Vê,
para que naquilo que com a boca cantas também com o coração creias,
e para que aquilo em que com o coração crês também com obras proves.
domingo, 15 de dezembro de 2019
Aulas de Canto Gregoriano do Mestre Fúlvio Rampi
Já lá estão 10 aulas, dedicadas aos tempos fortes do Advento e do Natal, e mais se esperam no futuro. Quem não entende a língua italiana tem aqui uma excelente forma de aprender. Já agora, existe também a aplicação Duolingo através da qual se pode aprender qualquer idioma (incluído o latim).
domingo, 25 de novembro de 2018
2ªs Vésperas Solenes do 1º Domingo do Advento / Dominica I Adventus Ad II Vesperas Sollemnes
- Partes para o côro, para impressão em formato grande (A3 ou maior) em exemplar único para todo o côro (PDF)
Faltam aqui os textos dos salmos para as 1ª e 2ª antífonas assim como a do Magnificat, pois inicialmente havíamos previsto cantá-los em Latim; podem portanto cantar-se a partir da edição do Secretariado Nacional da Liturgia; no cântico da 3ª antífona, faltam uma ou outra aleluia no Gloria Patri que facilmente se podem acrescentar à mão depois da impressão. - Partes para o sacerdote celebrante (PDF)
Aqui tentámos recuperar a tradição veiculada em Talésio (pág. 108) de o Celebrante "alevantar" (iniciar) as antífonas 1ª e de Magnificat; dá-se igualmente os tons do Pater noster e Benedicamus Domino próprios da L.H. nos Domingos de Advento. - Traduções para o pôvo (PDF)
Apenas dos cânticos em latim, para permitir a compreensão de todos.
FICHA TÉCNICA
Dominica I Adventus Ad II Vesperas Sollemnes
2-12-2018
Textos portugueses: cfr. http://www.liturgia.pt/lh/
Ordinário: http://www.liturgia.pt/lh/pdf/1200Ordinario.pdf
1º Domingo do Advento: http://www.liturgia.pt/lh/pdf/012AdvDomI-III.pdf
1º Domingo do Saltério: http://www.liturgia.pt/lh/pdf/080101DomI.pdf
![]() |
Excerto do tratado Arte de canto chão do Mestre Pedro Talésio (1618). |
Melodia do Hino: http://pemdatabase.eu/musical-item/16992
Outras melodias (não utilizadas) para a mesma métrica:
http://pemdatabase.eu/musical-item/19664
http://pemdatabase.eu/musical-item/17459
http://pemdatabase.eu/musical-item/17806
http://pemdatabase.eu/musical-item/17575
http://pemdatabase.eu/musical-item/16943
http://pemdatabase.eu/musical-item/17483
Em vez do hino que por lapso se retirou do I Domingo do Saltério, pode cantar-se este mais próprio do Advento:
1ª Antiphona: Jucundare filia Sion http://pemdatabase.eu/musical-item/25169
Tom salmódico: Talésio p.57 http://www.purl.pt/72
2ª Antíphona: Rex noster http://pemdatabase.eu/musical-item/9020
Tom salmódico: Talésio p.63 ibidem (próprio para o salmo In exitu Israel)
3ª Antíphona: Ecce venio cito http://www.e-codices.unifr.ch/en/fcc/0002/5v
Tom salmódico: Talésio p.60
Tom do cântico aleluítico na edição típica da L.H. na F.O. fotografado pelo Mestre Ján Janovčík:
Leitura: Talésio p.91,87
Responsório breve: Ostende http://pemdatabase.eu/musical-item/8585
Gloria Patri: Talésio p.77
Ant.Mag.: Ne timeas Maria http://pemdatabase.eu/musical-item/9051
Tom do Magnificat: Martins p.68 http://purl.pt/17344/1/index.html#/68/html
Preces para as Vésperas: http://www.liturgia.pt/lh/pdf/1102PrecesVesperas.pdf
Refrão das Preces: https://archive.org/stream/processionariumm00cath#page/223/mode/1up
Pater noster: Talésio p.111
Bênçãos de Advento: http://www.liturgia.pt/lh/pdf/1104FormBenLauVes.pdf
Conclusão: cfr. http://pemdatabase.eu/musical-item/15999
Canon do Amen: http://digital.slub-dresden.de/werkansicht/dlf/90201/10/
Benedicamus Domino: Talésio p.106
GRAVAÇÃO INDIVIDUAL
terça-feira, 6 de dezembro de 2016
Missas de Advento do Gradual Simples
domingo, 13 de setembro de 2015
Antífona de Vésperas: «Cantai ao Senhor um cântico novo»
O cântico original em Latim encontra-se no Graduale Simplex e no Antiphonale Romanum, e esta nova versão em língua portuguesa é muito simples e fácil de se cantar. Descarregai o PDF e ensaiai com o MP3!
Isto e muito mais na nossa colecção de cânticos gregorianos transcritos para o vernáculo de Camões, disponível através das Folhas do Google.
segunda-feira, 12 de maio de 2014
Cântico da Comunhão para Nossa Senhora em Gregoriano em Português
Eis que a Virgem conceberá e parirá um Filho, e chamar-se-á o nome d'Ele Emanuel.
![]() |
Antífona cantada em Português (MP3). |
Já "conceberá" recebe muitas notas, e lentas, como que a sugerir a meditação sobre esse facto especial, que foi a Encarnação por obra e graça do Espírito Santo; e não só "conceberá", como "parirá", e aqui a melodia sobe ainda mais, meditando no facto de que a Virgem não só concebeu virginalmente, como deu à luz também virginalmente (uma tradição muito antiga, expressivamente retratada nos ícones ortodoxos da Virgem Maria com as 3 estrelas).
"Chamar-Se-á" também permanece agudo na melodia, aludindo ao culto então futuro, no tempo do Profeta, mas hoje presente, que Cristo recebe da Igreja; depois, dá-se destaque a "d'Ele" (eius, no latim), por razões óbvias, uma vez que é Deus de Quem se canta, e por isso se canta lentamente, mas com si-mole em vez do si-natural, para haver uma distinção em relação à frase anterior; e finalmente "Emmanuel", o "Deus connosco", que merece uma longa meditação, de sobe e desce, das súplicas que o homem corrompido pelo pecado original dirige a Deus durante o Advento, e da resposta que Deus lhe dá com a Sua Encarnação no Natal.
É muito bonita esta melodia. Vale a pena aprendê-la porque se canta muitas vezes: no 4º Domingo do Advento, um Domingo mariano por excelência; na festa da Anunciação, a 25 de Março; e ainda em qualquer festa da Virgem Maria, como é o caso do Seu Imaculado Coração, Nossa Senhora de Fátima, etc..
domingo, 9 de fevereiro de 2014
Introdução ao Canto Gregoriano, por Tiago Barófio
1º episódio, 1-2-2014
Ad Te Levavi - Porquê o gregoriano - A Palavra
- Do ministério do cantor litúrgico.
- Intróito Ad te levavi, da Missa do 1º Domingo do Advento
- Responsório Aspiciens a longe, das matinas do 1º Domingo do Advento
- Comunhão In splendoribus, da Missa do Galo
2º episódio, 11-2-2014
Nas origens do canto litúrgico - Cantilenação silábica - Salmodia
- O canto gregoriano é monódico? Parafonistas do 1º milénio.
- Caudas do intróito Ad te levavi
- A proclamação de Leituras (Toni Lectionum)
- A genealogia de Cristo
- Antífona Pueri hebraeorum, da Missa do Domingo de Ramos
3º episódio, 18-2-2014
Tradição e transmissão - O Canto Benaventano, Romano, Ambrosiano
- Kyrie do Ofício de Trevas, de tradição hebraica.
- Ofertório Angelus Domini em várias tradições
- Técnica vocal e transmissão geracional
- Transitório ambrosiano Te laudamus
- Laus magna angelorum / Gloria IV ad lib. more ambrosiano
4º episódio, 25-2-2014
Espaço e tempo par cantar - Antífonas
- Antífonas da Liturgia das Horas: chave cristológica dos salmos
- Semelhança entre Ex Egypto, Sion noli timere, & Querite Dominum.
- O b-mole
- Salmodia: asterisco e hemistíquios, entoação, tenor ou corda de recitação, cadência mediana, tenor, cadência final
- Canto facilitador da oração. Monotonia. Tonus peregrinus.
- Conserva me Domine
- O quando in cruce, de Ravena
- O beata infantia
5º episódio, 4-3-2014
Acolhimento da Palavra - Responsórios
- Responsório: Reacção da Igreja a uma Leitura
- Estrutura do responsório: responso, verso, repetenda.
- Videbant omnes Stephanum
- Dum complerentur die Pentecostes
- Repleti sunt cordes
- Historiae, Officium rythmici
6º episódio, 11-3-2014
Fé + Fantasia = Poesia; Hinos
- Hinodia: origem ambrosiana, propagação benedictina
- Poesia contra a heresia, incentivo à conversão
- Hinos Veni redemptor gentium, Christe redemptor omnium, e Ut queant laxis, com que Guido d'Arezzo fundou o solfejo.
- As necessidades dos cantores: físicas e espirituais
- Hino paratérico: Unica spes hominum. O ritornelo processional.
7º episódio, 18-3-2014
Culmen et fons - Missa, Intróito e Comunhão
- A fé é o acolhimento da Palavra de Deus e a correspondência à vontade de Deus realizada nos pequenos actos da vida quotidiana. Só depois, no canto.
- Puer natus est, da Missa do Dia de Natal.
- Ecce advenit Dominator Dominus, da Missa da Epifania.
- O intróito canta-se na procissão desde a sacristia até ao altar, e por isso tem duração variável, em função das dimensões do templo, a velocidade dos celebrantes. Alternam-se antífona e versículos em número necessário para preencher o tempo do trajecto. No final, doxologia conclusiva do intróito: Gloria Patri.
- Viri galilaei, da Missa da Ascensão. As novas edições, mais críticas.
- Comunhão: também processional.
- Ecce virgo concipiet, da Missa do último Domingo do Advento.
- Cantate Domino, alleluia, da Missa da 3ª semana da Páscoa.
8º episódio, 25-3-2014
Centralidade da Palavra - Missa, Responsório Gradual
- Etimologia e espiritualidade do gradual responsorial.
- Universi qui te expectant, gradual do 1º Domingo do Advento.
- Christus factus est, gradual da Celebração da Paixão e responsório de Laudes do Tríduo Sacro.
9º episódio, 2-4-2014
A vida explode, o coração grita - Missa, Alleluia
- Etimologia e espiritualidade: Louvai a Deus!
- Estrutura: sílabas iniciais e melisma vocalizo final "jubilus"
- Particularidades das formas milanesas e hispânicas
- Al. Dies sanctificatus, da Missa do Dia de Natal
- Al. Pascha nostrum da Missa do Dia do Domingo de Páscoa
- Aleluia "tropado": Al. Eripe me, da 16ª semana do t.c.
- Aleluia escondido na Quaresma e substituído pelo Tracto
10º episódio, 8-4-2014
Recuperar o indizível - Missa, Tropos e Seqüências
- A sequência, originada no jubilus aleluiático, prolonga-o, com extraordinária mestria poética, teológica e espiritual.
- Poetas ilustres de São Galo. Seq. Sancti Spiritus por Notker.
- Adão de Paris. Os tropos na Reforma de Trento.
- Seq. Dies nobis laetabundus
- Espiritualidade do Kyrie eleison. Kyrie fons bonitatis.
11º episódio, 15-4-2014
A vida entra na liturgia, e a liturgia reaviva a vida - Cantos do Ordinário
- Kyrie cum jubilo. Os títulos dos ordinários
- Gloria in excelsis de origem ambrosiana
- Sanctus IX. Agnus Dei XVIII. Credo IV, canto frato.
12º episódio, 23-4-2014
Doar a minha pessoa antes de oferecer outras coisas - Missa, Ofertório
- O Ofertório é um canto responsorial, com pelo menos 2 versículos.
- Heterogeneidade nas repetendas. Origem histórica.
- Precatus est Moyses, ofert. do 18º Domº do T.C..
- Jubilate Deo universa terra, ofert. do 5º Domº da Páscoa.
- Anonimato. Influxo sírio. Canto-oração-caridade. Artur Bento Miguel-Ângelo.
Un pensiero di GIACOMO BAROFFIO per i VENTI ANNI DALLA MORTE DI ARTURO BENEDETTI MICHELANGELI (CG = Canto Gregoriano; ABM = Arturo Benedetti Michelangeli)
Dall’inizio degli anni ’80 – quando sono stato catapultato a Roma per insegnare canto gregoriano al PIMS – spesso mi è stato chiesto: “Quale disco mi consiglia di ascoltare per imparare a eseguire bene il CG?”.
La prima volta sono stato un po’ disorientato e ho iniziato a passare mentalmente in rassegna varie incisioni: Decca, Archiv … Ma presto ho voltato pagina e senza hesitation ho detto, ed è quanto ho in seguito sempre ripetuto e dico ancora oggi: “Per imparare a cantare il CG, il miglior maestro in assoluto è Arturo Benedetti Michelangeli!”. “Ma non è un pianista?”. “Che cosa importa? Imparate da lui il fraseggio, il senso che dà alla frase nella sua unità, il peso specifico che attribuisce a ogni singola nota. Basta ascoltare quando suona dei segmenti, anche brevi, di una scala. Le singole note sono tutte diverse l’una dalle altre. Esprimono una dinamica che è vita”.
All’inizio degli anni ’90 ho avuto una conferma della mia opinione. Parlando di CG e di ABM, il M° Facchinetti di Brescia mi ha rivelato quanto fino allora non sapevo. ABM gli aveva confidato una volta che amava il CG e si era ispirato al repertorio liturgico sino dalla sua giovinezza.
Il problema dell’interpretazione musicale è assai delicato. Ai dattilografi della tastiera – che macinano il massimo numero di note nel minor tempo possibile - e ai funamboli della voce – che volteggiano nei melismi impacciati in una grande confusione che annulla ogni armonia di movimento – ricordo che le note sono l’elemento necessario sì, ma totalmente insufficiente per creare la musica.
Senza un atto creativo dello spirito umano, animato dal Paraclito, ogni sforzo è vano. Per cantare il gregoriano occorre prima di tutto pregare. E la preghiera trasfigurerà le note. Come insegna ancora oggi il mistico Arturo.
13º episódio, 29-4-2014
O canto ao serviço da comunidade - Canto cisterciense, Edição Medicea, Solesmes
- Nomes para o canto gregoriano...
- Ofício rítmico de Santo Francisco, Santo António de Lisboa, Santa Clara, por Frei Juliano d'Aspira.
- Salve Regina solene, tropada.
- Edição Medicea, iniciada por João Pedro-Luís de Palestrina, com 1 tomo Temporal e outro Santoral. Escrúpulo histórico, ou a adaptação ao tempo.
- Intróito In nomine Iesu omne genu flectatur.
domingo, 16 de dezembro de 2012
Música Própria do 4º Domingo do Advento / Dominica IV Adventus
- Próprio autêntico (PDF)
- Ofertório autêntico com versículos (PDF)
- Próprio simples em Português em tom salmódico (Gdrive, MP3, MP3 solmização)
- Outras partituras ao longo desta página.
Este Domingo é também conhecido por Domingo Rorate, devido à 1ª palavra (o incipit) com que se inicia o cântico de entrada (intróito) desta Missa:
Desça o orvalho do alto dos Céus e as nuvens chovam o Justo. Abra-se a terra e germine o Salvador. |
Gravação deste intróito pelo projecto Graduale, de Košice, na Eslováquia:
Não deixeis de ler o excelente artigo escrito pelo Maestro Fulvio Rampi sobre este intróito, nem de escutar a interpretação dos Cantori Gregoriani de Cremona, na Itália:
Obras maestras del canto gregoriano / "Rorate caeli"
Es el introito del cuarto domingo de Adviento. En una nueva ejecución que nos ofrecen los "Cantori Gregoriani" y su Maestro
de Fulvio Rampi
![]()
TRADUCCIÓN
Destilad, cielos, como rocío de lo alto
y derramad, nubes, el Justo.
Ábrase la tierra
y produzca el Salvador.
Los cielos cuentan la gloria de Dios,
la obra de sus manos anuncia el firmamento.
Destilad...
(Isaías 45, 8 / Salmo 18, 1)
ESCUCHA
GUÍA A LA ESCUCHA
El cuarto domingo de Adviento estaba marcado, en los antiguos libros litúrgicos romanos, como domingo que "vacat”, que falta, porque la vigilia, que tenía inicio la noche anterior, se concluía al alba con la misa, que sustituía al oficio litúrgico dominical.
Sólo a partir del siglo VIII, cuando los ritos de la vigilia se adelantaron al sábado por la mañana, el domingo fue dotado de misa propia.
Dicha anomalía nacía del hecho de que la tercera semana de Adviento coincidía con las “tempora" de invierno, es decir, una de las llamadas cuatro "tempora”, que correspondían al miércoles, viernes y sábado de inicio de cada una de las cuatro estaciones. En estos días, caracterizados por la oración y el ayuno, se realizaban las ordenaciones de los obispos, sacerdotes y diáconos.
Suprimidas en la liturgia actual, las cuatro "tempora” eran un vivo testimonio de apego a la tierra, expresado con un evidente carácter de solemnidad rural: una especie de fiesta de las estaciones, para atraer sobre los frutos de la tierras las bendiciones de Dios y para darle las gracias por la cosecha. La liturgia de las cuatro "tempora” se convertía en símbolo de dicha riqueza de dones, modificando su habitual estructura añadiendo, el miércoles, una lectura con su correspondiente canto gradual y con otras siete lecturas más en la celebración del sábado, intercaladas a su vez por graduales, himnos y "tractus".
Nuestro cuarto domingo de Adviento quedaba, así, un poco ensombrecido por esta semana de agradecimiento solemne y especial. De domingo "vacante" se ha convertido, posteriormente, en el último domingo de este tiempo litúrgico, pero sin la dotación de nuevos textos para los cantos del propio. Estos, efectivamente, se retomaron de la misa del miércoles precedente y se adaptaron a la liturgia dominical.
La misa de la "feria IV", es decir, el miércoles, de las "tempora" de Adviento se llamaba, en época medieval, “missa aurea beatae Mariae” porque era de entonación marcadamente mariana y en ella se hacía memoria de la profecía de Isaías sobre la virgen que concibe y da a luz al Emanuel, el Dios-con-nosotros.
Hoy, por tanto, volvemos a encontrar en los cantos propios de esta misa una evidente impronta mariana, en especial en el ofertorio “Ave Maria” y en el communio “Ecce virgo concipiet”.
El introito “Rorate caeli”, por su parte, aunque constituye parte integrante y “título” de esta misa, merece alguna otra observación.
El texto de esta pieza es la versión fiel de un versículo de Isaías. Contrariamente a cuanto se ha visto en el segundo domingo de Adviento en el introito “Populus Sion”, en este caso no se ha llevado a cabo ninguna operación sobre el texto bíblico: no hay centonizaciones, adaptaciones o modificaciones del texto, que se presenta exactamente como aparece en la versión latina de la Vulgata de Jerónimo.
Sin embargo, bien considerado, el mismo Jerónimo aportó dos modificaciones al texto original hebreo. Respecto a las recientes traducciones de la Biblia que se basan, efectivamente, sobre el texto original en lengua hebrea, observamos en Isaías 45, 8 dos variaciones importantes: “iustum”, el Justo, ha tomado el lugar de “iustitiam”, la justicia, y “Salvatorem”, el Salvador, ha sustituido a “salvationem”, la salvación.
La traducción en clave cristológica de Jerónimo aparece aquí en toda su evidencia y fuerza expresiva. Los conceptos de justicia y de salvación se encarnan en la persona del Justo, del Salvador. La profecía de Isaías se encarna en la figura de Cristo el cual, no es casualidad, se convierte el miércoles de las "tempora" invernales en “fruto de la tierra” y don de las nubes del cielo.
El Adviento en la carne, misterio de la encarnación, es aquí celebrado en toda su humanidad y, en consecuencia, es asociado, en los otros cantos de la misa apenas citada, a la figura de la Virgen madre.
La arquitectura sonora pensada por el canto gregoriano para el "Rorate" es sorprendente, ya desde la puesta en música de algunos “ostinatos”. Del mismo modo que “desuper” (de lo alto) se mueve en las tesituras más agudas, “pluant iustum” (derramad el Justo) se realiza en línea descendente a través de una “lluvia” de notas.
Del mismo modo, en la frase conclusiva, la “tierra” coincide con la zona más grave de la construcción melódica y determina, en relación con la estructura de la primera frase, un claro timbre de “protus autentico”, como primer modo desde el que parte la clasificación modal del "octoechos" gregoriano.
Pero que este introito está bien fundado en el primer modo lo declara también, de manera aún más clara e inequívoca, el incipit de toda la pieza.
El imperativo “Rorate” está proclamado con una formula típica del primer modo: una formula definida “de acento”, pero que en realidad no se limita simplemente a resaltar una sílaba tónica. Se trata, en cambio, de un verdadero y propio timbre expresivo, declarado desde el inicio y que señala el vértice “acentuativo” de toda la composición y que, como tal, colorea todo el introito y condiciona, de modo unívoco, el esquema modal.
Al imperativo “Rorate” se le reconoce, por tanto, un espesor retórico muy particular: distinto, evidentemente, del imperativo apostólico de Pablo que resuena en el introito del tercer domingo de Adviento. En ese “Gaudete”, de hecho, el acento no estaba definido, porque la verdadera meta “acentuativa” estaba pospuesta en el "semper" que cierra la primera semifrase: “Gaudete in Domino semper”, - estad siempre alegres en el Señor -.
La fuerza expresiva del “Rorate” se convierte en símbolo de una espera que es cada vez más trepidante y que la liturgia del Oficio Divino de los últimos días de Adviento resume en las célebres siete antífonas al Magnificat, llamadas “antífonas O” por su incipit: “O Sapientia", "O Emmanuel", "O Adonai"...
La antigua monodia gregoriana, en resumen, nos advierte con intensidad creciente que el tiempo de nuestra salvación está cerca y se hace voz de la Iglesia que invoca la venida de su Señor.
21.12.2013
Versão simplificada deste intróito (cfr. antífona da liturgia das horas com o mesmo texto em P-BRs ms.028):
name:4º DOMINGO DO ADVENTO;user-notes:Intróito;
annotation:IV;
commentary:Isaías 45,8. Salmo 18;
%%
(f2) Ro(e)ra(d)te(e) cae(g)li(g) de(g)su(i)per,(h) (,) et(h) nu(g)bes(h) plu(i)ant(g) Ius(h)tum,(h) (;) a(h)pe(d)ri(h)a(g)tur(f) ter(ed)ra,(e) (,) et(d) ger(c)mi(d)net(ef) Sal(g)va(f)to(e)rem.(e) (::)
<c><sp>V/</sp>.</c> Cae(hg)li(gh) e(h)nar(h)rant(h) glo(hg)ri(gi)am(i) De(hi)i(h) (;) et(hg) o(gh)pe(h)ra(h) ma(h)nu(h)um(h) e(hi)ius(h) (,) an(h)nun(h)ti(h)at(h) fir(hf)ma(gh)men(g)tum.(e) (::)
<c><sp>V/</sp>.</c> Glo(hg)ri(gh)a(h) Pa(h)tri(h) et(h) Fi(h)li(h)o(h) et(h) Spi(h)ri(hg)tu(gi)i(i) San(hi)cto(h) (;) si(hg)cut(gh) e(h)rat(h) in(h) prin(h)ci(h)pi(h)o(h) et(h) nunc(h) et(h) sem(hi)per(h) (,) et(h) in(h) sae(h)cu(h)la(h) sae(h)cu(h)lo(hf)rum.(gh) A(g)men.(e) (::) Rorate(e+)
O Gradual desta Missa é o Prope est Dominus, aqui cantado pelo eslovaco:
E eis o respectivo comentário por Tiago Barófio:
ALLELUIA Veni, Domine, et noli tardare, relaxa facinora plebis tuae [III modo, mi autentico].
È un canto particolare a causa della presenza di alterazioni diverse dal si bemolle, fatto che ha suggerito nel medioevo e oggi diverse soluzioni. Un compromesso infelice è proposto dal Graduale Romanum che presenta l’Alleluia in mi, mentre il verso è scritto in re.
Lo iubilus è costruito secondo lo schema “a a b” che riprende e dilata la conclusione della formula d’intonazione. Il verso – andrebbe intonato una seconda (re) e non una terza (do) sotto la finale dell’Alleluia – si caratterizza per il susseguirsi serrato di formule ad arco che presentano analogie e trasposizioni. Nell’ampio melisma su “facinora” per tre volte riecheggia il medesimo motivo che non appesantisce affatto l’esecuzione tanto è inserito in un flusso travolgente.
A partire dall’intonazione iniziale, la melodia risuona squillante. Tocca al cantore evitare, tuttavia, di “strombazzare il canto gregoriano” secondo la felice espressione di don Andrea Lafranchi che denuncia il protagonismo irruente di alcune voci semplicemente stonate, del tutto fuori posto nel contesto orante della liturgia.
Il movimento a onde incalzanti sottolinea la tensione della preghiera. Con “Veni” inizia una supplica accorata in cui si coniugano coraggio spregiudicato – in fin dei conti ci si rivolge a D-i-o! – e coscienza della propria miseria e povertà. Si avverte comunque l’urgenza dell’incontro da cui dipende il nostro esistere. Con “Noli tardare” osiamo rivolgerci al Signore, proprio noi che siamo impantanati in un ritardo cronico e in una pigrizia congenita. Ma più che una pretesa arrogante il cantore esprime la duplice certezza: 1] del proprio peccato, 2] della liberazione che solo D-i-o può realizzare riscattando l’individuo chiamato a divenire parte di una comunità viva, il popolo santo, eredità di D-i-o.
“Facinora” è il termine centrale del canto. L’innalzarsi e l’inabissarsi della melodia riflette gli alti e bassi di un’esistenza segnata da crimini insignificanti e da gravissimi reati. Poche o tante sono le vette raggiunte nella società, conquistate con l’inganno con danni incalcolabili a molte persone raggiunte dai contraccolpi di delitti palesi e nascosti. Pochi o tanti sono i crepacci in cui roviniamo quando perdiamo l’equilibrio instabile di una vita travolta da slavine finanziarie, frane economiche, contestazioni sociali. Tutto e sempre si erge a nostra condanna, forse accusati cinicamente da quanti ci hanno sedotti con facili successi o ci hanno usati da cavie per raggiungere i loro sporchi obiettivi.
Il lungo melisma su “facinora” forse ci fa venire il capogiro. Senz’altro ci obbliga a ripercorrere un lungo tragitto del nostro esistere tra alti e bassi. Fino al momento in cui, rendendoci finalmente conto di chi siamo, incrociamo lo sguardo di Chi ci attende per allentare e sciogliere i nostri misfatti. Una, due, dieci, venti volte. Almeno una volta ogni anno, all’avvicinarsi del santo Natale.
“Veni, Domine, et noli tardare, relaxa facinora plebis tuae, et revoca dispersos/singulos in terram suam”
20-12-2014
Em vez deste Alleluia , que poderá ser difícil para muitos coros, podeis cantar uma outra versão, simplificada, que escolhemos dentre os Aleluias triplos que o Graduale Simplex propõe; o texto em latim é o do Graduale Romanum; o texto em português é o do Leccionário Dominical:
Outra versão, que toma o texto do leccionário, e a melodia da antífona da liturgia das horas conforme o Graduale Simplex:
annotation:VIII;
commentary:Lucas 1,38;
%%
(c4) Al(j)le(i)lu(h)ia.(g,hiHGhg,egFEfv,DEFGhg) (::)
<c><sp>V/</sp>.</c> Ec(j)ce(ji) an(hg)cil(hi)la(h) Do(gh)mi(g)ni,(g) (;) fi(ge)at(g) mi(fe)hi(f) (,) se(d)cun(e)dum(f) ver(gh)bum(h) tu(g)um.(g) (::) Alleluia(j+)
Como referido por Fúlvio Rampi, o Ofertório desta Missa é a Ave Maria, canto alusivo à Anunciação à Virgem Maria e à Encarnação do Nosso Salvador. Da partitura gregorina respectiva de St. Gall, e do tecto da Igreja de Nossa Senhora da Encarnação, no Chiado, em Lisboa, fizemos a foto de capa da nossa página do Facebook:
Êste ofertório, cantado pelo Pedro Francês:
O cântico da comunhão para este Domingo é o Ecce virgo concipiet, aqui na interpretação do projecto Graduale:
Lêde o comentário de Tiago Barófio acerca desta antífona de Comunhão (PDF).
Transcrição Portuguesa desta antífona de comunhão, Eis que a Virgem conceberá:
![]() |
Mais explicações sôbre esta peça. |
De seguida, as partituras pelas quais cantámos em 2012:
Em 2010 cantámos as seguintes:
ky. http://pemdatabase.eu/image/4500
gr. Tollite portas http://pemdatabase.eu/image/1384
al. Ecce virgo = gr.
of. Ave Maria http://pemdatabase.eu/image/1385
sa. = ky.
ag. http://pemdatabase.eu/image/4501
co. Ecce virgo = of.
hy. Tantum ergo
an. Rorate caeli Liber usualis 1961
Partituras e gravação da Santa Missa de 22-12-2018:
ĩt. Rorate celi http://pemdatabase.eu/image/5099
ky. http://pemdatabase.eu/image/4500
of. Ave Maria http://pemdatabase.eu/image/1385
sã. = ky.
ag. http://pemdatabase.eu/image/4501
cõ. Ecce virgo = of.
hỹ. Tantum ergo
ãt. Rorate celi Liber usualis 1961
Antífonas do Ó / Oitava antes do Natal
![]() |
Nossa Senhora do Ó, Évora. |
Cantam-se no Magnificat durante as Vésperas da Liturgia das Horas. E cantam-se também no lugar dos versículos aleluiáticos para aclamar o Evangelho das Missas feriais destes dias (cfr. Leccionário Ferial do Advento).
São um conjunto de 7 antífonas, baseadas integralmente em textos bíblicos, com os quais invocamos a vinda do Messias, nos seus vários títulos:
- 17 de Dezembro: O Sapientia
- 18: O Adonai
- 19: O Radix Iesse
- 20: O Clavis David
- 21: O Oriens
- 22: O Rex gentium
- 23: O Emmanuel
Nos dias que calharem na 3ª semana do Advento / Hebdomada III Adventus, o Alleluia Excita Domine, só até à bara dupla, seguido da antífona do Ó para esse dia, isto é, omitindo o versículo fixo que vem indicado no Graduale Romanum:
Deixo-vos um artigo que explica o significado destas antífonas:
Adviento en la música. Siete antífonas, para redescubrirlas a todas
Se cantan una por día, durante el recitado del Magnificat en las Vísperas. Son muy antiguas y valiosísimas, con referencias a las profecías del Mesías. Sus iniciales forman un acróstico. Transcriptas a continuación, con la clave de lectura
por Sandro Magister
![]()
ROMA, 17 de diciembre de 2008 – Desde hoy hasta la vigilia anterior a la de Navidad, en el momento que se recita el Magnificat, en la oración de Vísperas del rito romano, se cantan siete antífonas, una por día, cada una de las cuales comienza con una invocación a Jesús, quien en este caso nunca es llamado por su nombre.
Este septenario es muy antiguo, se remite a la época del papa Gregorio Magno, alrededor del año 600. Las antífonas están en latín y se inspiran en textos del Antiguo Testamento que anuncian al Mesías.
Al comienzo de cada antífona, en ese orden diario, Jesús es invocado como Sabiduría, Señor, Raíz, Llave, Sol, Rey, Emmanuel. En latín: Sapientia, Adonai, Radix, Clavis, Oriens, Rex, Emmanuel.
Leídas a partir de la última, las iniciales latinas de esas palabras forman un acróstico: "Ero cras", es decir, "Será mañana". Es el anuncio del Señor que viene. La última antífona, que completa el acróstico, se canta el 23 de diciembre y al día siguiente, con las primeras vísperas, comienza la fiesta de Navidad.
Quien extrajo del olvido estas antífonas ha sido, inesperadamente, "La Civiltà Cattolica", la revista de los jesuitas de Roma que se edita con el control previo de la Secretaría de Estado vaticana.
Es inusitado también el puesto de honor otorgado al artículo que comenta las siete antífonas, escrito por el padre Maurice Gilbert, director de la sede de Jerusalén del Pontificio Instituto Bíblico. El artículo abre el número previo a Navidad de la revista, donde normalmente se publica el editorial.
En el artículo, el padre Gilbert comenta las antífonas una por una. Muestra las riquísimas referencias a los textos del Antiguo Testamento y destaca una particularidad: las tres últimas antífonas incluyen algunas expresiones que se explican únicamente a la luz del Nuevo Testamento.
La antífona "O Oriens" del 21 de diciembre incluye una clara referencia al "Benedictus", el cántico de Zacarías inserto en el capítulo 1 del Evangelio de san Lucas: "Nos visitará el sol que nace de lo alto, para iluminar a los que viven en tiniebla y en sombras de muerte".
La antífona "O Rex" del 22 de diciembre incluye un pasaje del himno a Jesús del capítulo 2 de la epístola de san Pablo a los Efesios: "El que de dos [es decir, judíos y paganos] ha hecho una sola cosa".
La antífona "O Emmanuel" del 23 de diciembre se concluye al final con la invocación "Dominus Deus noster": una invocación exclusivamente cristiana, porque solamente los seguidores de Jesús reconocen en el Emmanuel a su Señor y Dios.
Aquí entonces, inmediatamente a continuación, los textos íntegros de las siete antífonas, en latín y traducidas, resaltando las iniciales que forman el acróstico "Ero cras" y, entre paréntesis, las principales referencias al Antiguo y al Nuevo Testamento:
I – 17 de diciembre
O SAPIENTIA, quae ex ore Altissimi prodiisti,
attingens a fine usque ad finem fortiter suaviterque disponens omnia:
veni ad docendum nos viam prudentiae.
Oh Sabiduría que sales de la boca del Altísimo (Eclesiástico 24, 3),
te extiendes hasta los confines del mundo y dispones todo con suavidad y firmeza (Sabiduría 8, 1):
ven a enseñarnos el camino de la prudencia (Proverbios 9, 6).
II – 18 de diciembre
O ADONAI, dux domus Israel,
qui Moysi in igne flammae rubi apparuisti, et in Sina legem dedisti:
veni ad redimendum nos in brachio extenso.
Oh Señor (Éxodo 6, 2 Vulgata), guía de la casa de Israel,
que apareciste ante Moisés en la zarza ardiente (Éxodo 3, 2) y en el Monte Sinaí le diste la Ley (Éxodo 20):
ven a liberarnos con brazo poderoso (Éxodo 15, 12-13).
III – 19 de diciembre
O RADIX Iesse, qui stas in signum populorum,
super quem continebunt reges os suum, quem gentes deprecabuntur:
veni ad liberandum nos, iam noli tardare.
Oh Raíz de Jesé, que te elevas como bandera de los pueblos (Isaías 11, 10),
callan ante ti los reyes de la tierra (Isaías 52, 15) y las naciones te invocan:
ven a liberarnos, no tardes (Habacuc 2, 3).
IV – 20 de diciembre
O CLAVIS David et sceptrum domus Israel,
qui aperis, et nemo claudit; claudis, et nemo aperit:
veni et educ vinctum de domo carceris, sedentem in tenebris et umbra mortis.
Oh Llave de David (Isaías 22, 22), cetro de la casa de Israel (Génesis 49, 10),
que abres y nadie puede cerrar; que cierras y nadie puede abrir:
ven, libera de la cárcel al hombre prisionero, que yace en tinieblas y en sombras de muerte (Salmo 107, 10.14).
V – 21 de diciembre
O ORIENS, splendor lucis aeternae et sol iustitiae:
veni et illumina sedentem in tenebris et umbra mortis.
Oh Sol que naces de lo alto (Zacarías 3, 8; Jeremías 23, 5), esplendor de la luz eterna (Sabiduría 7, 26) y sol de justicia (Malaquías 3, 20):
ven e ilumina a quien yace en tinieblas y en sombras de muerte (Isaías 9, 1; Evangelio según san Lucas 1, 79).
VI – 22 de diciembre
O REX gentium et desideratus earum,
lapis angularis qui facis utraque unum:
veni et salva hominem quem de limo formasti.
Oh Rey de los gentiles (Jeremías 10, 7), esperado por todas las naciones (Ageo 2, 7), piedra angular (Isaías 28, 16) que reúnes en uno a judíos y paganos (Epístola a los Efesios 2, 14):
ven y salva al hombre que has creado usando el polvo de la tierra (Génesis 2, 7).
VII – 23 de diciembre
O EMMANUEL, rex et legifer noster,
expectatio gentium et salvator earum:
veni ad salvandum nos, Dominus Deus noster.
Oh Emmanuel (Isaías 7, 14), nuestro rey y legislador (Isaías 33, 22),
esperanza y salvación de los pueblos (Génesis 49, 10; Evangelio según san Juan 4, 42):
ven a salvarnos, oh Señor Dios nuestro (Isaías 37, 20).
__________
La revista en la que se publicó el artículo del padre Maurice Gilbert, "Le antifone maggiori dell'Avvento":
> La Civiltà Cattolica
__________
Traducción en español de José Arturo Quarracino, Buenos Aires, Argentina.
__________
17.12.2008
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Música própria do 3º Domingo do Advento / Hebdomada Tertia Adventus
Partituras:
- Próprio autêntico (PDF)
- Ofertório com versículos (PDF)
- Próprio simples traduzido em português para as missas feriais (PDF, MP3, solmização MP3)
- Peças cantadas pela nossa Capella em 2011:
Intróito Gaudete in Domino semper, aqui na interpretação do côro da Igreja de Nossa Senhora das Mercês:
Os utilíssimos comentários do Maestro Fulvio Rampi sôbre êste mesmo intróito:
Interpretação deste mesmo intróito, pelo projecto eslovaco Graduale:Obras maestras del canto gregoriano / "Gaudete in Domino"
Es el introito del tercer domingo de Adviento. En una nueva ejecución que nos ofrecen los "Cantori Gregoriani" y su Maestro
de Fulvio Rampi
![]()
TRADUCCIÓN
Estad siempre alegres en el Señor;
os lo repito, estad alegres.
Que vuestra mesura sea conocida de todos los hombres:
el Señor está cerca.
No os inquietéis por cosa alguna;
antes bien, en toda ocasión,
presentad a Dios vuestras peticiones mediante la oración.
Propicio has sido, Señor, con tu tierra,
has hecho volver a los cautivos de Jacob.
(Filipenses 4, 4-6 / Salmo 84, 1)
ESCUCHA
GUÍA A LA ESCUCHA
El tercer domingo de Adviento es llamado, desde el incipit del introito, “Dominica Gaudete” y presenta un carácter distinto de los otros domingos prenavideños.
Al igual que el cuarto domingo de Cuaresma – llamado “Dominica Laetare” por el incipit del introito “Laetare Ierusalem” –, se distingue por el carácter festivo, sorprendente si se relaciona con el contexto penitencial de este tiempo litúrgico.
La excepcionalidad de la fiesta se encuentra también en los signos de la liturgia, comenzando por el color rosa en lugar del morado (como en el resto del Adviento y de la Cuaresma) de las vestiduras sagradas del celebrante.
El texto del introito es la transcripción fiel y casi íntegra de tres versículos del cuarto capítulo de la carta de san Pablo a los Filipenses, que la liturgia hace resonar al inicio de la celebración.
Este texto de Pablo, explicado y celebrado, se convierte en signo de la fiesta, se hace liturgia de este momento concreto, el principio de la misa, y de este tiempo concreto, el tercer domingo de Adviento.
¿Cómo hacer resonar este texto? Imaginémonos por un momento que estamos sencillamente leyendo este texto desde el ambón sin ningún énfasis o relieve, o bien imaginémonos que lo estamos proclamando con la voluntad evidente de resaltar un significado. Entendemos, así, que el modo de pronunciar este texto puede ya constituir una forma exegética y nos damos cuenta, al mismo tiempo, de la libertad que asumimos al poder orientar, mediante nuestro modo de leer, la comprensión de toda la asamblea.
El canto gregoriano nos muestra, clara y eficazmente, que la Iglesia no ha delegado y, en cambio, ha querido pronunciar ella misma ese texto, haciéndolo “propio” dándole, principalmente, una concreta forma musical.
Naturalmente, lo que sucede a menudo en nuestras iglesias es que el celebrante o el guía se dirige a los fieles diciendo más o menos esto: “Recitemos juntos el texto de la antífona de ingreso que encontramos en el folleto”. Confieso que cuando recito con la asamblea estas palabras, pienso que es como si se cancelaran los neumas de un códice con notas musicales.
Los neumas son esos signos que vemos impresos en el "Graduale Triplex", por encima y por debajo de la línea melódica con las notas cuadradas.
Son los signos que testimonian la frescura de la primera transcripción escrita, realizada entre los siglos IX y XI, del ilimitado repertorio gregoriano tras siglos de tradición oral únicamente.
Son los signos que, sin necesidad de línea musical porque están permeados de memoria sonora, hacen llegar hasta nosotros una exégesis cultivada durante siglos, constantemente nutrida por el pensamiento y el amor a la Palabra de Dios de los padres de la Iglesia.
Son los signos que el largo recorrido, aún vivo y abierto al futuro, de los estudios semiológicos, ha investigado: primero, en la vertiente pura rítmico-musical, y descubriendo, después, una infinita y a la par sorprendente riqueza simbólica.
Se eliminaría, ciertamente, un distancia entre la “schola cantorum” y la asamblea leyendo, simplemente, todos juntos al inicio de la misa el texto de este introito. Pero, ¿qué se pierde en realidad? Se pierde, precisamente, el sentido que la Iglesia ha querido siempre dar a este texto; un sentido que la misma Iglesia, en el plano sonoro, ha declarado “suyo”, justamente mediante la operación realizada con el canto gregoriano.
Observemos, por tanto, la página del "Graduale Triplex" reproducida más arriba, para ver qué dirección de significado conseguimos descubrir en este texto.
El fraseo indicado por los neumas es claro: el inciso está construido con un delicadísimo arte retórico, con grafías semi-adornadas, sobre un juego de reenvíos continuos hacia el punto culminante. Este movimiento ascendente revela la utilización de una figura retórica denominada “climax”, que consiste en una secuencia de palabras que, mediante su significado o con sus valores de sonido y de ritmo, hacen crecer la intensidad de la frase dirigiéndola hacia el apogeo.
El diseño es evidente desde el principio. El valor alargado con el que se presenta el diptongo inicial “Gau-dete” impide cargar el acento sobre la sílaba sucesiva "Gau-de-te". Y la sílaba final "Gaude-te" proyecta el fraseo, con el uso de un neuma ascendente de tres notas, a los sucesivos elementos textuales.
Suerte análoga corre “Domino”, interesado por un modesto énfasis del acento y, sobre todo, dotado en la sílaba final de una figura neumática verdaderamente especial.
Se trata, técnicamente, de un “torculus de articulación verbal”, un neuma de tres notas con valores largos que ha capturado la atención de los estudiosos, que han reconocido en ella una extraordinaria naturaleza de artificio retórico. Hablando más concretamente, su presencia señala un momento expresivo de particular intensidad: la acumulación de tensión generada por su alargamiento cierra, de modo rítmicamente significativo, una unidad verbal pero, lo que es más importante, introduce con gran fuerza la palabra sucesiva, señalándola como meta “acentuativa” de todo el contexto.
Un gesto retórico como éste, tan explícito, abre las puertas al adverbio conclusivo “semper”, situándolo en la cumbre – también desde el aspecto melódico – de un crescendo expresivo.
De ello se entiende que la relevante cualidad del imperativo apostólico de Pablo en este domingo especial del Adviento no se halla tanto – o solamente – en la necesidad de alegrarse ("Gaudete") o, aunque de manera más profunda, de alegrarse en el Señor ("in Domino"), sino que se halla en la necesidad de mantener siempre (“semper”) dicha actitud.
En la continuación de la pieza observamos que con la siguiente proclamación “Dominus prope est” (el Señor está cerca) se realiza, otra vez, la construcción melódico-rítmica de un nuevo “climax”, que apunta hacia el verdadero centro expresivo de todo el introito, es decir, ese solemne “nihil” (nada) que, desde lo alto de su cumbre melódica, nutrida por un decidido alargamiento de dos notas al unísono, resumen el mensaje que se quiere transmitir en este contexto litúrgico.
El “semper” de la primera frase, columna portante de la parte inicial de la pieza, está integrado e incluso superado por ese pilar ulterior situado no sólo en el centro, sino en el corazón expresivo del introito: la “perfecta leticia” aconsejada por Pablo hace que nada, realmente nada, nos tenga que preocupar.
Cantados de este modo, “semper" y “nihil” se convierten en momentos de gran fuerza “persuasiva”, como diría Agustín, y de rara densidad y sugestión, dando el sentido de la profundidad de la operación conducida sobre el texto por el canto gregoriano mediante estilos, formas, instrumentos retóricos apropiados que hemos empezado a conocer.
Tras haber escalado unas cimas expresivas como éstas, el aparato musical desciende para asentarse sobre una nuevamente hallada normalidad rítmica y modal, a través de la cual se nos invita, en obediencia al texto, a alimentar la oración con serena confianza.
13.12.2013
Gradual Qui sedes, Domine, na interpretação do projecto Graduale:
No Domingo do ano B, o gradual que se canta é o Fuit homo, que também se canta na solenidade do nascimento de S. João Baptista (dia 24 de junho, ad missam in vigilia, ou seja, na véspera).
Aleluia Excita Domine, na voz do Pedro de França:
E aqui comentada pelo maestro Tiago Barófio (PDF):
Excita, Domine, potentiam tuam, et veni, ut salvos facias nos (sal 79, 3) [IV modo, mi plagale].
Due nuclei melodici caratterizzano l’ “Alleluia” e il verso. Entrambi si presentano in molteplici variazioni, un procedimento usuale nel canto gregoriano che si concentra nella ruminazione della Parola. Il primo tema è una semplice sezione della scala ascendente dal Re al la (Alleluia, Domine, tuam et, veni…). Il secondo nucleo è l’arco Sol-la-sib-la-Sol: esso compare con maggior frequenza ed è riproposto sia con varianti (la-sib-la-Sol, Sol-sib-la-Sol …) sia trasportato (Sol-la-Sol-Fa, Fa-Sol-Fa-Mi…). L’appoggiarsi successivamente sul la, Sol e Fa crea una tensione orante in tutto il brano che raggiunge il culmine nella sezione centrale del verso: “veni”.
Il testo biblico inizia con un grido accorato “Excita - Risveglia”. È come se il cantore a un certo momento si rendesse conto di essere solo, abbandonato. Intuisce la propria impotenza e, terrorizzato, lancia un grido. S’accorge di non dominare più la situazione, è travolto dalla tempesta. E D-i-o che fa? Dorme! S’avverte lo scompiglio interiore che ha afferrato e quasi stritolato gli apostoli sulla fragile barchetta. Il quadro burrascoso abbozzato nelle Scritture diviene oggi realtà vissuta: “Et facta est procella magna venti, et fluctus mittebat in navim, ita ut impleretur navis. Et erat ipse in puppi super cervical dormiens: et excitant”. (Mc 4, 37-38). Sembra essere un comportamento di D-i-o che vuole mettere alla prova la creatura, vuole che essa prenda coscienza della propria precarietà. E l’uomo risponde alla provocazione con i suoi modi impacciati, anche irriverenti. Basta ripensare al salmo 77, 65 “Et excitatus est tamquam dormiens Dominus, tamquam potens crapulatus a vino” e alla variante “potans” (bevitore o, peggio, ubriacone annientato dal vino) riferita a D-i-o stesso in qualche codice liturgico.
Non è D-i-o che occorre risvegliare. Siamo noi che dobbiamo lasciarci ridestare per riprendere il cammino, con nuovo vigore, nella libertà dei figli (cfr. Atti 12, 7-8). L’avvento è il tempo propizio per questo risveglio che interessa la persona nella sua globalità. Ogni fibra dell’esistere umano è chiamata a rimettersi in tensione. Pur collocato nel tempo invernale, l’avvento in realtà è la primavera dello spirito. Tutto in noi, in ciascuno di noi è chiamato a nuova vita. L’aridità delle delusioni e il gelo delle sconfitte ci inducono a chiuderci su noi stessi mentre rischiamo di lasciarci soffocare dalle pressioni sociali che finiscono per estirpare dalle radici ogni speranza.
Il cantore si fa voce di chi non ha più la forza di reagire. “Excita, Domine, potentiam tuam”. La forza dell’amore e della giustizia, della libertà e della pace che TU solo puoi elargire, è ciò di cui abbiamo bisogno. Subito. Non tardare. Vieni! Perché in Te, solo da Te otterremo la salvezza. Pur in mezzo a tanti sbadigli di rassegnazione riprenderemo coraggio. Qualche cosa in fondo al cuore si metterà di nuovo in movimento. I vicoli ciechi si apriranno a nuovi orizzonti. “Vieni, Signore Gesù!”.Ofertório Benedixísti Dómine, na interpretação do projecto Graduale:
E na interpretação do Pedro Francês, segundo a versão crítica do Graduale Restitutum:
A comunhão Dícite pusilánimes, também na voz do Pedro Francês:
Lêde o comentário de Tiago Barófio (PDF) acerca desta comunhão.
Partituras e gravação nossa em 16/12/2017:
in. Gaudete http://pemdatabase.eu/image/22847
ky. http://pemdatabase.eu/image/4500
gr. Qui sedes http://pemdatabase.eu/image/22848
al. Excita = gr.
of. Benedixisti Domine terram tuam avertisti captivitatem http://pemdatabase.eu/image/5100 jacob remisiti iniquitatem ple- http://pemdatabase.eu/image/2374 -bis tue = co.
sa. = ky.
ag. http://pemdatabase.eu/image/4501
co. Dicite pusilanimes http://pemdatabase.eu/image/5101
hy. Tantum ergo
an. Rorate celi http://pemdatabase.eu/image/4612
ADMG
Por favor comentai dando a vossa opinião ou identificando elos corrompidos.
Podeis escrever para:
Desejo imprimir este artigo ou descarregar em formato PDF
Esta ferramenta não lida bem com incrustrações do Sribd, Youtube, ou outras externas ao blog. Em alternativa podeis seleccionar o texto que quiserdes, e ordenar ao vosso navegador que imprima somente esse trecho.