porque un niño nos ha nacido…

El Señor ha dado a conocer su salvación,
a los ojos de las naciones ha revelado su justicia.

Porque una criatura nos ha nacido...

(Isaia 9, 6 / Salmo 97, 1-2)



ESCUCHA







GUÍA A LA ESCUCHA


El introito “Puer natus” es, sin duda alguna, una de las piezas más conocidas del repertorio gregoriano y se ha convertido en símbolo de la antigua tradición monódica navideña.

El "Graduale Romanum" lo sitúa en la apertura de la misa del día, la tercera de las tres misas de Navidad. Según una tradición que se remonta al siglo VI, efectivamente, la Navidad conoce tres distintos formularios litúrgicos: la misa de la noche, la de la aurora y la del día.

Sin embargo, la Iglesia de Roma conocía en origen una sola eucaristía para la Navidad  – celebrada en la basílica de San Pedro – y, precisamente, la que se convirtió seguidamente en la tercera misa “in die”.

La primera misa “in nocte” se origina por el desarrollo de la vigilia nocturna que, bajo el impulso del Concilio de Éfeso del 431 - que atribuyó a María el título de “theotòkos”, madre de Dios –, concluía con una misa papal en la basílica romana de Santa María la Mayor.

La misa "in aurora” se incluyó posteriormente entre las dos porque el Papa, en su camino de vuelta a San Pedro, introdujo la costumbre de celebrar una misa para los griegos en la iglesia de Santa Anastasia.

Es interesante observar, por tanto, que para la Navidad el grado de importancia de las celebraciones litúrgicas está invertido respecto a la Pascua. En Navidad la misa principal es la del día y las celebraciones nocturnas y matutinas se añadieron más tarde. Al contrario, para la Pascua la liturgia principal – a su vez centro de todo el año litúrgico – está constituida por la vigilia nocturna, mientras que la misa del día la completó más tarde.

Es útil recorrer el itinerario trazado por los introitos de los tiempos de Adviento y Navidad también a la luz de la evolución histórica que ahora hemos recordado.

Después de los introitos del Adviento, que anuncian el “gran misterio” – como diría Pablo – de una salvación para todos los pueblos e invocan la “lluvia” del Justo y el “germen” del Salvador, he aquí por tanto los textos de las tres liturgias navideñas, dispuestos sabiamente en un crescendo de rara densidad expresiva, precisamente en preparación de ese “Puer natus” que representa el momento culminante.

El introito de la primera misa nocturna hace resonar un versículo mesiánico del salmo 2 que, en la severa y descarnada traducción sonora gregoriana en segundo modo, contempla el acontecimiento de la encarnación del Hijo resaltando la relación divina con el Padre: “Dominus dixit ad me: Filius meus es tu, ego hodie genui te” (El Señor me ha dicho: Tu eres mi Hijo, yo te he engendrado hoy).

La segunda misa de Navidad inicia recordando una profecía de Isaías 9 y pone inmediatamente el acento en el sustantivo “lux”, clara alusión a la misa “in aurora”, que ve en el nacimiento de Cristo la nueva luz, esperada durante mucho tiempo: “Lux fulgebit hodie super nos, quia natus est nobis Dominus” (La luz resplandece hoy sobre nosotros, porque una criatura nos ha nacido).

Y, finalmente, en la misa del día, el Hijo engendrado por el Padre, nueva luz que resplandece sobre nosotros, toma forma en el “Puer natus”.

Sigue siendo Isaías 9 quien ofrece el texto a este introito, allí donde el profeta anuncia el nacimiento de un “niño”: traducción correcta, ésta, del término “puer” que resuena desde el primer momento con toda su fuerza, pero que exige ser enriquecida de sentido. La impronta mesiánica de ese “puer” invita, efectivamente, a dilatar su comprensión hacia una perspectiva bastante más amplia que la atmósfera del pesebre. El mismo “niño” es inmediatamente entendido como “siervo”, llamado a realizar el plan salvífico del Padre y sobre cuyo hombro – como advierte la segunda frase del mismo introito – ha sido situado todo el poder.

El análisis del fraseo musical aclara y confirma dicha lectura exegética, en verdad bastante distante de la idea corriente de los cantos de Navidad.

Considerando la primera frase, podemos notar que el verdadero énfasis está puesto en dos palabras: “puer”, al principio de la pieza, y “datus”, en la segunda parte de la frase. Las sílabas de acento de estas dos palabras están dotadas de figuras neumáticas – de dos y tres notas respectivamente – que los estudios más recientes han descubierto que son verdaderos puntos de fuerza del fraseo. El intervalo de quinta entre las dos notas iniciales de valor alargado, por ejemplo, representa para el canto gregoriano el máximo impulso melódico posible entre dos notas consecutivas. De otra naturaleza melódica, pero de misma densidad expresiva, aparece la sucesión de tres notas sobre el acento de “dàtus”.

Por tanto, el corazón de esta primera frase se puede resumir en el binomio “puer datus”. En sustancia, lo que se resalta es la dimensión del don, de la entrega, que toda la humanidad ha recibido con la encarnación del Hijo de Dios.

En un juego infinito de recuerdos y de alusiones, que vivifican el tejido gregoriano, no podemos olvidarnos que en la fiesta de la Presentación del Señor, el 2 de febrero –  conclusión ideal del tiempo navideño –, el introito empieza precisamente con “Suscepimus, Deus, misericordiam tuam” (Hemos recibido, oh Dios, tu misericordia), en cuyo incipit encontramos, no por casualidad, esa especial fórmula de fuerte acentuación que había caracterizado la apertura del introito “Rorate caeli” del cuarto domingo de Adviento. La “misericordia" recibida es Cristo mismo, entregado como don por su Padre a la humanidad (“Puer natus”) y ofrecido por la Virgen María al anciano Simeón en el templo (“Suscepimus”).

Completando el fraseo de la primera parte de nuestro introito, asombra el hecho de que “nobis” reciba un énfasis decididamente menor al de "puer" y "datus". Este “nobis”, que normalmente se traduce de manera apresurada como “por nosotros”, significa más simple y literalmente “a nosotros”. Los textos de la Navidad permanecen en esta lógica: el “pro nobis” (por nosotros) pertenece a un desarrollo sucesivo que volveremos a encontrar al inicio y dentro de la Semana Santa: “Christus factus est pro nobis usque ad mortem”. Es sólo allí que el “por nosotros” – añadido por la liturgia como tensión expresiva del texto original paulino – surgirá con toda su fuerza.

La segunda frase del introito – “cuius imperium super humerum eius” (estará el señorío sobre su hombro) – concreta el sentido de la primera: el acento sobre “imperium” representa la cima melódica de la pieza y, por esto, se convierte en el momento supremo del discurso musical. Pero todo el proceso fluido de la melodía circunstante atenúa y subordina dicho énfasis a la verdadera “manifestación” de la realeza y de la potestad de Cristo, que se realizará en la solemnidad de la Epifanía.

El recitativo sobre el do agudo que sostiene la última frase “et vocabitur…” lo confirma. Los valores de las figuras neumáticas – como se deduce de las notaciones adistemáticas añadidas a la notación cuadrada –  son en su totalidad ligeros y la modalidad en "tetrardus auténtico" (séptimo modo), perentoriamente declarada por el intervalo de quinta al inicio de la pieza, se dobla hacia la conclusiva zona “plagal” (octavo modo), decididamente más contenida y menos exuberante.
23.12.2013 


Interpretação do Pedro Francês:




Sôbre este mesmo intróito escreveu Tiago Barófio (PDF):



Já o Gradual responsorial é o Viderunt omnes. O Salmo Responsorial do Leccionário toma o texto do mesmo salmo: "Todos os confins da terra viram a salvação do nosso Deus." Eis a partitura deste cântico em Português (PDF, MP3):


Salmo responsorial da Missa do Dia de Natal


Alleluia Dies sanctificátus, aqui na voz do Pedro de França:




Ofertório Tui sunt caeli, na voz do Pedro Francês:




Comunhão Viderunt omnes, aqui na interpretação do Pedro de França:



Não vos abstenhais de ler o comentário do gregorianista Tiago Barófio a esta comunhão (PDF).

Feliz Natal !

Música da Missa da Aurora do Natal / Ad Missam in Aurora

Partituras:
  • Próprio autêntico (PDF) 
  • Ofertório autêntico com versículos (PDF)
  • Próprio simplificado e traduzido em língua Portuguesa (GDrive, MP3)
Canta-se esta Missa também nas Missas Feriais do Tempo Natalício.
 


No intróito desta Missa canta-se o Lux fulgébit, aqui na interpretação do projecto eslovaco Graduale:




Sobre a comunhão Exsúlta fília Sion, reflecte Bruder Jakob (escrito a 1 de Janeiro):
L’antifona di comunione riprende il canto della II Messa di Natale (vedi). Oggi il motivo è forte poiché si celebra la solennità di Maria santissima madre di D-i-o ed è facile rileggere in chiave mariana l’invito a rallegrarsi tramandato dal profeta Zaccaria (9, 9). 
Basta qui ricordare il richiamo melodico che sottolinea la stretta relazione tra la filia Ierusalem e rex. Il Signore per lei è tutto. Tutta la sua vita è per lui. Da notare alcuni fatti che interessano la liturgia odierna e le celebrazioni che nel tempo si sono coagulate intorno al 1 gennaio. 
La dimensione mariale della festa odierna domina l’intera eucologia, compreso il prefazio. Di esplicita impronta mariale è una delle due antifone d’introito (Salve sancta parens) e il riferimento a Maria è presente pure nel Vangelo (Lc, 2, 16-21) con la visita dei pastori e l’imposizione del nome “Gesù” “quando furono compiuti gli otto giorni prescritti per la circoncisione”. Gli altri testi della Messa ignorano del tutto la Vergine Madre. 
Non si comprende come mai, almeno alla comunione, non sia stato scelto un testo mariano o non sia stata recuperata l’antifona “Viderunt omnes fines terrae” che in passato si cantava sia a Natale sia il 1 gennaio. Il testo attuale del Messale “Iesus Christus heri et hodie, ipse et in saecula” (Eb 13,8) contribuisce ad approfondire il divario tra le “anime” che in modo confuso hanno voce in questa giornata. D’altra parte, nei secoli la liturgia del 1 gennaio ha avuto differenti sottolineature. Esplicita al riguardo è la testimonianza della liturgia ambrosiana. L’offerenda di oggi “Ubi sunt nunc dii eorum” è l’impronta profonda e ineludibile di un messaggio volto con forza e ironia a estirpare le radici pagane e difendere/liberare i battezzati dal fascino dei culti idolatrici. 
La storia del sentimento religioso nell’Europa latina, è affollata da idoli che poco per volta si sostituiscono al D-i-o di Abramo, al Padre del Signore Gesù. Il fenomeno si concretizza in modo sia palese sia velato, e perciò maggiormente subdolo. A primeggiare nel pantheon è Mammona in molteplici forme. Primeggiano l’egoismo e l’uso improprio del denaro. Si afferma il cinismo e s’insinua nelle pieghe dei cuori, penetra come baco roditore nelle intelligenze. Alternando lusinghe e minacce, l’idolo diviene il signore delle coscienze frastornate. Si perde il senso della realtà, i valori reali (misericordia, verità, giustizia …) sono prima irrisi, poi sostituiti da tanti principi di comodo. 
Anche i battezzati si avvicinano al baratro, spesso senza accorgersene. Anche loro possono ritrovarsi nel vortice di una spirale che sembra innalzare la persona alle vette della sua dignità, mentre la sprofonda nell’abisso del nulla. Spesso ciò avviene senza che si compia un’azione malvagia. Sempre avviene con la scomparsa di D-i-o dalla vita quotidiana. Senza l’ingombro di un dio, ci si sente più liberi. In realtà si è sempre più condizionati dagli idoli che fanno a gara nell’ assoggettare la persona. 
È opportuno fare oggi il punto della situazione. Uno dei segni più chiari del rinnovamento è Maria. Con lei ciascuna persona è chiamata a essere tutta di D-i-o. Si entrerà necessariamente per la porta stretta, ma di là dalla soglia si apriranno i pascoli verdeggianti verso i quali i Pastore guida il suo gregge. Con la figlia di Sion tutti potranno esultare e condividere la sua gioia.
Bruder Jakob 
Per approfondire un solo aspetto della festa del 1 gennaio cfr. ARNAUD JOIN-LAMBERT, La Disparition de la fête liturgique de la Circoncision du Seigneur: une question historico-théologique complexe, “EL” 127/3, 2013, 307-327.


A Aurora é aquele momento anterior ao amanhecer, em que já se vê a claridade do sol, mas ainda antes do seu nascimento. O Padre António Vieira dizia que este momento do dia é o mais simbólico da Virgem Maria, pois Ela já redimida carregou o próprio Deus ocultado no seu ventre e O deu ao mundo (cfr. Sermão de Nossa Senhora da Luz). A Lux do Sol que nasce simboliza o Deus que nasceu.

Acho muito curioso a insistência do Próprio desta Missa com a indumentária de Deus: no versículo do intróito, da aleluia, do ofertório: Dóminus decórem indútus est, índuit fortitúdinem, et praecínxit se virtúte. O Senhor está vestido de honra, vestiu-se de fortaleza, e cingiu-se de virtude. Porquê neste momento?

Ocorrer-me-ia dizer o seguinte: que a aurora é também o momento mais frio do dia, pois durante a noite a ausência do sol fez arrefecer o tempo, e depois o sol, incidindo novamente os seus raios sobre a superfície da terra, aquece-a. Ou seja: o Menino Jesus, nascido na noite, e residindo num estábulo de animais, certamente sentiu o frio da aurora, e como Se aqueceu? Certamente como o fazem os recém-nascidos: no contacto pele-com-pele com a Mãe, para Se aquecer, para cheirá-la, para ser por Ela segurado, para mamar do seu peito.

O Menino Jesus no ventre materno estava vestido com a honra da virgindade da Mãe; agora nasceu e vestiu-se com a fortaleza da Mãe que pariu humilhada, e cingiu-Se com os braços da Mãe, pináculo e perfeição de toda a virtude.

Por favor comentai dando a vossa opinião ou identificando elos corrompidos.
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