Entre o nível do canto monódico e o canto d'órgão, existe um nível intermédio no qual encaixaríamos dois estilos: o Fabordão, e o Contraponto. O contraponto possui regras próprias que merecem estudo e atenção, pelo que o deixaremos por agora de lado.
Já o fabordão era descrito à época como "cantar a vozes para gente que não sabe música". O nome vem de "falso bordão", isto é um falso íson, na medida em que o íson é uma das possibilidades do contraponto com suas regras, que não são arbitrárias.
Não vale a pena portanto estarmos aqui com grandes teorias musicais nem partituras para cantar um fabordão. Basta que uma parte do côro cante a voz principal, e que cada um dos restantes, enquanto escuta atentamente os restantes cantores, cante o mesmo texto simultaneamente, a uma altura diferente, que soe bem ao ouvido (consonância).
Quando haja o perigo de se cair no caos (p.ex. se muitos cantores destinados ao fabordão, ou textos muito longos, etc.), pode combinar-se antes da celebração quem canta o quê e como. Há também vários exemplos históricos de fabordões fixados por escrito.
O estilo do fabordão é especialmente útil para aquelas respostas simples, sobre as quais escrevi no postal já citado, assim como para todas as outras entoações que se baseiem no recto tono.
O estilo do fabordão é especialmente útil para aquelas respostas simples, sobre as quais escrevi no postal já citado, assim como para todas as outras entoações que se baseiem no recto tono.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Publicação sujeita a aprovação prévia pela administração do blog.