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terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

ALBERTO TURCO | Cursos Internacionais | Verão-Outono 2024 | Itália

Canto Gregoriano - corsi estivi internazionali

FARA SABINA (Rieti)
presso il Monastero delle clarisse eremite
8 - 13 luglio 2024

PADOVA
presso l’Abbazia di Santa Giustina
26 - 31 agosto 2024

ROMA
presso il “Seraficum” Collegio francescano dei frati minori conventuali
Via del Serafico, 1
00142 Roma RM


L’ALLELUIA MELISMATICO Origine e sviluppo
25 - 27 ottobre 2024
 - Verona



Per informazioni:
International Association Vox Gregoriana
ia.voxgregoriana@gmail.com
+39 351 8377138

Mais informações em língua portuguesa:

A Associação Internacional Vox Gregoriana tem o prazer de apresentar os Cursos de Fara Sabina e Pádua, agora na sua trigésima edição. Como no ano passado, o curso inclui um triénio fundamental para principiantes, um biénio de especialização para cantores e um “Mestrado Internacional” em interpretação, reservado a maestros e especialistas.

OFERTA QUINQUENAL

- TRIÉNIO FUNDAMENTAL

I. Iniciação ao canto gregoriano
Os cantos da Missa e do Ofício
História da notação musical
A notação quadrada, elementos auxiliares
O neuma, o ritmo, a interpretação
Os tons da salmodia silábica

II. O proto-gregoriano
Recitativos litúrgicos e salmodia pré-octoecos
Repertório anterior e formas litúrgico-musicais precedentes ao séc. IX
Análise estético-modal e datação das melodias

III. Introdução à paleografia
Origem dos neumas: acentos (neuma monossónico)
Modificação dos acentos: episema e liquescência
A combinação básica do sinal de acentos nos neumas fundamentais plurissónicos

- BIÉNIO DE ESPECIALIZAÇÃO

I. Semio-modalidade
O neuma e o modo da palavra cantada, através da análise do agrupamento gráfico (corte neumático) dos elementos sonoros do neuma

II. A interpretação do canto gregoriano
 Os efeitos verbo-modais na escrita neumática e sua interpretação rítmica no "estilo verbal".

MESTRADO INTERNACIONAL

Fara in Sabina: Exposição teórico-prática do ritmo gregoriano: do estilo verbal ao estilo melismático 

Pádua: As festas marianas: origens e difusão do Proprium Missae 

Cada mestrado aceita inscrições limitadas a 10 pessoas, a fim de se executarem as peças propostas. Também se aceitam inscrições de mais participantes, na qualidade de "ouvintes". Tanto a uns como a outros serão fornecidas as peças para estudo, em fotocópia. Texto para estudo: Liber Gradualis I, Pars Festiva.

MATERIAL DIDÁCTICO
Para todos os níveis de aprendizagem, Monsenhor Alberto Turco venderá a preços reduzidos manuais, tratados, cantorais, gravações em CD/DVD, etc. durante a realização do curso.

ACESSOS, ALOJAMENTO, REFEIÇÕES

Fara in Sabina: 8 - 13 de Julho de 2024
Aeroportos de Roma (Fiumicino, Ciampino)
Comboio até à Estação Ferroviária de Fara Sabina (junta à povoação de Passo Corese)
No largo da estação, Autocarro Autolinee Troiani linhas A/B/C ou Cotral, directamente até à povoação de Fara in Sabina (Comune)
Dormidas e refeições no Mosteiro das Clarissas Eremitas, séde do curso

Pádua: 26 - 31 Agosto de 2024
Aeroportos de Milão, Veneza, Bérgamo, Bolonha, Verona, Pádua.
Comboio até à Estação Ferroviária Central de Pádua (Padova)
Largo da estação (a sul), Autocarro ou Eléctrico
Ou Caminhada de 36 minutos a pé atravessando o centro histórico da cidade até Prato della Valle
Dormidas e refeições na Abadia Beneditina de Santa Justina, séde do curso

HORÁRIOS
Início às 15h30 de 2ª feira, conclusão ao almoço de Sábado
Aulas e ensaios durante a manhã e tarde para todos os grupos
Na 6ª Feira, concerto e Missa de encerramento

CUSTOS
Transferência bancária: Inscrição 45€
No local: Curso 110€ / Masters 160€ / Alojamento e refeições 50€/dia

INSCRIÇÕES
Cada participante deverá contactar a Associação Internacional Vox Gregoriana através de correio-electrónico, facebook, ou whatsapp +393518377138, e facultar os seguintes dados:

FORMULÁRIO DE APLICAÇÃO
Sobrenome____________________________________
Primeiro nome_________________________________
Nacionalidade_________________________________
Rua___________________________________________
Código Postal / Cidade__________________________
Província_____________________________________
Tel. _________________ celular. __________________
E-mail_______________________________________
Inscrevo-me no seguinte curso:
TRÊS ANOS FUNDAMENTAIS
I. Iniciação ao canto gregoriano __
II. O proto-gregoriano __
III. Introdução à paleografia __
ESPECIALIZAÇÃO DE DOIS ANOS
I. Semio-modalidade __
II. A interpretação __
MESTRADO INTERNACIONAL
Efectivo __ Ouvinte __

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Sequência portuguesa "Terra, exulta de alegria"

Nota prévia: para a correcta interpretação do canto gregoriano, recomendam-se os cursos com o maestro Alberto Turco.

É particularmente feliz o Missal de língua portuguesa na tradução da sequência para a Solenidade dos Santíssimos Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, mais conhecida por Corpo de Deus:

Terra, exulta de alegria,
Louva o teu pastor e guia,
Com teus hinos, tua voz.

Quanto possas tanto ouses,
Em louvá-l’O não repouses:
Sempre excede o teu louvor.

Hoje a Igreja te convida:
O pão vivo que dá vida
Vem com ela celebrar.

Este pão – que o mundo creia –
Por Jesus na santa Ceia
Foi entregue aos que escolheu.

Eis o pão que os Anjos comem
Transformado em pão do homem;
Só os filhos o consomem:
Não será lançado aos cães.

Em sinais prefigurado,
Por Abraão imolado,
No cordeiro aos pais foi dado,
No deserto foi maná.

Bom pastor, pão da verdade,
Tende de nós piedade,
Conservai-nos na unidade,
Extingui nossa orfandade
E conduzi-nos ao Pai.

Aos mortais dando comida,
Dais também o pão da vida:
Que a família assim nutrida
Seja um dia reunida
Aos convivas lá do Céu.


Não apenas traduz o sentido do original latino como também obedece à mesma estrutura métrica e estrófica, podendo portanto cantar-se com a exacta melodia gregoriana Lauda Sion salvatorem...




Foi o que se fez na seguinte partitura, que fica livre para descarga (PDF):

Curiosamente a versão latina é bem mais longa, tendo 24 estrofes em vez destas 7, o que explica a nota do Leccionário, certamente traduzida de uma edição vaticana:

Esta sequência é facultativa e pode dizer-se na íntegra ou em forma mais breve, isto é, desde as palavras: Eis o pão...

Eis aqui a mesma nota no Ordo cantus Missae (1988) para a forma ordinária do rito romano:

Na qual já agora pode ler-se que a sequência deve ser lida após ("post") a Alleluia. Na verdade, isto aplica-se a todas as sequências no rito romano (cfr. ponto 8 da secção II das praenotanda do mesmo Ordo), uma vez que na sua origem eram tropos acrescentados ao fim (do verso) da Aleluia.


Saiba mais sobre os cânticos do Corpus Christi.

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Te Deum, hino para dois córos e órgão

O Te Deum é um antigo hino de louvor à Santíssima Trindade. Atribuído tradicionalmente a Santo Ambrósio de Milão (século IV d.C.), ainda hoje é cantado pela Igreja na liturgia das horas durante o ofício de leitura, assim como noutras ocasiões festivas e de acção de graças.

A obra aqui apresentada pretende oferecer a música sacra como linguagem capaz de chegar a todos os homens de boa vontade. O texto latino evoca a universalidade da tradição católica, aberta a incorporar dentro de si todas as culturas, de todas as épocas e lugares. A composição procura orientar-se pelo magistério da Igreja, que oferece como género supremo da música sagrada o canto gregoriano ( leia-se por exemplo o discurso do Santo Padre o Papa Francisco às Scholae Cantorum da Associação Italiana Santa Cecília na Sala Paulo VI a 28 de Setembro de 2019: «Insieme potete meglio impegnarvi nel canto come parte integrante della Liturgia, ispirandovi al modello primo, il canto gregoriano.»); por isso, recuperou-se uma melodia de um antigo livro português (Processionário Beneditino de Coimbra de 1727), a qual se apresenta em tamanho ampliado. O côro, dividido em duas secções, canta o gregoriano alternado com a polifonia inspirada em cânticos do Padre Miguel Carneiro. Pretende-se assim permitir a participação activa de todos, com secções de diferentes graus de dificuldade em que cada um contribuirá segundo os talentos que recebeu. O órgão de tubos, ao transcender as naturais limitações da voz humana, remete para a imensidade e a magnificência de Deus.

*

Obra candidata ao Prémio de Composição Padre Miguel Carneiro organizado pela Paróquia de São Tomás de Aquino em Lisboa e a Editora Paulus de Portugal.

Descarregar PDF 💾


O autor divulga a totalidade do material musical permitindo as suas livres reprodução e execução, a partir de 24 de Maio de 2020, Solenidade da Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo, para a Sua maior glória.



quinta-feira, 4 de julho de 2019

Aclamações às Leituras

Compostas a três vozes segundo o tom do Ordo Cantus Missæ (editio typica altera de 1988, n.ºs 500 e 501, páginas 178 e 179) por Francisco Vilaça Lopes a pedido de Marcello Belo de Oliveira a 29 de Junho de 2019 na solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo.

As vozes do canto gregoriano e do contraponto podem ser dobradas por cantores ou instrumentos musicais em uníssono ou oitavas paralelas.


Descarregar PDF.

São Pedro e São Paulo Apóstolos, rogai por nós.

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Uma lufada de ar fresco

A recém-encerrada televisão católica portuguesa AngelusTv transmitiu em 2017 uma extraordinária série realizada pelo Prof. Alberto Medina de Seiça, eminente estudioso da música sacra e director da Capela Gregoriana Psalterium sediada em Coimbra.

O equilibrado conjunto de 10 programas leva-nos a percorrer os principais subtemas da música sacra, num interessante documento histórico que certamente contribuirá para a "reforma da reforma" da música litúrgica na Igreja que fala português.

"Música Sacra" é um programa apresentado por Alberto Medina de Seiça que viaja em torno da Música Sacra em Portugal. Através de compositores, música, e acontecimentos importantes nestes tantos séculos da música da Igreja, o programa procura abordar não só o passado mas também o presente e o futuro da música sacra.

Episódios:
  1. Polifonia sincera: Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra
  2. Canto gregoriano: fonte de inspiração para a melhor música sacra em língua portuguesa
  3. A música sacra moderna não-litúrgica de autores portugueses
  4. O compositor da música litúrgica: Cónego António Ferreira dos Santos
  5. Os Pueri Cantores: Schola Cantorum da Catedral de Santarém
  6. Órgão-de-Tubos e seu tangedor: Igreja da Lapa no Porto
  7. Formação musical dos sacerdotes: Seminário dos Olivais
  8. O compositor da música litúrgica: Padre Manuel de Faria
  9. Cântico novo: a tradição e o presente
  10. A formação do músico litúrgico: Padre António Cartageno 

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Alma de Cristo, sanctifica-me

Oração que remonta pelo menos ao século XIV, e mais tarde muito divulgada por Santo Inácio de Loiola. Descarregar PDF. Esta e outras melodias, no nosso repositório.
Alma de Cristo, santifica-me.
Corpo de Cristo, salva-me.
Sangue de Cristo, inebria-me.
Água do Lado de Cristo, lava-me.
Paixão de Cristo, conforta-me.
Ó bom Jesus, escuta-me.
Dentro de Tuas feridas, esconde-me.
Não permitas que me separe de Ti.
Da hoste maligna, defende-me.
Na hora da minha morte, chama-me.
E deixa-me ir a Ti
Para que com Teus Santos o louvor Te [dêmos],
Pelos séculos dos séculos.
Ámen.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Missa Jesus Redentor de Todos

Ao pesquisar certa vez uma obra do maestro Furio Franceschini, encontrei uma coleção de partituras denominada "Missa Jesus Redentor de Todos", de autoria do Pe. José Maria Guimarães Alves, de 1965.

O que chamou a atenção é o fato de ser no "estilo gregoriano". Provavelmente foi composta nos momentos da reforma gradual da liturgia, ocorrida naqueles anos, que culminou com a publicação do "Missal do beato Paulo VI". São partituras que possuem também o acompanhamento para órgão.

Para quem quiser apreciar, pode conferir aqui. As partituras foram digitalizadas para o  acervo da Biblioteca Digital da Unesp.

Obs.: Peço a atenção para as eventuais diferenças presentes nos textos litúrgicos. Por serem essas partituras anteriores à tradução portuguesa do Missal Romano em vigor, possuem textos litúrgicos com algumas diferenças. O que também pode ter sido opção do compositor.

Do mesmo autor, segundo o sítio da Biblioteca Digital da Unesp: "Missa Nossa Senhora do Brasil".

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Ladainha de Nossa Senhora em Língua Portuguesa


Salvé, Maria Imaculada, Santa Mãe de Deus!

Com muita alegria, apresentamos esta Ladainha para ser cantada! Foi inspirada na Ladainha de Todos os Santos (Litaniae Sanctorum), usual na Liturgia do Rito Romano. O Tom original, com o texto em latim, encontra-se à página 831 do Graduale Romanum para o Rito Ordinário. O Graduale referido pode ser encontrado, em pdf, aqui.

A partitura gregoriana da Ladainha pode ser encontrada neste elo. E, para quem quiser ouvir, para melhor aprender, o áudio pode ser acessado aqui. Quem se interessar pode acessar a mesma Ladainha em Solmização neste elo.

A Ladainha de Nossa Senhora em Língua Portuguesa é um dos frutos do trabalho da Turma do Gregoriano em Linha. Um convite fica a quem estiver interessado!

Quem achar interessante o uso desta Ladainha, e porventura a utilizar, tenha a bondade de gravar-nos e enviar-nos para que possamos partilhar no Blog!

No partitura também temos o Sub Tuum Praesidium, À Vossa Proteção. Uma oração muito bela, que, assim como a Ladainha, é enriquecida de Indulgência Parcial! 

Como fruto de pesquisas, foram encontradas outras duas versões da Ladainha de Nossa Senhora, em latim. São versões um pouco mais complexas, mas também belíssimas, das quais desconhecemos adaptações para a Língua Portuguesa. O livro onde pode-se encontrá-la é o Liber Usualis 1957 da página 1961 à 1966. Quem se interessar, fica convidado a ver o Liber Usualis neste elo. Há também à página 419ss deste Antiphonale uma outra belíssima versão em Latim.

domingo, 13 de setembro de 2015

Antífona de Vésperas: «Cantai ao Senhor um cântico novo»

A antífona gregoriana Cantate Domino canticum novum laus eius ab extremis terrae para as Vésperas da 2ª feira depois do dia 16 de Dezembro no Advento e para a 2ª feira da 4ª semana do Saltério foi agora traduzida literalmente para Português e editada em pelo nosso amigo Felipe Gomes de Souza das Minas Gerais.

O cântico original em Latim encontra-se no Graduale Simplex e no Antiphonale Romanum, e esta nova versão em língua portuguesa é muito simples e fácil de se cantar. Descarregai o PDF e ensaiai com o MP3!

Cantai ao Senhor um cântico novo:
o seu louvor chegue dos extremos da terra! (Isaías 42,10)
V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo, +
Como era no princípio e agora e sempre, *
E pelos séculos dos séculos. Amém.


Isto e muito mais na nossa colecção de cânticos gregorianos transcritos para o vernáculo de Camões, disponível através das Folhas do Google.

sábado, 1 de agosto de 2015

Música Sacra Madeirense

Com grande satisfação divulgamos alguns recursos úteis ao estudo da música sacra, em concreto a música litúrgica composta na Ilha da Madeira depois do Motu proprio Tra le solleccitudine do Papa Pio X e até ao Concílio Vaticano II, música esta que se caracteriza, em traços gerais, pelo seguinte:
  • fidelidade ao texto litúrgico latino (próprio e ordinário na forma extraordinária do Rito Romano)
  • melodias simples (composição silábica ou semi-silábica) inspiradas no canto-chão
  • para vozes graves (tenor, baixo)
  • acompanhada a órgão de tubos
Segue-se o artigo de Paulo Esteireiro, intitulado

Consequências do motu proprio "Tra le soIleccitudini" (1903) na música sacra madeirense do século XX


e publicado em Diocese do Funchal - A Primeira Diocese Global - História, Cultura e Espiritualidades, vol. II. Funchal: Diocese do Funchal, pp. 355-367, obra dirigida por J. Franco e J. Costa:














Catálogos em linha


Muitas destas composições já estão digitalizadas e podem ser descarregadas através do catálogo da biblioteca da Direcção de Serviços de Educação Artística e Multimédia da Madeira. No caso de uma determinada obra do catálogo não ter essa opção, é possível pedir a alguém dos Serviços para que digitalizem.

Outra opção é ir ao portal de recursos (recursosonline.org), onde se pode pesquisar na biblioteca digital (precisa de registro prévio, gratuito) e escolher no motor de busca a opção "partituras históricas", e então pesquisar pela palavra "órgão", "Missa", "Te Deum" etc. e aparecerão diversas composições sacras madeirenses.

Uma destas pérolas é a Missa a 2 vozes, para côro masculino e órgão de tubos, por Anselmo Serrão, datada de 1 de Junho de 1928 no Estreito da Câmara de Lôbos. Dessa composição aqui fica o Kyrie eleison como amostra:




Divulga-se tão-bem a edição do Padre Rufino da Silva, em dois volumes, com estas quase 800 composições de vários autores desde o final do século XIX até do século XX.

Um Século de Música Sacra na Madeira





Para encomendar, seguide as instruções na página 2 do catálogo da D.R.A.C. da Madeira, pedindo a seguinte referência:
  • ID 567:
    SILVA, João Arnaldo Rufino da
    Um Século de Música Sacra na Madeira (vols. I e II)
    Funchal, DRAC, 2008, 433pp. (vol. I), 473pp. (vol. II),
    ISBN: 978-972-648-167-6
    40,50€
Aproveitemos a reforma anterior ao Concílio!

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Sanctus XVIII em Português!

Este Santo é dos mais fáceis e foi incluído no livrete Jubilate Deo mandado publicar pelo Papa Paulo VI em 1974 com o conjunto mínimo dos cânticos gregorianos a serem cantados em todas as paróquias e congregações do Rito Romano depois do Concílio Vaticano II.

Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do Universo.
Cheios estão os céus e a terra da tua glória.
Hossanna nas alturas.
Bendito O que vem em nome do Senhor.
Hossanna nas alturas.


Esta e outras obras em canto gregoriano em língua portuguesa na nossa folha de cálculo.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Cânticos para o Sagrado Coração de Jesus

Cantam-se na 6ª feira depois do 2º Domingo depois de Pentecostes, e nas Missas votivas do Sacratíssimo Coração de Jesus.

Salmo responsorial em canto gregoriano simples, em português, para o ano B: Ireis com alegria às fontes da salvação. (PDF)

Crédito: Ricardo Marcelo.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Música própria do 12º Domingo do Tempo Comum / Hebdomada duodecima per annum

Partituras:
Próprio autêntico completo PDF

Intróito Dóminus fortitúdo plébis súae, aqui cantado pelo Pedro Emanuel Desmazeiros:

O Senhor é a fortaleza da sua plebe, e é protector dos [que são] saudáveis [por causa] do seu Cristo: faze salvo o teu pôvo, Senhor, e bendize a tua herança, e rege-os até ao século. Sal. A Ti, Senhor, clamarei, meu Deus não te silencies perante mim: nunca te cales para mim, e serei assimila do aos que descem ao lago.



E aqui comentado por Tiago Barófio:

Clicai e vêde.
Il salmo 27, 8-9 fornisce al canto uno dei testi più estesi degli introiti in re plagale (II modo). Dal la grave s’innesta una frequente formula d’intonazione (la-do-re re) come pure la cadenza finale sul re amplifica leggermente una tradizionale formula conclusiva per dare voce alle sei sillabe con cui termina il pezzo (usque in saeculum). L’apertura iniziale è ripetuta due volte (salvum, populum), mentre al la grave la melodia scende anche due volte (sui est, salvum fac). Pur raggiungendo all’acuto il sol, la nota principale rimane il fa che funge da reale dominante e, a tratti, da corda di recita. L’insistenza sul fa conferisce all’introito una valenza meditativa e invita ad un confronto con l’esperienza del salmista.
Il testo è una confessione di fede e volge lo sguardo su due scenari complementari, indissolubilmente collegati tra di loro. All’orizzonte della storia si stagliano due realtà: la comunità del popolo di D-i-o (plebs, populus, hereditas) e l’unto del Signore (Christus). I molti e il solo individuo non si contrappongono: sono i due aspetti dell’unica eredità di D-i-o. Egli forma e raccoglie intorno a sé la sua famiglia e non si limita a uno sguardo svogliato che non va oltre una massa anonima. D-i-o ha un occhio di predilezione per ciascuno, e soltanto così ama veramente tutti. L’individuo è solo, ma non scompare come un pulviscolo senza forma; scopre la propria dignità in quanto membro di una comunità sociale ed ecclesiale costruita vivis ex lapidibus.
La parola chiave è quel Christus che il salmista contempla quale unto di D-i-o (Christi sui). Il cantore è invitato a scolpire nel cuore quella parola su cui la melodia s’attarda per meglio interiorizzare l’esperienza davidica. L’unto è in primo luogo Gesù Cristo, re e sacerdote e profeta. Ma unto è anche il cantore che oggi avverte la propria responsabilità battesimale di vivere e testimoniare la propria vocazione e regale e sacerdotale e profetica. Vocazione e missione regale nel rivelare la supremazia e la potenza dell’amore dono dello Spirito; sacerdotale nell’essere e divenire – in modo sempre più trasparente – mediatore non solo tra D-i-o e l’assemblea orante, ma anche tra la comunità e il Padre delle misericordie; profetica nel gridare con la vita, esprimere con il silenzio, cantare con il cuore e la voce che D-i-o è Padre del Signore nostro Gesù Cristo nel vincolo dello Spirito santo.
Progetto ambizioso? No. È semplicemente la conseguenza di aver accolto il dono di D-i-o nel battesimo e nelle infinite situazioni che si sono moltiplicate in seguito, spesso senza che ce ne accorgessimo e le prendessimo sul serio. Progetto impossibile da realizzare? Certo. Ma non siamo noi i protagonisti della storia. Non siamo noi che dobbiamo mostrare i muscoli e attribuirci chissà quale virtù taumaturgica. Il progetto è di D-i-o. Noi siamo chiamati a collaborare con Lui. Cominciamo a riconoscere che Lui solo è la forza, il rifugio e la salvezza, la nostra benedizione e guida. Al momento opportuno vedremo che cosa è necessario realizzare. Illuminati e confortati dallo Spirito avremo anche il coraggio di agire.
Te Christum solum novimus / te mente pura et simplici / rogare curvato genu / flendo et canendo discimus (dall’inno Nox et tenebrae et nubila).

Gradual Responsorial Convertere Domine cantado pelo eslovaco:




Salmo Responsorial em Português em Canto Gregoriano Simples para o Ano B Dai graças ao Senhor, porque é eterna a sua misericórdia (PDF) da autoria do nosso amigo Ricardo Marcelo de Lisboa.




Alleluia In te Dómine speráui, aqui cantado pelo Pedro Emanuel Desmazeiros:

Em ti, Senhor, esperei: não serei confundido na eternidade: na tua justiça liberta-me, e resgata-me: inclina para mim a tua orelha, acelera para que me resgates.




Comunhão Circuíbo et immolábo, aqui cantado pelo Pedro francês:

Circularei e imolarei no tabernáculo d'Êle a hóstia da jubilação: cantarei, e direi o Salmo ao Senhor.




No Domingo do Ano C, Qui vult veníre, aqui cantada pelo Pedro Emanuel Desmazeiros:

Quem quiser vir após Mim, abnegue-se a si mesmo: e carregue a sua cruz, e siga-Me.






Fontes e gravação c2019-6-22:
ĩt. Dominus fortitudo plebis http://pemdatabase.eu/image/61257
ky. http://pemdatabase.eu/image/4500
gl. http://pemdatabase.eu/image/11612
of. Perfice gressus http://pemdatabase.eu/musical-item/90982
sã. = ky.
ag. http://pemdatabase.eu/image/4501
cõ. http://pemdatabase.eu/musical-item/46564
hỹ. Pãge lĩgua gloriosi
ãt. Salve Regĩa http://divinicultussanctitatem.blogspot.pt/2011/09/santa-missa-cantada-ao-domingo.html

domingo, 14 de setembro de 2014

Códigos GABC de alguns cânticos gregorianos em Português

Temos preparado alguns cânticos gregorianos que queremos deixar à vossa disposição: cânticos da Missa, prefácios, Liturgia das Horas, etc. Estes cânticos estão codificados na linguagem GABC. Estão disponíveis nesta folha de cálculo do Google:


Esta folha de cálculo será actualizada com as novas contribuições dos contribuidores. No futuro, poderemos - se Deus quiser - dar algum sentido de unidade a estes cânticos e publicar talvez o 1º livro litúrgico de canto gregoriano em língua portuguesa.


https://docs.google.com/spreadsheet/ccc?key=0Av49DNLJY_kvdGxrZlRWNFQxQ1h1aUZiYUpFTkdCRUE&usp=sharing


Ser-os-á igualmente útil a folha de cálculo com os códigos dos cânticos do Graduale Simplex em Latim.

domingo, 6 de abril de 2014

Música da 3ª Feira da 4ª Semana da Quaresma / Feria III Hebdomadae IV Quadragesimae


PDF com cânticos gregorianos em Português para esta féria.


Antífona de Entrada: Vós, que tendes sede, vinde às águas; vós que não tendes com que pagar, vinde e bebei com alegria (Is 55,1).
É o intróito proposto pelo Missal Romano, que toma o texto do intróito proposto pelo Gradual Romano, o intróito Sitientes; este intróito canta-se também no 18º Domingo do tempo comum, ano A, e na Missa ou celebração do sacramento do Baptismo, fora do tempo Pascal. Embaixo uma gravação dos Cantori Gregoriani :



Salmo Responsorial 45(46),2-3. 5-6. 8-9 (R/. 8): R/. Conosco está o Senhor do Universo!  O nosso refúgio é o Deus de Jacó.
O Senhor para nós é refúgio e vigor, *
sempre pronto, mostrou-se um socorro na angústia;
assim não tememos, se a terra estremece, *
se os montes desabam, caindo nos mares.
É o Salmo proposto pelo Leccionário Romano; já o Gradual Romano oferece o gradual Exsurge Domine fer opem.

Aclamação ao Evangelho: R/. Glória a vós, Senhor Jesus, primogênito dentre os mortos!
V/. Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo a alegria de ser salvo! (Sl 50,12a.14a) R/.
É a aclamação proposta pelo Leccionário Romano; já o Gradual Romano não oferece qualquer tracto porque nas férias da Quaresma nunca se lê segunda leitura antes do Evangelho. A única excepção a esta regra é a Quarta-Feira de Cinzas. Por outro lado, o Gradual Romano oferece o ofertório Exspectans exspectavi, que ademais se canta no 21º Domingo do t.c., enquanto o Missal nada sugere.

Antífona de Comunhão: O Senhor é meu pastor, nada me falta; em verdes pastagens me faz repousar. Ele me leva até águas tranquilas e refaz as minhas forças (Sl 22,1s).
É a antífona que o Missal Romano sugere, cujo texto coincide com a comunhão Dominus regit me, proposta pelo Gradual Romano, e que se canta também na 32ª semana do t.c., excepto Domingos de anos A.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Música própria do 25º Domingo do Tempo Comum / Hebdomada XXV per annum

Próprio autêntico completo (PDF)

Traduções para Português (GDrive)


1ª parte da emissão televisiva "A Dominga com o Papa Bento XVI", dedicada à espiritualidade deste Domingo:



2ª parte da mesma emissão, durante a qual os Cantori Gregoriani cantam o intróito Salus populi Ego sum, dicit Dominus e a antífona Mihi vivere Christus est com o salmo 66:



Intróito Salus populi, cantado pelo eslovaco:




Sôbre este intróito, escreveu o Tiago Barófio:




O gradual responsorial para esta Semana é o Dirigatur:



Aqui na versão portuguesa: Suba a minha oração.




Salmos responsoriais para as Missas feriais desta semana, no ano par: PDF
Salmo 89/90 em MP3.
Salmo 143 em MP3.


Alleluia Salus populi ego sum, aqui entoada pelo francês:




Partitura (PDF) do ofertório Si ambulávero in médio tribulatiónis, com versículo! Eis o refrão, aqui na voz do francês:


-



Comunhão Tu mandasti, aqui cantada pelo eslovaco:




Lêde o comentário de Tiago Barófio a esta comunhão (PDF).

Partituras e gravação de 22-9-2018
ĩt. Salus populi http://pemdatabase.eu/image/11215
al. Notum fecit Dominus http://pemdatabase.eu/image/2458
of. Si ambulavero http://pemdatabase.eu/image/496
cõ. Tu mandasti http://pemdatabase.eu/image/496
hỹ. Pãge lĩgua gloriosi
ãt. Salve Regĩa http://divinicultussanctitatem.blogspot.pt/2011/09/santa-missa-cantada-ao-domingo.html

domingo, 5 de janeiro de 2014

Música do 11º Domingo do Tempo Comum / Hebdomada Undecima per Annum


Intróito Exáudi Domine, cantado pelo eslovaco:



Agora cantado por Pedro Manuel Desmazeiros:




E comentado por Tiago Barófio:
Non è l’unico introito che inizia con la supplica “Exaudi/Ascolta”, Questo canto, tuttavia, è particolare. Dopo essersi rivolto a D-i-o con una forte insistenza sul fa scandito su ciascuna delle tre sillabe iniziali, il cantore avverte di aver preteso troppo e, guidato dalla melodia, si ritrae in un'altra zona del suo essere, del suo pensare, del suo agire.
Il Domine successivo – come pure il Deus verso la fine della supplica – raggiunge il do grave. In questo movimento di poche note che sostengono le prime sei sillabe dell'introito, è scritta la dinamica della vita e della preghiera cristiana. 
Provocato e sorretto dallo Spirito, l’orante s’innalza a D-i-o ad altezze irraggiungibili dall’uomo, pur sempre forte della parrhesia / audacia filiale. In un’altra modalità di coraggio, illuminato dallo stesso Spirito, accetta il proprio stato di estrema precarietà, si pone al livello più basso, terra terra. Il livello dove può ritrovare a pari condizioni il Figlio di D-i-o annullato nella carne palpitante dell'umanità. La tappa del Natale (memoria dell'incarnazione e annullamento del Verbo) nel giro vorticoso della vita si alterna continuamente con la tappa della Pasqua sino al traguardo finale della Visione taborica. 
La certezza di essere non solo ascoltato, ma anche “es-audito”, è vissuta dal cantore nella coscienza che il Padre, nell'udire la preghiera, percepisce e ascolta prima di tutto la voce del Figlio, il primogenito di ogni creatura. La preghiera prorompe in espressioni ravvivate dalla speranza che non è alimentata da calcoli umani e da tornaconti egocentrici. La speranza cristiana s'inoltra nel cammino della sequela di Cristo che non è abbandonato anche quando tutto fa pensare che sia stato ignorato dal Padre ed eliminato dagli uomini, per sempre, senza possibilità di riscatto. L'affermazione del salmo 25 introitale “ne derelinquas me / non respingermi” fa da contrappunto al grido del salmo 21 che sale dal cuore smarrito di Gesù “Deus meus, Deus meus, quare me dereliquisti?/D-i-o mio, sì, D-i-o mio, perché mi hai respinto?”. 
Nella luce della risurrezione del Reietto dalle genti e, apparentemente, abbandonato anche da D-i-o Padre, il cantore dopo attimi – forse giorni o mesi o anni ? – di panico, riesce a raggiungere le profondità abissali del proprio cuore e ritrovare se stesso nell'incontro con Cristo. Alla luce di quanto vive nel silenzio e nella solitudine che riempiono il tempio dello Spirito santo, dopo essere riuscito a mettersi alla presenza di D-i-o, è in grado di concretizzare la sua vocazione e di assolvere alla sua missione profetica: D-i-o ascolta ed esaudisce, è l'aiuto che mai viene meno e mai abbandona i suoi figli, è la salvezza.
La professione di fede del salmo 26, 7 fluisce senza interruzione. È una cascata incontenibile che porta a valle tutta una serie di esperienze e di emozioni strettamente collegate tra di loro. La prima frase “Exaudi Domine … ad te”, con la cadenza sospesa e ribaltata sul fa, esige di essere saldata alle parole successive. La musica con il suo ondeggiare attraverso gli archi melodici fa avanzare la consapevolezza che davvero, come dice la salmodia riprendendo il tema principale della precedente domenica, “Dominus illuminatio mea et salus mea, quem timebo?”.

Partituras:
  • Próprio gregoriano autêntico completo no Graduale Restitutum (PDF)
  • Salmos responsoriais gregorianos simples em português:
    • ano A: Nós somos os pôvo de Deus, as ovelhas do seu rebanho (PDF)
    • ano B: É bom louvar-Vos, Senhor (PDF)
    • ano C: Perdoai, Senhor, minha culpa e meu pecado (PDF)

Partituras e gravação de 16-6-2018:
ĩt. Exaudi Domine...adjutor http://pemdatabase.eu/image/2433
ky. http://pemdatabase.eu/image/4500
gl. http://pemdatabase.eu/image/11612
gr. Bonum est confiteri http://pemdatabase.eu/image/1815 & http://pemdatabase.eu/image/2661
al. Benedicam Dominum http://pemdatabase.eu/image/2459
of. Benedicam Dominum = al.
sã. = ky.
ag. http://pemdatabase.eu/image/4501
cõ. Unam petii = of.
hỹ. Pange lingua
ãt. Salve Regina http://divinicultussanctitatem.blogspot.pt/2011/09/santa-missa-cantada-ao-domingo.html

sábado, 28 de dezembro de 2013

Música da Missa do Galo / Ad Missam in Nocte

Esta é a 2ª Missa do Natal do Senhor.

Partituras:
  • Próprio autêntico (PDF)
  • Ofertório autêntico com versículos (PDF)
  • Traduções deste Próprio pelo Felipe da Inimutaba (GDrive).
  • Próprio Simples para qualquer das Missas de Natal baseado no Graduale Simplex pelo Ricardo Marcelo (indisp.)
O intróito é o Dominus dixit ad me, aqui na interpretação da schola gregoriana eslovaca:




O mesmo intróito, na interpretação da Capella Papal (24/12/2013):




Aleluia Dóminus díxit ad me, comentada pelo Tiago Barófio:
NATALE 1 (Messa della notte) ALLELUIA
Dominus dixit ad me: Tu es Filius meus, hodie genui te
(sal 2, 7)

Il canto della notte di Natale riprende il modello dell’Alleluia Ostende nobis della I domenica d’avvento. Tale melodia, secondo Karl-Heinz Schlager, è stata applicata a ben 39 diversi testi alleluiatici.
Nel brano odierno i due melismi più ampi del verso mettono in evidenza le parole “hodie …te”. “Hodie” è un vocabolo chiave nella liturgia cristiana d’Oriente e d’Occidente. L’azione liturgica non è mai una rappresentazione fantasiosa, è sempre una realtà concreta, presente, tangibile. È storia vissuta. “Te” si riferisce alla persona che D-i-o chiama alla vita e con cui stringe una relazione unica di stretta parentela, quale si costituisce tra genitore e generato. È suo figlio, lo riconosce tale. E in lui riconosce se stesso.
I Padri della Chiesa hanno letto il secondo salmo in chiave cristologica. L’interpretazione a Natale trova il suo compimento temporale e dischiude il velo che nasconde la vita di D-i-o fattosi uomo. Diviene uno di noi affinché ciascuno di noi possa riconoscersi in lui e divenire, a pieno titolo, figlio di D-i-o.
Tutto questo processo – D-i-o si fa uomo, la creatura è assunta nella vita divina – in questi tempi è oggetto di perplessità, irrisione, negazione. Per motivi religiosi quando si è o ci si dichiara atei, ma anche per motivi culturali e sociali che forse sono le cause più diffuse di una dilagante inquietudine sociale. Pochi anni or sono si è parlato molto della società senza padri. Oggi stiamo assistendo, impotenti, a una società senza figli. Figli cui si nega la vita, figli rimasti orfani prima di nascere, figli allontanati e ignorati, figli ridotti a pietre per colpire il coniuge da cui ci si separa…
Nella società occidentale – e purtroppo anche altrove – si alza una marea tempestosa e ormai incontrollabile di “non-figli”. I giovani vivono come topi nelle fogne e tra le rovine putride delle grandi città distrutte dalle rivoluzioni e dalle guerre, dalla Romania al Medio Oriente, dall’Africa alle Americhe. Poi ci sono i giovani derubati della loro giovinezza sostituita da lerce ridicole uniformi militari. Giovani strappati alla loro innocenza e invecchiati precocemente e in modo atroce quando sono costretti a fare i mediatori di morte nella distribuzione capillare di droghe e refurtive. È il mondo delle baby-bande, baby-ladri, baby-omicidi, baby-prostitute, baby … sono tutto fuorché giovani impegnati a costruire un futuro migliore, un avvenire di speranza, luminoso, ricco di promesse.
Poi ci sono i tanti giovani “non-figli” perché s’imbattono in uno Stato che è patrigno con tutte le caratteristiche squallide dei loschi figuri fissati nei racconti di Dickens. E ci sono anche “non-figli” divenuti tali avanti negli anni a causa del comportamento cinico di una Chiesa degenerata in matrigna, avida e cinica, come quella di Cenerentola…
In una società senza figli, non c’è più posto per il Figlio di D-i-o, sia egli Gesù Cristo, sia egli il battezzato che lo Spirito cerca di rianimare, ricuperare alla vita di D-i-o e alla vita degna di una creatura. La crisi del Natale – in alcune città europee è vietato fare un presepio in pubblico – è senz’altro una crisi religiosa, investe la fede ormai sgretolata e maleodorante. Ma è anche una crisi esistenziale che colpisce la persona nella sua dimensione individuale e sociale. Sono due aspetti di un’unica tragica realtà dove causa ed effetto si avvicendano e si scambiano continuamente i ruoli.
La conclusione provvisoria di questa degenerazione è la baldoria di molti cenoni e di quanto vi ruota intorno. Oppure il silenzio agghiacciante di chi si ritrova emarginato, al freddo, abbandonato da tutti, senza poter neppure gustare una fettina di panettone e sorseggiare un dito di vino annacquato. In entrambe le prospettive s’affaccia il clima tetro della disperazione. Chi non ha figli, non ha padri. I “non-figli” rimandano soltanto a “non-padri”. È la tragedia di questo tempo, alla vigilia di un nuovo Natale.
Per tutti questi motivi risuonerà estraneo, ma pure ci interpella e forse riuscirà a scuoterci il cantore quando ci ricorderà che oggi, qui, a te e anche a me D-i-o rivolge una parola e annuncia una promessa: “Tu sei mio figlio”.

Comunhão In splendoribus sanctorum, na interpretação da Capella Papal (24/12/2013):



Comentário a esta Comunhão, pelo gregorianista Tiago Barófio (PDF).

Não deixes de escutar a 1ª aula de Giacomo Baroffio no Curso Introdutório de Gregoriano, sobre esta comunhão.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Música própria do 3º Domingo do Advento / Hebdomada Tertia Adventus

Reconstituição melódica do intróito por Monsenhor Alberto Turco. Esta e outras obras publicadas no Liber Gradualis pelo mesmo autor.

 

Partituras:

  • Próprio autêntico (PDF) 
  • Ofertório com versículos (PDF) 
  • Próprio simples traduzido em português para as missas feriais (PDF, MP3, solmização MP3) 
  • Peças cantadas pela nossa Capella em 2011:



Intróito Gaudete in Domino semper, aqui na interpretação do côro da Igreja de Nossa Senhora das Mercês:



Os utilíssimos comentários do Maestro Fulvio Rampi sôbre êste mesmo intróito:

Obras maestras del canto gregoriano / "Gaudete in Domino"

Es el introito del tercer domingo de Adviento. En una nueva ejecución que nos ofrecen los "Cantori Gregoriani" y su  Maestro


de Fulvio Rampi




TRADUCCIÓN


Estad siempre alegres en el Señor;
os lo repito, estad alegres.
Que vuestra mesura sea conocida de todos los hombres:
el Señor está cerca.
No os inquietéis por cosa alguna;
antes bien, en toda ocasión,
presentad a Dios vuestras peticiones mediante la oración.

Propicio has sido, Señor, con tu tierra,
has hecho volver a los cautivos de Jacob.

(Filipenses 4, 4-6 / Salmo 84, 1)



ESCUCHA







GUÍA A LA ESCUCHA


El tercer domingo de Adviento es llamado, desde el incipit del introito, “Dominica Gaudete” y presenta un carácter distinto de los otros domingos prenavideños.

Al igual que el cuarto domingo de Cuaresma – llamado “Dominica Laetare” por el incipit del introito “Laetare Ierusalem” –, se distingue por el carácter festivo, sorprendente si se relaciona con el contexto penitencial de este tiempo litúrgico.

La excepcionalidad de la fiesta se encuentra también en los signos de la liturgia, comenzando por el color rosa en lugar del morado (como en el resto del Adviento y de la Cuaresma) de las vestiduras sagradas del celebrante.

El texto del introito es la transcripción fiel y casi íntegra de tres versículos del cuarto capítulo de la carta de san Pablo a los Filipenses, que la liturgia hace resonar al inicio de la celebración.

Este texto de Pablo, explicado y celebrado, se convierte en signo de la fiesta, se hace liturgia de este momento concreto, el principio de la misa, y de este tiempo concreto, el tercer domingo de Adviento.

¿Cómo hacer resonar este texto? Imaginémonos por un momento que estamos sencillamente leyendo este texto desde el ambón sin ningún énfasis o relieve, o bien imaginémonos que lo estamos proclamando con la voluntad evidente de resaltar un significado. Entendemos, así, que el modo de pronunciar este texto puede ya constituir una forma exegética y nos damos cuenta, al mismo tiempo, de la libertad que asumimos al poder orientar, mediante nuestro modo de leer, la comprensión de toda la asamblea.

El canto gregoriano nos muestra, clara y eficazmente, que la Iglesia no ha delegado y, en cambio, ha querido pronunciar ella misma ese texto, haciéndolo “propio” dándole, principalmente, una concreta forma musical.

Naturalmente, lo que sucede a menudo en nuestras iglesias es que el celebrante o el guía se dirige a los fieles diciendo más o menos esto: “Recitemos juntos el texto de la antífona de ingreso que encontramos en el folleto”. Confieso que cuando recito con la asamblea estas palabras, pienso que es como si se cancelaran los neumas de un códice con notas musicales.

Los neumas son esos signos que vemos impresos en el "Graduale Triplex", por encima y por debajo de la línea melódica con las notas cuadradas.

Son los signos que testimonian la frescura de la primera transcripción escrita, realizada entre los siglos IX y XI, del ilimitado repertorio gregoriano tras siglos de tradición oral únicamente.

Son los signos que, sin necesidad de línea musical porque están permeados de memoria sonora, hacen llegar hasta nosotros una exégesis cultivada durante siglos, constantemente nutrida por el pensamiento y el amor a la Palabra de Dios de los padres de la Iglesia.

Son los signos que el largo recorrido, aún vivo y abierto al futuro, de los estudios semiológicos, ha investigado: primero, en la vertiente pura rítmico-musical, y descubriendo, después, una infinita y a la par sorprendente riqueza simbólica.

Se eliminaría, ciertamente, un distancia entre la “schola cantorum” y la asamblea leyendo, simplemente, todos juntos al inicio de la misa el texto de este introito. Pero, ¿qué se pierde en realidad? Se pierde, precisamente, el sentido que la Iglesia ha querido siempre dar a este texto; un sentido que la misma Iglesia, en el plano sonoro, ha declarado “suyo”, justamente mediante la operación realizada con el canto gregoriano.

Observemos, por tanto, la página del "Graduale Triplex" reproducida más arriba, para ver qué dirección de significado conseguimos descubrir en este texto.

El fraseo indicado por los neumas es claro: el inciso está construido con un delicadísimo arte retórico, con grafías semi-adornadas, sobre un juego de reenvíos continuos hacia el punto culminante. Este movimiento ascendente revela la utilización de una figura retórica denominada “climax”, que consiste en una secuencia de palabras que, mediante su significado o con sus valores de sonido y de ritmo, hacen crecer la intensidad de la frase dirigiéndola hacia el apogeo.

El diseño es evidente desde el principio. El valor alargado con el que se presenta el diptongo inicial “Gau-dete” impide cargar el acento sobre la sílaba sucesiva "Gau-de-te". Y la sílaba final "Gaude-te" proyecta el fraseo, con el uso de un neuma ascendente de tres notas, a los sucesivos elementos textuales.

Suerte análoga corre “Domino”, interesado por un modesto énfasis del acento y, sobre todo, dotado en la sílaba final de una figura neumática verdaderamente especial.

Se trata, técnicamente, de un “torculus de articulación verbal”, un neuma de tres notas con valores largos que ha capturado la atención de los estudiosos, que han reconocido en ella una extraordinaria naturaleza de artificio retórico. Hablando más concretamente, su presencia señala un momento expresivo de particular intensidad: la acumulación de tensión generada por su alargamiento cierra, de modo rítmicamente significativo, una unidad verbal pero, lo que es más importante, introduce con gran fuerza la palabra sucesiva, señalándola como meta  “acentuativa” de todo el contexto.

Un gesto retórico como éste, tan explícito, abre las puertas al adverbio conclusivo “semper”, situándolo en la cumbre – también desde el aspecto melódico – de un crescendo expresivo.

De ello se entiende que la relevante cualidad del imperativo apostólico de Pablo en este domingo especial del Adviento no se halla tanto – o solamente – en la necesidad de alegrarse ("Gaudete") o, aunque de manera más profunda, de alegrarse en el Señor ("in Domino"), sino que se halla en la necesidad de mantener siempre (“semper”) dicha actitud.

En la continuación de la pieza observamos que con la siguiente proclamación “Dominus prope est” (el Señor está cerca) se realiza, otra vez, la construcción melódico-rítmica de un nuevo “climax”, que apunta hacia el verdadero centro expresivo de todo el introito, es decir, ese solemne “nihil” (nada) que, desde lo alto de su cumbre melódica, nutrida por un decidido alargamiento de dos notas al unísono, resumen el mensaje que se quiere transmitir en este contexto litúrgico.

El “semper” de la primera frase, columna portante de la parte inicial de la pieza, está integrado e incluso superado por ese pilar ulterior situado no sólo en el centro, sino en el corazón expresivo del introito: la “perfecta leticia” aconsejada por Pablo hace que nada, realmente nada, nos tenga que preocupar.

Cantados de este modo, “semper" y “nihil” se convierten en momentos de gran fuerza “persuasiva”, como diría Agustín, y de rara densidad y sugestión, dando el sentido de la profundidad de la operación conducida sobre el texto por el canto gregoriano mediante estilos, formas, instrumentos retóricos apropiados que hemos empezado a conocer.

Tras haber escalado unas cimas expresivas como éstas, el aparato musical desciende para asentarse sobre una nuevamente hallada normalidad rítmica y modal, a través de la cual se nos invita, en obediencia al texto, a alimentar la oración con serena confianza.

13.12.2013 

Interpretação deste mesmo intróito, pelo projecto eslovaco Graduale:





Gradual Qui sedes, Domine, na interpretação do projecto Graduale:



No Domingo do ano B, o gradual que se canta é o Fuit homo, que também se canta na solenidade do nascimento de S. João Baptista (dia 24 de junho, ad missam in vigilia, ou seja, na véspera).




Aleluia Excita Domine, na voz do Pedro de França:
 



E aqui comentada pelo maestro Tiago Barófio (PDF):
Excita, Domine, potentiam tuam, et veni, ut salvos facias nos (sal 79, 3) [IV modo, mi plagale].

Due nuclei melodici caratterizzano l’ “Alleluia” e il verso. Entrambi si presentano in molteplici variazioni, un procedimento usuale nel canto gregoriano che si concentra nella ruminazione della Parola. Il primo tema è una semplice sezione della scala ascendente dal Re al la (Alleluia, Domine, tuam et, veni…). Il secondo nucleo è l’arco Sol-la-sib-la-Sol: esso compare con maggior frequenza ed è riproposto sia con varianti (la-sib-la-Sol, Sol-sib-la-Sol …) sia trasportato (Sol-la-Sol-Fa, Fa-Sol-Fa-Mi…). L’appoggiarsi successivamente sul la, Sol e Fa crea una tensione orante in tutto il brano che raggiunge il culmine nella sezione centrale del verso: “veni”.
Il testo biblico inizia con un grido accorato “Excita - Risveglia”. È come se il cantore a un certo momento si rendesse conto di essere solo, abbandonato. Intuisce la propria impotenza e, terrorizzato, lancia un grido. S’accorge di non dominare più la situazione, è travolto dalla tempesta. E D-i-o che fa? Dorme! S’avverte lo scompiglio interiore che ha afferrato e quasi stritolato gli apostoli sulla fragile barchetta. Il quadro burrascoso abbozzato nelle Scritture diviene oggi realtà vissuta: “Et facta est procella magna venti, et fluctus mittebat in navim, ita ut impleretur navis. Et erat ipse in puppi super cervical dormiens: et excitant”. (Mc 4, 37-38). Sembra essere un comportamento di D-i-o che vuole mettere alla prova la creatura, vuole che essa prenda coscienza della propria precarietà. E l’uomo risponde alla provocazione con i suoi modi impacciati, anche irriverenti. Basta ripensare al salmo 77, 65 “Et excitatus est tamquam dormiens Dominus, tamquam potens crapulatus a vino” e alla variante “potans” (bevitore o, peggio, ubriacone annientato dal vino) riferita a D-i-o stesso in qualche codice liturgico.
Non è D-i-o che occorre risvegliare. Siamo noi che dobbiamo lasciarci ridestare per riprendere il cammino, con nuovo vigore, nella libertà dei figli (cfr. Atti 12, 7-8). L’avvento è il tempo propizio per questo risveglio che interessa la persona nella sua globalità. Ogni fibra dell’esistere umano è chiamata a rimettersi in tensione. Pur collocato nel tempo invernale, l’avvento in realtà è la primavera dello spirito. Tutto in noi, in ciascuno di noi è chiamato a nuova vita. L’aridità delle delusioni e il gelo delle sconfitte ci inducono a chiuderci su noi stessi mentre rischiamo di lasciarci soffocare dalle pressioni sociali che finiscono per estirpare dalle radici ogni speranza. 
Il cantore si fa voce di chi non ha più la forza di reagire. “Excita, Domine, potentiam tuam”. La forza dell’amore e della giustizia, della libertà e della pace che TU solo puoi elargire, è ciò di cui abbiamo bisogno. Subito. Non tardare. Vieni! Perché in Te, solo da Te otterremo la salvezza. Pur in mezzo a tanti sbadigli di rassegnazione riprenderemo coraggio. Qualche cosa in fondo al cuore si metterà di nuovo in movimento. I vicoli ciechi si apriranno a nuovi orizzonti. “Vieni, Signore Gesù!”.


Ofertório Benedixísti Dómine, na interpretação do projecto Graduale:




E na interpretação do Pedro Francês, segundo a versão crítica do Graduale Restitutum:




A comunhão Dícite pusilánimes, também na voz do Pedro Francês:




Lêde o comentário de Tiago Barófio (PDF) acerca desta comunhão.

Partituras e gravação nossa em 16/12/2017:
in. Gaudete http://pemdatabase.eu/image/22847
ky. http://pemdatabase.eu/image/4500
gr. Qui sedes http://pemdatabase.eu/image/22848
al. Excita = gr.
of. Benedixisti Domine terram tuam avertisti captivitatem http://pemdatabase.eu/image/5100 jacob remisiti iniquitatem ple- http://pemdatabase.eu/image/2374 -bis tue = co.
sa. = ky.
ag. http://pemdatabase.eu/image/4501 
co. Dicite pusilanimes http://pemdatabase.eu/image/5101
hy. Tantum ergo
an. Rorate celi http://pemdatabase.eu/image/4612

ADMG

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